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Universidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Enfermagem Disciplina: Enfermagem em Doenças Transmissíveis Meningite Profa Dra Rúbia de Aguiar Alencar Histórico Evidência da sua existência a séculos; Na primavera de 1805 em Genebra (Suíça) que Vieusseaux descreveu a epidemia de febre cerebrospinhal; Mais tarde conhecida como Doença Meningocócica; Meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem o encéfalo (cérebro, bulbo e cerebelo) e a medula espinhal. Líquido cefalorraquidiano (LCR) Meningite ocorre, em geral, por infecção do fluido que envolve o cérebro e a medula espinhal Meningite Bactérias Algumas Drogas Neoplasias Lesão Física Vírus Gravidade e tratamento diferem dependendo da causa. As meningites infecciosas – são importantes do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos. Agentes Etiológicos das Meningites • Meningite Viral – Menos grave e melhora sem tratamento específico; – Causada por enterovírus (poliovírus); – Infecções virais que podem causar meningite: caxumba, sarampo, vírus varicela zoster, vírus herpes simples, influenza. • Meningite Parasitária – Muito rara; – Causada por protozoários (Toxoplasmose gondii, Trypanosoma cruzi) – Helmintos (Taenia solium) • Meningite Fúngica – Rara, mas pode ser fatal; – Qualquer pessoa pode ter; – Maior riscos: pessoas imunossupressão; – Causa mais comum: Cryptococcus; • Meningite Não Infecciosa – Câncer; – Lupus eritematoso sistêmico; – Drogas: ciprofloxacina, ibuprofeno; – Traumatismo craniano; – Cirurgia cerebral. • Meningite Bacterianas – Mais graves; – Alta morbidade, mortalidade e sequelas - grave problema de saúde pública; – Criança e adolescentes; – Vários patógenos: • Streptococcus pneumoniae; • Haemophilus Influenzae do tipo b; • Mycobacterium tuberculosis; • Neisseria meningitidis. Agentes Etiológicos das Meningites Streptococcus pneumoniae (pneumococo) Bactéria Gram-positiva em forma de coco, é alfa hemolítico e possui mais de 90 sorotipos capsulares Causa infecções nos pulmões e no ouvido. Existem 92 sorotipos de pneumococo. A maioria das pessoas que tem estas bactérias na garganta continua saudável. Risco aumentado de apresentar meningite: doenças imunossupressoras: síndrome nefrótica; asplenia anatômica ou funcional; insuficiência renal crônica; diabetes mellitus; infecção pelo HIV. Não é transmitida de pessoa para pessoa - não precisam receber antibiótico. Haemophilus Influenzae do tipo b Bactéria pleimórfica (coco/bacilo Gram-negativo). Seis sorotipos (a, b, c, d, e, f) O sorotipo b o mais comum. Pessoas que tiveram contato próximo com a saliva de pessoa com meningite causada por esta bactéria podem necessitar de tratamento com antibiótico (quimioprofilaxia) para não adoecer. Mycobacterium tuberculosis Bacilo não formador de esporos, sem flagelos e que não produz toxinas. É uma espécie aeróbica estrita, necessitando de oxigênio para crescer e se multiplicar. Neisseria meningitidis É um diplococo Gram-negativo, aeróbio; Cepas virulentas apresentam-se encapsuladas; Sorogrupos (de acordo com o antígeno polissacarídeo da cápsula - A, B, C, D, X, Z, E29, W135, H, I, K, Y, L. Doença Meningocócica (DM) • Doença endêmica; • É esperada ao longo de todo o ano, principalmente no inverno; • Frequente a ocorrência de surtos comunitários ou institucionais; • É a principal causa de meningites bacterianas; • O sorogrupo C o de maior prevalência na maioria das regiões do país e o responsável pela maioria dos surtos notificados desde 2006. Dados Epidemiológicos Fonte: SINAN/SVS/MSDados tabulados em outubro/2012 *Dados sujeitos a alterações. **O gráfico apresenta os casos de DM, em todas as faixas etárias, acumulados por mês considerando todos os sorogrupos (A, B, C, W135, Y, ignorados, entre outros). Brasil Após a introdução da vacina observa-se uma redução de 29% no numero de casos de DM para a faixa etária ≤2 anos Fonte: SINAN/SVS/MS Dados tabulados em outubro/2012 *Dados sujeitos a alterações. **O gráfico apresenta os casos de DM, em todas as faixas etárias, acumulados por mês considerando todos os sorogrupos (A, B, C, W135, Y, ignorados, entre outros). Estado de São Paulo Município de Botucatu Reservatório • Único hospedeiro é o ser humano; • Sobrevive pouco tempo no meio ambiente. A relação Hospedeiro Humano e Meningococco Pode variar: • Colonização orofaríngea assintomática • Doença Invasiva (alta morbimortalidade): Meningite meningocócica e Sepse meningocócica (meningococcemia), acompanhadas ou não de meningite. Correia e Duarte (2005) Neisseria meningitidis (meningococo) • Pode causar doença em pessoas de todas as idades. • Cerca de 5 a 15% das pessoas têm estas bactérias na garganta ou nariz, porém não ficam doentes. • As pessoas que tiveram contato próximo com a pessoa com meningite por este tipo de bactéria devem receber medicamento preventivo (quimioprofilaxia) para não adoecer. • O sorogrupo C atualmente o mais frequente. • A meningite por meningococo tem importância devido à gravidade do quadro clínico, rápida evolução e pela possibilidade de causar surtos ou epidemias. Transmissão Em geral, a transmissão é de pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, havendo necessidade de contato íntimo (residentes da mesma casa, pessoas que compartilham o mesmo dormitório ou alojamento, comunicantes de creche ou escola, namorado) ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente. A transmissão fecal-oral é de grande importância para a meningite viral, em infecções por enterovírus. Período de incubação Em geral, é de 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias. Pode haver alguma variação em função do agente etiológico responsável. Período de transmissibilidade No caso da doença meningocócica, a transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe. Em geral, isso ocorre após 24 horas de antibioticoterapia. Aproximadamente 10% da população podem apresentar-se como portadores assintomáticos. Suscetibilidade e imunidade A susceptibilidade é geral, entretanto o grupo etário mais vulnerável são as crianças menores de 5 anos, mas as crianças menores de 1 ano e adultos maiores de 60 anos são mais suscetíveis à doença. Os neonatos raramente adoecem, em virtude da proteção conferida pelos anticorpos maternos. Essa imunidade vai declinando até os 3 meses de idade, com o consequente aumento da susceptibilidade. Estrutura da bactéria Neisseria meningitidis • O meningococco é recoberto por um cápsula polissacarídica, de alto poder antigênico, que o protege da fagocitose pelas células do hospedeiro. • O meningococo produz continuamente vesículas ricas em endotoxinas (blebs) que tem papel primordial na patogênese do choque endotóxico. • Meningococos virulentos possuem também projeções filamentosas chamadas de pili (ou fímbrias) importantes na aderência, colonização e invasão das células do hospedeiro. As infecções causadas pelas bactériasN. meningitidis, H. influenzae e S. pneumoniae podem limitar-se à nasofaringe Meningite Sepse ou Septicemia (Meningococcemia) Meningite + Meningococcemia DOENÇA MENINGOCÓCICA N. meningitidis Fisiopatologia • Ao colonizar a nasofaringe o meningococo adere-se a mucosa por meio das fímbrias (pili). • Permanece por um período de vários meses, evadindo-se do sistema imune do hospedeiro por vários mecanismos, como a produção de protease anti-IgA. • A maioria das pessoas irão eliminar o meningococo após o desenvolvimento de imunidade humoral do hospedeiro. • Mas numa pequena fração de casos a N. meningitidis consegue invadir a mucosa, ganhando a corrente sanguínea. • Essa bacteremia pode ser transitória, pois anticorpos séricos bactericidas contra o meningococo podem bloquear a disseminação hematogênica. • Indivíduos sem imunidade prévia ou com deficiência parcial ou total destes anticorpos são suscetíveis a desenvolver uma das formas invasivas, meningite e a sepse meningocócica (com ou sem meningite) as mais importantes. Vídeo: Meningite Bacteriana fulminante Meningite • Já no espaço subaracnóide, tendo atravessado a barreira hematencefálica, o meningococo se multiplica, aproveitando da relativa debilidade do sistema imune local. • Ocorre uma reação inflamatória local com produção de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucinas (IL) 1 e 6, com consequente lesão de tecido nervoso adjacente. • 1/3 dos casos a infecção permanece localizada, caracterizando a meningite meningocócica. • Embora haja sinais e sintomas sistêmicos, a meningite isoladamente não provoca os mesmos eventos fisiopatológicos que levam ao choque meningocócico e por isso tem melhor prognóstico. Manifestações Clínicas Meningite • Quadro clínico clássico: cefaleia, náusea, vômito, fotofobia, rigidez de nuca e febre (em 85% dos casos pode perisistir por 5 dias mesmo com o tratamento). – Geralmente a cefaleia é intensa e difusa, associada a dor aos movimentos oculares, fotofobia e vômito (infrequente em crianças ≤ 3 anos) – Em recém-nascidos pode ocorrer hipotermia (imaturidade dos mecanismos termorreguladores) • 80% dos casos tem rigidez de nuca (resistência à flexão passiva do pescoço) • Casos mais graves: alteração do nível de consciência, crises convulsivas, eritema cutâneo, artrites, sinais neurológicos focais e hipotensão arterial. São indicativos de irritação meníngea menos frequente que a rigidez de nuca • As alterações do sensório (irritabilidade, confusão mental, sonolência, letargia, deterioração intelectual) é um dos mais comuns sinais de meningite (idoso e criança) – outros sinais ausentes • No exame neurológico: – Sinais de Brudzinski – Sinal de Kerning Sinais de Brudzinski (reflexo de flexão do quadril e dos joelhos ao se fletir o pescoço) Sinal de Kerning (dor à extensão completa dos joelhos Opistótono Sepse Meningocócica (Meningococcemia) • O meningococo encapsulado consegue evadir-se do sistema imune de indivíduos suscetíveis ao evitar a fagocitose, multiplicando na corrente circulatória. • A constante liberação das vesículas ricas em lipo-oligossacáride (endotoxina) na circulação dá origem a uma sequencia de eventos fisiopatológicos potencialmente fulminantes. • Ocorre uma resposta inflamatória exagerada do hospedeiro, com a produção maciça de mediadores como: TNF-α, IL-1, IL-2, IL-6, IL-8, IL-10 e IL-12. Sepse Meningocócica (Meningococcemia) • Essa tempestade de citocinas pró e antiinflamatórias, por sua vez, também está implicada no desenvolvimento do choque vasoplégico (alteração do tônus vascular são chamados de choques por insuficiência funcional vascular) e na disfunção miocárdica. • Paralelamente ocorre a lesão endotelial e ativação do sistema-complemento e da cascata de coagulação, com vasculite e deposição de fibrina, posteriormente levando à coagulação intravascular disseminada (CIVD) • Os casos mais graves com choque e CIVD podem levar a falência múltipla dos órgãos e a morte. Sepse Meningocócica (Meningococcemia) • Em mais de ½ dos casos de doença invasiva há acometimento meníngeo concomitante, caracterizando a sepse meningocócica com meningite. • A forma clínica de pior prognóstico é a sepse meningocócica SEM meningite, que ocorrem em cerca de 20% dos casos. • Nos quadros fulminantes, o intervalo entre os primeiros sintomas e óbito pode ser de apenas algumas horas. Manifestações Clínicas Doença meningocócica • Início agudo, de poucas horas, com evolução rápida para queda do estado geral e do sensório. • Exantema petequial é característica das formas sépticas, não ocorrendo na forma meningítica pura. • O encontro de febre acompanhada de petéquias e decaimento do estado geral sugerem o diagnóstico. • Primeiro sintoma – febre e depois calafrios, mialgias intensa, náuseas, vômitos, diarreia, coriza, odinofagia (deglutição dolorosa), artralgias concomitantes ou não com o aparecimento das lesões de pele. • Crianças podem apresentar sintomatologia inespecífica, mas as lesões petequiais traz a hipótese de DM. Manifestações Clínicas Doença meningocócica • As lesões cutâneas podem ser petequiais (localizadas ou disseminadas), púrpuras equimóticas e até necróticas. As mucosas podem estar envolvidas, por isso é imprescindível o exame de boca e da conjuntiva. • A rápida disseminação das lesões é forte indicação do diagnóstico e está associado a pior prognóstico. • Na avaliação clínica inicial é imperativo investigar os sinais de choque (taquitardia, taquipnéia, tempo de enchimento capilar > 3 segundo, pulsos finos, hipotensão arterial) – pois reforçam o diagnóstico e guiam as medidas terapêuticas. Complicações e Sequelas As principais complicações das meningites bacterianas são: perda da audição, distúrbio de linguagem, retardo mental, anormalidade motora e distúrbios visuais. Diagnóstico laboratorial Coletar amostras biológicas de sangue e/ou líquor (líquido cefalorraquidiano – LCR) para realizar a identificação do agente etiológico. Diagnóstico laboratorial Os principais exames para o esclarecimento diagnóstico de casos suspeitos de meningite são: • exame quimiocitológico do líquor; • bacterioscopia direta (líquor); • cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes); • contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro); • aglutinação pelo látex (líquor e soro). Apresenta as características bioquímica e celulares que podem sugerir se a meningite é viral ou bacteriana. Diagnóstico Aspecto Células (leucócitos) Proteínas (mg/100ml) Glicose (mg/100ml) Gram Normal Límpido RN: .20 < 1 ano: > 10 > 1 ano: até 4 30-40 50-90 Ausente Meningite Bacteriana Turvo Purulento 500 ou + (neutrófilos) Pleocitose > 100 < 50 Presente Meningite Viral Límpido 500 (línfócitos) normal normal Ausente Guia VE, 2012 Tratamento • A conduta no paciente com doença meningocócica deve refletir a rapidez e precisão que esta emergência requer. • É necessário que a equipe de saúde esteja alerta para fazer um diagnóstico precoce e atuar de forma adequada e imediata. • Tratamento com antibiótico deve ser instituído tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa assistência. Treinar equipe para o atendimento adequado Prever material de emergência Realizar exame físico diário Realizar exame neurológico - observar criteriosamente o nível de consciência e o grau de orientação Manter cabeceira elevada em 30º Observar o padrão respiratório – manter permeabilidade das vias aéreas Observar surgimento de petequeias – sugere agravamento do quadro. Garantir a segurança do paciente no leito (devido alteração súbita de comportamento) – grades de proteção e se necessário restrição ao leito Tratamento de suporte para paciente internado: Controle dos sinais vitais Alimentação conforme condições físicas Manter permeabilidade de punção venosa Controle rigoroso de diurese - sonda vesical Controle rigoroso de infusão venosa Controle das eliminações Monitorização cardíaca Mudança de decúbito constante Massagem de conforto Tratamento de suporte para paciente internado: Ações de Enfermagem na Atenção Básica de Saúde • Capacitar a equipe de saúde para reconhecer sinais e sintomas da meningite; • Reconhecer os sinais e sintomas da meningite; • Encaminhar para serviço secundário e/ou terciário; • Utilizar máscara cirúrgica durante atendimento e/ou transporte (paciente, acompanhante e profissionais de saúde); • Ajudar o serviço secundário e/ou terciário na busca de contatos do paciente; Ações de Prevenção e Controle • Quimioprofilaxia (Rifampicina) – embora não assegure efeito protetor absoluto e prolongado tem sido adotado como medida eficaz na prevenção de casos secundários de DM. • Está indicada para os contatos íntimos de casos de doença meningocócica e meningite por H. influenzae. • Dose adequada e simultânea até 48 horas à fonte de infecção. Guia VE, 2012 Quimioprofilaxia • Indicada para: – Gestante – Paciente no momento da alta (exceto se o tratamento tiver sido realizado com ceftriaxona) – Se ≤ 1 ano de idade e não tiver recebido a vacina Tetra. Dever ser vacinado e receber quimioprofilaxia – Contato próximos (moradores do mesmo domicílio, mesmo dormitório, comunicantes de creches e pré-escolas (< 7 anos), pessoas diretamente expostas as secreções do paciente. • Vigilância por até 10 dias para identificação de casos co-primários e secundários Guia VE, 2012 Imunização • Específica para cada agente etiológico: – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) – Vacinas conjugadas contra o meningococo C (acima de 2 meses) – Pentavalente (DPT + Hepatite B + Haemophilus influenzae tipo b) – Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) - Streptococcus pneumoniae CVE, 2014, Brasil, 2010 Os fatores que se mostraram associados a aumento do risco de desenvolvimento de complicações neurológicas foram: • idade < 12 meses, • alteração do estado mental, • crises convulsivas antes da admissão, • terapia inicial com dois antibióticos, • uso de dexametasona, • presença de déficit neurológico focal na admissão e aumento das proteínas do líquido cerebrospinal. Prognóstico da DM Notificação compulsória Todos os casos devem ser notificados (suspeito ou confirmado) independente do agente etiológico (ficha); Devem ser registrado no SINAN Após a confirmação do diagnóstico e em casos de internação hospitalar é fundamental adotar mecanismos de controle de disseminação. Precaução por gotículas – durante 24 horas após o início da antibioticoterapia. Demais procedimentos segue a precaução padrão Guia VE, 2012 Guia VE, 2012 Guia VE, 2012 QUALQUER MATÉRIA ORGÂNICA É POTENCIALMENTE RESPONSÁVEL PELA TRANSMISSÃO DE MICROORGANISMOS. Referências • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica, 8. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. • CVE. Centro de Vigilância Epidemiológica. Meningite. 2014. http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_meni.html • Hinrichsen S.L. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Griz F, Melo ES, Hinrichsen S.L. Meningites e Encefalites. Ed. Guanabara. pp. 663- 678. 2005. • COLOMBRINI, M.R.C. et al. Enfermagem em Infectologia: Cuidados com o paciente internado. 2ed, São Paulo: Atheneu, 2009. 466p.
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