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ProfProfaa. M.Sc. Sueli Alves. M.Sc. Sueli Alves S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO “Condição clínica caracterizada por excesso de “Condição clínica caracterizada por excesso de secreção mucosa na árvore brônquica, havendo secreção mucosa na árvore brônquica, havendo tosse crônica ou de repetição, junto com tosse crônica ou de repetição, junto com expectoração, pelo menos três meses do ano e expectoração, pelo menos três meses do ano e dois anos consecutivos.”dois anos consecutivos.” S.A.A.S.A.A. Newton Bethlen PATOLOGIAPATOLOGIA � Causas: –– Tabagismo (+ comum)Tabagismo (+ comum) – Poluição: Atmosférica e Profissional – Clima frio (?) �� UM ÚNICO CIGARRO:UM ÚNICO CIGARRO: – Deprime os movimentos ciliares – ↓ a condutância brônquica em mais de 50% �� Longo prazo:Longo prazo: – Deprime os macrófagos alveolares 0 1 h o r a S.A.A.S.A.A. PADRÃO HISTOLÓGICO / ANATÔMICOPADRÃO HISTOLÓGICO / ANATÔMICO � Alterações brônquicas: �Brônquios de grande e médio calibres � Mucosa (autópsia e broncoscopia): Hiperemiada / edemaciada�Hiperemiada / edemaciada �Recoberta de muco espesso � Perda dos cílios �Desaparecimento do revestimento epitelial �Áreas de fibrose S.A.A.S.A.A. PADRÃO HISTOLÓGICO / ANATÔMICOPADRÃO HISTOLÓGICO / ANATÔMICO �HIPERTROFIA / HIPERPLASIA: estruturas produtoras de muco �Células caliciformes: ↑ em núm. e volume �Glândulas submucosas: ↑ em volume � ÍNDICE DE REID: � Relação entre a espessura das glândulas e a parede brônquica �NORMAL: Inferior a 0,30 �BC: mais de 70% S.A.A.S.A.A. PADRÃO HISTOLÓGICO / ANATÔMICOPADRÃO HISTOLÓGICO / ANATÔMICO mucosa 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 GG ww cartilagem NORMAL S.A.A.S.A.A. G = Glândula W = distância parietal entre mucosa e a cartilagem mucosa 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 00000000000 GG ww cartilagem BC S.A.A.S.A.A. QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO � Queixas: � Iniciam-se entre 30 e 50 anos � Tosse � Expectoração mucosa / purulenta � Infecções pulmonares de repetição � Estertores, roncos, sibilos � Dispnéia � Intensidade variável S.A.A.S.A.A. QUADRO CLÍNICOQUADRO CLÍNICO � Hipóxia � Cianose � Poliglobulia � Sinais de Cor Pulmonale� Sinais de Cor Pulmonale � Edemaciados � Classificação: � BB = “blue blotter” (azul pletórico) S.A.A.S.A.A. EXAME COMPLEMENTARESEXAME COMPLEMENTARES � RX – Normal ou ↑ da trama brônquica (RX “sujo”) � ESPIROMETRIA� ESPIROMETRIA - Doença obstrutiva: - VEF1 ↓ - FEF25-75% ↓ S.A.A.S.A.A. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOTRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Objetivos: Remoção das secreções Expansão pulmonar Melhorar a resistência física geral Readaptação social e no trabalho Melhorar a qualidade de vida Inserir em um programa de REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA S.A.A.S.A.A. Técnicas desobstrutivas Tapotagem Vibrocompressão Flutter TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOTRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO Flutter Drenagem postural Tosse – dirigida, assistida manualmente, huffing T.E.F. A.F.E. Aspiração das secreções S.A.A.S.A.A. � Técnicas de reexpansão: � Inspiração em Tempos � Expiração Abreviada TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOTRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO � Expiração Abreviada � Voldyne � Respiron � RPPI � EPAP S.A.A.S.A.A. � Tratamento ideal: – Participação do paciente em TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOTRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO – Participação do paciente em um programa de REABILITAÇÃO PULMONAR S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. Alterações estruturais do parênquima pulmonar consistindo em aumento do volume dos espaços aéreos distais aos bronquíolos DEFINIÇÃODEFINIÇÃO dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição dos septos alveolares S.A.A.S.A.A. FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA � Destruição dos septos alveolares � Confluência dos grupos alveolares (bolhas)alveolares (bolhas) � Hiperdistensão pulmonar � Redução da perfusão S.A.A.S.A.A. FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA � Classificação: – Enfisema centrolobular ou acinar: � Dilatação nos bronquíolos respiratórios � Periferia (ductos, sacos alveolares e alvéolos – preservados) � + comum em fumantes S.A.A.S.A.A. FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA � Classificação: – Enfisema Panlobular ou panacinar: �Dilatação de todos os espaços aéreos do lóbulo �Alvéolos ↑ de volume, confluentes e roturas septais �Predomínio nas bases �Principalmente - deficiência de alfa-1 antitripsina S.A.A.S.A.A. FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA � Classificação: – Enfisema Irregular: �Muito avançado - não é possível classificar em centrolobular ou panlobularcentrolobular ou panlobular – Enfisema Parasseptal: �Próximos à pleura � Formação de bolhas �Pobreza de fibras elásticas próximas a essa região (?) S.A.A.S.A.A. FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA � Blebs Subpleurais: – Causas: �Grandes esforços Podem ser formadas durante o parto –�Podem ser formadas durante o parto – CONGÊNITAS �Presentes em jovens – sem evidência de enfisema �Rompem-se – Pneumotórax espontâneo S.A.A.S.A.A. � ↓ do VEF1, FEF25-75% e da CV, esta pelo ↑ do VR � Dispnéia progressiva CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS E CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS E CLÍNICASCLÍNICAS � Tosse seca � Fadiga fácil � Hipotrofia muscular generalizada � Emagrecimento (mal prognóstico) S.A.A.S.A.A. � Expansibilidade ↓ - posição inspiratória mantida � ↓↓↓↓ MV - há mais ar e menos tecido – o ar é péssimo transmissor de som CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS E CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS E CLÍNICASCLÍNICAS – o ar é péssimo transmissor de som � Tórax em TONEL � Basculamento do DIAFRAGMA – perda da função – Mobilização normal = ± 5cm – Enfisema grave = 3, 2, 1 até 0,5cm S.A.A.S.A.A. � Hipersonoridade à percussão � Tempo expiratório longo CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS E CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS E CLÍNICASCLÍNICAS � Tempo expiratório longo � Cor Pulmonale tardio � Paciente classificado como PP = “Pink Puffer” - (soprador rosado) S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. Realizado em inspiração e expiração máxima (medir a excursão diafragmática) Hipertransparência pulmonar, com possíveis formações de QUADRO RADIOLÓGICOQUADRO RADIOLÓGICO com possíveis formações de bolhas Aumento do ângulo costofrênico Diminuição da trama broncovascular (sinal da árvore podada) S.A.A.S.A.A. QUADRO RADIOLÓGICOQUADRO RADIOLÓGICO Rebaixamento / modificação da forma das cúpulas diafragmáticas Menos convexas, retificadas ou até invertidasretificadas ou até invertidas Coração em “gota” Aumento do espaço retroesternal Aumento do espaço entre as costelas S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. Padrão OBSTRUTIVO Obstrução na fase EXPIRATÓRIA ↓↓↓↓ VEF1 Mecânica RespiratóriaMecânica Respiratória ↓↓↓↓ FEF25-75% Primeiro parâmetro a evidenciar sinais de obstrução ↓↓↓↓ IT = VEF1 CVF S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. ESTADIAMENTOESTADIAMENTO ESTÁDIO DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS 0 Com riscoCLÍNICO GERAL Sintomas crônicos Espirometria normal I LeveCLÍNICO GERAL VEF1 / CVF <70% VEF1 ≥≥≥≥80% IIa ModeradaCLÍNICO GERAL VEF1 / CVF <70% 50% ≤≤≤≤ VEF1 <80% IIb ModeradaCLÍNICO/PNEUMO VEF1 / CVF <70% 30% ≤≤≤≤ VEF1 <50% III GravePNEUMOLOGISTA VEF1 / CVF <70% 30% ≤≤≤≤VEF1 Hipoxemia ou hipercapnia S.A.A.S.A.A. � ↓↓↓↓ do O2 arterial �� DIFERENÇA ENTRE ENFISEMA PULMONAR E DIFERENÇA ENTRE ENFISEMA PULMONAR E BRONQUITE CRÔNICABRONQUITE CRÔNICA TROCAS GASOSASTROCASGASOSAS BRONQUITE CRÔNICABRONQUITE CRÔNICA - alteração precoce � ↑↑↑↑ do CO2 - alteração tardia S.A.A.S.A.A. � “PP” � Destruição do ácino � Menor repercussão - sistema arterial pulmonar TROCAS GASOSASTROCAS GASOSAS � Menor repercussão - sistema arterial pulmonar � Menor desproporção Ventilação/Perfusão � “BB” � Grande repercussão vascular – hipóxia � Má distribuição da ventilação � Maior desproporção Ventilação/Perfusão S.A.A.S.A.A. �� “PP”“PP” 1.1. Cianose Cianose -- ausenteausente 2.2. Ht Ht –– normal / pouco alteradonormal / pouco alterado 3.3. Hipertensão pulmonar discretaHipertensão pulmonar discreta 4.4. Cor pulmonaleCor pulmonale –– quando existe quando existe –– compensadocompensado �� “PP”“PP” 1.1. Cianose Cianose -- ausenteausente 2.2. Ht Ht –– normal / pouco alteradonormal / pouco alterado 3.3. Hipertensão pulmonar discretaHipertensão pulmonar discreta 4.4. Cor pulmonaleCor pulmonale –– quando existe quando existe –– compensadocompensado PP X BBPP X BB � “BB” 1. Cianose – sempre presente 2. Ht – muito elevado 3. Grande Hipertensão pulmonar 4. Cor pulmonale – descompensado 5. Edema de extremidades � “BB” 1. Cianose – sempre presente 2. Ht – muito elevado 3. Grande Hipertensão pulmonar 4. Cor pulmonale – descompensado 5. Edema de extremidades 5.5. Edema de extremidades Edema de extremidades –– raroraro 6.6. Magros, longilíneos, “secos”Magros, longilíneos, “secos” 7.7. Dispnéia presente e progressivaDispnéia presente e progressiva 8.8. Tosse pouco frequente Tosse pouco frequente –– expectoração escassaexpectoração escassa 9.9. Roncos e sibilos Roncos e sibilos –– pequena pequena intensidadeintensidade 10.10. RX RX –– sinais evidentessinais evidentes 5.5. Edema de extremidades Edema de extremidades –– raroraro 6.6. Magros, longilíneos, “secos”Magros, longilíneos, “secos” 7.7. Dispnéia presente e progressivaDispnéia presente e progressiva 8.8. Tosse pouco frequente Tosse pouco frequente –– expectoração escassaexpectoração escassa 9.9. Roncos e sibilos Roncos e sibilos –– pequena pequena intensidadeintensidade 10.10. RX RX –– sinais evidentessinais evidentes 5. Edema de extremidades presente 6. Obesos, brevilíneos, inchados 7. Dispnéia de intensidade variável 8. Tosse frequente – expectoração purulenta 9. Roncos e sibilos – presentes 10. RX – faltam sinais – às vezes cardiomegalia 5. Edema de extremidades presente 6. Obesos, brevilíneos, inchados 7. Dispnéia de intensidade variável 8. Tosse frequente – expectoração purulenta 9. Roncos e sibilos – presentes 10. RX – faltam sinais – às vezes cardiomegalia S.A.A.S.A.A. � Objetivos: – Desinsuflação pulmonar – Melhorar a trofia muscular TRATAMENTOTRATAMENTO – Correção postural – Melhorar a resistência física geral S.A.A.S.A.A. � Tratamento ideal INCLUSÃO EM UM PROGRAMA DE INCLUSÃO EM UM PROGRAMA DE TRATAMENTOTRATAMENTO INCLUSÃO EM UM PROGRAMA DE INCLUSÃO EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONARREABILITAÇÃO PULMONAR � Tratar as complicações de acordo com o quadro clínico e a avaliação física S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. COR PULMONALECOR PULMONALE � Hipertrofia VD - Insuficiência cardíaca DIREITA pura Sobrecarga de pressão ventricular direita:� Sobrecarga de pressão ventricular direita: � Doença intrínseca dos pulmões � Doença da vasculatura pulmonar - HIPERTENSÃO PULMONAR S.A.A.S.A.A. COR PULMONALECOR PULMONALE � Agudo: – Descompensação cardíaca súbita – Embolia pulmonar maciça (tromboembolismo, gordurosa, gasosa) (tromboembolismo, gordurosa, gasosa) – Pneumotórax – ↓ do leito vascular � Crônico: HIPOXEMIAHIPOXEMIA – Instalação da cardiopatia lenta – Descompensação cardíaca tardia – DPOC, asma, bronquiectasia, fibrose pulmonar, apnéia do sono, cifoescoliose... S.A.A.S.A.A. HipoxemiaHipoxemia O2: ↑ PRODUÇÃO ERITRÓCITOS �HEMORRAGIA - Anemia extrema: �Medula óssea - ↑ quantidade de eritrócitos�Medula óssea - ↑ quantidade de eritrócitos � Destruição de parte da medula óssea (radioterapia): � Hiperplasia da medula restante S.A.A.S.A.A. HipoxemiaHipoxemia � Grandes altitudes: � Concentração de O2 é baixa – produção rápida de eritrócitosrápida de eritrócitos � Doenças pulmonares e cardíacas: � Absorção inadequada de O2 – produção de eritrócitos e aumento do hematócrito S.A.A.S.A.A. �� Eritropoetina:Eritropoetina: – Hormônio produzido nos rins (80 a 90%) e no fígado. HipoxemiaHipoxemia �� Hipoxemia: ↑ eritropoetinaHipoxemia: ↑ eritropoetina – Estimula a passagem + rápida dos diferentes estágios eritroblásticos celulares - ERITRÓCITOS S.A.A.S.A.A. �� POLICITEMIAPOLICITEMIA = ↑ dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) � ↑ Viscosidade sangüínea ↑ Trabalho cardíaco - bombear o sangue + HipoxemiaHipoxemia � ↑ Trabalho cardíaco - bombear o sangue + viscoso � Ventrículo direito dilata e torna-se insuficiente � ↓ Retorno venoso e suas conseqüências S.A.A.S.A.A. COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES � Fígado: – ↑ Volume e peso – cirrose cardíaca � Rins: – Congestão dos rins com retenção de líquidos e – Congestão dos rins com retenção de líquidos e edema de extremidades � Cérebro: – Hipóxia � Espaço pleural e pericárdico: – Pode extravasar líquido na cavidade torácica S.A.A.S.A.A. � Baço: – Sistema porta de drenagem ���� congestão esplênica ���� baço tenso e aumentado ���� ESPLENOMEGALIA COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES � Tecidos subcutâneos – Edema periférico - ANASARCA S.A.A.S.A.A. S.A.A.S.A.A. C O R P U LL M O N A L E S.A.A.S.A.A. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Pneumologia – Newton Bethlem S.A.A.S.A.A. Fisiopatologia clínica - Bevilácqua
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