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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
LEI DE ORGANIZAÇÃO, REGIMENTO INTERNO E PROVIMENTOS DE 
CORREGEDORIA DO TJDFT - TEORIA E EXERCÍCIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODAS AS ÁREAS 
AULA 11 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
1 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS 
(TJDFT) 
 
Prezados Alunos, 
 
Aula 11 do Curso de Legislação Geral para o TJDFT! 
Já estamos chegando ao fim de nossos estudos! O 
Regimento é um diploma bastante abrangente, mas está sendo 
estudado de forma detalhada e com o máximo de didática possível, 
para propiciar um entendimento claro e rápido de seu texto. 
Bons estudos a todos! 
 
 
 
AVISOS: 
• Para o concurso do TJDFT lançamos os seguintes Cursos: 
• REGIMENTO INTERNO, LEI DE ORGANIZAÇÃO E PROVIMENTOS DE 
CORREGEDORIA DO TJDFT – ANALISTA E TÉCNICO – TODOS OS CARGOS; 
• DIREITO PROCESSUAL CIVIL - TJDFT 
Outros Cursos: 
• Confiram também o Curso DIREITO ELEITORAL – REGULAR!! 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
LEI DE ORGANIZAÇÃO, REGIMENTO INTERNO E PROVIMENTOS DE 
CORREGEDORIA DO TJDFT - TEORIA E EXERCÍCIOS 
ANALISTA E TÉCNICO – TODAS AS ÁREAS 
AULA 11 
PROF: RICARDO GOMES 
 
Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br 
 
“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
2 
Não percam esta oportunidade de praticarem e aperfeiçoarem ainda mais seus 
conhecimentos! 
 
 
QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 
 
1. Processos em Espécie. 
a. Competência Recursal. 
b. Recursos de decisões do Tribunal. 
 
 
 
 
1. COMPETÊNCIA RECURSAL 
 
 
Agravo de Instrumento. 
O Agravo (retido ou por Instrumento) é um recurso interposto de 
decisões interlocutórias (que não põem fim ao processo). Em outros 
termos, as decisões interlocutórias (que decidem questões incidentes do 
processo, sem extingui-lo) são recorríveis mediante AGRAVO. Este Agravo 
será na forma retida nos autos (Agravo Retido) no prazo de 10 DIAS ou por 
INSTRUMENTO. 
O Agravo é chamado de Retido porque, apesar de interposto, 
ficará acostado aos autos (retido ou paralisado), sem exame, até que o 
Tribunal (Órgão Ad Quem) o conheça quando da interposição de recurso de 
Apelação da Sentença eventualmente desfavorável ao recorrente. 
Antigamente, a regra é que as decisões interlocutórias fossem 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
3 
recorríveis por Agravo de Instrumento, que foi substituída pela forma 
Retida nos autos. O termo instrumento refere-se ao fato de que o recurso 
deve vir acompanhando de cópias de peças do processo para que o Tribunal, 
mesmo sem os autos originais do processo, possa dele ter conhecimento 
suficiente para julgarem a correção da decisão interlocutória recorrida. 
Hoje, as decisões interlocutórias de forma geral são recorríveis por 
Agravo Retido nos autos, sendo excepcionalmente cabível o Agravo de 
Instrumento: 
o nos casos de lesão grave e de difícil reparação 
o quando o Juiz de 1º GRAU inadmite a Apelação; 
o quanto aos efeitos que o Juiz de 1º GRAU recebe a 
apelação. 
 
O Agravo de Instrumento será julgado no Tribunal por um 
Membro Relator, que terá as seguintes atribuições procedimentais do recurso: 
1) Negará seguimento ao Agravo de forma LIMINAR, quando o 
recurso for manifestamente inadmissível, improcedente, 
prejudicado ou em confronto com súmula ou com 
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do STF, ou 
de Tribunal Superior (Conforme art. 557 do Código de 
Processo Civil); 
2) Se o Relator verificar ser hipótese de Agravo Retido, deve 
converter o Agravo de Instrumento para Retido, que é a 
regra dos recursos de decisões interlocutórias. Em outros 
termos, será convertido o Agravo de Instrumento em Agravo 
Retido se não for caso de decisão suscetível de causar à 
parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos 
de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que 
a apelação é recebida. 
A decisão de conversão implica também na remessa dos 
autos ao Juiz da causa para apensamento do Agravo Retido 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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aos autos principais. 
Esta decisão de conversão é recorrível ao órgão colegiado do 
Tribunal por meio de Agravo Regimental. 
3) Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso de Agravo 
(sustentando os efeitos da decisão interlocutória agravada), 
ou deferir, em antecipação de tutela, total ou 
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao Juiz de 
1º GRAU a decisão; 
4) Poderá requisitar informações ao Juiz de 1º GRAU, que as 
prestará no prazo de 10 DIAS; 
5) Mandará intimar o agravado, na mesma oportunidade, por 
ofício dirigido ao seu advogado, sob registro e com aviso de 
recebimento (Carta Registrada com AR), para que responda 
no prazo de 10 DIAS (art. 525, § 2o), facultada a juntada de 
cópias de peças. Nos locais onde não haja imprensa oficial, o 
agravado será intimado na pessoa do Advogado, por meio de 
ofício registrado em com AR. 
6) Após todas as providências, se for hipótese de intervenção 
do Ministério Público, o Relator mandará o órgão do MP 
para pronunciamento em 10 DIAS. 
7) O Relator pedirá dia para julgamento no Tribunal (exame e 
pedido de inclusão em pauta) em até 30 DIAS da intimação 
do agravado. 
É possível que o Agravo Retido nunca seja conhecido pelo Tribunal, 
se a Sentença restar favorável ao Agravante. Se a Sentença for desfavorável 
ao Agravante, este interporá Apelação ou Contrarrazões da Apelação e em 
suas razões especificará um pedido preliminar de apreciação do Agravo Retido 
nos autos. Se a parte não apresentar este pedido preliminar expresso, o 
Agravo Retido não será conhecido pelo Tribunal (presume-se desistência do 
Agravo Retido). 
Portanto, o agravo retido será julgado preliminarmente à 
Apelação. Desse modo, a regra é que recursos das decisões interlocutórias só 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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sejam decididos quando do julgamento de possível Apelação da Sentença, por 
meio do julgamento do Agravo Retido nos autos. 
CPC 
Art. 523. Na modalidade de agravo retido o agravante requererá 
que o tribunal dele conheça, preliminarmente, por ocasião do 
julgamento da apelação. (Redação dada pela Lei nº 9.139, de 
30.11.1995) 
§ 1o Não se conhecerá do agravo se a parte não requerer 
expressamente, nas razões ou na resposta da apelação, sua 
apreciação pelo Tribunal. (Incluído pela Lei nº 9.139, de 
30.11.1995) 
 
 
Apelação cível. 
Regra básica e iniciala ser memorizada: 
• De Sentença cabe APELAÇÃO; 
• De Decisão Interlocutória cabe AGRAVO; 
Os Recursos são interpostos da decisão de instância inferior (A 
quo) para instância superior (Ad Quem): 
• Juízo A Quo – instância inferior recorrida; 
• Juízo Ad Quem – instância superior a ser recorrida. 
 
A Apelação é o recurso cabível das decisões definitivas (análise 
do mérito) ou terminativas (sem exame de mérito), que põem termo ao 
processo (findam o processo), exaurindo a jurisdição do Juiz de 1º GRAU. 
Portanto, é apelável uma Sentença de mérito ou que extingue o processo sem 
exame de mérito. 
A Apelação visa entregar ao Tribunal o processo para novo exame, 
não permitindo o trânsito em julgado da decisão de 1º Grau. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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Salvo algumas exceções previstas na doutrina e na jurisprudência, 
são Decisões Interlocutórias aquelas que decidem questão incidente (questão 
relevante para o processo, mas que não põe fim a seus termos). Estas 
decisões são impugnáveis por Agravo. 
Como é estudado nos assuntos “Decisões Judiciais”, antigamente o 
conceito de Sentença era o ato pelo qual o Juiz põe fim ao processo, decidindo 
ou não o mérito da causa (da ação). Assim, o conceito anterior restringia a 
Sentença a uma decisão que finalizava o processo. Todavia, em reforma do 
CPC realizada no ano de 2005 pela Lei nº 11.232/2005, a Sentença passou a 
ser conceituada como a decisão ou ato do Juiz que implicasse em alguma das 
situações previstas no art. 267 ou 269 do Código. 
CPC 
Art. 162. 
§ 1o Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações 
previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. (Redação dada pelo Lei 
nº 11.232, de 2005) 
Caso o MP tenha intervindo do processo no 1º GRAU de 
jurisdição, deve oferecer Parecer na Apelação no prazo de 15 DIAS. 
Após, o processo deve ser encaminhado ao REVISOR (nas 
hipóteses regimentais). Se não houver Revisor, o Relator pode emitir 
Relatório de forma oral. 
No procedimento ordinário (comum), o Relator terá o prazo de 30 
DIAS para exame dos autos, enquanto que o Revisor terá apenas 15 DIAS. 
 
 
Apelação criminal. 
Nas Apelações de Sentenças Criminais de processo de contra-
venção penal ou de crime a que a lei comine pena de detenção, depois da 
distribuição, será tomado o parecer do MP em 5 DIAS. Após a conclusão da 
apelação ao Relator, este deverá colocar em pauta de julgamento também em 
5 DIAS. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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Se a Apelação for de Sentença proferida em processo por crime a 
que a lei comina pena de RECLUSÃO, o parecer do MP deverá ser proferido 
em 15 DIAS. Neste caso o Relator emitirá o voto em igual prazo (15 DIAS) e 
os encaminhará ao REVISOR. Este determinará a inclusão do feito em pauta no 
mesmo prazo. 
Sentenças Criminais Prazo de Parecer e de Inclusão 
em Pauta de Julgamento 
Réu Preso, Contravenção Penal e 
Crime com pena de DETENÇÃO 
5 DIAS 
Crime com pena de RECLUSÃO 15 DIAS 
 
 
Carta testemunhável. 
A Carta Testemunhável é um recurso interposto quando o Juiz 
obstaculiza o encaminhamento de outro recurso à instância superior (ad 
quem). É um recurso residual, isto é, se couber outro recurso, não será cabível 
a Carta Testemunhável (Ex: da decisão que nega seguimento à Apelação cabe 
Recurso em Sentido Estrito e não Carta Testemunhável). 
Hipóteses legais do art. 639 do CPP: 
o da decisão que denegar o recurso (juízo negativo de 
admissibilidade); 
o da decisão que, admitindo o recurso, obstar à sua expedição 
e seguimento para o juízo ad quem. 
O rito da Carta Testemunhável será o mesmo estabelecido para o 
recurso denegado (Ex: Apelação). 
O MP no 2º GRAU (Procuradoria de Justiça) deve oferecer Parecer 
em 5 DIAS. 
Se a Carta Testemunhável for provida, o órgão julgador 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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determinará o processamento do recurso originário ou seu seguimento para o 
juízo ad quem e poderá julgar o mérito se suficientemente instruída a carta 
testemunhável. 
A Carta Testemunhável NÃO tem efeito suspensivo. 
 
 
Recurso de habeas corpus. 
O Recurso contra a decisão que denegar ou conceder Habeas 
Corpus, autuado e distribuído como Recurso de Habeas Corpus, será 
interposto nos mesmos autos do HC (não em autos apartados), onde houver 
sido lançada a decisão recorrida, inclusive na hipótese de recurso de HC de 
ofício. 
Depois da decisão do HC e da resposta do Juiz a quo no prazo de 5 
DIAS, poderá ser interposto Recurso de HC no Tribunal ou entregue em 
Agência dos Correios. 
CPP 
Art. 591. Os recursos serão apresentados ao juiz ou tribunal ad 
quem, dentro de cinco dias da publicação da resposta do juiz 
a quo, ou entregues ao Correio dentro do mesmo prazo. 
O MP no 2º GRAU (Procuradoria de Justiça) deve oferecer Parecer 
em 5 DIAS. 
Os Recursos de HC terão prioridade, igualmente ao processo de 
HC, devendo, após parecer do MP, ser julgados na 1ª Sessão de 
Julgamento. 
A decisão do Recurso do HC deve ser imediatamente comunicada 
à autoridade apontada como coatora ou à que tenha remetido o recurso de 
ofício. Os alvarás de soltura e os salvo-condutos (HC preventivo) serão 
expedidos pelo Tribunal e sempre subscritos pelo presidente do órgão 
julgador (Ex: presidente da Turma). 
 
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Recurso em sentido estrito. 
Os Recursos em Sentido Estrito são interpostos nas hipóteses 
previstas no art. 581 do CPP. 
Diante da urgência do processo criminal, após distribuído o Recurso 
ao Desembargador Relator, os autos do processo serão imediatamente 
encaminhados ao MP, pelo prazo de 5 DIAS, e, em seguida, passarão pelo 
prazo de 5 DIAS ao RELATOR, que determinará a inclusão do feito em pauta 
para o julgamento. 
A decisão acerca do Recurso em sentido estrito deve ser 
comunicada ao juízo de 1º GRAU, juntamente com a cópia do Acórdão do 
Tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. RECURSOS DE DECISÕES DO TRIBUNAL. 
 
 
 
Agravo Regimental. 
O Agravo Regimental é um recurso de decisão monocrática de 
Relator ou do Presidente do Tribunal, Seção ou Turma para que o órgão 
colegiado a ele superior, do próprio Tribunal (Corte Especial, Seção ou 
Turma), se pronuncie, confirmando-a ou reformando-a. 
Em síntese, das decisões monocráticas do Relator e do 
Presidente do Tribunal nos casos de suspensão de segurança (pedidos de 
suspensão da segurança deferida em mandado de segurança) é cabível o 
recurso do Agravo Regimental. 
O órgão do Tribunal competente para o julgamento do agravo 
regimental é o mesmo competente para o julgamento da ação ou do 
recurso a ela interposto. Ex: julgará agravo regimental de decisão de Relator 
de Turma, a própria Turma. 
Prazo do Agravo Regimental: 5 DIAS, salvo previsão específica 
diversa. 
O prolator da decisão agravada poderá reconsiderá-la ou 
submeter o agravo ao julgamento do órgão colegiado respectivo. 
Admite-se também Agravo Regimental em caso de Não 
deferimento de embargos infringentes. Os Embargos Infringentes é um 
recurso cabível das decisões não unânimes proferidas em sede de Apelação ou 
Ação Rescisória, tendo em vista a diversidade de interpretações sobre a 
matéria jurídica discutida, para que haja um novo exame de órgão superior. 
No caso de provimento do Agravo Regimental de indeferimento de 
embargos infringentes, este recurso será distribuído por prevenção, ao relator 
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do agravo. 
 
Embargos de declaração. 
Os Embargos de Declaração devem ser interpostos em petição 
dirigida ao próprio Relator do Acórdão, pois é este que deve proferir voto sobre 
a obscuridade, contradição ou omissão de sua decisão. Se estiver ausente, 
será encaminhado ao seu substituto. 
O Prazo para interposição do recurso é de 5 DIAS em matéria 
extra-penal (CÍVEL) e de 2 DIAS para matéria PENAL, a contar da 
publicação do Acórdão. 
Em caso de Embargos manifestamente protelatórios o TJ poderão 
os declarar expressamente e condenar o embargante a pagar ao embargado 
MULTA não excedente a 1% (um por cento) do valor da causa. Se os 
Embargos protelatórios forem reiterados, a multa poderá ser elevada até 
10%! Além disso, a interposição de outros recursos ficará condicionada ao 
depósito do valor respectivo. 
O Relator pode indeferir liminarmente os embargos de 
declaração quando manifestamente incabíveis ou quando o motivo de sua 
oposição decorrer apenas de simples divergência entre a ementa e o acórdão 
ou entre este e as notas taquigráficas. 
Caso os Embargos de declaração tenha o intuito de modificar o 
julgado (alterar a decisão), o Relator poderá ouvir a parte contrária em 5 
dias (cível) ou 2 dias (penal), antes da apresentação para julgamento em 
mesa. Isso porque, os Embargos com efeitos modificativos devem propiciar à 
parte contrária o devido contraditório. 
A interposição dos Embargos de Declaração tem o condão de 
INTERROMPER o prazo para interposição de outros recursos por qualquer das 
partes. A doutrina e jurisprudência ainda discutem se a oposição de Embargos 
Declaratórios interrompe e outros que suspende o prazo recursal. Não 
devemos entrar neste mérito, pois será cobrado apenas a literalidade do 
Regimento, que está em consonância com o CPC, a de que INTERROMPE. 
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12 
CPC 
Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo 
para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes. 
 
 
Embargos Infringentes cíveis. 
Os Embargos Infringentes é um recurso cabível das decisões não 
unânimes proferidas em sede de Apelação ou Ação Rescisória, tendo em vista 
a diversidade de interpretações sobre a matéria jurídica discutida, para que 
haja um novo exame de órgão superior. 
Com efeito, os Embargos Infringentes é um recurso interposto com 
o objetivo de tentar prevalecer o voto da minoria em Acórdão proferido no 
Tribunal, por decisão NÃO-unânime (com divergência), que tenha reformado 
Sentença de Mérito por conta do deferimento do Recurso de Apelação ou tiver 
julgado procedente ação rescisória. 
Portanto, é cabível Embargos Infringentes de acórdão não 
unânime que: 
• Houver reformado sentença de mérito em apelação; 
• Julgou procedente Ação Rescisória. 
Requisitos dos Embargos Infringentes: 
a. Acórdão não unânime proferido no julgamento de 
apelação ou de ação rescisória (Acórdão não unânime 
pressupõe que deverá haver voto vencido nos 
julgamentos da apelação ou de ação rescisória); 
b. que o Acórdão tenha reformado a Sentença ou julgado 
procedente a Ação Rescisória; 
c. que a sentença reformada seja de mérito. 
Se o caso for de mero desacordo parcial de algum capítulo do 
Acórdão, os Embargos também serão restritos à matéria objeto da divergência. 
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13 
Vedações de interposição de Embargos Infringentes nas 
apelações interpostas nos feitos (não cabimento de Embargos Infringentes) 
de mandado de segurança. 
Considerações relevantes sobre os Embargos Infringentes: 
a) Os Embargos Infringentes NÃO estão sujeitos a preparo 
(pagamento de custas e portes). 
b) São interpostos no prazo de 15 DIAS e é possível 
embargar apenas parte da decisão (embargos restritos à 
divergência) – CPC. 
c) Após, será aberta vista ao Embargado no prazo de 15 
DIAS para apresentação de contrarrazões; 
d) Sendo admitido, será sorteado o Desembargador Relator, 
que não poderá ser o que proferiu voto no julgamento da 
apelação ou da ação rescisória. 
 
 
 
Embargos infringentes e de nulidade criminais. 
Os Embargos Infringentes e de Nulidade PENAL são cabíveis para 
atacar decisão não unânime (com voto divergente) e desfavorável ao réu, 
proferida em: 
• apelação criminal; 
• carta testemunhável; 
• recurso em sentido estrito. 
O prazo dos Embargos Infringentes e de Nulidade PENAL é menor: 
de apenas 10 DIAS, inclusive este é o prazo para o Relator e o Revisor 
incluírem em pauta de julgamento. 
O Parecer do MP deve ser exarado também em 10 DIAS. 
Com a finalização do julgamento dos Embargos Infringentes e de 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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Nulidade, deve ser comunicada a decisão à Vara de Execuções Penais ou à 
Vara de Execuçõesdas Penas e Medidas Alternativas. 
Consiste em um Recurso privativo da defesa, pois somente a ela 
poderá beneficiar. A única diferenciação entre os infringentes e os de nulidade 
é que são considerados infringentes os que versarem sobre matéria penal e 
de nulidade sobre matéria processual penal. 
Os Embargos Infringentes e de Nulidade deverão ser interpostos no 
prazo de 10 DIAS, a contar da publicação do Acórdão. 
CPP 
Art. 609. 
Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de 
segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos 
infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 
10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do 
art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à 
matéria objeto de divergência. (Incluído pela Lei nº 1.720-B, de 
3.11.1952) 
Considerações relevantes sobre os Embargos Infringentes e de 
Nulidade em matéria PENAL, conforme as regras do Direito Processual Penal: 
a) A pena NÃO poderá ser agravada. 
b) Após a interposição do Recurso, o Relator fará o juízo 
de admissibilidade recursal, negando-lhe seguimento, 
quando incabível ou quando, nas questões 
predominantemente de direito, contrarie súmula do 
Tribunal ou de Tribunal Superior. 
c) Caso seja indeferido os Embargos Infringentes, caberá 
Agravo REGIMENTAL e não Agravo de Instrumento, 
para a Seção subsequente. O Regimento não estipulou 
prazo, mas deverá ser no mesmo prazo de 5 DIAS. 
d) Sendo admitido, será sorteado o Desembargador 
Relator. Preferivelmente, não participará do sorteio o 
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Desembargador que proferiu voto no julgamento da 
apelação ou da ação rescisória. 
e) Deverá ser aberta vista dos autos ao MP pelo prazo de 
10 DIAS 
f) O Relator terá o prazo de 10 DIAS para emitir 
Relatório e encaminhará ao REVISOR para, também 
em 10 DIAS, incluir o feito em pauta de julgamento. 
 
 
Recurso especial. 
Conforme o art. 105, III, da CF-88, o Recurso Especial (RESP) será 
cabível de decisão em única ou última instância dos TJs e TRFs quando a 
decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de 
lei federal; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja 
atribuído outro tribunal. 
O RESP deverá ser interposto no prazo de 15 DIAS, por petição 
dirigida ao Presidente do TJDFT (não vai diretamente para o STJ), contendo: 
� a exposição do fato e do direito; 
� a demonstração do cabimento do Recurso Especial (hipóteses 
acima); 
� as razões do pedido de reforma da decisão de que se 
recorreu. 
O recorrido do RESP disporá também de 15 DIAS para apresentar 
as contrarrões. Após, o Presidente do TJDFT decidirá acerca da 
admissibilidade do RESP. Sendo admitido, será encaminhado ao STJ. 
Se o RESP tiver por fundamento a divergência de interpretação de 
Lei Federal entre Tribunais, o recorrente deverá fazer prova da 
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divergência por meio de certidão ou indicação do número e da página do 
jornal oficial ou do repositório autorizado de jurisprudência que o houver 
publicado. 
Em caso de interposição de diversos recursos especiais com a 
mesma matéria (recursos repetitivos com o mesmo ponto de direito), o 
TJDFT adotará as regras dos recursos repetitivos. 
Segundo o CPC, o Presidente do TJDFT admitirá 1 ou + 
Recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao 
STJ, ficando suspensos os demais recursos especiais até o pronunciamento 
definitivo do STJ. 
Caso seja interposto Recurso Especial + Embargos 
Infringentes, estes ficam sobrestados até o julgamento do Recurso Especial. 
 
 
Recurso extraordinário. 
Conforme o art. 102, III, da CF-88, o Recurso Extraordinário (RE) 
será cabível de decisão em única ou última instância que: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em 
face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
O RE deverá ser interposto no prazo de 15 DIAS, por petição 
dirigida ao Presidente do TJDFT (não vai diretamente para o STF), contendo: 
� a demonstração, em preliminar do recurso, da existência da 
repercussão geral da questão constitucional nele 
versada; 
� a exposição do fato e do direito; 
� a demonstração do cabimento do recurso interposto 
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(hipóteses constitucionais de cabimento previstas acima); 
� as razões do pedido de reforma da decisão de que se 
recorreu. 
O recorrido disporá também de 15 DIAS para apresentar as 
contrarrões. Após, o Presidente do TJDFT decidirá acerca da admissibilidade 
do RE. Sendo admitido, será encaminhado ao STF. Se houver a interposição 
simultânea de Recurso Extraordinário e de Recurso Especial (RESP) para o STJ, 
sendo os 2 (dois) admitidos, primeiramente serão encaminhados os autos do 
processo ao STJ. Somente após o julgamento desta Corte é que serão 
encaminhados ao STF. 
Portanto, com a interposição simultânea de RE e RESP, os autos 
irão para o STJ e depois para o STF. Observa-se que o julgamento do STJ 
sempre terá precedência ao do STF. 
 
 
Recurso ordinário. 
Será cabível Recurso Ordinário para o STJ das decisões do TJDFT 
denegatórias de Habeas Corpus e de Mandado de Segurança em única 
ou última instância. 
Os Recursos Ordinários serão interpostos nos próprios autos em 
que se houver proferido a decisão recorrida, com as razões do pedido de 
reforma. 
Prazos dos recursos: 
Recurso Ordinário em Habeas Corpus – 5 DIAS 
Recurso Ordinário em Mandado de Segurança – 15 DIAS 
Havendo ou não contrarrazões, os autos são encaminhados 
imediatamente ao STJ. 
CF-88 
Art. 105 
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II - julgar, em recurso ordinário: 
a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última 
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos 
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, 
quando a decisão for denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância 
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos 
Estados, do Distrito Federal e Territórios, quandodenegatória a decisão; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
QUESTÃO 196 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe agravo retido ou por instrumento de decisões interlocutórias de juízes de 
1º grau de jurisdição. Para atacar tais decisões, as partes podem utilizar-se 
dos dois recursos diversos, independentemente das circunstâncias processuais, 
posto um ser analisado desde já e o outro somente com o prévio conhecimento 
do recurso de apelação. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Agravo (retido ou por Instrumento) é um recurso interposto de 
decisões interlocutórias (que não põem fim ao processo). Em outros 
termos, as decisões interlocutórias (que decidem questões incidentes do 
processo, sem extingui-lo) são recorríveis mediante AGRAVO. Este Agravo 
será na forma retida nos autos (Agravo Retido) no prazo de 10 DIAS ou por 
INSTRUMENTO. 
O Agravo é chamado de Retido porque, apesar de interposto, 
ficará acostado aos autos (retido ou paralisado), sem exame, até que o 
Tribunal (Órgão Ad Quem) o conheça quando da interposição de recurso de 
Apelação da Sentença eventualmente desfavorável ao recorrente. 
Antigamente, a regra é que as decisões interlocutórias fossem 
recorríveis por Agravo de Instrumento, que foi substituída pela forma 
Retida nos autos. O termo instrumento refere-se ao fato de que o recurso 
deve vir acompanhando de cópias de peças do processo para que o Tribunal, 
mesmo sem os autos originais do processo, possa dele ter conhecimento 
suficiente para julgarem a correção da decisão interlocutória recorrida. 
Hoje, as decisões interlocutórias de forma geral são recorríveis por 
Agravo Retido nos autos, sendo excepcionalmente cabível o Agravo de 
Instrumento: 
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o nos casos de lesão grave e de difícil reparação 
o quando o Juiz de 1º GRAU inadmite a Apelação; 
o quanto aos efeitos que o Juiz de 1º GRAU recebe a 
apelação. 
Portanto, não cabe Agravo de Instrumento em qualquer hipótese, 
mas apenas naquelas previstas em Lei. A regra é o agravo retido. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 197 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
O Relator poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, 
improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou jurisprudência do 
TJDFT. Ademais, poderá converter o agravo de instrumento em retido nas 
hipóteses processuais e, também, atribuir efeito suspensivo ao recurso. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Agravo de Instrumento será julgado no Tribunal por um 
Membro Relator, que terá as seguintes atribuições procedimentais do recurso: 
1) Negará seguimento ao Agravo de forma LIMINAR, quando o 
recurso for manifestamente inadmissível, improcedente, 
prejudicado ou em confronto com súmula ou com 
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do STF, ou 
de Tribunal Superior (Conforme art. 557 do Código de 
Processo Civil); 
2) Se o Relator verificar ser hipótese de Agravo Retido, deve 
converter o Agravo de Instrumento para Retido, que é a 
regra dos recursos de decisões interlocutórias. Em outros 
termos, será convertido o Agravo de Instrumento em Agravo 
Retido se não for caso de decisão suscetível de causar à 
parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos 
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de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que 
a apelação é recebida. 
A decisão de conversão implica também na remessa dos 
autos ao Juiz da causa para apensamento do Agravo Retido 
aos autos principais. 
Esta decisão de conversão é recorrível ao órgão colegiado do 
Tribunal por meio de Agravo Regimental. 
3) Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso de Agravo 
(sustentando os efeitos da decisão interlocutória agravada), 
ou deferir, em antecipação de tutela, total ou 
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao Juiz de 
1º GRAU a decisão; 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 198 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
É correto afirmar que em nenhuma hipótese caberá agravo de sentença e 
apelação de decisão interlocutória. 
 
COMENTÁRIOS: 
Regra básica e inicial a ser memorizada: 
• De Sentença cabe APELAÇÃO; 
• De Decisão Interlocutória cabe AGRAVO; 
Os Recursos são interpostos da decisão de instância inferior (A 
quo) para instância superior (Ad Quem): 
• Juízo A Quo – instância inferior recorrida; 
• Juízo Ad Quem – instância superior a ser recorrida. 
A Apelação é o recurso cabível das decisões definitivas (análise 
do mérito) ou terminativas (sem exame de mérito), que põem termo ao 
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processo (findam o processo), exaurindo a jurisdição do Juiz de 1º GRAU. 
Portanto, é apelável uma Sentença de mérito ou que extingue o processo sem 
exame de mérito. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 199 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Em caso de apelação de sentença criminal referente a processos de 
contravenção penal ou com pena de detenção, o parecer do MP será exarado 
no prazo de 15 dias. 
 
COMENTÁRIOS: 
Nas Apelações de Sentenças Criminais de processo de contra-
venção penal ou de crime a que a lei comine pena de detenção, depois da 
distribuição, será tomado o parecer do MP em 5 DIAS. Após a conclusão da 
apelação ao Relator, este deverá colocar em pauta de julgamento também em 
5 DIAS. 
Se a Apelação for de Sentença proferida em processo por crime a 
que a lei comina pena de RECLUSÃO, o parecer do MP deverá ser proferido 
em 15 DIAS. Neste caso o Relator emitirá o voto em igual prazo (15 DIAS) e 
os encaminhará ao REVISOR. Este determinará a inclusão do feito em pauta no 
mesmo prazo. 
Sentenças Criminais Prazo de Parecer e de Inclusão 
em Pauta de Julgamento 
Réu Preso, Contravenção Penal e 
Crime com pena de DETENÇÃO 
5 DIAS 
Crime com pena de RECLUSÃO 15 DIAS 
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RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 200 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe recurso ordinário de habeas corpus da decisão que conceder habeas 
corpus. O prazo para apresentação do habeas corpus será de 10 dias da 
resposta do juiz, devidamente publicada. O MP terá o prazo de 5 dias. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Recurso contra a decisão que denegar ou conceder Habeas 
Corpus, autuado e distribuído como Recurso de Habeas Corpus, será 
interposto nos mesmos autos do HC (não em autos apartados), onde houver 
sido lançada a decisão recorrida, inclusive na hipótese de recurso de HC de 
ofício. 
Depois da decisão do HC e da resposta do Juiz a quo no prazo de 5 
DIAS, poderá ser interposto Recurso de HC no Tribunal ou entregue em 
Agência dos Correios. 
CPP 
Art. 591. Os recursos serão apresentados ao juiz ou tribunal ad 
quem, dentro de cinco dias da publicação da resposta do juiz 
a quo, ou entregues ao Correio dentro do mesmo prazo. 
O MP no 2º GRAU (Procuradoria de Justiça) deve oferecer Parecer 
em 5 DIAS. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 201 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
O Recurso em sentido estrito não admite a participação do Ministério Público, 
posto ser apresentado apenas pelo réu em processos criminais de menor 
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relevância. 
 
COMENTÁRIOS: 
Os Recursos em Sentido Estrito são interpostos nas hipóteses 
previstas no art. 581 do CPP. 
Diante da urgência do processo criminal, após distribuído o Recurso 
ao Desembargador Relator, os autos do processo serão imediatamente 
encaminhados ao MP, pelo prazo de 5 DIAS, e, em seguida, passarão pelo 
prazo de 5 DIAS ao RELATOR, que determinará a inclusão do feito em pauta 
para o julgamento. 
A decisão acerca do Recurso em sentido estrito deve ser 
comunicada ao juízo de 1º GRAU, juntamente com a cópia do Acórdão do 
Tribunal. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 202 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe Agravo Regimental da decisão do Relator em pedidos de suspensão de 
segurança, no prazo de 5 dias. O Regimento admite o juízo de retratação do 
Relator prolator da decisão recorrida. 
 
COMENTÁRIOS: 
O Agravo Regimental é um recurso de decisão monocrática de 
Relator ou do Presidente do Tribunal, Seção ou Turma para que o órgão 
colegiado a ele superior, do próprio Tribunal (Corte Especial, Seção ou 
Turma), se pronuncie, confirmando-a ou reformando-a. 
Em síntese, das decisões monocráticas do Relator e do 
Presidente do Tribunal nos casos de suspensão de segurança (pedidos de 
suspensão da segurança deferida em mandado de segurança) é cabível o 
recurso do Agravo Regimental. 
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O órgão do Tribunal competente para o julgamento do agravo 
regimental é o mesmo competente para o julgamento da ação ou do 
recurso a ela interposto. Ex: julgará agravo regimental de decisão de Relator 
de Turma, a própria Turma. 
Prazo do Agravo Regimental: 5 DIAS, salvo previsão específica 
diversa. 
O prolator da decisão agravada poderá reconsiderá-la ou 
submeter o agravo ao julgamento do órgão colegiado respectivo. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 203 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Os Embargos de declaração penais são recorríveis no prazo de apenas 2 dias 
da publicação do acórdão. Se forem manifestamente protelatórios, caberá 
multa inicial de 10% do valor da causa. 
 
COMENTÁRIOS: 
Os Embargos de Declaração devem ser interpostos em petição 
dirigida ao próprio Relator do Acórdão, pois é este que deve proferir voto sobre 
a obscuridade, contradição ou omissão de sua decisão. Se estiver ausente, 
será encaminhado ao seu substituto. 
O Prazo para interposição do recurso é de 5 DIAS em matéria 
extra-penal (CÍVEL) e de 2 DIAS para matéria PENAL, a contar da 
publicação do Acórdão. 
Em caso de Embargos manifestamente protelatórios o TJ poderão 
os declarar expressamente e condenar o embargante a pagar ao embargado 
MULTA não excedente a 1% (um por cento) do valor da causa. Se os 
Embargos protelatórios forem reiterados, a multa poderá ser elevada até 
10%! Além disso, a interposição de outros recursos ficará condicionada ao 
depósito do valor respectivo. 
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RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 204 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Admite-se embargos de declaração com efeitos modificativos, mas a parte 
contrária deve ser novamente ouvida. De outro lado, acaso interposto 
embargos de declaração, o prazo para a apresentação de outros recursos fica 
interrompido para ambas as partes. 
 
COMENTÁRIOS: 
Caso os Embargos de declaração tenha o intuito de modificar o 
julgado (alterar a decisão), o Relator poderá ouvir a parte contrária em 5 
dias (cível) ou 2 dias (penal), antes da apresentação para julgamento em 
mesa. Isso porque, os Embargos com efeitos modificativos devem propiciar à 
parte contrária o devido contraditório. 
A interposição dos Embargos de Declaração tem o condão de 
INTERROMPER o prazo para interposição de outros recursos por qualquer das 
partes. A doutrina e jurisprudência ainda discutem se a oposição de Embargos 
Declaratórios interrompe e outros que suspende o prazo recursal. Não 
devemos entrar neste mérito, pois será cobrado apenas a literalidade do 
Regimento, que está em consonância com o CPC, a de que INTERROMPE. 
CPC 
Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo 
para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 205 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe embargos infringentes de decisões unânimes que tenham reformado 
sentença de mérito em grau de apelação ou que tenham julgado 
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procedente ação rescisória. 
 
COMENTÁRIOS: 
Cuidado!! Decisões NÃO unânimes! 
Os Embargos Infringentes é um recurso cabível das decisões não 
unânimes proferidas em sede de Apelação ou Ação Rescisória, tendo em vista 
a diversidade de interpretações sobre a matéria jurídica discutida, para que 
haja um novo exame de órgão superior. 
Com efeito, os Embargos Infringentes é um recurso interposto com 
o objetivo de tentar prevalecer o voto da minoria em Acórdão proferido no 
Tribunal, pordecisão NÃO-unânime (com divergência), que tenha reformado 
Sentença de Mérito por conta do deferimento do Recurso de Apelação ou tiver 
julgado procedente ação rescisória. 
Portanto, é cabível Embargos Infringentes de acórdão não 
unânime que: 
• Houver reformado sentença de mérito em apelação; 
• Julgou procedente Ação Rescisória. 
Requisitos dos Embargos Infringentes: 
a. Acórdão não unânime proferido no julgamento de 
apelação ou de ação rescisória (Acórdão não unânime 
pressupõe que deverá haver voto vencido nos 
julgamentos da apelação ou de ação rescisória); 
b. que o Acórdão tenha reformado a Sentença ou julgado 
procedente a Ação Rescisória; 
c. que a sentença reformada seja de mérito. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 206 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
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Não cabe embargos infringentes nas apelações em mandado de segurança. 
Ademais, referido recurso não está sujeito a preparo. 
 
COMENTÁRIOS: 
Vedações de interposição de Embargos Infringentes nas 
apelações interpostas nos feitos (não cabimento de Embargos Infringentes) 
de mandado de segurança. 
Considerações relevantes sobre os Embargos Infringentes: 
a) Os Embargos Infringentes NÃO 
estão sujeitos a preparo 
(pagamento de custas e portes). 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 207 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe embargos infringentes e de nulidade penal para atacar decisão não 
unânime e desfavorável ao proferida em apelação criminal e em recurso em 
sentido estrito, no prazo de 10 dias. 
 
COMENTÁRIOS: 
Os Embargos Infringentes e de Nulidade PENAL são cabíveis para 
atacar decisão não unânime (com voto divergente) e desfavorável ao réu, 
proferida em: 
• apelação criminal; 
• carta testemunhável; 
• recurso em sentido estrito. 
O prazo dos Embargos Infringentes e de Nulidade PENAL é menor: 
de apenas 10 DIAS, inclusive este é o prazo para o Relator e o Revisor 
incluírem em pauta de julgamento. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
29 
O Parecer do MP deve ser exarado também em 10 DIAS. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 208 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe Recurso Especial de decisão do TJDFT que contrariar lei federal ou julgar 
válido ato de governo local em face de lei federa. 
 
COMENTÁRIOS: 
Conforme o art. 105, III, da CF-88, o Recurso Especial (RESP) será 
cabível de decisão em única ou última instância dos TJs e TRFs quando a 
decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de 
lei federal; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja 
atribuído outro tribunal. 
O RESP deverá ser interposto no prazo de 15 DIAS, por petição 
dirigida ao Presidente do TJDFT (não vai diretamente para o STJ). 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 209 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Se forem interpostos diversos Recursos Especiais com a mesma matérias de 
direito, o Presidente do TJDFT poderá admitir apenas um deles representativos 
da controvérsia, ficando suspensos os demais recursos especiais até o 
pronunciamento definitivo do STJ. 
 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
30 
COMENTÁRIOS: 
Em caso de interposição de diversos recursos especiais com a 
mesma matéria (recursos repetitivos com o mesmo ponto de direito), o 
TJDFT adotará as regras dos recursos repetitivos. 
Segundo o CPC, o Presidente do TJDFT admitirá 1 ou + 
Recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao 
STJ, ficando suspensos os demais recursos especiais até o pronunciamento 
definitivo do STJ. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
QUESTÃO 210 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe Recurso Extraordinário de decisão do TJDFT que declarar inconstitucional 
tratado ou lei federal, bem como que julgar válida lei local em face de lei 
federal. 
 
COMENTÁRIOS: 
Conforme o art. 102, III, da CF-88, o Recurso Extraordinário (RE) 
será cabível de decisão em única ou última instância que: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em 
face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
QUESTÃO 211 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
31 
Cabe recurso ordinário em habeas corpus no prazo de 5 dias, de decisão do 
TJDFT denegatória de habeas corpus. 
 
COMENTÁRIOS: 
Será cabível Recurso Ordinário para o STJ das decisões do TJDFT 
denegatórias de Habeas Corpus e de Mandado de Segurança em única 
ou última instância. 
Os Recursos Ordinários serão interpostos nos próprios autos em 
que se houver proferido a decisão recorrida, com as razões do pedido de 
reforma. 
Prazos dos recursos: 
Recurso Ordinário em Habeas Corpus – 5 DIAS 
Recurso Ordinário em Mandado de Segurança – 15 DIAS 
Havendo ou não contrarrazões, os autos são encaminhados 
imediatamente ao STJ. 
CF-88 
Art. 105 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) os "habeas-corpus" decididos em única ou última 
instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos 
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, 
quando a decisão for denegatória; 
b) os mandados de segurança decididos em única instância 
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos 
Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando 
denegatória a decisão; 
 
RESPOSTA CERTA: C 
 
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32 
QUESTÃO 212 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Se for interposto Recurso Especial e Embargos Infringentes simultaneamente, 
este deve ser decidido em primeiro lugar. 
 
COMENTÁRIOS: 
Caso seja interposto Recurso Especial + Embargos 
Infringentes,estes ficam sobrestados até o julgamento do Recurso Especial. 
 
RESPOSTA CERTA: E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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33 
 
 
 
EXERCÍCIOS COM GABARITO 
 
QUESTÃO 196 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe agravo retido ou por instrumento de decisões interlocutórias de juízes de 
1º grau de jurisdição. Para atacar tais decisões, as partes podem utilizar-se 
dos dois recursos diversos, independentemente das circunstâncias processuais, 
posto um ser analisado desde já e o outro somente com o prévio conhecimento 
do recurso de apelação. 
QUESTÃO 197 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
O Relator poderá negar seguimento a recurso manifestamente inadmissível, 
improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou jurisprudência do 
TJDFT. Ademais, poderá converter o agravo de instrumento em retido nas 
hipóteses processuais e, também, atribuir efeito suspensivo ao recurso. 
QUESTÃO 198 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
É correto afirmar que em nenhuma hipótese caberá agravo de sentença e 
apelação de decisão interlocutória. 
QUESTÃO 199 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Em caso de apelação de sentença criminal referente a processos de 
contravenção penal ou com pena de detenção, o parecer do MP será exarado 
no prazo de 15 dias. 
QUESTÃO 200 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe recurso ordinário de habeas corpus da decisão que conceder habeas 
corpus. O prazo para apresentação do habeas corpus será de 10 dias da 
resposta do juiz, devidamente publicada. O MP terá o prazo de 5 dias. 
QUESTÃO 201 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
O Recurso em sentido estrito não admite a participação do Ministério Público, 
posto ser apresentado apenas pelo réu em processos criminais de menor 
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34 
relevância. 
QUESTÃO 202 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe Agravo Regimental da decisão do Relator em pedidos de suspensão de 
segurança, no prazo de 5 dias. O Regimento admite o juízo de retratação do 
Relator prolator da decisão recorrida. 
QUESTÃO 203 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Os Embargos de declaração penais são recorríveis no prazo de apenas 2 dias 
da publicação do acórdão. Se forem manifestamente protelatórios, caberá 
multa inicial de 10% do valor da causa. 
QUESTÃO 204 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Admite-se embargos de declaração com efeitos modificativos, mas a parte 
contrária deve ser novamente ouvida. De outro lado, acaso interposto 
embargos de declaração, o prazo para a apresentação de outros recursos fica 
interrompido para ambas as partes. 
QUESTÃO 205 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe embargos infringentes de decisões unânimes que tenham reformado 
sentença de mérito em grau de apelação ou que tenham julgado procedente 
ação rescisória. 
QUESTÃO 206 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Não cabe embargos infringentes nas apelações em mandado de segurança. 
Ademais, referido recurso não está sujeito a preparo. 
QUESTÃO 207 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe embargos infringentes e de nulidade penal para atacar decisão não 
unânime e desfavorável ao proferida em apelação criminal e em recurso em 
sentido estrito, no prazo de 10 dias. 
QUESTÃO 208 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe Recurso Especial de decisão do TJDFT que contrariar lei federal ou julgar 
válido ato de governo local em face de lei federa. 
QUESTÃO 209 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
35 
Se forem interpostos diversos Recursos Especiais com a mesma matérias de 
direito, o Presidente do TJDFT poderá admitir apenas um deles representativos 
da controvérsia, ficando suspensos os demais recursos especiais até o 
pronunciamento definitivo do STJ. 
QUESTÃO 210 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe Recurso Extraordinário de decisão do TJDFT que declarar inconstitucional 
tratado ou lei federal, bem como que julgar válida lei local em face de lei 
federal. 
QUESTÃO 211 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Cabe recurso ordinário em habeas corpus no prazo de 5 dias, de decisão do 
TJDFT denegatória de habeas corpus. 
QUESTÃO 212 (TJDFT – Ponto dos Concursos - Ricardo Gomes): 
Se for interposto Recurso Especial e Embargos Infringentes simultaneamente, 
este deve ser decidido em primeiro lugar. 
 
 
GABARITOS OFICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 
E C C E E E C E C E 
206 207 208 209 210 211 212 
C C E E C C E 
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36 
 
 
RESUMO DA AULA 
 
O Agravo (retido ou por Instrumento) é um recurso interposto de 
decisões interlocutórias (que não põem fim ao processo). Em outros 
termos, as decisões interlocutórias (que decidem questões incidentes do 
processo, sem extingui-lo) são recorríveis mediante AGRAVO. Este Agravo 
será na forma retida nos autos (Agravo Retido) no prazo de 10 DIAS ou por 
INSTRUMENTO. 
Hoje, as decisões interlocutórias de forma geral são recorríveis por 
Agravo Retido nos autos, sendo excepcionalmente cabível o Agravo de 
Instrumento: 
o nos casos de lesão grave e de difícil reparação 
o quando o Juiz de 1º GRAU inadmite a Apelação; 
o quanto aos efeitos que o Juiz de 1º GRAU recebe a 
apelação. 
O Agravo de Instrumento será julgado no Tribunal por um 
Membro Relator, que terá as seguintes atribuições procedimentais do recurso: 
1) Negará seguimento ao Agravo de forma LIMINAR, quando o 
recurso for manifestamente inadmissível, improcedente, 
prejudicado ou em confronto com súmula ou com 
jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do STF, ou 
de Tribunal Superior (Conforme art. 557 do Código de 
Processo Civil); 
2) Se o Relator verificar ser hipótese de Agravo Retido, deve 
converter o Agravo de Instrumento para Retido, que é a 
regra dos recursos de decisões interlocutórias. Em outros 
termos, será convertido o Agravo de Instrumento em Agravo 
Retido se não for caso de decisão suscetível de causar à 
parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casosTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS (TJDFT) 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
37 
de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que 
a apelação é recebida. 
3) Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso de Agravo 
(sustentando os efeitos da decisão interlocutória agravada), 
ou deferir, em antecipação de tutela, total ou 
parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao Juiz de 
1º GRAU a decisão; 
4) Poderá requisitar informações ao Juiz de 1º GRAU, que as 
prestará no prazo de 10 DIAS; 
5) Mandará intimar o agravado, na mesma oportunidade, por 
ofício dirigido ao seu advogado, sob registro e com aviso de 
recebimento (Carta Registrada com AR), para que responda 
no prazo de 10 DIAS (art. 525, § 2o), facultada a juntada de 
cópias de peças. Nos locais onde não haja imprensa oficial, o 
agravado será intimado na pessoa do Advogado, por meio de 
ofício registrado em com AR. 
6) Após todas as providências, se for hipótese de intervenção 
do Ministério Público, o Relator mandará o órgão do MP 
para pronunciamento em 10 DIAS. 
7) O Relator pedirá dia para julgamento no Tribunal (exame e 
pedido de inclusão em pauta) em até 30 DIAS da intimação 
do agravado. 
 
Regra básica e inicial a ser memorizada: 
• De Sentença cabe APELAÇÃO; 
• De Decisão Interlocutória cabe AGRAVO; 
Os Recursos são interpostos da decisão de instância inferior (A 
quo) para instância superior (Ad Quem): 
• Juízo A Quo – instância inferior recorrida; 
• Juízo Ad Quem – instância superior a ser recorrida. 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
38 
• Caso o MP tenha intervindo do processo no 1º GRAU de 
jurisdição, deve oferecer Parecer na Apelação no prazo de 
15 DIAS. 
• Após, o processo deve ser encaminhado ao REVISOR (nas 
hipóteses regimentais). Se não houver Revisor, o Relator 
pode emitir Relatório de forma oral. 
 
Sentenças Criminais Prazo de Parecer e de Inclusão 
em Pauta de Julgamento 
Réu Preso, Contravenção Penal e 
Crime com pena de DETENÇÃO 
5 DIAS 
Crime com pena de RECLUSÃO 15 DIAS 
 
Hipóteses legais do art. 639 do CPP: 
o da decisão que denegar o recurso (juízo negativo de 
admissibilidade); 
o da decisão que, admitindo o recurso, obstar à sua expedição 
e seguimento para o juízo ad quem. 
 
O Recurso contra a decisão que denegar ou conceder Habeas 
Corpus, autuado e distribuído como Recurso de Habeas Corpus, será 
interposto nos mesmos autos do HC (não em autos apartados), onde houver 
sido lançada a decisão recorrida, inclusive na hipótese de recurso de HC de 
ofício. 
Depois da decisão do HC e da resposta do Juiz a quo no prazo de 5 
DIAS, poderá ser interposto Recurso de HC no Tribunal ou entregue em 
Agência dos Correios. 
O MP no 2º GRAU (Procuradoria de Justiça) deve oferecer Parecer 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
39 
em 5 DIAS. 
O Agravo Regimental é um recurso de decisão monocrática de 
Relator ou do Presidente do Tribunal, Seção ou Turma para que o órgão 
colegiado a ele superior, do próprio Tribunal (Corte Especial, Seção ou 
Turma), se pronuncie, confirmando-a ou reformando-a. 
O órgão do Tribunal competente para o julgamento do agravo 
regimental é o mesmo competente para o julgamento da ação ou do 
recurso a ela interposto. Ex: julgará agravo regimental de decisão de Relator 
de Turma, a própria Turma. 
Prazo do Agravo Regimental: 5 DIAS, salvo previsão específica 
diversa. 
Os Embargos de Declaração devem ser interpostos em petição 
dirigida ao próprio Relator do Acórdão, pois é este que deve proferir voto sobre 
a obscuridade, contradição ou omissão de sua decisão. Se estiver ausente, 
será encaminhado ao seu substituto. 
O Prazo para interposição do recurso é de 5 DIAS em matéria 
extra-penal (CÍVEL) e de 2 DIAS para matéria PENAL, a contar da 
publicação do Acórdão. 
Em caso de Embargos manifestamente protelatórios o TJ poderão 
os declarar expressamente e condenar o embargante a pagar ao embargado 
MULTA não excedente a 1% (um por cento) do valor da causa. Se os 
Embargos protelatórios forem reiterados, a multa poderá ser elevada até 
10%! Além disso, a interposição de outros recursos ficará condicionada ao 
depósito do valor respectivo. 
Com efeito, os Embargos Infringentes é um recurso interposto com 
o objetivo de tentar prevalecer o voto da minoria em Acórdão proferido no 
Tribunal, por decisão NÃO-unânime (com divergência), que tenha reformado 
Sentença de Mérito por conta do deferimento do Recurso de Apelação ou tiver 
julgado procedente ação rescisória. 
Portanto, é cabível Embargos Infringentes de acórdão não 
unânime que: 
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40 
• Houver reformado sentença de mérito em apelação; 
• Julgou procedente Ação Rescisória. 
Requisitos dos Embargos Infringentes: 
a. Acórdão não unânime proferido no julgamento de 
apelação ou de ação rescisória (Acórdão não 
unânime pressupõe que deverá haver voto 
vencido nos julgamentos da apelação ou de ação 
rescisória); 
b. que o Acórdão tenha reformado a Sentença ou 
julgado procedente a Ação Rescisória; 
c. que a sentença reformada seja de mérito. 
 
Vedações de interposição de Embargos Infringentes nas 
apelações interpostas nos feitos (não cabimento de Embargos Infringentes) 
de mandado de segurança. 
Considerações relevantes sobre os Embargos Infringentes: 
a) Os Embargos Infringentes NÃO estão sujeitos 
a preparo (pagamento de custas e portes). 
b) São interpostos no prazo de 15 DIAS e é 
possível embargar apenas parte da decisão 
(embargos restritos à divergência) – CPC. 
c) Após, será aberta vista ao Embargado no 
prazo de 15 DIAS para apresentação de 
contrarrazões; 
d) Sendo admitido, será sorteado o 
Desembargador Relator, que não poderá ser o 
que proferiu voto no julgamento da apelação 
ou da ação rescisória. 
 
Os Embargos Infringentes e de Nulidade PENAL são cabíveis para 
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41 
atacar decisão não unânime (com voto divergente) e desfavorável ao réu, 
proferida em: 
•apelação criminal; 
• carta testemunhável; 
• recurso em sentido estrito. 
 
Conforme o art. 105, III, da CF-88, o Recurso Especial (RESP) será 
cabível de decisão em única ou última instância dos TJs e TRFs quando a 
decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de 
lei federal; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja 
atribuído outro tribunal. 
 
Conforme o art. 102, III, da CF-88, o Recurso Extraordinário (RE) 
será cabível de decisão em única ou última instância que: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em 
face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
Prazos dos recursos: 
Recurso Ordinário em Habeas Corpus – 5 DIAS 
Recurso Ordinário em Mandado de Segurança – 15 DIAS 
Havendo ou não contrarrazões, os autos são encaminhados 
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42 
imediatamente ao STJ. 
 
 
 
 
 
 
Espero a todos na próxima aula! 
Fraterno Abraço e até a próxima! 
Ricardo Gomes 
Por sua aprovação! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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43 
 
 
 
 
 
 
TEXTO DO REGIMENTO INTERNO 
 
REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS 
 
PARTE SEGUNDA 
DOS SERVIÇOS E DO PROCESSO JUDICIAL 
 
TÍTULO III 
DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE 
 
Capítulo II 
DA COMPETÊNCIA RECURSAL 
 
Seção I 
Do agravo de instrumento 
 
Art. 203. O agravo de instrumento será processado e julgado na forma estabelecida 
na legislação processual e neste Regimento. 
Art. 204. Distribuído o agravo de instrumento, se não for o caso de sua conversão 
em agravo retido ou de indeferimento liminar, o relator: 
I – negar-lhe-á seguimento, liminarmente, nos casos do art. 557 do Código de 
Processo Civil; 
II – poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou conceder liminar, comunicando 
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“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre 
 
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ao magistrado a decisão; 
III – poderá requisitar informações ao juiz da causa, que as prestará no prazo 
máximo de dez dias; 
IV – intimará o agravado, pelo órgão oficial, para responder e juntar cópias de peças 
que entenda convenientes no prazo de dez dias. 
§1º Os autos só serão remetidos à Procuradoria de Justiça para oferta de parecer 
em dez dias se o Ministério Público houver oficiado no Primeiro Grau de Jurisdição. 
§2º Ao retornarem, os autos serão conclusos ao relator, que disporá de prazo não 
superior a trinta dias para examiná-los e, posteriormente, determinar a inclusão em pauta. 
§3º Se o relator indeferir o pedido liminar e, na mesma decisão, intimar o agravado 
para oferecer contrarrazões, o prazo para as partes será comum durante os primeiros 
cinco dias. 
Art. 205. O agravo de instrumento será sempre julgado antes da respectiva 
apelação, se houver, independentemente de estarem incluídos na mesma ou em 
diferentes pautas de julgamento. 
Parágrafo único. Ato do Tribunal disporá a respeito da destinação dos autos do 
agravo de instrumento após o respectivo trânsito em julgado. 
Art. 206. Por ocasião do julgamento da apelação, o Tribunal conhecerá 
preliminarmente do agravo retido. 
 
Seção II 
Da apelação cível 
 
Art. 207. A apelação cível será processada e julgada na forma estabelecida na 
legislação processual e neste Regimento. 
Art. 208. Distribuída a apelação, os autos só serão remetidos à Procuradoria de 
Justiça para oferta de parecer em quinze dias, se o Ministério Público houver oficiado no 
Primeiro Grau de Jurisdição. 
§1º Se não for caso de intervenção do Ministério Público, tão logo devolvidos pelo 
relator, os autos serão conclusos ao revisor, exceto nas hipóteses relacionadas no art. 69, 
§2º, deste Regimento. 
§2º Se não houver revisor, o relator poderá deixar de lançar relatório nos autos, 
fazendo-o oralmente, na sessão de julgamento. 
§3º O prazo para o relator examinar os autos será de trinta dias e para o revisor 
incluí-los em pauta será de quinze dias, exceto nos casos de procedimento sumário, 
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em que o prazo para o relator será de dez dias. 
Art. 209. Julgada apelação ou remessa ex officio em mandado de segurança, a 
decisão será comunicada pela secretaria à autoridade coatora. 
 
Seção III 
Da apelação criminal 
 
Art. 210. A apelação criminal será processada e julgada na forma estabelecida na 
legislação processual e neste Regimento. 
Art. 211. Distribuída a apelação, ocorrendo a hipótese prevista no 
art. 600, §4º, do Código de Processo Penal, independentemente de despacho, abrir-se-á 
vista ao apelante. Ao findar o prazo, com ou sem razões, os autos serão remetidos ao 
órgão do Ministério Público junto à vara de origem, para as contrarrazões. 
§1º Se não ocorrer a hipótese prevista no caput deste artigo, os autos serão 
remetidos à Procuradoria de Justiça para oferta de parecer em dez dias; se o acusado 
estiver preso ou se se tratar de apelação de sentença em processo de contravenção ou 
de crime ao qual a lei comine pena de detenção, o prazo será de cinco dias. 
§2º Se o feito não comportar revisão, o relator, no prazo legal ou, na falta deste, em 
quinze dias, elaborará relatório e mandará incluí-lo em pauta de julgamento. 
§3º Tratando-se de apelação de sentença que tenha cominado ao acusado pena de 
reclusão, os autos serão conclusos ao revisor, que disporá do mesmo prazo do relator 
para solicitar inclusão do processo em pauta de julgamento. 
Art. 212. Julgada a apelação criminal relativa a acusado preso, o secretário do 
órgão julgador comunicará a decisão à Vara de Execuções Penais ou à Vara de 
Execuções das Penas e Medidas Alternativas. 
 
Seção IV 
Da carta testemunhável 
 
Art. 213. A carta testemunhável será processada e julgada conforme estabelecido 
na legislação processual e neste Regimento, observada a forma prevista para o recurso 
originário. 
Parágrafo único. Após a distribuição, os autos serão remetidos à Procuradoria de 
Justiça para oferta de

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