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Diferença de execução judicial x extrajudicial Cumprimento de Sentença (Título Judicial): O Cumprimento de Sentença é a fase processual que busca a satisfação de uma obrigação já reconhecida por uma decisão judicial. 1. Requisitos Essenciais: ⭢ Inadimplemento/Exigibilidade: O devedor não cumpriu a obrigação fixada na sentença espontaneamente. ⭢ São títulos executivos judiciais: I. As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II. A decisão homologatória de autocomposição judicial; III. A decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV. O formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V. O crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI. A sentença penal condenatória transitada em julgado; VII. A sentença arbitral; VIII. A sentença estrangeira homologada pelo superior tribunal de justiça; IX. A decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo superior tribunal de justiça; 2. Procedimento (Obrigação de Pagar Quantia Comum) O credor requer o início da fase de cumprimento de sentença. O devedor é intimado para pagar no prazo de 15 dias úteis. Não havendo pagamento voluntario em 15 dias, incidem multa de 10% e honorários advocatícios de 10% sobre o valor do débito (Art. 523, § 1º). Após o prazo de 15 dias para pagamento, o devedor tem mais 15 dias para apresentar sua defesa, a Impugnação ao Cumprimento de Sentença. Em caso de não pagamento e não apresentação/rejeição da defesa, prossegue-se com a penhora e expropriação de bens (adjudicação, alienação particular ou leilão). 3. Matéria de Defesa Restrita: Não se pode rediscutir o mérito da decisão (coisa julgada). As matérias alegáveis são restritas a fatos supervenientes à sentença ou questões processuais, como falta de citação, inexigibilidade do título, excesso de execução, pagamento, compensação, etc. Execução Judicial (Título Extrajudicial): A Ação de Execução é um processo autônomo que busca a satisfação de uma obrigação baseada em um título executivo formado fora do Judiciário. 1. Requisitos Essenciais ⭢ Inadimplemento/Exigibilidade: O devedor não satisfaz a obrigação certa, líquida e exigível prevista no título. ⭢ São títulos executivos extrajudiciais: I. A letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; II. A escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III. O documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV. O instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V. O contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI. O contrato de seguro de vida em caso de morte; VII. O crédito decorrente de foro e laudêmio; VIII. O crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX. A certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; X. O crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI. A certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei; O contrato de contragarantia ou qualquer outro instrumento que materialize o direito de ressarcimento da seguradora contra tomadores de seguro-garantia e seus garantidores; XII. Todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. 2. Procedimento (Execução de Quantia Certa) O credor ajuíza uma Ação de Execução (petição inicial própria). O devedor é citado (e não apenas intimado) para pagar o débito, geralmente no prazo de 3 dias (dependendo do tipo de execução). Não havendo pagamento, o juiz determina a penhora imediata de bens (Art. 829). O devedor pode se defender por meio de Embargos à Execução. 3. Defesa do Executado: Embargos à Execução É uma ação autônoma (distinta da execução), distribuída por dependência. Como o título não foi formado em juízo, o devedor pode alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir em um processo de conhecimento. O Efeito Suspensivo em regra, não suspende a execução, mas pode ser concedido se presentes requisitos legais. Requisitos para a petição inicial da execução extrajudicial Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente: I - instruir a petição inicial com: a) O título executivo extrajudicial; b) O demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; c) A prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; d) A prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente; II - indicar: a) A espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada; b) Os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; c) Os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível. Parágrafo único. O demonstrativo do débito deverá conter: I - O índice de correção monetária adotado; II - A taxa de juros aplicada; III - Os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros utilizados; IV - A periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; V - A especificação de desconto obrigatório realizado. Art. 515 Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I - As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II - A decisão homologatória de autocomposição judicial; III - A decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV - O formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V - O crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI - A sentença penal condenatória transitada em julgado; VII - A sentença arbitral; VIII - A sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; IX - A decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça; § 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias. § 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo. Art. 525 Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação. § 1º Na impugnação, o executado poderá alegar: I - Falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II - Ilegitimidade de parte; III - Inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - Penhora incorreta ou avaliação errônea; V - Excesso de execução ou cumulaçãoindevida de execuções; VI - Incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VII - Qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença. § 2º A alegação de impedimento ou suspeição observará o disposto nos arts. 146 e 148 . § 3º Aplica-se à impugnação o disposto no art. 229. § 4º Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. § 5º Na hipótese do § 4º, não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, a impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento, ou, se houver outro, a impugnação será processada, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução. § 6º A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação. § 7º A concessão de efeito suspensivo a que se refere o § 6º não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens § 8º Quando o efeito suspensivo atribuído à impugnação disser respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante. § 9º A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante. § 10. Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz. § 11. As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato. § 12. Para efeito do disposto no inciso III do § 1º deste artigo, considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal , em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso. § 13. No caso do § 12, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal poderão ser modulados no tempo, em atenção à segurança jurídica. § 14. A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 12 deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. § 15. Se a decisão referida no § 12 for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal. Art. 784 Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: I. A letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; II. A escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; III. O documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas; IV. O instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; V. O contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução; VI. O contrato de seguro de vida em caso de morte; VII. O crédito decorrente de foro e laudêmio; VIII. O crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio; IX. A certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; X. O crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas; XI. A certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei. O contrato de contragarantia ou qualquer outro instrumento que materialize o direito de ressarcimento da seguradora contra tomadores de seguro-garantia e seus garantidores; (Incluído pela Lei nº 14.711, de 2023) XII. Todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. § 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução. § 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados. § 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação. § 4º Nos títulos executivos constituídos ou atestados por meio eletrônico, é admitida qualquer modalidade de assinatura eletrônica prevista em lei, dispensada a assinatura de testemunhas quando sua integridade for conferida por provedor de assinatura. Art. 833 Art. 833. São impenhoráveis: I. Os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução; II. Os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida; III. Os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor; IV. Os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º. V. Os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; VI. O seguro de vida; VII. Os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas; VIII. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família; IX. Os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social; X. A quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos; XI. Os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei; XII. Os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra. § 1º A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição. § 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto no art. 528, § 8º , e no art. 529, § 3º . § 3º Incluem-sena impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária. Cumprimento de sentença de alimentos ⭢ O executado tem 3 dias para pagar o débito, provar que pagou e justificar a impossibilidade de pagar (Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento). ⭢ Caso o executado não faça, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, ou seja, envia para o Tabelionato de Protesto (negativando o nome). ⭢ O juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. (regime fechado, separado dos outros presos) ⭢ O cumprimento de pena não exime o executado de pagar as prestações vencidas e vincendas. ⭢ O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante só poderá ser empregado para execução das três prestações imediatamente anteriores ao requerimento executivo e das que se vencerem no curso do processo. Para prestações vencidas anteriormente, só o procedimento padrão do cumprimento de sentença será adequado, já que tais prestações, em razão do decurso do tempo, já terão perdido seu caráter alimentício, tendo assumido natureza meramente indenizatória. ⭢ O exequente pode requerer desconto em folga de pagamento, quando for possível. ⭢ Pode o cumprimento de sentença definitivo de alimentos provisórios e que ainda não foram transitados em julgado, mas terá que ser em um novo processo judicial. Já o cumprimento definitivo será processado nos mesmos atos em que foi proferida a sentença. ⭢ O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde logo, caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação. (o exequente pode escolher) (rito especial da prisão ou tiro comum de cumprimento de sentença). ⭢ Quando a pensão alimentícia for decorrente de indenização por ato ilícito, o juiz pode exigir que o executado constitua um capital (em imóveis, títulos, etc.) cuja renda garanta o pagamento mensal da pensão. ⭢ A pensão por ato ilícito não cabe a prisão civil. Cumprimento Provisório ⭢ Utilizado quando a decisão ainda não transitou em julgado (ex: recurso sem efeito suspensivo). ⭢ Corre por iniciativa e responsabilidade do credor, que se obriga a reparar danos caso a decisão seja reformada. ⭢ Geralmente exige caução (garantia) para atos que envolvam levantamento de dinheiro ou alienação de bens, mas esta pode ser dispensada em casos específicos (ex: crédito alimentar, estado de necessidade). ⭢ Em suma: o Cumprimento de Sentença é uma fase (título judicial), e a Ação de Execução é um processo (título extrajudicial). Distinção de Fraude contra credor, fraude contra a execução a desconsideração da personalidade jurídica 1. Fraude contra credor: Viola o interesse privado; Nova ação; ação pauliana ou revocatória, esta é uma ação de conhecimento autônoma (um processo novo) que visa obter uma sentença que anule o negócio jurídico. 2. Fraude contra a execução: Além de prejudicar o credor, a fraude à execução atenta contra a dignidade da Justiça, pois impede o juiz de concretizar sua decisão. Por isso, é um tema de Direito Processual Civil. Simples petição. Não é necessário ajuizar uma nova ação (como a Pauliana). A fraude pode ser reconhecida pelo juiz nos próprios autos da execução, mediante simples petição do credor. 3. Desconsideração da personalidade jurídica: Busca atingir o patrimônio particular dos sócios (pessoa física) para pagar dívidas da empresa (pessoa jurídica), ou vice-versa, devido a um desvio de finalidade ou confusão patrimonial.