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Filosofia - Aristóteles

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ARISTÓTELES
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Resumo de Vida e Obra:
Nascido em Estagira, na Macedônia (384-322 a.C.) – portanto, um estrangeiro em Atenas, tendo sido discípulo de Platão na Academia.
Filho de Nicômaco, médico do rei da Macedônia, por quem teria herdado o interesse pelas ciências naturais.
Funda o Liceu (em homenagem ao deus Apolo Lício)
Sistematiza o conhecimento Socrático e Platônico, organizando assim o saber grego.
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DAS CIÊNCIAS PRODUTIVAS
Tem por princípio a produção humana de um objeto ou de uma obra, do tipo: Arquitetura (edificação); Economia (produção agrícola, artesanato, comércio, isto é, produtos para a sobrevivência e para o acúmulo de riquezas); Medicina (cujo fim é produzir a saúde ou a cura), Pintura, Escultura, Poesia, Teatro, Oratória, Arte da guerra, da Caça, da Navegação, etc
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DAS CIÊNCIAS PRÁTICAS
Na ciência produtiva vimos que o ser produz coisas distintas de si.
Aqui, nas ciências práticas, estuda-se o próprio agente, não havendo distinção entre o agente e o ato que ele realiza.
Como exemplo, temos a ética (em que a ação é realizada pela vontade guiada pela razão tendo como finalidade o bem do indivíduo, sendo este bem alcançado pela prática voluntária e deliberada das virtudes morais (coragem, fidelidade, lealdade, justiça, honradez, amizade, etc) e a política (em que a ação racional voluntária é realizada tendo como fim o bem comum).
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DAS CIÊNCIAS TEORÉTICAS OU CONTEMPLATIVAS
São aquelas que estudam coisas que existem independentemente dos homens e de suas ações e que, não tendo sido feitas pelos homens, só podem ser contempladas por eles, como a natureza e as coisas divinas.
(Theoria, em grego, significa “contemplação da verdade”)
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Nova interpretação para as mudanças do ser
Heráclito (ser em movimento) e Parmênides (ser estático).
Aristóteles propõe que em todo ser devemos distinguir:
O ato – a manifestação atual do ser, aquilo que já existe;
A potência – as possibilidades do ser, aquilo que ainda não é mas pode vir a ser.
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DO ACIDENTE
No entanto, como explicar que às vezes as árvores não produzem frutos?
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O que determina a realidade do ser: a causa.
Como explicava Demócrito, “nada nasce do nada, nada retorna ao nada”. “Tudo tem uma causa”. 
Isto é, a passagem da potência para o ato não se dá ao acaso: ela é causada.
Causa – para Aristóteles – tem o sentido de tudo aquilo que determina a realidade de um ser.
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Aristóteles então nos fornece quatro tipos de CAUSAS:
Material – refere-se à matéria de que é feita uma coisa. Exemplo: a borracha utilizada na confecção de um preservativo.
Formal – refere-se à forma, à natureza específica, à configuração de uma coisa, tornando-a “um ser propriamente dito”. Exemplo: um preservativo em forma de “i” e não de “s”.
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Segundo Aristóteles, a causa formal está diretamente subordinada à causa final, pois a finalidade de uma coisa determina o que os seres efetivamente são.
A potência, em si mesma, não é capaz de formalizar o ser em ato. Para que se dê essa passagem, é preciso a intervenção de um agente transformador (causa eficiente), guiado por uma finalidade (causa final).
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LÓGICA
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A FELICIDADE HUMANA
A essência do homem, tanto para Sócrates como para Platão, era a Alma.
Para Aristóteles, a essência humana era a atividade racional, o ato de pensar.
Para ser feliz, portanto, o homem deve viver de acordo com a sua essência, i.é, de acordo com a sua razão, a sua consciência reflexiva.
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Ainda sobre a felicidade humana, o homem, orientando os seus atos para uma conduta ética, a razão o conduzirá à prática da virtude.
Para Aristóteles, a virtude representa o meio-termo, a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta de um atributo qualquer. Exemplo: perseverança é o meio-termo entre a fraqueza de vontade e a vontade obsessiva.

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