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UNIVERSIDADE PAULISTA APS DIREITO 2 SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE DIREITO 
ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA
 INFANTICIDIO INDIGENA
ARARAQUARA - SP
2015
Francine L. F. Ito R.A. C37JEC-0
 INFANTICIDIO INDIGENA
Atividades Práticas Supervisionadas – APSPIPA I – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 2º semestre, do curso de Direito da Universidade Paulista sob orientação do professor Pedro Campanini.
ARARAQUARA - SP
2015
SUMÁRIO
1 O INFATICIDIO NAS ALDEIAS INDIGENAS DO BRASIL	04
2 RESUMO	04
2.1 A Constituição da República Federativa do Brasil	05
2.1.1 Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais	05
2.1.2 Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos	05
2.2 O Código Penal Brasileiro	05
2.2.1 Título I – Dos Crimes Contra à Pessoa	05
2.2.2 Capítulo I – Dos Crimes Contra à Vida	05
2.2.3 Constituição da república federativa do Brasil – Capitulo VII	05
2.2.4 Constituição da república federativa do Brasil – Capitulo VIII	06
3 O CASO MAIS CONHECIDO DE INFANTICIDIO INDIGENA	07
4 CONCLUSÃO	07
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	08
6 REFERÊNCIAS MIDIATICAS 	08
1 O INFATICIDIO NAS ALDEIAS INDIGENAS DO BRASIL
	O estudo sobre o infanticídio indígena abordado neste trabalho, traz um comparativo entre a cultura indígena, Direitos humanos e o ordenamento jurídico brasileiro. O infanticídio é crime considerado pelo código penal brasileiro, em todo território nacional, ou seja, as terras indígenas estão em território nacional, no entanto os índios se encontram assegurados pela nossa constituição no artigo 231 capitulo VIII. Conforme dados do IBGE são 547 áreas demarcadas, algo em torno de 94,3 milhões de hectares, ocupando cerca de 11% a 15% (por cento) do território brasileiro, com uma população estimada entre 380 a 500 mil índios.
	A pratica de infanticídio indígena ocorre desde os primórdios, fatores históricos apontam que essa pratica virou um costume, seja pelo fato das crianças nascerem com alguma deformação, por serem gêmeas ou pela incerteza de quem é o pai.
No momento do nascimento os pais decidem pela vida da criança se a mesma será morta ou não. A falta de dados concretos de casos de infanticídio indígena, dificulta a ação para erradicação da pratica, a Funai (Fundação Nacional do Índio) e Funasa (Fundação Nacional da Saúde) deixam a desejar neste aspecto de controle de mortalidade infantil nas aldeias. Vindo à tona apenas alguns casos chamados de episódios isolados, sendo episódios isolados ou não, se trata de uma pratica criminosa e merece atenção, por exemplo os casos ocorridos fora das tribos indígenas como o caso Isabela Nardoni, criança assassinada pelo pai e a madrasta, atirada de um edifício. 
2 RESUMO
	Os fatos abordados neste relatório abordam como deve ocorrer a interpretação do problema de infanticídio indígena, de modo que os direitos constitucionais em questão não se anulem por exemplo costumes indígenas assegurados pela constituição federal do brasil em seu artigo 231 e o direito à liberdade e o direito à vida. Como o poder judiciário deve julgar os atos descritos e de que forma. 
2.1 A Constituição da República Federativa do Brasil
2.1.1 Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais
2.1.2 Capítulo I – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Cito,
Artigo 5° – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiro e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. 
Ainda neste artigo no inciso III- cito ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante. 
Ao regimentar esses direitos fundamentais a Constituição assegura o direito à vida e sua continuidade não sendo interrompido a não ser pela morte espontânea e inevitável.
Em caso de violação ou tentativa de violação do mesmo, temos tutelada as normas do Código Penal Brasileiro.
2.2 O Código Penal Brasileiro 
2.2.1Título I – Dos Crimes Contra à Pessoa
2.2.2 Capítulo I – Dos Crimes Contra à Vida
Cito,
Artigo.123 – Infanticídio:
Pena – detenção, de 2(dois) a 6 (seis) anos
Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após.
2.2.3 Constituição da república federativa do Brasil – Capitulo VII
Da família, da Criança e do adolescente e do idoso
Art. 227 – É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
	Embasado na constituição toda criança deve ser protegida de qualquer forma de violência, qualquer criança isso engloba as crianças indígenas, pois são brasileiras e humanas. Não devendo ser ferido o conceito da dignidade da pessoa humana.
2.2.4 Constituição da república federativa do Brasil – Capitulo VIII
Dos Índios
Art. 231 – São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo a União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
Direitos assegurados e sendo invioláveis e imutáveis por serem assegurados por clausula pétrea, porém neste artigo não está explicito o direito de tirar a vida de um recém-nascido, devido ao costume. Não há possibilidade de mudança deste artigo, mas há possibilidade de se fazer uma emenda ou um projeto de lei limitando esse costume, o direito e mutável a sociedade e mutável assim como os costumes, quando poderíamos imaginar em tempos remotos que Índios frequentariam universidades, seriam sociáveis e conviveriam entre os brancos. A conscientização a respeito da necessidade de seus membros estudarem e adquirirem conhecimentos algumas tribos veem como benefícios, pois os filhos saem para estudar, voltam e aplicam os conhecimentos na tribo. Poderia ser o caso de fazer políticas públicas e intervir por essas crianças, através da conscientização dos índios e amparar essas mães. Pois o infanticídio ocorre durante o estado puerperal, quando a mãe age em estado transitório de desmoralização psíquica. O estado puerperal existe sempre, mas nem sempre ocasiona perturbações emocionais na mulher que o possam levar à morte do próprio filho. O processo do parto, com suas dores, a perda de sangue e o enorme esforço muscular pode determinar facilmente uma momentânea perturbação da consciência. É claro que essa perturbação pode ocorrer mais facilmente se se trata de mulher nervosa ou angustiada, ou que dá à luz filho ilegítimo. 
 
3 O CASO MAIS CONHECIDO DE INFANTICIDIO INDIGENA
	 O caso mais conhecido de infanticídio indígena é o da menina Hakani, filha de uma índia Suruwahá. Nascida em 1995, Hakani não se desenvolveu como as outras crianças de sua tribo, apresentando dificuldades motoras e na fala. A pressão da tribo para sacrificar a criança “sem alma” levou os pais a uma atitude extrema: cometer suicídio, para não terem que tirar a vida de sua filha. Seu avô, incumbido de cometer a prática por ser o membro mais velho da tribo, tentou matá-la com uma flechada, mas como a menina sobreviveu e tomado por culpa e remorso, ele atentou contra a própria vida, ingerindo uma porção de veneno. Hakani passou três anos isolada do grupo, vivendo em condições sub-humanas por ser vista pela tribo como “amaldiçoada”. Um de seus irmãos a entregou a um casal de missionários que por mais de 20 anos trabalhava com o povo Suruwahá. Hakani recebeu tratamento médico e todo o suporte familiar que carecia, tornando-se uma criança sadia. Sua história de vida motivou a criação do projetoHakani, que reforça a campanha da “ONG Atini – Uma voz pela vida”, iniciativa que busca atrair a atenção da sociedade.
4 CONCLUSÃO
	 Trazendo isso para os indígenas não se trata apenas de costume, pois a mãe não tem escolha influenciada pela tribo e pelos mais velhos pode até ser punida caso não seja conivente com tal pratica e se o faz por vontade própria nesse momento de perturbação não teria condições de escolher entre o certo e o errado, necessitando de ajuda. Ajuda essa que vem de ações missionarias que adentram nas tribos e tentam intervir por essas crianças. Se a Funai se preocupasse-se em acompanhar e dialogar com os índios e implantar um programa de conscientização e proteção a essas crianças, a punição ou implantação de projetos de leis e emendas não seria a primeira opção. Pois já existem proposta de projetos de lei que foram arquivados a exemplo o Senador Aloizio Mercadante que apresentou o Projeto de lei 295/2009 que pretende adicionar um capítulo no Estatuto da Criança e do Adolescente defendendo as crianças indígenas e propondo a adoção do recém-nascido que esteja ameaçado de infanticídio. A intenção não é a indígenas punição ou a extinção da cultura e crenças, mas sim conscientizar as tribos influenciadas por mitos e práticas que já não são acolhidas pela a coletividade. 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIRABETE, Julio. Código Penal: Interpretado. 6ª ed. São Paulo – SP: Atlas, 2006. 
Constituição da República Federativa do Brasil. 33ª ed. São Paulo – SP:Saraiva, 2004. 
6 REFERÊNCIAS MIDIATICAS
Hakani: uma menina chamada sorriso. Disponível em: http://hakani.org/pt/historia_hakani.asp, consultado em 13/10/2015.

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