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Mecanismos de alteração no crescimento e diferenciação celular. MECANISMO DE HIPERTROFIA: É induzida por ações conjuntas de sensores mecânico( que são iniciadas por aumento da targa de trabaho), fatores de crescimento ( incluindo TGF-B, fator-1 de crescimento semelhante à insulina [IGF-1], fator de crescimento fibroblástico) e agentes vasoativos ( tais como agonistas alfa-adrenérgivos, endotelina-1, e angiotensina II) Os sensores mecânicos induzem a produção de fatores de crescimento e agonistas que aumentam a síntese de proteínas por duas vias: Fosfoinositídio 3-cinase/Akt ( mais importante para fisiologia induzida por exercício) Cascata da proteína G ligada a receptores( importante para hipertrofia patológica) A hipertrofia está associada com a mudança de proteínas contrateis adultas para uma forma fetal ou neonatal. a hipertrofia sempre alcança um limite depois do qual o aumento da massa muscular deixa de ser capaz de compensar a sobrecarga. Nas fibras miocárdicas, ocorre lise e perda dos elementos contrateis miofibrilares, e em casos extremos morte dos miocitos por apoptose ou necrose gerando a insuficiência cardíaca. Isso mostra que uma adaptação ao estresse pode progredir para lesão celular funcionalmente significativa, se o estresse não for aliviado. Hipertrofia seletiva – Indivíduos tratados com drogas – como barbitúricos exibem hipertrofia do reticulo endoplasmático agranular (REA) dos hepatócitos, o que representa uma quantidade adaptativa que aumenta a quantidade de enzimas ( oxidases de função mista cito P-450) disponíveis para desintoxicar drogas. Embora a modificação mediada pelo P-450 seja frequente dita como desintoxicação, muitos compostos são mais lesivos por este processo. Produtos formados por esse metabolismo incluem espécies reativas de oxigênio, que podem lesar a célula. O polimorfismo influencia a atividade do P-450. MECANISMO DE HIPERPLASIA – Hiperplasia é o resultado da proliferação de células maduras induzida por fatores de crescimento e, em alguns casos, pelo surgimento elevado de novas células a partir de células-tronco teciduais. Ex: hepatectomia parcial: são produzidos no fígado, fatores de crescimento que se ligam a receptores nas células sobreviventes e ativam as vias de sinalização que estimulam a proliferação celular. Se a capacidade proliferativa das células hepáticas estiver comprometida, como ocorre em algumas formas de hepatite que causam lesão celular, os hepatócitos podem se regenerar a partir de células-tronco intra-hepáticas. CONCEITO DE ATROFIA É a redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do tamanho e do número de células. Podendo ser fisiológica ou patológica. Algumas estruturas embrionárias, como a notocorda e o ducto tireoglosso, sofrem atrofia durante o desenvolvimento fetal. Causas de atrofia: Redução da carga de trabalho. Perda da inervação ( atrofia por desnervação). Diminuição do suprimento sanguíneo. Nutrição inadequada – na idade adulta avançada, o cérebro sobre atrofia progressiva, principalmente pela redução de suprimento sanguíneo causada pela aterosclerose. Perda de estimulação endócrina- os hormônios são importantes para função e manutenção de metabolismo normal. A Perda de estimulação estrogênica após a menopausa resulta em atrofia fisiológica do endométrio, epitélio vaginal e mama. Pressão. MECANISMO DE ATROFIA - a atrofia resulta de uma diminuição da síntese proteica e do aumento da degradação das proteínas que resulta na diminuição da atividade metabólica celular. Ocorre principalmente pela via ubiquitina-proteassoma. O desuso e a deficiência podem ativar as ligases de ubiquitina, que ligam o peptidio ubiquitina às proteínas celulares, tornando-as alvo para degradação nos proteassomas. Pode ser acompanhada por aumento da autofagia, com aumento do número de vacúolos autofágicos, que são revertidos por membranas e dentro possuem fragmentos de todos os componentes celulares. Se fundem aos lisossomos e tem seu conteúdo digerido por suas enzimas. Alguns dos restos celulares dentro do vacúolo podem resistir a digestão e persistir como corpúsculos residuais, como os grânulos de lipofuscina, por exemplo. MECANISMO DE METAPLASIA É resultado de uma reprogramação de células tronco que existem dentro de tecidos normais ou de células mesenquimais indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo. É causada por sinais gerados por citocinas, fatores de crescimento e componentes de matriz extra-celualar no ambiente das células. Promovem expressão de genes que direcionam a célula para uma via específica de diferenciação. Ex: no caso de deficiência ou excesso de vitamina A, sabe-se que o ácido retinoico regula diretamente a transcrição do gene através de receptores retinoides nucleares, os quais podem influenciar a diferenciação de progenitores derivados de células tronco no tecido. FONTE: LIVRO ROBBINS – PATOLOGIA-
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