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Aula de Fisiologia Muscular

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FISIOLOGIA 
DA CONTRAÇÃO
MUSCULAR
Funções do Músculo
Produzir movimento: o movimento esquelético é criado a medida que as ações musculares geram tensão que é transferida para o osso.
 Manter posturas e posições: as ações musculares de menor magnitude são utilizadas para manter posturas  contínuas.
 Estabilizar articulações: as tensões musculares são geradas e aplicadas pelas articulações por meio dos tendões  promovendo estabilidade às partes da articulação por onde eles cruzam.
Funções do Músculo
Outras funções:
 Músculos suportam e protegem os órgãos viscerais e os tecidos internos de lesão
 A tensão no tecido muscular pode alterar e controlar pressões dentro das cavidades 
 Contribui para manutenção da temperatura corporal pela produção de calor
 Controla entradas/ saídas do corpo pelo controle voluntário da deglutição, defecação e urina. 
Músculo Esquelético
	Nos membros, geralmente a origem de um músculo é proximal e a inserção é distal. Porém um músculo pode alterar seus pontos de origem e inserção em determinados movimentos. 
Origem
É a extremidade do músculo que está conectada ao segmento que permanecerá fixo durante o movimento.
Inserção
É a extremidade do músculo que está conectada ao segmento que se deslocará durante o movimento.
Músculo Esquelético – Sistema de Alavanca
Ação Muscular
Músculos Agonistas: realizam o movimento principal.
Músculos Antagonistas: se opõem ao movimento principal.
Ex: para o movimento de flexão do cotovelo o bíceps é o agonista, enquanto que o tríceps é o antagonista.
Ação Muscular
Músculos Agonistas: realizam o movimento principal.
São divididos em motores primários (os que participam mais intensamente da execução do movimento) e secundários 
Ex: para o movimento de flexão do cotovelo o bíceps é o motor primário (ou principal), enquanto que o braquial é o motor secundário.
Ação Muscular
Músculos Fixadores: fixam um segmento do corpo para permitir um apoio básico nos movimentos executados por outros músculos.
Ex: para o movimento de flexão do cotovelo os músculos da cintura escapular têm que estabilizar os ombros (fixadores).
Ação Muscular
Músculos Sinergistas: aquele que atua no sentido de eliminar algum movimento indesejado que poderia ser produzido pelo agonista.
Ex: 
1. Deltóide anterior e posterior (na abdução da gleno-umeral)
2. Oblíquos direito/ esquerdo (na flexão do tronco)
3. Agonista: flexor superficial e profundo dos dedos
 Antagonista: extensores da falange
→ Sinergista: extensores do punho e metacarpo-falangicos
Tipos de Contração Muscular
Isotônica X Isométrica
Tipos de Contração Muscular
Isotônica Concêntrica X Excêntrica
Atividade contrátil durante
encurtamento muscular
Atividade contrátil durante
alongamento muscular
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA
Não há encurtamento das fibras musculares ou movimento articular).
Contração estática
Há encurtamento muscular. As fibras musculares se encurtam e ocorre a realização de trabalho.
Contração dinamica
Há dois tipos de contração 
TIPO DE AÇÃO		FUNÇÃO		FORÇA EXTERNA		TRABALHO
					 OPOSTA 		 EXTERNO 								
CONCÊNTRICA		Aceleração	 Menor			Positivo
EXCÊNTRICA		Desaceleração	 Maior			Negativo
ISOMÉTRICA		Fixação		 Igual			Nulo
							 RASC & BURKE, 1977
Ação Muscular
Tipos de Fibra Muscular
Propriedades
Tipo I(LENTA)
Tipo II b (RÁPIDA)
Tipo II a (Intermediária)
Cor
Vermelho
Branco
Intermediário
Suprimento sanguíneo
Rico
Pobre
Intermediário
Nº mitocôndrias
Grande
Baixo
Intermediário
Grânulos de Glicogênio
Raros
Numeroso
Freqüentes
Quantidade de mioglobina
Alta
Baixa
Média
Metabolismo
Aeróbico
Anaeróbico
Médio
Velocidade de contração
Lenta
Rápida
Rápida
Tempo de contração
Longo
Curto
Intermediário
Força contrátil
Pouco potente
Muito potente
Potencia Média
Tempo para o tétano
100ms
7,3ms
Tipos de Fibra Muscular
	Hoje em dia, devido a característica bioquímica das fibras musculares, não se fala mais em 3 tipos de fibra muscular (I, IIA e IIB), mas sim em 7 tipos de fibra muscular (I, IC, IIC, IIAC, IIA, IIAB, IIB). 
 (Stevens e Binder-Macleod, 2001)
Tipos de Fibra Muscular
Unidade Motora
É o conjunto de um neurônio motor e das fibras musculares por ele inervadas. 
Fisiologia da Contração Muscular
http://apps.uwhealth.org/health/adam/ap/200000.htm 
Organização Funcional
Organização Funcional
Actina, Miosina e Contração Muscular
Interação Actina-Miosina
Fases da Contração Muscular
Despolarização do sarcolema;
Estimulação do retículo sarcoplasmático e
Ação do cálcio e de ATP, provocando o deslizamento da actina sobre a miosina (contração muscular).
Fatores que determinam a produção de força do músculo
Tipos de fibras musculares
Tipo I
Tipo IIa
Tipo IIb
Alinhamento dos sarcômeros
Peniformes
Fusiformes
Alinhamento dos Sarcômeros
FUSIFORMES
Fibras longas
Corte transversal menor
Maior amplitude
Contração rápida e fraca
Vulnerável
PENIFORMES
Fibras curtas
Corte transversal maior
Menor amplitude
Maior força
Alinhamento dos Sarcômeros
Força X Velocidade
Tensão X Comprimento
Inervação
Unidade Motora ou Placa Motora 
	Um nervo motor inerva um determinado número de fibras musculares.
O número de fibras musculares por neurônio motor em geral, se relaciona à função motora específica desse músculo.
Gastrocnêmio → 580 fibras nervosas / 1.030.000 fibras musculares = u.m. 1.800
Interósseo do 5º → 120 / 41.000 = u.m. 340
A intensidade da contração pode ser controlada de duas maneiras
	
Variando o número de unidades motoras de um músculo; 
Variando a freqüência da descarga excitatória nervosa.
Características de Contração
Características de Tensão
LEI DO TUDO OU NADA 
1 fibra nervosa > 1 unidade motora > contração de todas as fibras musculares
GRADAÇÃO DA FORÇA
Unidades motoras
Poucas unidades motoras > ↓FM
Muitas unidades motoras > ↑FM
↑ da frequência de estimulação
Velocidade do movimento / contração seletiva
Movimentos lentos > fibras lentas
Movimentos rápidos > fibras rápidas
Recrutamento alternado de fibras musculares
Número de unidades motoras recrutadas
4% da FM
4% da FM
20% da FM
60% da FM
100% da FM
Frequência de Estimulação
Recrutamento Muscular
Efeitos do Treinamento
Aumento do número de miofibrilas por fibra muscular (hiperplasia).
Acréscimo na quantidade total de proteínas, especialmente nos filamentos de miosina (hipertrofia).
Maior densidade capilar por fibra muscular.
Melhoria nos tecidos conectivo, tendinoso e ligamentoso.
Reações bioquímicas que conduzem ao aumento do ATP, CP, glicogênio, mitocôndrias e várias enzimas.
FADIGABILIDADE 
Definição:
A fadiga muscular representa o declínio na capacidade de gerar tensão ou força muscular com a estimulação repentina.
A fadiga resulta em uma interrupção na cadeia de eventos entre o SNC e a fibra muscular.
As prováveis causas são:
Deterioração da capacidade de gerar o estímulo no SNC por liberação de neurotransmissores, amônia e citocinas;
Redução nas reservas de glicogênio, PCr e o reservatório de ATP + ADP + AMP;
Falta de oxigênio e concomitante acúmulo de lactato altera a capacidade do músculo se contrair, por prejudicar as etapas da contração muscular.
Interrupção na passagem do estímulo elétrico na JNM  “fadiga neural”
Fadiga X Tipo de fibra
Tipo I
Tipo IIa
Tipo IIb
PROPRIOCEPTORES
Receptores sensoriais presentes nos tendões e músculos que informam o SNC à respeito da dinâmica muscular e dos movimentos dos membros, permitindo que o SNC percebe constantemente o que está acontecendo com o corpo  “consciência corporal”
Fuso Neuromuscular
Orgão Tendinoso de Golgi
Corpúsculo de Paccini
Funções
Fuso Neuromuscular 
Identificar, responder e modular as modificações no comprimento das fibras extrafusais.
Órgão Tendinoso de Golgi
Diferenças de tensão no músculo ativo, quando
encurtado ou estirado.
Corpúsculo de Paccini
Percebem o movimento rápido e pressão profunda.
PROPRIOCEPTORES
Bibliografia
MaCardle, Katch e Katch. Fisiologia do Exercício – energia, nutrição e desempenho humano, 5ª ed. 2003
 (18º e 19º capítulo)

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