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Aula conceitos básicos e mecanismos de transmissão 2016

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Universidade Estadual Paulista 
Faculdade de Medicina de Botucatu 
Departamento de Enfermagem 
Disciplina: Enfermagem em Doenças Transmissíveis 
Conceitos Básicos no Processo Infeccioso 
e de Transmissão das Doenças Infecciosas 
Profa Dra Rúbia de Aguiar Alencar 
• Importante causa de morte 
 
• Afligem milhões de pessoas 
 
• Principalmente nos países em desenvolvimento 
 
 
INTRODUÇÃO 
 DOENÇA 
O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou da 
função de um órgão, ou de um sistema, ou de todo o organismo 
ou de suas funções vitais. 
 
Jenicek e Cléroux, 1982 apud Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
CONCEITOS 
 
CONCEITOS 
IDEIA DE DOENÇA 
Interpretação diferentes 
• Cultura 
• Civilização 
 
FATORES 
INTRÍNSECOS 
 
Hereditários 
Congênitos 
Anátomo-fisiológicos 
Imunológicos 
 
 
 
FATORES 
EXTRÍNSECOS 
 
Ambientais 
Socioeconômico 
Culturais 
 
PROCESSO SAÚDE DOENÇA 
 DOENÇA 
Mecanismos etiológico: 
 Doenças infecciosas 
 Doenças não infecciosas 
OPAS, 2010 
CONCEITOS 
Quanto a duração: 
 Agudas 
 Crônicas 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
Etiologia Duração 
Agudas Crônicas 
Infecciosa Tétano, Raiva, Sarampo, 
Gripe, Dengue 
Tuberculose, 
Hanseníase, Doença de 
Chagas, aids 
Não infecciosa Envenenamento por 
picada de cobra 
Diabetes, Doença 
Coronariana 
Quadro: Categorias fundamentais de doenças 
• Resultante de múltiplos fatores 
• Sem a presença do agente infeccioso não há 
infecção 
 
DOENÇA INFECCIOSA 
Toda doença contagiosa é infecciosa, mas nem toda 
doença infecciosa é contagiosa. 
CONCEITOS 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
TRANSMITIR LEVAR 
FAZER PASSAR 
UM PONTO 
 
PARA OUTRO 
SINAIS 
MENSAGENS 
FORMAS DE ENERGIAS 
PENSAMENTO 
DOENÇAS 
 
ALGO 
CONCEITOS 
TRANSMITIR 
O que? De onde? Para onde? Por meio de? 
Algo 
Fonte Receptor 
Meios de transporte 
Questões 
CONCEITOS 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
Doença Transmissível (DT) 
Qualquer doença (ou infecção) causada por um agente 
infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, que se 
manifesta pela transmissão de uma pessoa/animal 
infectado/reservatório a um hospedeiro suscetível, 
direta ou indiretamente por um hospedeiro 
intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um 
vetor ou do meio ambiente inanimado. 
 
CONCEITOS 
OPAS, 2010 
• Também chamado de cadeia transmissão ou cadeia de 
infecção 
• Organizado por um conjunto de eventos (elos) 
• Para a existência de um elo é necessário a existência do elo 
anterior 
• Permite a propagação do bioagente patogênico 
• Ao se romper um dos elos, cessará a transmissão 
 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
1. Bioagentes Patogênicos 
Agente Infeccioso 
 
 Ser vivo 
 Dependendo da formas que assume no seu ciclo 
 Introduzido em outro ser vivo 
 Capaz de desenvolver ou de se multiplicar 
 Dependendo da disposição intrínseca do hospedeiro 
 Gerar um estado patológico 
 
 
 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
1. Bioagentes Patogênicos 
Os príons – composto por proteína – não tem DNA/RNA. 
Encefalopatias espongiformes transmissíveis em uma variedade de 
mamíferos, incluindo os humanos. Afetam as estruturas cerebrais ou 
outros tecidos neurais, não possuem cura e são sempre fatais 
Ascaris lumbricoides Sarcoptes scabiei 
Candida albicans 
Chlamydia trachomatis 
Mycobacterium tuberculosis 
HIV 
Características 
importantes dos 
agentes causais na 
cadeia 
epidemiológica 
 
Infectividade 
Patogenicidade 
Virulência 
Dose Infectante 
Poder Invasivo 
Imunogenicidade 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
• Infectividade: capacidade de se instalar no hospedeiro, 
desenvolver ou multiplicar-se, ocasionando uma 
infecção (infectar) 
 
– Sarampo e Varicela: infectividade alta 
 
– Caxumba e Rubéola: infectividade intermediária 
 
– Hanseníase: infectividade baixa 
 
 
 OPAS, 2010 
No acidente perfurocortante: 
HIV: 1 em 250 
VHB: 1 em 7 
 
• Patogenicidade: capacidade de produzir doença 
 
– Depende da rapidez e o grau do dano tissular causado pelo 
agente, e também a produção de toxinas (tétano) 
– Raiva, Aids, Sarampo, Rinovírus (80%): alta patogenicidade 
– Caxumba e Rubéola (40 a 60%): patogenicidade intermediária 
– Poliovírus (90%): baixa patogenicidade 
 
 
 
OPAS, 2010 
• Virulência: capacidade de produzir manifestações 
graves ou fatais 
 
– Gripe aviária H7N9: altamente virulenta 
 
 
 
 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
• Dose Infectante: consiste na quantidade do agente 
etiológico necessária para iniciar uma doença. 
 
– Varia com a virulência do bioagente e com a 
resistência do acometido 
– nº de parasitos inoculados será a probabilidade 
de infectá-lo 
– Botulismo (Clostridium botulinium): dose letal 
mínima 
 
 
 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
• Poder Invasivo: consiste na capacidade que tem o 
parasito de se difundir através dos órgãos e sistemas 
anatomofisiológicos do hospedeiro. 
 
– Tecidos: Tinea corporis 
– Vasos linfáticos: peste bulbônica 
– Órgão: tuberculose 
– Corrente sanguínea: meningococcemia 
 
 
 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
• Imunogenicidade: capacidade que tem o bioagente de 
induzir imunidade no hospedeiro 
 
– Sarampo, rubéola, caxumba, varicela: alto poder 
imunogênico 
– Rinofaringite aguda, salmonelas: baixo poder 
imunogênico 
 
 
 
 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
A entrada do agente infeccioso no hospedeiro inicia o processo de 
infecção 
Infecção: entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente 
infeccioso no organismos de uma pessoa ou animal 
Contaminação: quando há somente a presença de agentes 
infecciosos vivos em peças de roupa, brinquedos (objetos 
inanimados) ou água, leite (substâncias) 
Infestação: é o desenvolvimento do agentes infeccioso (patogênico) 
sobre o corpo. Ex: piolho 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
2. Hospedeiro Suscetível 
 
• É uma pessoa ou animal vivo, incluindo aves e os 
artrópodes que, em circunstâncias naturais, permite 
a subsistência e o alojamento de um agente 
infeccioso 
 
• Ao se infectar, esse indivíduo passa a ser o 
hospedeiro, ou seja, aquele que “hospeda” agentes, 
que oferece condição de sobrevivência ao agente 
– Hospedeiro definitivo (teníase) 
– Hospedeiro intermediário (cisticercose) 
OPAS, 2010 
Hospedeiro Bioagente 
patogênico 
Resistência Suscetibilidade Imunidade 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
• Resistência: é o sistema de defesa com o qual o 
organismo impede a difusão ou a multiplicação de 
agentes infecciosos 
 
– Estado de nutrição 
– Integridade da pele e mucosas 
– Capacidade de reação (tosse, espirro) 
– Fatores genéticos 
– Estado atual de saúde 
– Estresse 
 
 
 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
Suscetibilidade: é qualquer pessoa ou animal que não 
possui suficiente resistência contra um determinado agente 
patogênico que o proteja contra a doença caso chegue a ter 
contato com esse agente. 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel, 2013 
Resistência e suscetibilidade da 
comunidade 
Alta proporção da 
população é imune 
O agente tem 
menor 
probabilidade de 
disseminação 
Nos humanos – Imunidade de Massa / Nos animais – Imunidade de Rebanho 
OPAS, 2010 
Imunidade: é o estado de resistência, geralmente associado 
à presençade anticorpos que exercem ação específica sobre 
o microrganismo 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
Classificação da Imunidade 
OPAS, 2010 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
3. Reservatório 
Qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo 
ou matéria inanimada, onde normalmente vive e se 
multiplica um agente infeccioso e do qual depende 
para a sua sobrevivência, reproduzindo-se de forma 
que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível 
 
– Reservatórios humanos: hanseníase, coqueluche, 
sarampo, doença meningocócica 
 
– Reservatórios extra-humano: leptospirose, raiva, tétano 
OPAS, 2010 
Fonte de infecção: é a pessoa, animal, objeto ou substância 
da qual agente infeccioso passa a um hospedeiro. 
 
Ex: um cozinheiro infectado ao preparar um salada 
 
OPAS, 2010 
Fonte de contaminação 
 
Ex: derramamento de uma fossa séptica no abastecimento de 
água 
 
A função do reservatório é central no ciclo biológico 
de manutenção das doenças infecciosas – agente 
mantém a sua vitalidade e perpetuação. 
 
O ser humano age como fonte de infecção a partir de 
casos clínico agudos e a partir de portadores. 
 
Reservatórios 
humanos 
Casos clínicos Portadores 
Moderados 
Graves 
Fatais 
Atípicos 
Abortivos 
Convalescentes 
Incubados 
Assintomáticos 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
 
Portador: é um indivíduo (ou animal) infectado, que abriga um 
agente infeccioso específico de uma doença, sem apresentar 
sintomas e sinais clínicos e constitui uma fonte potencial de infecção 
para o ser humanos 
 
 
 
OPAS, 2010 
Período de incubação: é o intervalo de tempo que 
transcorre entre a exposição a um agente infeccioso e o 
surgimento do primeiro sinal ou sintoma da doença 
 
 
 
OPAS, 2010 
 Hepatite B – o sangue pode ser infectante até três meses antes do 
início da icterícia 
 
 HIV – pode ser infectante por anos 
 
 Raiva – presente na saliva do cão até quase 5 dias, antes de 
apresentar os sinais e sintomas 
Período de latência: é o intervalo de tempo que 
transcorre desde que se produz a infecção até que a pessoa 
se torne infecciosa 
 
 
 
OPAS, 2010 
O período de transmissibilidade ou infeccioso marca o 
final do período de latência 
Período de transmissibilidade ou infeccioso 
É o intervalo de tempo durante o qual o agente infeccioso 
pode ser transferido direta ou indiretamente: 
– de uma pessoa infectada a outra pessoa. Ex: doença 
meningocócica 
– de um animal infectado ao ser humano. Ex: cão com raiva 
– de um humano infectado a uma animal (inclusive 
artrópodes). Ex: dengue, febre amarela 
 
 OPAS, 2010 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
4. Porta de Saída do Agente 
• É o local por onde o agente “deixa” o reservatório 
para continuar a cadeia de transmissão 
 
• A eliminação pode ser dar por: 
– Via respiratória (sarampo, influenza, tuberculose) 
 
– Via genitourinárias (leptospirose, sífilis, HIV, e outras 
DST) 
 
 
 
OPAS, 2010 
4. Porta de Saída do Agente 
– Via digestiva (febre tifoide, hepatite A e E, cólera, 
amebíase) 
 
– Pele (por contato direto: varicela, herpes zoster; 
por picadas, mordidas, perfuração por agulha com 
sangue: malária, raiva, hepatite B) 
 
– Placentária (transmissão vertical – rubéola, sífilis, 
HIV, toxoplasmose) 
 
 
OPAS, 2010 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
5. Porta de Entrada no Novo Hospedeiro 
• É o local por onde o agente penetra quando 
infecta um novo hospedeiro 
 
• Mecanismos de penetração: 
– Invasão (colonização da pele íntegra). Ex: micose 
– Penetração ativa do agente na pele íntegra. Ex: 
esquistossomose 
– Ingestão de agente. Ex: teníase 
 
OPAS, 2010 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
6. Transmissão do Agente 
Processo pelo qual o agente infeccioso, oriundo 
de um indivíduo infectado, pessoa ou animal, 
tem acesso ao novo hospedeiro. 
 
Módulo ou Processo Unitário de Transmissão 
 
Alastramento de uma doença infecciosa na 
população; 
 
Mecanismo em cadeia de dispersão do agente 
infeccioso por entre os susceptíveis. 
 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
Indivíduo 
Infectável 
Indivíduo 
Infectado 
(Reservatório) 
Módulo ou processo unitário de 
transmissão 
AG 
Módulos unitários seguem 3 esquemas básicos 
baseados no papel desempenhado pelos seres vivos 
envolvidos no processo: 
 
 
1. Dois fatores vivos 
2. Três fatores vivos 
3. Quatro fatores vivos 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
 
 
1. Dois fatores vivos no processo unitário 
reiterado na cadeia 
 
 
 Hospedeiro Suscetível 
 Agente Infeccioso 
 
Indivíduo 
Infectado 
Reservatório 
Indivíduo 
Infectado 
Reservatório 
Meio Ambiente 
Contaminado 
Reservatório 
Indivíduo 
Infectável 
Indivíduo 
Infectável 
Indivíduo 
Infectável 
A B C 
 
 
2. Três fatores vivos no processo unitário 
 
 
Hospedeiro Primário (susceptível/definitivo) 
 Agente Infeccioso 
Hospedeiro Intermediário (vetor) 
Vetor - papel de intermediar o agente entre indivíduos 
Mecânico (translado) 
Biológico (veiculador do agente infeccioso e 
desempenha a função de abrigo biológico, no qual o 
agente cumpre parte necessária de seu ciclo vital) 
 
 
 
 
Três fatores vivos no processo unitário 
 
 
 Vetor mecânico: apenas transporta o agente infeccioso 
 
Indivíduo 
Infectado 
Indivíduo 
Infectável 
Hospedeiro 
Intermediário 
VETOR 
MECÂNICO 
Tracoma endêmico: é causada por Chlamydia trachomatis. 
Reservatório 
 
 
Três fatores vivos no processo unitário 
 
 
 Vetor biológico: transporte e abrigo biológico (agente 
infeccioso cumpre parte do seu ciclo vital) 
 
Indivíduo 
Infectado 
Indivíduo 
Infectável 
Hospedeiro 
Intermediário 
VETOR 
BIOLÓGICO 
Malária: causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. 
Transmitidos pela picada do Anopheles (onde o protozoário sob forma de 
gametócitos, sofre transformação até a forma esporozoíta). 
Reservatório 
 
 
Três fatores vivos no processo unitário 
 
 
 Hospedeiro intercalado: hospedeiro intermediário não 
desempenha papel de vetor, apenas papel de abrigo biológico 
do agente infeccioso. 
 
Indivíduo 
Infectado 
Indivíduo 
Infectável 
Hospedeiro 
Intermediário 
Intercalado 
Esquistossomose 
Moluscos abrigam a transformação 
Miracídeos Cercárias 
 
Reservatório 
3. Quatro fatores vivos no processo unitário 
Hospedeiro normal: (espécie que, a princípio foi 
objeto da ação parasitária de um agente infeccioso e 
que com este com a intervenção do vetor mantém a 
cadeia de transmissão) 
Hospedeiro susceptível acidental 
 Agente infeccioso 
 Vetor 
 
Febre Amarela Silvestre 
 
Hospedeiro Normal: saguis da 
espécie Calitrix penicillata 
 
Vetor: Haemagogus spegazzinii 
 agentes de transmissão inanimados 
 objetos ou materiais contaminados 
 servem de meio mecânico auxiliando transporte e introdução do 
agente no hospedeiro susceptível 
•Fômites: 
 roupas de cama 
 utensílios de copa e cozinha 
 peças de vestuário 
 instrumentos cirúrgicos 
 objetos de uso pessoal 
 
•Água 
•Partículas do solo 
•Poeira em suspensão 
•Ar 
•Alimentos 
•Produtos biológicos (sangue, soro, 
plasma) 
 
 
Veículos de Transmissão 
Rouquayrol e Gurgel, 2013 
Modos de 
Transmissão 
Direta 
Imediata Mediata 
Indireta 
OPAS, 2010; Rouquayrol e Gurgel,2013 
• Transmissão Direta (pessoa a pessoa - é 
necessário alguma aproximação): 
 
– Imediata: quando o agente infeccioso é transferido do 
reservatório para um novo hospedeiro sem passar 
pelo ambiente. Ex: DST, Raiva. 
 
 
– Mediata: o agente passa por um curtíssimo 
intervalo de tempo pelo ambiente (grande maioria é 
o ar). Ex: Tuberculose. 
 
DOENTE BACILÍFERO CONTATO 
• Transmissão Indireta 
 
Transferência do agente etiológico por meio de 
veículos animados ou inanimados. 
 
É essencial que os germes sejam capazes de 
sobreviver fora do organismo durante um certo 
tempo. 
 
• Transmissão Indireta 
 
Necessitam de suporte mediatizador para percorrer 
toda ou parte da distância que separa o indivíduo 
infectado do suscetível 
 Intermediários: 
 Veículos 
 Vetores mecânicos/biológicos 
 Hospedeiro intercalado 
 Combinação 
 
OPAS, 2010 
1- Bioagente 
patogênico 
Melhorias da 
Nutrição 
Moradia 
Saneamento Vacinas 
Desenvolvimento 
de Antibióticos 
Água Potável 
Sistemas de 
Vigilância 
Epidemiológica 
CONTROLE 
RELATIVO DAS 
DOENÇAS 
TRANSMISSÍVEIS 
Efeitos da industrialização como: 
Países 
Desenvolvidos 
• Da morbidade e mortalidade por doenças não 
transmissíveis (maioria crônicas) 
• Doenças cardiovasculares e neoplasias 
Países em 
Desenvolvimento 
• Desnutrição e doenças transmissíveis como causa de 
morbidade e mortalidade 
• Das doenças não transmissíveis 
Número de óbitos por grupo de causas específicas no Brasil, 2012 
Número de óbitos por grupo de causas específicas no Estado 
de São Paulo, 2012 
Número de óbitos por grupo de causas específicas no Município 
de Botucatu, 2012 
As DT no Brasil desde 1980 apresentam um 
quadro complexo – com três tendências: 
 
1. Doenças transmissíveis com tendência declinante 
2. Doenças transmissíveis com quadro de persistência 
3. Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes 
OPAS, 2010; Brasil, 2010 
 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM TENDÊNCIA 
DECLINANTE 
 
• Varíola (1973) e poliomielite (1989) (erradicadas) 
• Sarampo, raiva humana, rubéola congênita e tétano 
neonatal (fase eliminação com meta de erradicação) 
• Difteria, rubéola e tétano acidental (imunopreveníveis) 
• Doença de Chagas, hanseníase, febre tifoide (endêmicas) 
 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM QUADRO DE 
PERSISTÊNCIA 
 
• Leptospirose, Malária, Tuberculose, Meningites 
(meningogocos B e C), Leischmaniose visceral e 
tegumentar americana, Febre amarela, Hepatites virais 
(especialmente B e C), Esquistossomose. 
 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS EMERGENTES E 
REEMERGENTES 
 
• Doença emergente: é uma doença transmissível cuja 
incidência em humanos vem aumentado nos últimos 25 
anos ou que ameaça aumentar em um futuro próximo. 
Ex: Aids 
 
• Doença reemergente: é uma doença transmissível que 
ressurgiu como problema de saúde pública, após ter sido 
controlada no passado. Ex: Dengue 
http://189.28.128.178/sage/ 
http://189.28.128.178/sage/ 
http://sage.saude.gov.br/# 
http://www.bvsdip.icict.fiocruz.br/php/index.php 
Referências 
• Brasil. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de 
bolso/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8ª ed., 2010. 
 
• São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde. Coordenadoria de Controle de 
Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof Alexandre Vranjac". 
Guia de vigilância epidemiológica - São Paulo: CVE, 2012. 
 
• OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. Módulos de Princípios de 
Epidemiologia para o Controle de Enfermidades. Módulo 2: Saúde e 
doença na população. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 
 
• Rouquayrol MZ, Veras FMF, Távora LGF. In: Rouquayrol MZ, Gurgel M, 
editores. Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde. 7ª ed. Rio de Janeiro: 
MedBook, 2013. p. 201-234.

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