Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Aula de Revisão de Conteúdo (I) Monitores: Kayke Cunha Pedro Benício UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM – FFOE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA MONITORIA DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA 1 Aula 01 Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços História *Farmacêutico e Médico Matéria Médica Farmacologia e Farmacognosia *Discórides 600 plantas e outros produtos naturais *Farmacognosia -Significado da palavra Grego - J.A.Schmidt (Viena 1811) e Seydler (Alemanha 1815) Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Conceitos * Farmacognosia “ciência farmacêutica que estuda produtos medicinais de origem vegetal, animal e mineral no estado natural ou na forma de derivados primários, como óleos essenciais, resinas e outros” Hocking – 1997 “ciência farmacêutica que estuda as propriedades físicas, químicas, bioquímicas e biológicas das drogas, substancias de origem natural, além do desenvolvimento de pesquisas para a descoberta de novos fármacos de origem natural” TASP – sec XXI Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços *Produtos naturais : ferramenta terapêutica -Plantas medicinais – espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos -Metabólitos Microbianos – subst. produzidas pelos microrganismos – metabólitos do metabolismo primário e metabólitos do metabolismo secundário -Engenharia Genética – uso de certos genes -Outros – mineral, marinho e animal Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços *Produtos naturais : ferramenta terapêutica - “composto químico ou substância produzida por um ser vivo – encontrado na natureza e que geralmente tem atividade biológica ou farmacológica que pode ser usado na descoberta ou concepção de produtos farmacêuticos” Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Desenvolvimento de Medicamentos a partir de Plantas Medicinais Termos - Fitoterápico - São obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas. - São caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. - Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais ANVISA 2012 Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Fitofármaco -substância purificada e isolada a partir de matéria-prima vegetal com estrutura química definida e atividade farmacológica. É utilizada como ativo em medicamentos com propriedade profilática, paliativa ou curativa. ANVISA2012 -Não são considerados fitofármacos compostos isolados que sofram qualquer etapa de semi-síntese ou modificação de sua estrutura química.ANVISA 2012 - medicamento com substância ativa isolada derivada de plantas medicinais. Fitocomplexo - substâncias originadas no metabolismo primário e/ou secundário responsáveis em conjunto, pelosefeitos biológicos de uma planta medicinal ou de seus derivados (ANVISA, RDC nº 14, de 31 de março de 2010) Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Fármaco semi-sintético – produzido a partir de drogas naturais com alterações quimícas feitas artificialmente em laboratório. Protótipo – primeiro derivado puro, identificado em uma série congênere de novas substâncias, bioensaiadas em modelos animais padronizados e relacionados à patologia a ser tratada Marcadores – componente da classe de compostos químicos presente na matéria-prima vegetal, idealmente o próprio ativo, que é utilizado como referência no controle de qualidade da matéria prima vegetal e dos medicamentos fitoterápicos Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Planta Medicinal – Organismo vegetal que possui propriedades terapêuticas, que dá-se pela presença de princípio(s) ativo(s) – Oliveira&Akisue, 2000 - Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósito terapêutico. ANVISA, 2010 Princípio Ativo – Substância ou classe química, quimicamente caracterizada com propriedades farmacológicas determinadas Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Nomenclatura Botânica Amburana cearensis A.C. Smith (exicata nº 837) Espécie Classificador Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Droga vegetal - planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada Derivado Vegetal - produto da extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros Farmacognosia: História, Conceitos, Desafios e Avanços Pensemos... ACHEFLAN - Cordia verbenacea DC APRESENTAÇÃO - Aerossol: Frasco contendo 75 mL COMPOSIÇÃO - Cada g de aerossol de Acheflan contém: Cordia verbenacea DC.(óleo essencial)......................................5,0 mg (equivalente a 0,130 mg de alfa-humuleno) Excipientes: álcool etílico, ciclometicona, óleo de rícino hidrogenado 40, glicerol, copovidona,perfume green tea, polissorbato 20. FITOTERÁPICO Pensemos... ONCOVIN Composição - cada frasco contém: vincristina 1mg (alcaloide retirado da flor de Catharantus roseus), lactose 10 mg. Cada ml do diluente contém: cloreto de sódio 9 mg, álcool benzílico 0,009 ml, água esterilizada Farm. Bras. q.s.p. 1 ml. FITOFÁRMACO Pensemos... Óleo essencial de Eucalyptus tereticornis obtido pelo método de hidrodestilação DERIVADO VEGETAL IPERISAN Apresentação - comprimidos revestidos: cx. c/ 20 comp.. Cada comprimido revestido contém: Extrato de Hypericum perforatum a 0,3% de hipericina... 300 mg Excipientes: cellactose, explotab, estearato de magnésio, corante LA e eudragit. FITOTERÁPICO Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Estudo Farmacobotânico -Objetivo -Motivos A qualidade de um fitoterápico, produto final, é influenciada pela qualidade da matéria-prima ativa (planta in natura, droga vegetal ou produto derivado) AUTENTICIDADE PUREZA E INTEGRIDADE ANÁLISE DE MARCADOR LAUDO TÉCNICO Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS RDC 14, 2010 -Objetivo Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Aspecto GERAL Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Contorno Oval Lanceolada Falciforme Deltóide Elíptica Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Ápice Acuminado Obtuso Agudo Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Base Arredondada Truncada Assimétrica Simétrica Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS MARGEM Inteira Ondulada Crenada Denteada Serrilhada Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Limbo Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Caract. Organolépticas Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Exame microscópico : Cortes Foliares Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Mesófilo Homogêneo Epid. Superior Parênquima Paliçádico Epid. Inferior Feixe Vascular Drusa Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Mesófilo Heterogêneo Assimétrico Farmacobotânica: Determinação da Autenticidade de Plantas Medicinais constituídas de FOLHAS Mesófilo Heterogêneo Simétrico Epid. Superior Par. Paliçádico Célula com Mat. lipofílico Par. Lacunoso Drusa Feixe Vascular Epid. Inferior Estômato Pêlo Par. Paliçádico Macro e Microscopia de Folhas de Interesse Farmacêutico Eucalyptustereticornis Eucalyptuscitriodora Composição Química Eucaliptol (óleo essencial) CitronelaleCitrodiol(óleo essencial) Propriedades Antissépticodas vias aéreas e expectorante Desinfetante e repelente de insetos Ápice Agudo Agudo a acuminado base Assimétrica Assimétrica Contorno Lanceolado Falsiforme Nervação Peninérvea Peninérvea Superfície Glabra Glabra PlectranthusamboinicusSpreng PlectranthusbarbatusAndr. PeumusboldusMolina Composição Química óleo essencial,mucilagem eflavonóides óleo essencialediterpenos Boldina(alcaloide),flavonóidese óleo essencial Propriedades Anti-sépticoe antiepiléptico Hipersecretorgástrico Colagogo,colené-ticoeantiespasmódico leve Ápice Agudo Agudo Obtuso base Simétricae truncada atenuada Simétrica e arredondada Contorno Deltóide Oval Elíptico a Oval-Elíptico Nervação Peninérvea Peninérvea Peninérvea Superfície Ásperae pilosa Pubescente Coriácea, áspera com numerosasprotuberâncias Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Flores Androceu Pétala Sépala Gineceu Pedúnculo Floral Receptáculo Floral Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Flores Androceu Gineceu Estigma Estilete Ovário Óvulo Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Flores Posição do ovário Flores de Interesse Farmacêutico Cravo da Índia – Syzygium aromaticum L. Camomila – Matricaria recutita (L.) Rauschert Parte usada: inflorescências Droga Vegetal: mínimo 0,4% de óleo essencial Indicação: antiespasmódico, ddistúrbios digestivos, insônia leve e anti-inflamatório tópico Princípios ativos: Apigenina-7-glucosídeo, camazuleno e bisabolol Floreta lingulada Pedúnculo Floreta tubulosa Receptáculo oco Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Fruto Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Pseudofrutos Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Frutos – Classificação Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Frutos simples Carnosos Indeiscentes - BAGA Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Drupa Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Pomo Frutos de Interesse Farmacêutico Pimpinella anisium L. fruto (diaquênio) e ovóide ou piriforme; ápice com um estilopódio espesso, com 2 estiletes curtos divergentes e reflexos, o fruto é percorrido longitudinalmente por 5 arestas primárias filiformes, retilíneas e lisas Foeniculum vulgare O fruto do tipo cremocarpo, oblongo, quase cilíndrico, às vezes ovóide, glabro e de cor verde-acinzentada ou verde-pardacenta. No ápice, apresenta estilopódio bifurcado. Os dois mericarpos, geralmente unidos, apresentam cinco arestas muito salientes, fortemente carenadas, das quais as duas marginais são um pouco mais desenvolvidas do que as outras; as valéculas são muito estreitas e contêm quatro canais secretores de óleo essencial na parte dorsal e dois na parte comissural. Análise de Drogas Vegetais: Flores, frutos e Sementes Sementes Pensemos... O nome botânico de uma espécie vegetal relaciona sequencialmente_______________, ______________________ e ________________ Para efeito de certificação da identidade botânica de uma espécie, o que é necessário ser feito? No caso de avaliação de autenticidade de uma planta que possui número de exicata registrado, como deve ser o procedimento? No controle de qualidade de matérias-primas vegetais , a avaliação da Autenticidade ou Identidade é possível das seguintes formas: Na produção de fitoterápicos, a utilização de matérias-primas silvestres têm vantagens em relação à utilização de matérias-primas cultivadas, isso por exemplo em relação à qualidade do produto. Farmacopéia Brasileira: Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais. Pós Vegetais - Planta pulverizada - Insumos vegetais – extratos - Chás RDC 267/2005 – (47 espécies) - Drogas vegetais notificadas RDC 10/2010 – (66 plantas) Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais Importância dos ensaios: - Identidade; - Detectar Falsificações; - Contaminantes. Farmacopéia Brasileira: Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais. A Farmacopeia Brasileira - Código Oficial Farmacêutico do país - Volume 1 – Métodos gerais - Volume 2 – Monografias 5ª ed – 2010 - 5.4 Métodos de farmacognosia (Vol. 1) -- 5.4.1 EXAME VISUAL E INSPEÇÃO MICROSCÓPICA. --- 5.4.1.1 EXAME VISUAL, ODOR E SABOR * Análise simples e rápida; * Capaz de verificar identidade e pureza Amostra Padrão Farmacopéia Brasileira: Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais. 5.4.1.1 EXAME VISUAL, ODOR E SABOR -- Identificação macroscópica das drogas: Forma; Cor; Superfície; Textura; Fratura e Aparência da superfície de fratura. Características de identificação subjetivas Existem adulterantes muito parecidos Necessário realizar: Análises microscópica indispensável para pós; Análise Físico-química da amostra. Farmacopéia Brasileira: Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais 5.4.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS - 5.4.2.1 AMOSTRAGEM * Fator determinante para a confiabilidade dos testes; -- Os procedimentos de amostragem especificados levam em consideração três aspectos: (a) número de embalagens que contêm a droga; (b) grau de divisão da droga – (c) quantidade de droga disponível DROGAS ATÉ 1 CM •Uso de amostrador; • Mínimo de 250 g para drogas até 100 kg; •Acima de 100kg, quarteamento final 250g. DROGAS ACIMA DE 1 CM •Amostragem manual; • Mínimo de 500 g para drogas até 100 kg; •Acima de 100kg, quarteamento final 500g. Farmacopéia Brasileira: Métodos Farmacognósticos Aplicados na Avaliação da Pureza de Pós Vegetais Quarteamento Amostra Distribuir a droga sobre área quadrada, em quatro partes Iguais. Rejeitar as porções contidas em dois quadrados opostos. Juntar as duas porções restantes. Repetir o processo, se necessário. Pensemos Como será realizada a amostragem de um lote de uma planta rasurada que contém 150 sacos de 25 kg? a) A droga está dividida em pedaços menores do que 1 cm. b) A droga está dividida em pedaços maiores do que 1 cm. 150 unidades Amostra = 10% Amostra = 15 ou Amostra = √n+1 ~12,29 Cada saco = 250g 250 X 15 = 3,750 kg QUARTEAMENTO Havendo mais de 100 kg a amostrar, proceder à amostragem seguida de seleção por quarteamento, gerando amostra de 250/500 g no final do processo. Até amostra de 250 g ou 500g Cada saco = 250g 500 X 15 = 3,750 kg Farmacopeia Brasileira: Determinação de Materiais Estranhos, Umidade (Água) e Cinzas Totais 5.4.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS - 5.4.2.2 DETERMINAÇÃO DE MATÉRIA ESTRANHA Os fármacos vegetais são isentos de fungos, de insetos e de outras contaminações de origem animal. Salvo indicação em contrário, a porcentagem de elementos estranhos não deve ser superior a 2% m/m. -- 3TIPOS * (A) Partes do organismo não incluídos na definição e descrição da droga, acima do limite especificado na monografia; * (B)Organismos ou produtos de organismos ALÉM daqueles especificados na definição e descrição da droga; * (C)impurezas de natureza, minerais ou orgânicas, não-inerentes à droga. PROCEDIMENTO Determinação da quantidade de amostra Raízes, rizomas, cascas, planta inteira e partes aéreas 500 g; Folhas, inflorescências, sementes e frutos 250 g; Materiais particulados ou fracionados (peso médio inferior a 0,5 g/componente) 50 g; Pós 25 g. QUARTEAMENTO Lente de aumento (cinco a dez vezes). Pesar material separado Cálculo Material estranho Separado Peso da amostra 5.4.2.3 DETERMINAÇÃO DE ÁGUA EM DROGAS VEGETAIS Três métodos: Método gravimétrico não aplicável quando a droga contém substâncias voláteis Método Azeotrópico (destilação com tolueno) Método Volumétrico (Karl Fischer). Perda por dessecação Balança de Infra Vermelho. As cinzas totais incluem cinzas fisiológicas e cinzas não fisiológicas. 5.4.2.4DETERMINAÇÃO DE CINZAS TOTAIS PROCEDIMENTO: cerca de 3 g da amostra pulverizada Incinerar até que todo o carvão seja eliminado. incinerar até peso constante Resfriar 5.4.2.5 DETERMINAÇÃO DE CINZAS INSOLÚVEIS EM ÁCIDO 25 mL HCl 7% Incinerar a 500 ºC até peso constante Ferver resíduo obtido das cinzas totais durante 5 min. Lavar o vidro de relógio com 5 mL de água quente, Recolher o resíduo, insolúvel em ácido, sobre papel de filtro, isento de cinza, lavando-o com água quente até que o filtrado se mostre neutro. Transferir o papel de filtro contendo o resíduo para o cadinho original 5.4.2.6 DETERMINAÇÃO DE CINZAS SULFATADAS Ác. Sulfúrico Incinerar até que todo o carvão seja eliminado. Ác. Sulfúrico Incinerar a 800 ºC até peso constante Pureza Microbiológica de pós 5.5.3 ENSAIOS MICROBIOLÓGICOS CONTAGEM DO NÚMERO TOTAL DE MICROORGANISMOS MESOFÍLICOS PESQUISA DE MICRO-ORGANISMOS PATOGÊNICOS Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais Planta medicinal Droga vegetal Extratos Estudo fitoquímico Fitoterápicos Matéria-prima vegetal Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais Temperatura Altitude Idade Ritmo Circadiano Radiação UV Composição Atmosférica Índice Pluviométrico Herbivoria e Ataques de Patógenos Água Micronutrientes Macronutrientes Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais Coleta de Material do Vegetal Evitar coletar partes do vegetal afetados por doenças, parasitas, materiais estranhos ou partes da planta que não sejam de interesse para a investigação. Registrar local, hora, data de coleta na ficha de dados EXTRATIVISMO x CULTIVO Produção e Caracterização de Produtos Derivados de Plantas Medicinais: extratos vegetais Planta medicinal Droga vegetal Extratos Estudo fitoquímico Fitoterápicos OU moléculas Fitofármaco Produção de fitoterápico Planta Medicinal Droga Vegetal Extrato Padronizado (ou fração padronizada) FITOTERÁPICO Cultivo Colheita 3. Secagem 4. Fragmentação 5. Extração *Conc. * Purif. 6. Farmacotécnica 7. Análise Farmacêutica PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS Operações Preliminares PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS Operações Preliminares - Secagem PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS Operações Preliminares - Cominuição Redução do tamanho de partícula através da aplicação de força mecânica Objetivos Facilitar manipulação Transporte Embalagem e armazenamento Mistura e extração Fatores que influenciam a operação Tipo de moinho Duração da operação Tipo da droga Granulometria do material de entrada Mecanismos Concussão (impacto) Atrito Corte Combinação das anteriores PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS Operações Preliminares - Cominuição Análise granulométrica Amostra de Droga Vegetal 25 -100 g (pó grosso a semi-fino) < 25 g ( pó fino a muito fino) Passagem por vibração através de tamises tarados Abertura de malha nomimal: 2,00; 0,710; 0,355; 0,250; 0,180; 0,125 mm; Pesar: Massa das frações retidas nos tamises e no coletor. % Retida pelo tamis= P1 x 100/ P2 Extração Retirar as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando, para isso, um líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros Extrato Vegetal - Preparações concentradas, de diversas consistências, obtidas a partir de matérias-primas vegetais secas, que passaram ou não por tratamento prévio (moagem, granulometria) e preparadas por processos envolvendo solventes. Fatores que afetam a extração Quantidade Natureza DROGA VEGETAL Granulometria Teor de umidade Seletividade Volume SOLVENTE DROGA VEGETAL : SOLVENTE ? Fatores que afetam a extração Método pH PROCESSO EXTRATIVO Temperatura Agitação *Decocção e Infusão *Maceração *Percolação *Soxhlet *Hidrodestilação - coobação Tipos de Extratos TINTURAS*: são preparações alcoólicas ou hidroalcoólicas resultantes da extração de drogas vegetais ou da diluição dos respectivos extratos. São classificadas em simples ou compostas. EXTRATOS FLUIDOS: são preparações líquidas nas quais, exceto quando especificado de maneira diferente, uma parte do extrato, em massa ou volume corresponde a uma parte, em massa, da droga, seca utilizada na sua preparação. (1:1 p/p ou p/v). EXTRATOS MOLES: são preparações de consistência pastosa, obtidas por evaporação parcial do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam, no mínimo, 70% de resíduo seco (p/p). EXTRATOS SECOS: são preparações sólidas obtidas pela evaporação do solvente utilizado na sua preparação. Apresentam, no mínimo, 95 % de resíduo seco (p/p). Processamento do Extrato Separação de resíduos vegetais e/ou material em suspensão Filtração Decantação Centrifugação Concentração Eliminação parcial do solvente, reduzindo sua proporção na solução, sem converter o produto ao estado seco, obtendo-se um produto intermediário concentrado, com viscosidade e consistências variáveis OBJETIVO Aumentar o teor de sólidos Eliminar solventes - tóxicos FINALIDADE Preparação de extratos líquidos Etapa preliminar na obtenção de extratos secos CUIDADO Degradação dos constituintes ativos Produção de Extrato Seco Eliminação de todo líquido extrator presente no material Principais técnicas de secagem na produção de fitoterápicos Liofilização Secagem por aspersão – spray drier Fornos de secagem e fornos de secagem a vácuo Vantagens Maior estabilidade Facilidade de manuseio Ajuste de dose Melhor armazenamento Transporte facilitado Padronização de Matérias - Primas Vegetais Necessidade da Padronização Complexidade da composição Variabilidade na qualidade Variações entre os fornecedores Como realizar Controle de todas as variáveis Controle da produção como um todo A padronização garante que o extrato sempre contenha exatamente a mesma quantidade de substâncias farmacológicas ativas – uma exigência básica para o efeito constante do produto acabado e para os estudos clínicos Cultivo e coleta do material vegetal Secagem do material vegetal Cominuição e granulometria Extração Processamento do extrato Concentração do extrato Secagem do extrato Fitoterápico Avaliação do teor de substância ou grupo de substâncias ativas e do perfil qualitativo dos constituintes químicos de interesse, presentes na matéri-prima vegetal, produtos intermediários e produto fina Avaliação das características físicas e físico-químicas dos produtos tecnologicamente transformados Metodologias Analíticas Espectrofotometria CLAE CG Métodos químicos Métodos físicos Métodos físico-químicos Padronização de Matérias - Primas Vegetais Formas Farmacêuticas Sólidas: drágeas, cápsulas, comprimidos, pílulas e pó, para administrar o medicamento por via oral; supositórios para administrar por via retal; óvulos para aplicar na vagina • Semi-sólidas: unguentos, pomadas, cremes, para aplicar na superfície do corpo ou na mucosa • Líquidas: soluções, xaropes, suspensões, para a via oral; emulsões e loções para a pele; colírios para os olhos, dentre outros
Compartilhar