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APRESENTAÇÃO NO SLIDE SOBRE PLATÃO

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Centro Universitário Serra dos Órgãos
Centro de Ciências Humanas e Sociais
Curso: Graduação em Direito
Período: 2°
Disciplina: Teoria do Estado
Professor: Júlio Offredi
Grupo: Aline, Emerson, Giselle e Isabelle Santana
Platão
“A harmonia se consegue através da virtude...”
Quem é Platão?
Nascido em Atenas por volta de 427 a.C, Platão é um dos maiores filósofos grego da história, é considerado assim pois influenciou fortemente a filosofia ocidental.
Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Aristócles, recebeu o apelido de Platão, cujo significa ombros largos.
Descendente de uma família de aristocratas, iniciou seus trabalhos filosóficos após constituir contato com outro importante filosofo grego: Sócrates, tornando-se seu seguidor e discípulo com objetivo de se preparar melhor, através da filosofia, para vida politica.
Por volta de 387 a.C fundou a Academia aonde ensinava filosofia, matemática e ginastica.
A REPÚBLICA
De todas as obras lançadas por Platão e chegadas à atualidade, A República é a mais destacada, não por ser o mais longo diálogo ou um dos mais longos escritos, mas pela exposição mais cuidada e bem definida de temas centrais do pensamento do filósofo.
A República tem como subtítulo da Justiça, diálogo político . 
Esse segundo título, referido em muitas traduções portuguesas, é de mais fidelidade ao título original, Politéia . 
A tradução de Politéia não corresponde em português ao termo “república” .
 Segundo José Manuel Pabón e Manuel Fernández- Galiano: 
a tradução exata deste termo seria ‘regime ou governo da pólis (ou cidade-estado)’; mas através do latim Res publica , que tem também este último sentido.
Platão organizou sua República , texto no qual exibiu uma análise bastante ampla sobre a formação do Estado ideal e os elementos imprescindíveis ao bem-estar da sociedade no ambiente coletivo que é a cidade. É na República que Platão discute muito de sua filosofia.
Objetivo de A República
O objetivo da República de Platão é a meditação sobre uma provável cidade ideal, onde a sociedade compreenda e aceite a política que conduz seus caminhos, o homem entenda seu papel político e social e, acima de tudo, onde não haja outra opção a seguir senão os caminhos da ética, que gerariam a plenitude da cidade pretendida.
Dentre os fatores propiciadores do bem-estar social estão a ética e a justiça. ressalte-se que um e outro são interdependentes, pois da justiça depende a ética e a ética depende da justiça. 
Para Platão, a Política , está presente a partir do momento em que o homem é entendido como ser político e social. A República discute fundamentalmente a vivência em grupo, a experiência da sociedade, a inserção do homem na cidade. Portanto, Platão via o homem como ser social, como ser inserido no grupo. 
A República contém em suas páginas o que se poderia chamar de projeto político-educativo, pois toda a argumentação ali posta recai fundamentalmente sobre duas questões: a política na pólis e a educação do cidadão. 
Concepção de Estado 
Para Platão são necessários alguns conhecimentos para a instituição de um estado, o mais perfeito possível, regido por governantes sábios e justos. Surgindo a duvida se esse modelo de estado perfeito é possível ou não, e quais são as condições de realização, Platão submete essa realização a justiça e moralidade dos membros da polis e do caráter de seus cidadãos, então surge a teoria de governantes filósofos, sendo qualificado pelo grau de conhecimento, pois a moralidade contribui para o fortalecimento da justiça, ou seja, ao exercício do governo só chegam pessoas preparadas, qualificadas com conhecimentos específicos e capacidades morais, dotadas de uma peculiar disposição racional.
As virtudes apontadas por Platão são: a coragem , a temperança, a sabedoria e a justiça, sendo que o conceito da justiça é um conceito fundamental dentro de uma organização de qualquer estado. A justiça é entendida por Platão como uma harmonia e ordem das partes em função da conquista de objetos comunitários, que para a felicidade da comunidade e dos seus membros.
A medida que os governantes desenvolvam de maneira virtuosa sua vida moral, o Estado vai se tornando cada vez mais justo. A motivação moral para agir de forma justa não reside na obediência a um dever externo, mas sim na condição de uma vida virtuosa e moralmente qualificada.
Modelo de Estado Ideal
Segundo Platão, devido à necessidade do homem de viver em sociedade, e de uns precisarem dos outros, forma-se o Estado. Nele tudo gira em torno do coletivo, pois a propriedade privada traz conflitos que podem levá-lo a falência, como por exemplo, alguém que possui riqueza exagerada causa inveja aos que não possuem, iniciando conflitos entre os cidadãos.
Platão destaca em seu raciocínio político relatando a imagem plástica do qual se ajusta a soma dos problemas éticos e sociais. Tais problemas o qual ele aconselha projetando sua ideia de “Estado Perfeito”, baseado sobre os alicerces da razão, formada de acordo com as leis da justiça e da harmonia. 
Estado onde se conhece de maneira perfeita a ideia do bem, para Platão seria governado por homens competentes que sabem, assentando na seguinte divisão social caracterizada por uma virtude própria. Vejamos então a hierarquia de Platão:
 Os filósofos possuíam a virtude da razão; 
Os guerreiros, a coragem; 
Os trabalhadores, formam então por fim a classe econômica.
Aos filósofos cabe conduzir a república, contempla eles o mundo de ideias, conhecem a realidade das coisas, a ordem ideal do mundo e por fim a ordem da sociedade humana, e portanto são aptos para orientar racionalmente o indivíduo e a sociedade para o que é verdadeiro. 
A classe dos guerreiros, era responsável pela defesa interna e externa do Estado, conforme a ordem estabelecida pelos filósofos, dos quais os guerreiros receberam a educação. Representando a força a serviço do direito.
Enfim as classes dos trabalhadores, também chamados por produtores, agricultores e artesãos sujeitados a conservação econômica do Estado.
Platão não é adepto de nenhuma teoria contratual, de acordo com a qual o Estado nasce e se forma, nas suas particularidades, em virtude do puro arbítrio da vontade. Abertamente polemiza contra a opinião dos sofistas, pela qual o homem, neste domínio, pode fazer o que quiser, exatamente como se não houvesse aí normas superiores ao homem. 
Platão se erige assim em pai de todo direito natural. 
"...Pouco importa se exista ou possa existir tal cidade, baste que cada um viva sob as leis dessa cidade...".
Platão
Bibliografia
PLATÓN. La República . Traducción, notas y estudio preliminar: José Manuel Pabón y Manuel Frenández-Galiano. Madrid: Centro de Estudios Políticos Y Constitucionales, 2006. Colección: Clásicos Políticos. 
Portal ciência política, A justiça e a construção do Estado na república de Platão. Alexsandro M.Medeiros
PLATÃO. A República: [ou sobre a justiça, diálogo político]. Tradução: Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

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