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REVISAO AP1 - PARTE 2

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Aula 
de 
Revisão de Conteúdo
(I)
Monitores:
Kayke Cunha
Pedro Benício
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC
FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM – FFOE
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
MONITORIA
DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA 1
Aula 01
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
História
 *Farmacêutico e Médico Matéria Médica Farmacologia e Farmacognosia 
 *Discórides 600 plantas e outros produtos naturais
 *Farmacognosia
 -Significado da palavra Grego
 - J.A.Schmidt (Viena 1811) e Seydler (Alemanha 1815)
 
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Conceitos
 * Farmacognosia
 “ciência farmacêutica que estuda produtos medicinais de origem vegetal, animal e mineral no estado natural ou na forma de derivados primários, como óleos essenciais, resinas e outros” Hocking – 1997
 “ciência farmacêutica que estuda as propriedades físicas, químicas, bioquímicas e biológicas das drogas, substancias de origem natural, além do desenvolvimento de pesquisas para a descoberta de novos fármacos de origem natural” TASP – sec XXI
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
*Produtos naturais : ferramenta terapêutica
 -Plantas medicinais – espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos
 -Metabólitos Microbianos – subst. produzidas pelos microrganismos – metabólitos do metabolismo primário e metabólitos do metabolismo secundário
 -Engenharia Genética – uso de certos genes
 -Outros – mineral, marinho e animal
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
*Produtos naturais : ferramenta terapêutica
 - “composto químico ou substância produzida por um ser vivo – encontrado na natureza e que geralmente tem atividade biológica ou farmacológica que pode ser usado na descoberta ou concepção de produtos farmacêuticos”
 
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Desenvolvimento de Medicamentos a partir de Plantas Medicinais
Termos
 - Fitoterápico -  São obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas. 
 - São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. 
 - Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais
ANVISA 2012
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Fitofármaco -substância purificada e isolada a partir de matéria-prima vegetal com estrutura química definida e atividade farmacológica. É utilizada como ativo em medicamentos com propriedade profilática, paliativa ou curativa. ANVISA2012
 -Não são considerados fitofármacos compostos isolados que sofram qualquer etapa de semi-síntese ou modificação de sua estrutura química.ANVISA 2012
 - medicamento com substância ativa isolada derivada de plantas medicinais. 
 Fitocomplexo - substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis em conjunto, pelosefeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados (ANVISA, RDC nº 14, de 31 de março de 2010)
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Fármaco semi-sintético – produzido a partir de drogas naturais com alterações quimícas feitas artificialmente em laboratório. 
Protótipo – primeiro derivado puro, identificado em uma série congênere de novas substâncias, bioensaiadas em modelos animais padronizados e relacionados à patologia a ser tratada
Marcadores – componente da classe de compostos químicos presente na matéria-prima vegetal, idealmente o próprio ativo, que é utilizado como referência no controle de qualidade da matéria prima vegetal e dos medicamentos fitoterápicos
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Planta Medicinal – Organismo vegetal que possui propriedades terapêuticas, que dá-se pela presença de princípio(s) ativo(s) – Oliveira&Akisue, 2000
 - Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósito terapêutico. ANVISA, 2010
Princípio Ativo – Substância ou classe química, quimicamente caracterizada com propriedades farmacológicas determinadas
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Nomenclatura Botânica
Amburana cearensis A.C. Smith (exicata nº 837)
Espécie
Classificador
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Droga vegetal - planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada 
Derivado Vegetal - produto da extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros 
Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços
Pensemos...
ACHEFLAN - Cordia verbenacea DC
APRESENTAÇÃO - Aerossol: Frasco contendo 75 mL
COMPOSIÇÃO - Cada g de aerossol de Acheflan contém:
Cordia verbenacea DC.(óleo essencial)......................................5,0 mg (equivalente a 0,130 mg de alfa-humuleno)
Excipientes: álcool etílico, ciclometicona, óleo de rícino hidrogenado 40, glicerol, copovidona,perfume green tea, polissorbato 20.
FITOTERÁPICO
Pensemos...
ONCOVIN
Composição - cada frasco contém: 
vincristina 1mg (alcaloide retirado da flor de Catharantus roseus), lactose 10 mg. Cada ml do diluente contém: cloreto de sódio 9 mg, álcool benzílico 0,009 ml, água esterilizada Farm. Bras. q.s.p. 1 ml.
FITOFÁRMACO
Pensemos...
Óleo essencial de Eucalyptus tereticornis obtido pelo método de hidrodestilação
DERIVADO VEGETAL
IPERISAN
Apresentação - comprimidos revestidos: cx. c/ 20 comp.. 
Cada comprimido revestido contém: Extrato de Hypericum perforatum a 0,3% de hipericina... 300 mg Excipientes: cellactose, explotab, estearato de magnésio, corante LA e eudragit.  
FITOTERÁPICO
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Estudo Farmacobotânico
 -Objetivo
 -Motivos
A qualidade de um fitoterápico, produto final, é influenciada pela qualidade da matéria-prima ativa (planta in natura, droga vegetal ou produto derivado)
AUTENTICIDADE
PUREZA
E
INTEGRIDADE
ANÁLISE
DE
MARCADOR
LAUDO TÉCNICO
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
RDC 14, 2010
 -Objetivo
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
 
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Aspecto GERAL
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Contorno
Oval
Lanceolada
Falciforme
Deltóide
Elíptica
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Ápice
Acuminado
Obtuso
Agudo
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Base
Arredondada
Truncada
Assimétrica
Simétrica
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
MARGEM
Inteira
Ondulada
Crenada
Denteada
Serrilhada
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais
constituídas de FOLHAS
Limbo
 
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Caract. Organolépticas
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Exame microscópico : Cortes Foliares
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Mesófilo
Homogêneo
Epid. Superior
Parênquima
Paliçádico
Epid. Inferior
Feixe Vascular
Drusa
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Mesófilo
Heterogêneo Assimétrico
Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS
Mesófilo 
 Heterogêneo Simétrico
Epid. Superior
Par. Paliçádico
Célula com Mat. lipofílico
Par. Lacunoso
Drusa
Feixe Vascular
Epid. Inferior
Estômato
Pêlo
Par. Paliçádico
Macro e Microscopia de Folhas de Interesse Farmacêutico
Eucalyptustereticornis
Eucalyptuscitriodora
Composição Química
Eucaliptol (óleo essencial)
CitronelaleCitrodiol(óleo essencial)
Propriedades
Antissépticodas vias aéreas e expectorante
Desinfetante e repelente de insetos
Ápice
Agudo
Agudo a acuminado
base
Assimétrica
Assimétrica
Contorno
Lanceolado
Falsiforme
Nervação
Peninérvea
Peninérvea
Superfície
Glabra
Glabra
PlectranthusamboinicusSpreng
PlectranthusbarbatusAndr.
PeumusboldusMolina
Composição Química
óleo essencial,mucilagem eflavonóides
óleo essencialediterpenos
Boldina(alcaloide),flavonóidese óleo essencial
Propriedades
Anti-sépticoe antiepiléptico
Hipersecretorgástrico
Colagogo,colené-ticoeantiespasmódico leve
Ápice
Agudo
Agudo
Obtuso
base
Simétricae truncada
atenuada
Simétrica e arredondada
Contorno
Deltóide
Oval
Elíptico a Oval-Elíptico
Nervação
Peninérvea
Peninérvea
Peninérvea
Superfície
Ásperae pilosa
Pubescente
Coriácea, áspera com numerosasprotuberâncias
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Flores
Androceu
Pétala
Sépala
Gineceu
Pedúnculo Floral
Receptáculo Floral
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Flores
Androceu Gineceu
Estigma
Estilete
Ovário
Óvulo
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Flores
 Posição do ovário
Flores de Interesse Farmacêutico
Cravo da Índia – Syzygium aromaticum L.
Camomila – Matricaria recutita (L.) Rauschert
Parte usada: inflorescências
Droga Vegetal: mínimo 0,4% de óleo essencial
Indicação: antiespasmódico, ddistúrbios digestivos, insônia leve e anti-inflamatório tópico
Princípios ativos: Apigenina-7-glucosídeo, camazuleno e bisabolol
Floreta lingulada
Pedúnculo
Floreta tubulosa
Receptáculo oco
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Fruto
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Pseudofrutos
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Frutos – Classificação
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Frutos simples Carnosos Indeiscentes
 - BAGA
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Drupa
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Pomo
Frutos de Interesse Farmacêutico
Pimpinella anisium L.
fruto (diaquênio) e ovóide ou piriforme; ápice com um estilopódio espesso, com 2 estiletes curtos divergentes e reflexos, o fruto é percorrido longitudinalmente por 5 arestas primárias filiformes, retilíneas e lisas
Foeniculum vulgare
O fruto do tipo cremocarpo, oblongo, quase cilíndrico, às vezes ovóide, glabro e de cor verde-acinzentada ou verde-pardacenta. No ápice, apresenta estilopódio bifurcado. Os dois mericarpos, geralmente unidos, apresentam cinco arestas muito salientes, fortemente carenadas, das quais as duas marginais são um pouco mais desenvolvidas do que as outras; as valéculas são muito estreitas e contêm quatro canais secretores de óleo essencial na parte dorsal e dois na parte comissural. 
Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes
Sementes
Pensemos...
O nome botânico de uma espécie vegetal relaciona sequencialmente_______________, ______________________ e ________________
Para efeito de certificação da identidade botânica de uma espécie, o que é necessário ser feito?
No caso de avaliação de autenticidade de uma planta que possui número de exicata registrado, como deve ser o procedimento?
No controle de qualidade de matérias-primas vegetais , a avaliação da Autenticidade ou Identidade é possível das seguintes formas:
Na produção de fitoterápicos, a utilização de matérias-primas silvestres têm vantagens em relação à utilização de matérias-primas cultivadas, isso por exemplo em relação à qualidade do produto.
Farmacopéia Brasileira: Métodos
Farmacognósticos Aplicados na
Avaliação da Pureza de Pós Vegetais.
Pós Vegetais
 - Planta pulverizada
 - Insumos vegetais – extratos
 - Chás  RDC 267/2005 – (47 espécies)
 - Drogas vegetais notificadas  RDC 10/2010 – (66 plantas)
Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais 
Importância dos ensaios:
 - Identidade;
 - Detectar Falsificações;
 - Contaminantes.
Farmacopéia Brasileira: Métodos
Farmacognósticos Aplicados na
Avaliação da Pureza de Pós Vegetais.
A Farmacopeia Brasileira
 - Código Oficial Farmacêutico do país
 - Volume 1 – Métodos gerais
 - Volume 2 – Monografias 5ª ed – 2010
 - 5.4 Métodos de farmacognosia (Vol. 1)
 -- 5.4.1 EXAME VISUAL E INSPEÇÃO MICROSCÓPICA.
 --- 5.4.1.1 EXAME VISUAL, ODOR E SABOR
 * Análise simples e rápida;
 * Capaz de verificar identidade e pureza
Amostra
Padrão
Farmacopéia Brasileira: Métodos
Farmacognósticos Aplicados na
Avaliação da Pureza de Pós Vegetais.
5.4.1.1 EXAME VISUAL, ODOR E SABOR
 -- Identificação macroscópica das drogas:
 Forma; Cor; Superfície; Textura; Fratura e Aparência da superfície de fratura.
Características de identificação subjetivas  Existem adulterantes muito parecidos
Necessário realizar:
 Análises microscópica  indispensável para pós;
 Análise Físico-química da amostra.
Farmacopéia Brasileira: Métodos
Farmacognósticos Aplicados na
Avaliação da Pureza de Pós Vegetais
5.4.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS
 - 5.4.2.1 AMOSTRAGEM
 * Fator determinante para a confiabilidade dos testes;
 -- Os procedimentos de amostragem especificados levam em consideração três aspectos:
 (a) número de embalagens que contêm a droga;
 (b) grau de divisão da droga – (c) quantidade de droga disponível
 DROGAS ATÉ 1 CM
 •Uso de amostrador; • Mínimo de 250 g para drogas até 100 kg;
 •Acima de 100kg, quarteamento final 250g.
 DROGAS ACIMA DE 1 CM
 •Amostragem manual; • Mínimo de 500 g para drogas até 100 kg;
 •Acima de 100kg, quarteamento final 500g.
Farmacopéia Brasileira: Métodos
Farmacognósticos Aplicados na
Avaliação da Pureza de Pós Vegetais
Quarteamento
Amostra
Distribuir a droga sobre área quadrada, em quatro partes
Iguais.
Rejeitar as porções contidas em dois
quadrados opostos.
Juntar as duas porções restantes. 
Repetir o processo, se
necessário.
Pensemos
Como será realizada a amostragem de um lote de uma planta rasurada que contém 150 sacos de 25 kg?
a) A droga está dividida em pedaços menores do que 1 cm.
b) A droga está dividida em pedaços maiores do que 1 cm.
150 unidades 
Amostra = 10% 
 Amostra = 15
ou
Amostra = √n+1 
 ~12,29
Cada saco = 250g
250 X 15 = 3,750 kg
QUARTEAMENTO
Havendo mais de 100 kg a amostrar, proceder à amostragem seguida de seleção por quarteamento, gerando amostra de 250/500 g no final do processo.
Até amostra de 250 g ou 500g
Cada saco = 250g
500 X 15 = 3,750 kg
Farmacopeia Brasileira:
 Determinação de Materiais Estranhos, Umidade (Água) e Cinzas Totais
5.4.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS
 - 5.4.2.2 DETERMINAÇÃO DE MATÉRIA
ESTRANHA
Os fármacos vegetais são isentos de fungos, de insetos e de outras contaminações de origem animal. Salvo indicação em contrário, a porcentagem de elementos estranhos não deve ser superior a 2% m/m.
 -- 3TIPOS
 * (A) Partes do organismo não incluídos na definição e descrição da droga, acima do limite especificado na monografia; 
 * (B)Organismos ou produtos de organismos ALÉM daqueles especificados na definição e descrição da droga; 
 * (C)impurezas de natureza, minerais ou orgânicas, não-inerentes à droga.
PROCEDIMENTO  Determinação da quantidade de amostra
Raízes, rizomas, cascas, planta inteira e partes aéreas  500 g;
Folhas, inflorescências, sementes e frutos  250 g;
Materiais particulados ou fracionados (peso médio inferior a 0,5 g/componente)  50 g;
Pós  25 g.
QUARTEAMENTO
Lente de aumento (cinco a dez vezes). 
Pesar material separado 
Cálculo
Material estranho Separado
Peso da amostra
5.4.2.3 DETERMINAÇÃO DE ÁGUA EM DROGAS VEGETAIS
Três métodos:
 Método gravimétrico  não aplicável quando a droga contém substâncias voláteis
 Método Azeotrópico (destilação com tolueno)
 Método Volumétrico (Karl Fischer).
 Perda por dessecação
 Balança de Infra Vermelho.
As cinzas totais incluem cinzas fisiológicas e cinzas não fisiológicas.
5.4.2.4DETERMINAÇÃO DE CINZAS TOTAIS
PROCEDIMENTO:
cerca de 3 g da amostra pulverizada
Incinerar até que todo o carvão seja eliminado.
incinerar
até peso constante 
Resfriar
5.4.2.5 DETERMINAÇÃO DE CINZAS INSOLÚVEIS EM ÁCIDO
25 mL HCl 7%
Incinerar a 500 ºC 
até peso constante 
Ferver resíduo obtido das cinzas totais durante 5 min. 
 Lavar o vidro de relógio com 5 mL de água quente,
Recolher o resíduo, insolúvel em ácido, sobre papel de filtro, isento de cinza, lavando-o com água quente até que o filtrado se mostre neutro.
Transferir o papel de filtro contendo o resíduo para o cadinho original
5.4.2.6 DETERMINAÇÃO DE CINZAS
SULFATADAS
Ác. Sulfúrico
Incinerar até que todo o carvão seja eliminado.
Ác. Sulfúrico
Incinerar a 800 ºC 
até peso constante 
Pureza Microbiológica de pós
5.5.3 ENSAIOS MICROBIOLÓGICOS
CONTAGEM DO NÚMERO TOTAL DE MICROORGANISMOS MESOFÍLICOS
PESQUISA DE MICRO-ORGANISMOS PATOGÊNICOS
Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais
Planta medicinal
Droga vegetal
Extratos
Estudo fitoquímico
Fitoterápicos
Matéria-prima vegetal
Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais
Temperatura
Altitude
Idade
Ritmo Circadiano
Radiação UV
Composição Atmosférica
Índice Pluviométrico
Herbivoria e Ataques de Patógenos
Água
Micronutrientes
Macronutrientes
Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais
Coleta de Material do Vegetal
Evitar coletar partes do vegetal afetados por doenças, parasitas, materiais estranhos ou partes da planta que não sejam de interesse para a investigação.
Registrar local, hora, data de coleta na ficha de dados
EXTRATIVISMO x CULTIVO
Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais
Planta medicinal
Droga vegetal
Extratos
Estudo fitoquímico
Fitoterápicos
OU
 moléculas
Fitofármaco
Produção de fitoterápico
Planta
Medicinal
Droga
Vegetal
Extrato 
Padronizado
(ou fração padronizada)
FITOTERÁPICO
Cultivo
Colheita
3. Secagem
4. Fragmentação
5. Extração
 *Conc.
 * Purif.
6. Farmacotécnica
7. Análise Farmacêutica
PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS
Operações Preliminares
PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS
Operações Preliminares - Secagem
PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS
Operações Preliminares - Cominuição
Redução do tamanho de partícula através da aplicação de força mecânica
Objetivos
Facilitar manipulação
Transporte
Embalagem e armazenamento
Mistura e extração
Fatores que influenciam a operação
Tipo de moinho
Duração da operação
Tipo da droga
Granulometria do material de entrada
Mecanismos
Concussão (impacto)
Atrito
Corte
Combinação das anteriores
PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS
Operações Preliminares - Cominuição
Análise granulométrica
 Amostra de Droga Vegetal
25 -100 g (pó grosso a semi-fino)
< 25 g ( pó fino a muito fino)
Passagem por vibração através de tamises tarados
Abertura de malha nomimal: 2,00; 0,710; 0,355; 0,250; 0,180; 0,125 mm; 
Pesar: Massa das frações retidas nos tamises e no coletor.
% Retida pelo tamis= P1 x 100/ P2
Extração
	Retirar as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando, para isso, um líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros
	Extrato Vegetal - Preparações concentradas, de diversas consistências, obtidas a partir de matérias-primas vegetais secas, que passaram ou não por tratamento prévio (moagem, granulometria) e preparadas por processos envolvendo solventes. 
Fatores que afetam a extração
Quantidade
Natureza
DROGA VEGETAL
Granulometria
Teor de umidade
Seletividade
Volume
SOLVENTE
DROGA VEGETAL : SOLVENTE ?
Fatores que afetam a extração
Método
pH
PROCESSO EXTRATIVO
Temperatura
Agitação
*Decocção e Infusão *Maceração
*Percolação *Soxhlet
*Hidrodestilação - coobação
Tipos de Extratos
TINTURAS*: são preparações alcoólicas ou hidroalcoólicas resultantes da extração de drogas vegetais ou da diluição dos respectivos extratos. São classificadas em simples ou compostas. 
EXTRATOS FLUIDOS: são preparações líquidas nas quais, exceto quando especificado de maneira diferente, uma parte do extrato, em massa ou volume corresponde a uma parte, em massa, da droga, seca utilizada na sua preparação. (1:1 p/p ou p/v).
EXTRATOS MOLES: são preparações de consistência pastosa, obtidas por evaporação parcial do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam, no mínimo, 70% de resíduo seco (p/p).
EXTRATOS SECOS: são preparações sólidas obtidas pela evaporação do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam, no mínimo, 95 % de resíduo seco (p/p).
Processamento do Extrato
Separação de resíduos vegetais e/ou material em suspensão
 Filtração
 Decantação
 Centrifugação
Concentração
Eliminação parcial do solvente, reduzindo sua proporção na solução, sem converter o produto ao estado seco, obtendo-se um produto intermediário concentrado, com viscosidade e consistências variáveis
OBJETIVO
 Aumentar o teor de sólidos
 Eliminar solventes - tóxicos
FINALIDADE
 Preparação de extratos líquidos
 Etapa preliminar na obtenção de extratos secos
CUIDADO
 Degradação dos constituintes ativos
Produção de Extrato Seco
Eliminação de todo líquido extrator presente no material
Principais técnicas de secagem na produção de fitoterápicos
 Liofilização
 Secagem por aspersão – spray drier
 Fornos de secagem e fornos de secagem a vácuo
Vantagens
 Maior estabilidade
 Facilidade de manuseio
 Ajuste de dose
 Melhor armazenamento
 Transporte facilitado
Padronização de Matérias - Primas Vegetais
 Necessidade da Padronização
 Complexidade da composição
 Variabilidade na qualidade 
 Variações entre os fornecedores
 Como realizar
 Controle de todas as variáveis
 Controle da produção como um todo
	A padronização garante que o extrato sempre contenha exatamente a mesma quantidade de substâncias farmacológicas ativas – uma exigência básica para o efeito constante do produto acabado e para os estudos clínicos 
Cultivo e coleta do material vegetal
Secagem do material vegetal
Cominuição e granulometria
Extração
Processamento do extrato
Concentração do extrato
Secagem do extrato
Fitoterápico
Avaliação do teor de substância ou grupo de substâncias ativas e do perfil qualitativo dos constituintes químicos de interesse, presentes na matéri-prima vegetal, produtos intermediários e produto fina
Avaliação das características físicas e físico-químicas dos produtos tecnologicamente
transformados
Metodologias Analíticas
 Espectrofotometria
 CLAE
 CG
 Métodos químicos
 Métodos físicos
 Métodos físico-químicos
Padronização de Matérias - Primas Vegetais
Formas Farmacêuticas
 Sólidas: drágeas, cápsulas, comprimidos, pílulas e pó, para administrar o medicamento por via oral; supositórios para administrar por via retal; óvulos para aplicar na vagina
• Semi-sólidas: unguentos, pomadas, cremes, para aplicar na superfície do corpo ou na mucosa
• Líquidas: soluções, xaropes, suspensões, para a via oral; emulsões e loções para a pele; colírios para os olhos, dentre outros

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