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PSICOFISIOLOGIA Aula 1 a 5 Conteúdo Online e Exercícios

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Aula 1: Motivação
Conceitos fundamentais:
Conjunto de impulsos internos que nos levam a realizar certos ajustes corporais e comportamentais (Lent, 2004).
Força que compele um comportamento a acontecer (Bear, 2008).
O propósito subjacente a um comportamento (Kolb, 2002).
Independente da definição que julgamos mais interessante, o fato a destacar é que as definições sempre se referem às inferências que nós fazemos para descrever porque uma pessoa demonstrou ou demonstra um determinado comportamento.
Os atos promovidos pelas nossas motivações são definidos por Lent, 2004 como comportamentos motivados, exemplificando: fome e sede são motivações, comer e beber são comportamentos motivados. Este autor subdivide esses comportamentos em:
Elementares: Regulação da temperatura, sede e fome.
Sexuais: Reprodução e prazer sexual.
Complexos: Impulsos subjetivos: estudar, trabalhar e etc.
Em todas estas subdivisões encontramos elementos que são chamados de:
Apetitivos: Buscar alimentos na geladeira, buscar agasalho no armário, buscar um parceiro em uma festa.
Consumatórios: Comer, Vestir um casaco, ato sexual.
Hipotálamo e hipófise
Cérebro
Corpo Caloso
Hipotálamo: o hipotálamo desempenha o papel central na regulação homeostática do meio interno através de ajustes neuroendócrinos, motivacionais e comportamentais. Está situado abaixo do tálamo e ao longo das paredes do terceiro ventrículo. Apresenta-se ligado à glândula hipófise por uma haste ou pedúnculo conhecido como infundíbulo. 
Hipófise: fica pendente abaixo da base do encéfalo logo acima do céu da boca (palato) armazenada em um nicho no osso da base do crânio. Possui dos lobos: anterior e posterior, controlados de forma distintas pelo hipotálamo.
Cerebelo
Ponte
Bulbo
Medula espinal
Lobo anterior 
Lobo posterior 
Já conhecedores da localização das estruturas e de como funcionam, podemos agora estudar os hormônios e neurormônios que elas produzem e quais as suas funções. 
Hipófise posterior (neurormônios):
Ocitocina: participa das contrações uterinas no trabalho de parto e da ejeção do leite materno.
Vasopressina (também conhecida por ADH ou hormônio antidiurético): regula os níveis volumétricos e de concentração salina do sangue.
Hipófise anterior:
FSH (hormônio folículo estimulante): participa da maturação dos gametas.
LH (hormônio luteinizante): determina a oocitação (antigamente reportada por ovulação) e é responsável pela síntese de andrógenos.
TSH (hormônio estimulador da tireóide ou tireotropina): determina a secreção de tiroxina (elevação do metabolismo).
ACTH (hormônio adrenocorticotrópico ou corticotropina): determina a secreção de cortisol (disponibiliza as reservas de energia, inibe o sistema imune).
GH (hormônio de crescimento): estimula a síntese de proteínas e renovação celular.
Prolactina: crescimento das mamas, produção e secreção de leite materno.
COMO PODEMOS DEFINIR HOMEOSTASE?
Definida como a permanente tendência dos organismos de manter a constância do meio interno por Walter Canon (1871-1945), é atualmente reportada como a manutenção do ambiente interno do organismo dentro de estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008). O fundamental é entendermos que a manutenção do organismo em homeostase assegura as condições necessárias para uma vida livre e independente.
Essa busca é constante e conta com o hipotálamo com grande integrador que realiza os ajustes necessários, interferindo no funcionamento do organismo, graças à produção de neurormônios ou a estimulação da produção de hormônios pela hipófise. 
O hipotálamo recebe, pela nossa circulação sanguínea, informações sobre as condições de funcionamento de nosso corpo e sempre que necessário determina ajustes ao estimular ou inibir a liberação dos hormônios, como resultado, verificamos o estimulo ou bloqueio dos nossos comportamentos apetitivos. Além disso, estabelece conexões com nosso córtex cerebral que irão regular nossos comportamentos consumatórios.
Na linha final de toda essa engrenagem encontramos nossos órgãos e sistemas funcionando adequadamente:
Sistema respiratório: Desempenha um papel vital neste contexto: nutrição, eliminação dos produtos não utilizados, regulação da temperatura e defesas imunológicas.
Sistema Circulatório: Atua no controle dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono circulante no organismo.
Fígado e pâncreas: Participam da produção e controle das reservas de energia.
Glândulas endócrinas: Controlam os níveis de hormônios no sangue.
Rins: Regulam a concentração de hidrogênio, sódio, potássio e íons fosfato.
Sempre que tudo está funcionando bem, temos a certeza de que nosso organismo está conseguindo manter-se em equilíbrio. 
Ou seja, nossa homeostase está ocorrendo adequadamente.
HOMEOSTASE COMPORTAMENTAL
A homeostase comportamental está diretamente relacionada ao conceito de preservação do meio interno, referindo-se a uma série de respostas comportamentais que garantem a preservação do indivíduo ou espécie, conforme estudamos no início desta aula.
Processos: Esses processos são regulados por mensagens químicas hormonais diversas que são enviadas/recebidas pelo eixo hipotalâmico-hipofisário. Ao longo de nosso curso iremos estudar como nosso organismo busca esse equilíbrio em diversos comportamentos.
Aula 2: Comportamento alimentar
Introdução
Na nossa primeira aula, ao estudar o tema motivação, você teve a oportunidade de conhecer os mecanismos gerais de regulação do nosso organismo, que nos permitem manter a vida com qualidade. 
Nesta aula, iremos focar nos mecanismos de regulação do comportamento alimentar e definir diversos termos (estado prandial, anabolismo, estado pós-absortivo e catabolismo) que favorecem nossa compreensão do que ocorre em nosso organismo, fisiologicamente, que nos mantém neste ciclo contínuo de refeições e intervalos sem ingerir alimentos. Iremos avaliar ainda a relação entre gostar e querer comer e identificar a relação da dopamina e da serotonina com o comportamento alimentar. 
Concluindo as explicações sobre os mecanismos normais, você irá estudar a fisiopatologia do comportamento alimentar, onde terá a oportunidade de conhecer os casos típicos e atípicos de anorexia e bulimia nervosa além de estudar a obesidade e sua relação com os disruptores endócrinos.
Regulação do comportamento alimentar e definições fundamentais
Longo Prazo: Sabemos que complexos mecanismos regulatórios internos permitem o armazenamento de energia em nosso corpo, desta forma haverá energia disponível sempre que houver necessidade.
A razão primária para a nossa motivação de comer é a manutenção destas reservas em um nível suficiente para que não ocorra falta de abastecimento energético e consequentemente prejuízo de nossas funções vitais.
Estado Prandial: Quando consumimos uma refeição e imediatamente após este consumo, ocorre a reposição das reservas energéticas em nosso corpo, este processo é conhecido como período prandial e a energia pode ser armazenada de duas formas em nosso organismo:
Glicogênio: As reservas de glicogênio possuem uma capacidade limitada e são encontradas principalmente no fígado e no músculo esquelético. São utilizadas cotidianamente, e fornecem a energia necessária para o funcionamento adequado de nosso corpo, assim que essas reservas começam a baixar sentimos necessidade de repô-las, o que chamamos de fome.
Triglicerídeos: Reservas de triglicerídeos possuem uma capacidade virtualmente ilimitada, sendo encontrados no tecido adiposo. Dizemos virtualmente ilimitada, pois, em condições de equilíbrio em nosso organismo, elas não serão utilizadas em sua totalidade, sempre existindo uma boa quantidade disponível para situações emergenciais (como problemas de saúde e dietas específicas) armazenadas em nosso tecido adiposo.
ANABOLISMO → ESTADO PÓS ABSORTIVO → CATABOLISMO
Anabolismo: Também denominado metabolismo anabólico, é o período do estado prandial onde ocorre síntese das macromoléculas (glicogênio e triglicerídeos) a partir de precursores simples. 
Esse fenômeno é responsávelpela transformação da energia disponível nos alimentos que ingerimos em moléculas que podem ser armazenadas em nosso corpo para uso cotidiano (glicogênio e triglicerídeos) ou em situações especiais (triglicerídeos).
Estado pós absortivo: Período de jejum entre as refeições, neste estado o glicogênio e os triglicerídeos que foram armazenados são fragmentados, fornecendo um suprimento contínuo das moléculas utilizadas como combustível para o funcionamento das células de nosso corpo: glicose (para todas as células) e ácidos graxos e corpos cetônicos (para todas as células, exceto os neurônios).
Catabolismo: Ocorre no estado pós-absortivo, representando o processo de quebra das macromoléculas (glicogênio e triglicerídios). Como podemos observar ele representa o oposto do anabolismo. Devemos atentar para o fato de que se o equilíbrio do sistema for adequado, as reservas serão repostas nas mesmas taxas médias em que são gastas. Caso a ingestão e o armazenamento de energia exceder consistentemente a utilização haverá um aumento da quantidade de gordura corporal, levando à obesidade. No entanto, se a ingestão de energia falhar consistentemente em alcançar as demandas corporais haverá perda de tecido adiposo, levando em situações extremas à inanição.
Regulação em curto prazo
O equilíbrio do sistema depende de meios para a regulação do comportamento alimentar com base no tamanho das reservas energéticas e na sua velocidade de reposição.
Mecanismos regulatórios: São múltiplos e agem durante um longo período, para manter as reservas de gordura corporal, e outros, durante um curto período, para regular o tamanho e a frequências das refeições.
Mecanismos de curto prazo: Estão diretamente relacionados ao que foi comido na última refeição e que quantidade ingerimos deste alimento.
ENTENDA AGORA AS FASES DA ALIMENTAÇÃO
Fase cefálica: A presença de alimentos no campo visual e o cheiro da comida desencadeiam diversos processos fisiológicos que antecipam a chegada da refeição: ativação do sistema nervoso autônomo parassimpático e da divisão entérica do sistema nervoso vegetativo que determina a secreção de saliva na boca e de suco gástrico no estômago.
Fase gástrica: Com a mastigação e ingestão dos alimentos verificamos um progressivo preenchimento do estômago, o que determina uma intensificação das respostas.
Fase de Substrato: Com o preenchimento do estômago, os alimentos parcialmente digeridos são encaminhados para o intestino e inicia-se a absorção dos nutrientes o que os levará à corrente sanguínea.
Como ocorre o término da refeição? O término da refeição ocorre pelas ações coordenadas de diversos sinais de saciedade.
Distenção gástrica: O estiramento das paredes do estômago é um sinal significativo da saciedade, sendo inervado por neurônios mecanossensoriais vagais.(neurônio que é próprio para reagir a estímulos mecânicos, como movimento, alteração de pressão, tensão etc, que se comunicam diretamente com o nervo vago – x par crânio.)
O preenchimento do estômago determina o envio da mensagem (“estômago cheio”) para o núcleo do trato solitário e estes sinais inibem no sistema nervoso central o comportamento alimentar. Cabe ressaltar que há outras mensagens reforçando o comportamento, como as aferências (que conduz impulso nervoso da periferia do corpopara o sistema nervoso central) enviadas diretamente pelas papilas gustativas (na língua) para o núcleo gustativo.
Colecistocinina(CCK) : Sendo liberada como resposta à estimulação do intestino por certos tipos de alimento, notadamente pelos gordurosos, sua presença reduz a frequência da ingestão e a quantidade de alimento ingerida (os experimentos que levaram a esta descoberta datam da década de 1970). Está presente em algumas das células do intestino e em alguns neurônios do sistema nervoso entérico e sua principal ação enquanto peptídeo (proteína de baixo peso molecular) da saciedade ocorre em neurônios sensitivos vagais, atuando em associação com a distensão gástrica na inibição do comportamento alimentar.
Insulina: Sendo produzida pelas células β do pâncreas ela é utilizada no transporte da glicose para quase todas as células do corpo, a exceção são os neurônios que não precisam deste intermediador para receber esse nutriente. É fundamental para o anabolismo  e importante para o catabolismo, com a liberação da glicose de seus sítios de armazenamento, sua captação por outras células do organismo e sua utilização como combustível. Desta forma, verificamos que os níveis de glicose no sangue estão inversamente relacionados aos níveis de insulina, ou seja, muita insulina circulante retira a glicose da corrente sanguínea e a direciona para as células. Os níveis de insulina estão diretamente relacionados com as fases da alimentação. Veja:
- Fase cefálica: Na antecipação do alimento (visão + olfação), a inervação parassimpática do pâncreas estimula as células β a liberarem insulina; isto leva a uma queda nos níveis sanguíneos de glicose e à ativação de neurônios no encéfalo, no núcleo arqueado, onde há liberação de NPY (neuropeptídeo Y), com consequente estímulo à alimentação.
- Fase gástrica: Com a entrada do alimento no estômago, hormônios gastrintestinais (ex.: CCK) estimulam a secreção de insulina.
- Fase de substrato: É a absorção intestinal do alimento; corresponde à secreção máxima de insulina, pelo estímulo causado pelo aumento dos níveis sanguíneos de glicose.
POR QUE COMEMOS? Esta é uma questão complexa e que se relaciona com a motivação psicológica para comer. Um dos aspectos relevantes é o relativo ao prazer de comer, que ocorre pelo sabor, aroma e da visão dos alimentos, além do ato de comer propriamente dito.
Outro aspecto é o da redução de impulso: a satisfação de um desejo, ou seja, comemos porque estamos com fome e desejamos/precisamos de alimentos.
DOPAMINA E SEROTONINA
Dopamina: Alguns neurotransmissores possuem papel importante para nosso comportamento alimentar. A dopamina, por exemplo, está relacionada com a estimulação do sistema dopaminérgico mesolímbico. Por exemplo, um animal consome um determinado alimento que considera muito saboroso, isto promove a liberação de dopamina no encéfalo, o que causa a sensação de prazer. Essa experiência levará o animal a buscar novamente este alimento de modo a repetir aquela mesma sensação prazerosa.
Serotonina: Já os níveis de serotonina, no hipotálamo, estão baixos durante o período pós-absortivo, aumentam em antecipação à chegada de alimento e alcançam um pico durante uma refeição, especialmente em resposta aos carboidratos.
Na depressão, por exemplo, esses níveis apresentam-se reduzidos no sistema nervoso central, o que pode explicar a sensível melhora do humor quando deprimidos consomem alimentos que levam ao aumento dos níveis encefálicos de serotonina, como tortas, bolos e chocolates.
Os carboidratos são os alimentos que mais elevam os níveis de serotonina no encéfalo porque a serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano, presente nos alimentos que ingerimos cotidianamente, principalmente aqueles que são ricos neste tipo de nutriente.
Mecanismos fisiopatológicos da anorexia nervosa, da bulimia nervosa e da obesidade
BULIMIA: está relacionada com a ingestão exagerada de alimentos seguida de purgação.
Aspectos psicológicos: Definida pelo CID 10: A bulimia é uma síndrome caracterizada por acessos repetidos de hiperfagia e uma preocupação excessiva com relação ao controle do peso corporal conduzindo a uma alternância de hiperfagia e vômitos ou uso de purgativos. Este transtorno partilha diversas características psicológicas com a anorexia nervosa, dentre as quais uma preocupação exagerada com a forma e peso corporal.
Os vômitos repetidos podem provocar perturbações eletrolíticas e complicações somáticas. 
Nos antecedentes encontra-se frequentemente, mas nem sempre, um episódio de anorexia nervosa ocorrido de alguns meses a vários anos antes.
ANOREXIA NERVOSA: Perda do interesse pelos alimentos com consequente perda significativa de massa corporal.
Aspectos psicológicos:Definida de uma forma geral como falta fisiopatológica de apetite, acompanhada de uma aversão à comida e inabilidade em comer, essa perda ou ausência de apetite apresenta aspectos bem mais complexos, como um comportamento dirigido à perda de peso, padrões peculiares de manuseios dos alimentos, medo intenso da obesidade e perturbação da imagem corporal. Pode evoluir até a morte. É uma doença psiquiátrica que demanda cuidados médicos específicos.
Pelo CID 10 é definida: “Anorexia nervosa é um transtorno caracterizado por perda de peso intencional, induzida e mantida pelo paciente. O transtorno ocorre comumente numa mulher adolescente ou jovem, mas pode igualmente ocorrer num homem adolescente ou jovem, como numa criança próxima à puberdade ou numa mulher de mais idade até na menopausa.
A doença está associada a uma psicopatologia específica, compreendendo um medo de engordar e de ter uma silhueta arredondada, intrusão persistente de uma ideia supervalorizada. Os pacientes se impõem a si mesmos um baixo peso. 
Existe comumente desnutrição de grau variável que se acompanha de modificações endócrinas e metabólicas secundárias e de perturbações das funções fisiológicas. Os sintomas compreendem uma restrição das escolhas alimentares, a prática excessiva de exercícios físicos, vômitos provocados e a utilização de laxantes, anorexígenos e de diuréticos.”
OBESIDADE: Acúmulo excessivo de reservas de gordura no organismo devido a diversos fatores.
Aspectos psicológicos: É uma condição decorrente do acúmulo excessivo de gordura (peso corporal aumentado em mais de 10 a 15% do esperado para um determinado indivíduo). Podendo ter diversas origens, como, por exemplo, a predisposição familiar (genética), comportamental, psicológica ou outras.
Casos atípicos de anorexia nervosa e bulimia nervosa
BULIMIA ATÍPICA: CID 10: Transtornos que apresentam algumas características da bulimia nervosa, mas cujo quadro clínico global não justifica tal diagnóstico. Por exemplo, pode haver acessos repetidos de hiperfagia e de uso exagerado de laxativos sem uma alteração significativa de peso ou então a preocupação típica e exagerada com a forma e peso corporal podem estar ausentes.
ANOREXIA NERVOSA ATÍPICA: CID 10: Transtornos que apresentam algumas das características da anorexia nervosa, mas, cujo quadro clínico global não justifica tal diagnóstico. Por exemplo, um dos sintomas-chave, tal como um temor acentuado de ser gordo ou a amenorréia, pode estar ausente na presença de uma acentuada perda de peso e de um comportamento para emagrecer. Este diagnóstico não deve ser feito na presença de transtornos físicos conhecidos associados à perda de peso.
Etiologia da obesidade e disruptores endócrinos
Nos EUA, os números já atingiram proporções epidêmicas, com 20% de obesos e 30% com sobrepeso. Dados de 1999 demonstravam que 13% das crianças entre 6-11 anos e 14% dos adolescentes entre 12-19 anos apresentavam sobrepeso.
Nas duas últimas décadas a prevalência entre os adolescentes triplicou. No Brasil, as maiores prevalências de obesidade são encontradas nas regiões mais industrializadas do país, portanto onde potencialmente ocorre maior exposição da população aos disruptores endócrinos. Apesar de ser de etiologia multifatorial, da qual participam o desequilíbrio energético, a predisposição genética e os fatores ambientais, culturais e emocionais, existem razões óbvias para a epidemia de obesidade, principalmente relacionadas ao estilo de vida sedentário e aos hábitos alimentares inadequados, com o aumento da ingestão calórica.
Contudo, outras razões podem estar associadas à obesidade: privação do sono, a menor variabilidade na temperatura ambiental, mudança na distribuição dos grupos étnicos, a gravidez mais tardia, fatores intrauterinos, fertilidade em grupos com maior IMC, redução do tabagismo, uso de medicações como antidepressivos, baixa ingestão de cálcio, estresse, convivência com obesos, alguns tipos de vírus e bactérias e os disruptores endócrinos.
Aula 3: Comportamento Reprodutivo 
Sexo e gênero
Comumente usados como sinônimos, os termos sexo e gênero reportam a condição macho ou fêmea de um indivíduo. Segundo a maior parte dos dicionários, podemos resumir sexo como a conformação particular que distingue o macho da fêmea ou masculino do feminino, nos animais e nos vegetais, atribuindo-lhes um papel determinado na geração, e conferindo-lhes certas características distintivas.
O gênero é definido através das diversas características biológicas e atributos que distinguem um macho de uma fêmea, incluindo a natureza dos cromossomos sexuais, a anatomia das gônadas e os órgãos genitais, ou seja, os conceitos são um tanto semelhantes.
No entanto, uma abordagem comportamental também pode ser utilizada para definir o sexo/gênero de um indivíduo. Vemos, portanto, que são termos com grande amplitude de discussão sobre seu significado.
Uma tendência é aplicar o termo sexo para a condição biológica (cromossomos XX ou YY) e incluir em gênero as complicações comportamentais.
É fundamental, no entanto, considerar nossa identidade de gênero.
QUAL A PERCEPÇÃO QUE TEMOS A CERCA DO NOSSO PRÓPRIO GÊNERO? As características sexuais de um ser humano são transmitidas geneticamente pelo resultado da combinação do par de cromossomos que determina o sexo.
As mulheres possuem um par de cromossomos sexuais X.
Os homens possuem um cromossomo sexual X e um Y.
Desta forma, as combinações de cromossomos possíveis ao mesclar 50% do cromossomos de cada genitor, poderá formar indivíduos XX ou XY.
RELEMBRANDO:
Os órgãos do sistema reprodutor feminino incluem os ovários, as tubas uterinas (antigamente chamadas de trompas de Falópio), útero, vagina e vulva, além das mamas.
Em homens destacamos testículos, pênis e próstata.
Os caracteres sexuais secundários (nas mulheres: mamas, estrutura corporal arredondada, etc. e nos homens: pelos, massa muscular, voz) são determinados pelos hormônios sexuais.
CURIOSIDADES
Um gene chamado SRY está presente na região determinante do sexo no cromossomo Y, ele é responsável pela produção de uma proteína chamada fator de determinação testicular, participando, junto a outros genes, da formação de organismos geneticamente masculinos.
A elevação dos níveis de testosterona em fetos é fundamental para viabilizar a sua masculinização e, na adolescência, picos deste hormônio nos meninos determinam o amadurecimento das características sexuais secundárias.
A calvície em homens é determinada geneticamente, mas depende da ação da testosterona para se estabelecer.
As mulheres possuem aproximadamente 10% da quantidade de testosterona encontrada nos homens.
A maior parte dos contraceptivos orais atua inibindo a secreção de FSH e LH, o que impede a oocitação (ovulação) e, desta forma, evita a gravidez indesejada.
Regulação hormonal no ciclo reprodutivo feminino
Além dos hormônios do eixo hipotalâmico-hipofisário, deve-se considerar ainda alguns hormônios produzidos pelas gônadas (ovários) em nossos estudos sobre a regulação hormonal do ciclo reprodutivo feminino. São eles: estrogênio e progesterona.
FSH: A escamação do endométrio determina o início de um novo ciclo mensal feminino e é reportada como menstruação (marca 1º do novo ciclo), esse período varia entre as mulheres, durando entre 3 e 7 dias. Durante estes dias de escamação, a hipófise inicia gradualmente a liberação de FSH, que progressivamente eleva suas taxas na corrente sanguínea e, ao encontrar receptores nos ovários dispara uma mensagem química fundamental: folículos ovarianos devem amadurecer.
Estrogênio: Conforme esses folículos crescem, eles produzem e liberam na corrente sanguínea os estrogênios, que sinalizam quimicamente ao hipotálamo que já é o momento de autorizar a hipófise a liberar LH.
LH: Com a elevação de LH circulante verificamos a oocitação (reportada antigamente por ovulação): o oócito (antigo óvulo) sai do ovário e é encaminhado para a tuba uterina para aguardar a fertilização. Ocorre aproximadamente no 14º dia do ciclo (em mulheres“relógio” com ciclo de 28 dias).
Progesterona: No local onde ele foi liberado do ovário se forma o corpo lúteo (ou corpo amarelo) que continuará produzindo estrogênios e passará a produzir também progesteronas. Este corpo amarelo atingirá seu máximo de desenvolvimento aproximadamente sete dias após a ovulação. Estrogênio e progesterona atuam em conjunto sobre o útero, preparando o endométrio para uma possível implantação, caso ocorra uma gravidez, além disso, as altas taxas desses hormônios exercem um efeito inibidor sobre a hipófise, que diminui drasticamente a produção de FHS e LH.
E, então:
Caso não ocorra a gestação: O corpo amarelo deixará de produzir os hormônios, o que determinará uma nova escamação uterina.
Caso ocorra a gestação: O corpo amarelo persistirá, sob o comando da beta-gonadotrofina coriônica humana (produzida pelo concepto recém-implantado), produzindo os hormônios que irão garantir que o útero não sofrerá contrações e garantirá tempo para a placenta se formar e assumir definitivamente a produção dos hormônios gestacionais.
Bases neurais dos comportamentos sexuais
O comportamento sexual em homens e mulheres é controlado por ações conjuntas de diversas estruturas do nosso sistema nervoso. O córtex cerebral tem papel importante, sendo o sítio onde as ideias eróticas surgem e se diversificam.
O comportamento sexual em homens e mulheres é controlado por ações conjuntas de diversas estruturas do nosso sistema nervoso. O córtex cerebral tem papel importante, sendo o sítio onde as ideias eróticas surgem e se diversificam.
Diferenciação sexual do sistema nervoso
As diferenças são sutis, para compreender as diferenças morfofisiológicas você deverá responder atentamente ao questionário, proposto abaixo, com a ajuda de seu livro customizado.
Qual o papel do musculo BC (bulbo cavernoso) em homens e mulheres?
O núcleo de Onuf é semelhante em homens e mulheres? Qual a sua função?
Qual a diferença observada na forma da área pré-óptica do hipotálamo anterior quando comparamos ratos machos e fêmeas? 
O que se entende por INAH?
AS diferenças morfológicas entre os cérebros masculino e feminino são muitas e de fácil observação? Por quê? 
Outras questões interessantes são aquelas relacionadas a um possível dimorfismo sexual cognitivo, diversas pesquisas tentam mostrar, ainda sem muito sucesso, que o desempenho de homens e mulheres tende a ser diferente em determinadas tarefas. Abaixo, você confere alguns exemplos, mas é fundamental ressaltar que essas pesquisas ainda não foram plenamente comprovadas.
Homens tendem a ter melhor desempenho em leitura de mapas, aprendizado de labirintos e no raciocínio matemático.
Mulheres tendem a ter melhor desempenho em tarefas verbais.
Orientação Sexual
Pesquisas sugerem que o comportamento homossexual geralmente se apresenta desde a infância. 
Alguns experimentos demonstram que a preferência por brinquedos pode estar relacionada à homossexualidade na vida adulta, revelando uma tendência entre meninos que preferem brinquedos de meninas de apresentarem-se homossexuais quando do amadurecimento sexual.
Lembra-se de seus estudos sobre o INAH, no questionário que respondeu nesta aula?
Pois é... Esta é uma região do cérebro que parece estar envolvida no processo de comportamento homossexual, em homossexuais masculinos o INAH-3 apresenta o mesmo tamanho do esperado para mulheres, ou seja, possui metade do tamanho esperado em um homem heterossexual, no entanto, essa diferença só pode ser percebida na idade adulta.
SERÁ QUE ALGO NA INFÂNCIA FORJOU O DESENVOLVIMENTO DESTA REGIÃO? OU NÃO? ESSA PERGUNTA AINDA NÃO FOI RESPONDIDA.
Outras pesquisas demonstram que pode haver alguma tendência genética na determinação do comportamento homossexual na vida adulta, principalmente quando os casos ocorrem na família da mãe (principalmente tios e primos). Entretanto, pesquisas com gêmeos idênticos, não revelam a mesma orientação sexual em ambos, o que revela que muito ainda há que ser pesquisado para compreender esse tema.
Experimentos em roedores demonstraram que estresse (causado por uma limitação controlada experimentalmente da quantidade de água e comida) durante a gestação pode determinar o nascimento de filhotes geneticamente masculinos que se comportam como fêmeas quando do amadurecimento reprodutivo, expondo a genitália diante de outros machos. Será que o estresse pode ser um fator também em humanos?
Diversos autores abordam as questões relacionadas ao sistema endócrino, para conhecer um pouco mais desta vertente, consulte nosso APRENDA MAIS e divirta-se
Aula 4: Aprendizagem e Memória
Introdução
Ao compreender a relevância do comportamento reprodutivo para a manutenção de nossa espécie, em seus estudos de nossa aula passada, você pode estabelecer uma nítida associação entre fisiologia e comportamento humano.
Conhecer o histórico
Paul Broca, na década de 1861 relatou lesões localizadas na porção posterior do lobo frontal esquerdo, região hoje conhecida por área de Broca, levavam a uma disfunção motora da linguagem: disfasia ou afasia. Essas proposições abriram questionamentos sobre uma hipótese de localização especifica para cada função da memoria.
Karl Lashley, que era psicólogo, apresentou, mais de 60 anos depois, na década de 1920 o termo engrama para se referir a uma suposta base neural para os traços de memória, através de estudos que pretendiam verificar uma visão localizacionista da memória. Através de estudos em ratos ele pretendia verificar se haveria regiões específicas do sistema nervoso central que seriam responsáveis pela memória, no entanto, observou que os animais estudados apresentaram maiores dificuldades para sair de um labirinto do que animais saudáveis, no entanto, essa dificuldade não estava relacionada a uma localização específica da lesão, mas sim de sua extensão. De modo que ele concluiu que o engrama estaria distribuído por todo o córtex, ou seja, não haveria uma localização específica como havia questionado ao iniciar seus estudos. Veja suas palavras:
“Não é possível demonstrar a localização isolada de qualquer vestígio de memória em nenhuma parte do sistema nervoso. Determinadas regiões podem ser essenciais para a aprendizagem ou para a retenção de uma atividade específica, mas o engrama está representado por toda parte.”
Hoje, sabemos que sua interpretação foi errada e que aqueles animais apresentavam maiores dificuldades, pois nos experimentos ele havia lesado áreas importantes para a visão, entre outras (sensações e movimentos) que complicavam as habilidades de deslocamento do animal.
Donald Hebb, aluno de Lashley deu continuidade às proposições na década de 1940, reforçando através de suas propostas aquelas conclusões de Lashley, para ele sempre que um evento era percebido por um indivíduo, determinados circuitos corticais seriam imediatamente ativados e esses circuitos representariam no cérebro o evento, a sua evocação (lembrança) seria, simplesmente, a reativação desses circuitos, o que envolveria todo o sistema.
Ainda na década de 1940, Wilder Penfield, se destaca ao demonstrar que os processos da memória apresentam localizações específicas no cérebro humano. Em seus experimentos pode mapear funções motoras, sensoriais e da linguagem ao explorar a superfície cortical e pode verificar que a estimulação produzia uma “resposta experiencial” ou retrospecção, na qual o paciente descrevia uma lembrança correspondente a uma experiência vivida.
É fundamental considerarmos que essas pesquisas representam os primórdios do conhecimento na área que possuímos hoje. As falhas e acertos representaram parte do processo de investigação científica e resultaram dos recursos e estratégias disponíveis a cada momento histórico. Atualmente, conhecemos relativamente bem diversas áreas de nosso cérebro, graças a tecnologias como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.  
Processos da memória
A memória é a capacidade de armazenar e recuperar as informações. Veja abaixo:
AQUISIÇÃO → SELEÇÃO → RETENÇÃO → CONSOLIDAÇÃO→ EVOCAÇÃO
Aquisição: Está relacionada com a entrada de um evento qualquer nos sistemas neurais relacionados com a memória.
Seleção: Processo que explica que somente os aspectos mais importantes dos eventos são escolhidos durante a aquisição para ser armazenados em nossa memória.
Retenção: Relacionado com a capacidade de armazenar, por tempo variável (de segundos a anos), aqueles aspectos importantes que foram selecionados.
Consolidação: Permanência prolongada na memória de aspectos de um evento.
Evocação: Lembrança (ou o acesso à informação) de um dado aspecto armazenado para ser utilizado mentalmente na cognição, emoção ou mesmo para expressar um comportamento.
Estágios da aprendizagem e da memória
COMO PODEMOS DESCREVER O PROCESSO DE APRENDIZAGEM? A aprendizagem é considerada um processo de aquisição de informações, ou seja, a entrada de um evento de origem sonora, visual, emocional, etc em nosso sistema neural. O evento pode ter origem externa ou interna ao nosso organismo.
Os processos de aprendizagem e memória estão sujeitos a modificações por ação de drogas ou outros eventos durante a formação da memória.
Essa memória em formação sob condições particulares será considerada como uma memória dependente de estado, ou seja, o que aprendemos em determinado estado mental ou circunstâncias será mais bem lembrado no mesmo estado ou circunstância.
EXEMPLO:
Por exemplo: se você costuma comer chocolates ou beber isotônicos enquanto estuda para as provas, esteja preparado para ingeri-los durante as provas e cuidado para não exagerar (Atenção, não basta comer chocolates ou beber algo, tem de estudar de fato!). Da mesma forma, já reparou que eventos tristes são mais recordados quando você está triste e os alegres quando você está alegre?
Existem outras formas de aprendizagem, ditas não associativas, que destacaremos:
Sensibilização: Também chamada de pseudocondicionamento, é caracterizada por uma única experiência ruim que deixa o organismo em alerta por dias, ou seja, um único evento determina a previsão de um evento futuro e mesmo estímulos inócuos induzem a uma resposta vigorosa.
Habituação: Neste tipo de aprendizagem uma experiência inócua passa a ser ignorada por nosso organismo, ou seja, nosso sistema perceptor passa a aceitar eventos que à primeira vista pudessem parecer ofensivos com as sucesivas exposições.
Mecanismos de Aprendizagem
Outros conceitos como o condicionamento clássico e o operante também representam outros mecanismos de aprendizagem, neste caso, associativas. 
A memória pode ser classificada quanto ao tempo de retenção:
Ultrarrápida: dura poucos segundos apresentando o seguinte decaimento (arquivo icônico – relacionado a imagens): ½ segundo e arquivo ecoico (relacionado a sons): 20 segundos.
Curta duração: minutos a horas.
Longa duração: dias, semanas, meses e até muitos anos.
A memória pode ser classificada quanto à natureza:
Implícita ou não declarativa:
	Memória de representação perceptual
	Memória de procedimento
	Memória associativa
	Memória não-associativa
	Corresponde à imagem de um evento, preliminar à compreensão do que ele significa.
	Está relacionada aos hábitos e habilidades e às regras em geral.
	É a que faz, por exemplo, com que salivemos antes que a comida chegue a nossa boca, por termos associado o cheiro à alimentação.
	É a que faz, por exemplo, com que aprendamos que um estímulo repetido que não traz consequências é inócuo, e o ignoremos.
	Exemplo: a imagem de um objeto pode ser retida nesse tipo de memória implícita antes que saibamos o que é, para que serve, etc.
	Exemplo: nós sabemos os movimentos necessários para dirigir um carro, sem que seja preciso descrevê-los verbalmente.
Explicita ou declarativa:
	Operacional
	Semântica
	Episódica
	É uma forma de utilização rápida no raciocínio e planejamento de comportamentos.
	É uma forma de memória explicita, ou declarativa, que envolve conceitos atemporais..
	É uma forma de memória explícita que envolve eventos datados, ou seja, relacionados ao tempo
	Exemplo: Onde estacionou o carro? Onde deixou a bolsa? Onde estão seus livros? Onde estão seus filhos?.
	Exemplo: quando aprendemos que a capital da Argentina é Buenos Aires, os neurônios se comunicam por meio de neurotransmissores.
	Exemplo: evocação do nosso aniversário de 18 anos; lembrança do primeiro capítulo da novela que vimos na tv.
Algumas curiosidades
ONDES AS INFORMAÇÕES FICAM ARMAZENADAS? Os mecanismos são pouco esclarecidos. Mas, já sabemos, por exemplo, que o hipocampo tem participação fundamental na consolidação das informações adquiridas de forma explícita e que elas ficam temporariamente armazenadas no lobo temporal e pré-frontal.
Como já vimos, pesquisadores na década de 1920 propuseram que todo o sistema seria necessário para gerenciarmos quaisquer dados no SNC, hoje já foi comprovado que as informações ficam distribuídas de acordo com as áreas funcionais do cérebro.
COMO SE DA A CONSOLIDAÇÃO? É influenciada por sistemas moduladores, especialmente os envolvidos com o processamento emocional (amígdala e lobo temporal). Depende dos estados emocionais e são diretamente determinadas por fatores como a atenção, motivação, dedicação etc.
COMO PODEMOS DEFINIR A AMNÉSIA? A amnésia é definida de modo geral como uma perda patológica completa ou parcial da habilidade de recordar experiências passadas (amnésia retrógrada) ou de formar novas memórias (amnésia anterógrada). Esta condição pode ser de origem orgânica ou psicológica. As formas orgânicas de amnésia estão normalmente associadas com disfunção do diencéfalo ou hipocampo (dicionário digital PDAMED).
Definir a amnésia
Amnésia psicogênica hoje é conhecida como dissociativa, sendo definida pelo DSM IV como uma incapacidade de recordar informações pessoais importantes, em geral de natureza traumática ou estressante, demasiadamente extensa para ser explicada pelo esquecimento normal, envolve um prejuízo reversível da memória, no qual recordações da experiência pessoal não podem ser recuperadas em uma forma verbal (ou, se são temporariamente recuperadas, não podem ser completamente retidas na consciência). Causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Apresenta-se, com maior frequência, como uma lacuna ou série de lacunas relatada retrospectivamente, na recordação de aspectos da história de vida do indivíduo. Essas lacunas habitualmente estão relacionadas a eventos traumáticos ou muito estressantes. Alguns indivíduos podem ter amnésia para episódios de automutilação, ataques violentos ou tentativas de suicídio. Com menor frequência, apresenta-se como um episódio exuberante com aparecimento súbito. Esta forma aguda é mais provável em tempos de guerra ou em resposta a um desastre natural.
Diversos tipos de distúrbios de memória foram descritos na amnésia dissociativa de acordo com o DSM IV, veja:
Amnésia localizada: O indivíduo não consegue recordar eventos que ocorreram durante um período limitado de tempo, em geral as primeiras horas após um evento profundamente perturbador (por ex., o sobrevivente que saiu ileso de um acidente automobilístico no qual um membro da família morreu, pode não ser capaz de recordar coisa alguma do que aconteceu desde o momento do acidente até 2 dias mais tarde).
Amnésia seletiva: A pessoa consegue recordar alguns, mas não todos os eventos durante um período limitado de tempo (por ex., um veterano de guerra consegue recordar apenas algumas cenas de uma série de experiências de combate violento).
Três outros tipos de amnésia — generalizada, contínua e sistematizada — são menos comuns:
Amnésia generalizada: O fracasso em recordar abrange toda a vida da pessoa. Os indivíduos com este raro transtorno em geral se apresentam à polícia, a salas de emergência ou a serviços de consultoria-ligação de hospitais gerais.
Amnésia contínua: É definida como uma incapacidade de recordar eventos subsequentes a um momentoespecífico (inclusive) até o presente.
Amnésia sistematizada: Representa a perda de memória para certas categorias de informações, tais como todas as recordações envolvendo a própria família ou uma determinada pessoa.
Conhecer as estruturas cerebrais ligadas à memória
HIPOCAMPO: A remoção bilateral do hipocampo leva à incapacidade de formação de novas memórias, no entanto, não interfere em aquisição, mas sim na consolidação dos dados. Provavelmente esta estrutura está relacionada à transferência de informações da memória de curto prazo para a memória de longo prazo.
Essas lesões de hipocampo não tornam o indivíduo debilitado intelectualmente ele somente não consegue armazenar novas experiências. Curiosamente parece não interferir no armazenamento de informações auditivas, que ficam descontextualizadas.
CORTÉX LOBO FRONTAL: Está associando as áreas sensitivas primárias (tato, visão e audição) as demais áreas corticais e ao hipocampo.
Memória explícita ou declarativa: hipocampo, amígdala, três regiões corticais temporais mediais (córtex entorrinal, córtex para-hipocampal e córtex perirrinal), prosencéfalo basal, tálamo, córtex pré-frontal, neocórtex. 
Memória implícita ou não declarativa: gânglios basais, córtex pré-motor, tálamo, substância negra.
ATENÇÃO: É muito importante destacar que diversas doenças psiquiátricas simulam a demência e com os futuros estudos de psicopatologia você ficará instrumentado para diferenciar esses casos.
Biologia molecular e memória
DEPRESSÃO HOMOSSINÁPTICA: Uma estimulação repetida leva a uma habituação da resposta.
Fisiologicamente ocorre declínio progressivo no potencial de ação registrado nos neurônios resultante de uma redução na quantidade de neurotransmissores liberada nos terminais dos neurônios sensoriais.
É dita homossináptica uma vez os fenômenos ocorrem nas mesmas sinapses que são ativadas pela estimulação.
FACILITAÇÃO HETEROSSINÁPTICA: Um estímulo sensibilizante leva à ativação dos neurônios sensoriais, com liberação do neurotransmissor. Ocorre indiretamente, através do recrutamento de neurônios facilitadores.
Inclui a ativação de sinapses adicionais ao circuito neural primário da reação de defesa. Por isso é chamada de facilitação heterossináptica.
PLASTICIDADE NEURONAL: A experiência produz alterações plásticas no cérebro, incluindo o crescimento de dendritos e a formação de sinapses.
É uma propriedade que permite um desenvolvimento de alterações estruturais dos circuitos neurais em resposta à experiência e como adaptação a condições diversas e a estímulos repetidos.
Aula 5: Mecanismos da emoção
Teorias das emoções
James (1842-1910) e Lange (1834-1900):
       Na teoria, divulgada em 1894, eles propuseram que não existe emoção sem expressão e que a experiência subjetiva é causada por ela, ou seja, eles sugeriram que nós experimentamos a emoção em respostas as alterações fisiológicas que ocorrem em nosso organismo, assim, por exemplo, ficaríamos tristes porque estamos chorando e não o contrário. A princípio parece estranha essa colocação, mas se você analisar com calma verificará que caso retirássemos todas as alterações fisiológicas de nosso corpo ficaria complicado sentir qualquer emoção. Explicando, imagine um indivíduo muito irritado, agora retire suas alterações fisiológicas: acalme seus batimentos cardíacos, tranquilize a respiração, relaxe a sua musculatura. Ele ainda estaria irritado? Pois é... Foi avaliando desta forma que eles desenharam essa teoria. Hoje sabemos que não é bem assim.
Cannon (1871-1941) e Bard (1898-1977):
Apresentada pela primeira vez em 1927, logo se tornou popular entre os cientistas e propunha que a experiência emocional pode ocorrer independente de uma expressão emocional fisiológica.
Para embasar sua teoria eles apresentaram estudos em pessoas que possuíam lesões na medula que as impediam de perceber as sensações e que, no entanto, preservavam a capacidade de sentir emoções. Outra questão apresentada por essa nova teoria era de que as mesmas alterações fisiológicas ocorriam em emoções bem diversas, como o palpitar rápido do coração de uma pessoa irritada e de um apaixonado.  Para eles o tálamo seria o grande ativador das emoções.
Charles Darwin (1809-1882):
Observou as semelhanças entre indivíduos de diversas espécies (cães, gatos, homens,...) na expressão emocional da raiva e caracterizou que as expressões faciais e corporais mostravam uma determinação inata que persiste com a evolução das espécies, revelando deste modo grande importância para a manutenção/sobrevivência das espécies.
Para Darwin, as emoções permitem:
Sobrevivência do individuo: O predador tem que conseguir matar a presa e a presa tem que conseguir fugir do predador. Desta forma ocorre equilíbrio nas populações duas espécies. Como? Alguns predadores morrem de fome e algumas presas sobrevivem.
Sobrevivência da espécie: Os machos disputam as fêmeas para reprodução de modo que os mais fortes, atraente e possuidores de bons genes conseguem filhotes saudáveis. Desta forma eles estabelecem uma hierarquia e demarcam áreas seguras para as fêmeas e filhotes.
Comunicação social: Todos os animais do grupo não precisam apanhar do macho dominante para compreender que ele é o líder, somente aqueles que se julgarem mais fortes farão um desafio. Por quê? Porque os outros assistem às demonstrações de força e recebem sinais visuais que lhes sugerem sua posição hierárquica do grupo. Na nossa espécie a comunicação visual é muito utilizada.
Papel do sistema límbico para o comportamento emocional
Antes de iniciarmos nossos estudos específicos cabe ressaltar a origem do termo lobo límbico. 
Ele foi descrito por Paul Broca, em artigo publicado em 1878, que designou que o córtex cerebral localizado ao redor do corpo caloso formaria um lobo límbico (borda), principalmente o giro cingulado e o córtex na superfície medial do lobo temporal, incluindo o hipocampo. Naquela época suspeitava-se de forte envolvimento dessas estruturas com o olfato. 
Depois, em torno de 1930, descobriram o envolvimento com nossas emoções.  
Medo e ansiedade
As emoções são as funções mais complexas que o sistema nervoso humano processa. Elas possuem três componentes principais:
Sentimentos: Que podem ser positivos e negativos
Comportamentos: Atos motores específicos de cada emoção
Ajustes fisiológicos específicos: Hormônio e neurormônios secretados
A ansiedade é definida por uma sensação de aflição, receio ou agonia, sem causa aparente e costumeiramente está associada ao medo.
As emoções negativas são mais conhecidas e estudadas do que as positivas. 
Dentre estas, o MEDO é o mais estudado, sendo um estado subjetivo que ocorre diante de ameaças e determina reações das mais diversas: luta, fuga, ativação do SNA e etc.
Hoje, sabemos que as amígdalas cerebrais são estruturas importantes no entendimento do comportamento emocional, ela dispara emoções a partir da interpretação de informações sensoriais ou internas desencadeando ajustes que serão realizados no tronco encefálico e hipotálamo. Lesões nas amígdalas estão diretamente relacionadas com redução da reação emocional, incluindo o medo.
Hoje já conhecemos o circuito neural utilizado para o medo aprendido, esse circuito foi mapeado através de experimentos realizados sob monitoramento de ressonância magnética. Veja a imagem adaptada do livro customizado de vocês, que se relaciona a estímulos auditivos:
Raiva e agressão
Para compreender esses circuitos, vamos primeiramente definir o porquê destes comportamentos. Animais das mais variadas espécies atuam de forma agressiva por diversos motivos: conseguir alimentos, defesa da prole, repreender um adversário, conquista produtiva.
Sabemos hoje que a presença de andrógenos (hormônios sexuais masculinos) está diretamente relacionada a esse comportamento. Todos já devem ter conhecido um caso de animal doméstico masculino que foi castrado e ficou dócil. Em humanos algumas pesquisas já comprovaram altos níveis de testosterona em homens que cometeram crimes muito violentos.A agressão pode ser dividida em dois padrões de comportamento nos animais:
Agressão predatória: (ou ataque silencioso com mordida): caça (ataque contra membro de outra espécie para obter alimento). É um comportamento planejado que é realizado com pouca ativação simpática. O ataque é direcionado para pontos fatais na vítima, como cabeça e pescoço e geralmente silencioso. Está relacionada com o hipotálamo lateral.
Agressão afetiva: (ou ataque com ameaça): defesa de território (exibição, geralmente ruidosa, de seus atributos físicos). Neste comportamento há expressiva ativação da divisão simpática do sistema nervoso vegetativo. Está relacionada com o hipotálamo medial.
Experimentos com remoção total do telencéfalo (hemisférios cerebrais), em que se preservavam parcialmente o diencéfalo, revelaram a participação do hipotálamo na regulação destes comportamentos. Os animais que sofriam essa remoção apresentaram o que os pesquisadores chamaram de raiva simulada, uma vez que respondiam de forma agressiva a estímulos não irritantes, como carinhos. Isso ocorria sempre que o hipotálamo posterior era preservado na cirurgia. Quando ele era retirado o comportamento de raiva simulada não aparecia.
EXPERIMENTOS COM MACACOS DEMOSTRAM QUE A RETIRADA DAS AMÍGDALAS REDUZ O COMPORTAMENTO AGRESSIVO, ENQUANTO A SUA ESTIMULAÇÃO SIMULA A AGRESSAO AFETIVA.
Outros estudos correlacionaram os níveis de serotonina com a agressividade, sendo a relação inversamente proporcional, ou seja, quanto mais serotonina, menor agressividade.
Reforço e recompensa
Os estudos que mapearam as áreas cerebrais relacionadas com reforço e recompensa datam da década de 50 e têm como pioneiros James Olds e Peter Milner. 
Eles implantavam cirurgicamente eletrodos no cérebro de ratos de modo a poder disparar descargas elétricas e estimular o funcionamento do cérebro para observar o que acontecia com os animais. 
Algumas áreas, quando estimuladas, provocavam um comportamento interessante: o animal parecia querer receber novamente o estímulo repetindo o comportamento que havia levado os pesquisadores a disparar a descarga elétrica (eles iam para um lado da caixa de observação, por exemplo).
Avaliando aprendizado
Aula 1
	
	 1a Questão (Ref.: 200701233538)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Ricardo está muito motivado para trabalhar, ele conseguiu um trabalho novo e está animado com as novas possibilidades. Ele tem se dedicado bastante nos treinamentos que a empresa oferece. O comportamento de Ricardo é um:
		
	
	Comportamento Imotivado Elementar
	 
	Comportamento Motivado Complexo
	
	Comportamento Imotivado Essencial
	
	Comportamento Motivado Sexual
	
	Comportamento Imotivado Vascular
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 200701233539)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (0)
	
	A Homeostase é definida como a permanente tendência dos organismos de manter a constância do meio interno por Walter Canon (1871-1945), é atualmente reportada como a manutenção do ambiente interno do organismo dentro de estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008). Isso significa que:
		
	
	O organismo não pode se manter internamente, visto que há constantes desequilíbrios provocados pelo meio externo, o que impossibilita a homeostase.
	
	Cada organismo reage de um jeito aos estímulos externos, por isso a homeostase não existe.
	
	O organismo que possui homeostase é raro e excêntrico, pois o normal é o organismo doente e frágil, debilitado.
	 
	A manutenção do organismo em homeostase assegura as condições necessárias para uma vida livre e independente.
	
	Um organismo em homeostase está em processo de inconstância e inconsistência, sem limites fisiológicos.
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 200701770765)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	De acordo com os estudos sobre Motivação, sabemos que os atos promovidos pelas nossas motivações foram definidos por Lent, 2004 como comportamentos motivados, por exemplo: fome e sede são motivações, já o ato de comer e beber são classificados como os comportamentos motivados. Considerando a classificação deste autor, os exemplos citados (fome e sede) compreendem comportamentos motivados de que tipo? Assinale a alternativa correta:
		
	
	Sexuais.
	
	Complexos.
	
	Apetitivos.
	
	Consumatórios.
	 
	Elementares.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 200701233540)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	O hipotálamo recebe, pela nossa circulação sanguínea, informações sobre as condições de funcionamento de nosso corpo e sempre que necessário determina ajustes ao estimular ou inibir a liberação dos hormônios, como resultado, verificamos o estimulo ou bloqueio dos nossos comportamentos apetitivos. Além disso, estabelece conexões com nosso córtex cerebral que irão regular nossos comportamentos consumatórios. Isso significa que:
		
	
	O hipotálamo influencia nossos comportamentos desagradáveis, como buscar comer demasiadamente, e também os comportamentos consumatórios, como buscar os alimentos na geladeira.
	
	O hipotálamo influencia nossos comportamentos apetretivos, como vestir uma blusa, e também os comportamentos consumatórios, como buscar uma blusa no armário.
	
	O hipotálamo não é responsável pelos nossos comportamentos apetitivos, como o ato sexual, e também os comportamentos exploratórios, como buscar um parceiro(a) em uma festa .
	 
	O hipotálamo influencia nossos comportamentos apetitivos, como buscar alimentos na geladeira, e também os comportamentos consumatórios, como comer.
	
	O hipotálamo não exerce nenhuma influência sobre nossos comportamentos apetitivos, também os comportamentos consumatórios.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 200701233537)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (0)
	
	Bruna está com muita sede e decidiu ir até a geladeira para pegar um copo de água para beber. O ato de Bruna é um comportamento:
		
	
	Disfuncional
	
	Avariado
	
	Desmotivado
	 
	Motivado
	
	Inadequado
	
	
	
	
	 6a Questão (Ref.: 200701760957)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (0)
	
	Definida como a permanente tendência ou estado dos organismos de manter a constância do meio interno por Walter Canon (1871-1945), é atualmente reportada como a manutenção do ambiente interno do organismo dentro de estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008). O fundamental é entendermos que a manutenção do organismo nesta condição assegura as condições necessárias para uma vida livre e independente. O parágrafo refere-se a um estado denominado:
		
	
	Vegetativo
	
	Visceral
	
	Somático
	
	Autônomo
	 
	Homeostase
Aula 2
	 1a Questão (Ref.: 200701099852)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Qual hormônio é produzido pelas células beta pancreáticas e que tem como função transportar a glicose para quase todas as células do nosso corpo?
		
	
	Leptina
	 
	Insulina
	
	Alfa MSH
	
	CART
	
	CCK
	
	
	
	
	 2a Questão (Ref.: 200701233545)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Quando consumimos uma refeição e imediatamente após este consumo, ocorre a reposição das reservas energéticas em nosso corpo, este processo é conhecido como período prandial e a energia pode ser armazenada de duas formas em nosso organismo: através do glicogênio e dos triglicerídios. A esse respeito é correto afirmar que:
		
	
	Quando as reservas de glicogênio começam a aumentar temos a necessidade de repô-las e sentimos o que chamamos de fome.
	
	Quando as reservas de triglicerídeos começam a aumentar temos a necessidade de repô-las e sentimos o que chamamos de fome.
	
	Quando as reservas de glicogênio começam a aumentar temos a necessidade de repô-las e sentimos o que chamamosde descontrole emocional.
	
	Quando as reservas de triglicerídeos começam a aumentar temos a necessidade de repô-las e sentimos o que chamamos de descontrole emocional.
	 
	Quando as reservas de glicogênio começam a baixar temos a necessidade de repô-las e sentimos o que chamamos de fome.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 200701098696)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Pesquisando no dicionário digital Caldas Aulete encontrei a seguinte definição: Processo pelo qual o organismo transforma o alimento em energia para o funcionamento e a regeneração das células. Qual o verbete que consultei?
		
	
	Glicogênio
	
	Catabolismo
	 
	Anabolismo
	
	Triglicerídeos
	
	Prandial
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 200701301821)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	ANALISE AS OPÇÕES ABAIXO E ASSINALE AQUELA QUE INDICA QUAL É O HORMÔNIO PRODUZIDO PELAS CÉLULAS BETA DO PÂNCREAS E QUE TEM COMO FUNÇÃO AUXILIAR NO TRANSPORTE DE GLICOSE PARA A MAIOR PARTE DAS CÉLULAS DE NOSSO ORGANISMO?
		
	
	COLECISTOCININA
	
	LEPTINA
	 
	INSULINA
	
	GLUCAGON
	
	CART
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 200701233547)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Alguns neurotransmissores possuem papel importante para nosso comportamento alimentar. A dopamina, por exemplo, está relacionada com a estimulação do sistema dopaminérgico mesolímbico. Desta forma, quando ingerimos um determinado alimento que consideramos muito saboroso, isto promove a liberação de dopamina no encéfalo, o que causa a sensação de prazer. Isso significa que:
		
	
	Essa experiência pode ser considerada apenas como um evento pontual e o cérebro não é capaz de decifrar que há uma relação entre o alimento e o prazer.
	
	Essa experiência pode ser considerada apenas como um evento catalisador e o cérebro, apesar de ser capaz de estabelecer uma relação entre o alimento e o prazer, não motiva o organismo a repetir o comportamento.
	
	Essa experiência pode ser considerada como um evento generalizador e o cérebro não é capaz de decifrar que há uma relação entre o alimento e o prazer.
	 
	Essa experiência nos levará a buscar novamente este alimento de modo a repetir aquela mesma sensação prazerosa.
	
	Essa experiência nos levará a evitar este alimento no futuro, de modo a repelir aquela mesma sensação anterior.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 200701233544)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	A razão primária para a nossa motivação de comer é a manutenção das reservas de energia em um nível suficiente para que não ocorra falta de abastecimento energético e consequentemente prejuízo de nossas funções vitais. Isso significa que:
		
	
	Os alimentos ingeridos não têm correlação com a manutenção de reservas do organismo.
	
	O jejum por tempo prolongado é benéfico e auxiliar a ampliar os recursos de reservas energéticas do organismo.
	
	O alimento deve ser ingerido apenas por prazer e as compulsões não representam um mal para o indivíduo.
	 
	A falta de alimento por longos períodos pode prejudicar o organismo.
	
	O alimento em excesso é benéfico para a saúde bem como o ganho de peso excessivo.
Aula 3
	 1a Questão (Ref.: 200701098823)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (1 de 1)
	
	Consultando o dicionário digital Caldas Aulete encontrei a seguinte definição: conjunto de características que, nos seres humanos, nos animais e nas plantas, distinguem o sistema reprodutor, seus contrastes e suas interações. Qual o verbete consultado?
		
	
	Genética
	
	Identidade de gênero
	 
	Sexo
	
	Homoafetividade
	
	Cromossomos
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 200701761427)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (1 de 1)
	
	As características sexuais de um ser humano são transmitidas (X) pelo resultado da combinação (Y) que determina o sexo. Em relação à sentença, as incógnitas X e Y podem ser corretamente substituídas por:
		
	
	congenitamente, de um par de genes
	
	geneticamente, de vários cromossomos autossômicos
	 
	geneticamente, do par de cromomossomos
	
	geneticamente, de um par de genes
	
	congenitamente, do par de cromossomos
	
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
	 3a Questão (Ref.: 200701098803)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Conhecedora de seu ciclo menstrual uma jovem decide suspender o uso de pílulas contraceptivas orais e utilizar uma combinação de preservativos do tipo camisinha (masculina ou feminina) com restrição sexual em seu período fértil para evitar uma concepção, já que ela acredita que sua pílula contraceptiva está determinando ganho excessivo de peso. Assinale a alternativa abaixo que indica algo que, de fato, irá ocorrer com a jovem nos próximos meses.
		
	
	Ela não formará corpos lúteos.
	
	Ela irá engravidar.
	
	Ela perderá peso.
	 
	Ela voltará a oocitar (ovular).
	
	A produção de FSH cairá progressivamente.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 4a Questão (Ref.: 200701098805)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Nosso DNA é formado por 46 pares de cromossomos, dos quais um par representa os cromossomos sexuais. A representação gráfica deste par de cromossomos determina a configuração XX para mulheres e XY para os homens. Qual deve ser configuração cromossômica dos homossexuais femininos?
		
	
	XY, afinal apesar de ter aparência feminina elas apresentam comportamento masculino.
	
	0Y, a ausência do cromossomo X determina toda essa alteração de comportamento na vida adulta.
	
	XXY, o fato de apresentarem mais um X justifica seu comportamento homossexual.
	 
	XX, apesar de alguns comportamentos por vezes compatíveis ao dos homens a maior parte delas possuem configuração cromossomial feminina.
	
	X0, há uma indeterminação genética nesses indivíduos, apesar da forma corporal feminina seu cérebro é masculino.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 5a Questão (Ref.: 200701761425)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (1 de 1)
	
	O gênero é definido através das diversas características biológicas e atributos que distinguem um macho de uma fêmea, incluindo a natureza dos (X), a anatomia das (Y) e os órgãos genitais, ou seja, os conceitos são um tanto semelhantes. As incógnitas X e Y podem ser adequadamente substituídas por:
		
	
	cromossomos autossômicos, glândulas endócrinas
	
	cromossomos sexuais, glândulas exócrinas
	 
	cromossomos sexuais, glândulas
	 
	cromossomos sexuais, gônadas
	
	cromossomos autossômicos, gônadas
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 200701770793)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Sabemos que a maior parte dos contraceptivos orais atua inibindo a secreção de hormônios hipotalâmicos-hipofisários, o que impede a ocitação (ovulação) e, desta forma, evita a gravidez indesejada. Entre as opções abaixo assinale aquela que indica um destes hormônios:
		
	
	Relaxina.
	
	Progesterona.
	
	Testosterona.
	
	Estrogênio.
	 
	FSH.
Aula 4
	
		1.
		Considerando seus estudos sobre os tipos de aprendizagem não associativas podemos afirmar que a definição "neste tipo de aprendizagem uma experiência inócua passa a ser ignorada por nosso organismo, ou seja, nosso sistema perceptor passa a aceitar eventos que à primeira vista pudessem parecer ofensivos com as sucessivas exposições" reporta:
		
	
	
	
	 
	Habituação.
	
	
	Condicionamento clássico.
	
	
	Condicionamento operante.
	
	
	Pseudocondicionamento.
	
	
	Sensibilização.
	 GabaritoComentado
	
	
		2.
		Todos nós sabemos dançar, alguns com mais equilíbrio e leveza que outros, no entanto, não é uma tarefa fácil descrever verbalmente quais são exatamente os movimentos necessários para realizar tal tarefa. Qual o nome do tipo de memória que utilizamos para armazenar esse tipo de informação?
		
	
	
	
	 
	Procedimentos
	
	
	Representação perceptual
	
	
	Semântica
	
	
	Episódica
	
	
	Associativa
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		Toda vez que observa alguém patinado no gelo ela lembra-se do tombo que levou em sua primeira aventura sobre patins. Qual o tipo de memória que permite essas recordações?
		
	
	
	
	 
	Sensibilização
	
	
	Operacional
	
	
	Habituação
	
	 
	Estado dependente
	
	
	Semântica
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		Leia atentamente esta definição: considerada um processo de aquisição de informações, ou seja, a entrada de um evento de origem sonora, visual, emocional, etc. em nosso sistema neural. O evento pode ter origem externa ou interna ao nosso organismo. Ela define adequadamente:
		
	
	
	
	
	Aprendizagem.
	
	
	Memória.
	
	
	Linguagem.
	
	
	Pensamento.
	
	
	Atenção.
	
	
		5.
		O caso H.M.: Aos nove anos de idade H.M. foi atropelado por uma bicicleta. Ele sofreu um ferimento na cabeça que, por fim, levou à epilepsia. Com o passar dos anos, suas crises pioraram. Aos 27 anos ele foi submetido a uma remoção cirúrgica da face interna do lobo temporal medial em ambos os lados do cérebro (isso inclui o hipocampo). As crises melhoraram, no entanto, H.M. sofreu perda da habilidade de memorizar novas informações. Responda: Qual dos tipos de amnésia abaixo define a perda de memória sofrida por H.M.
		
	
	
	
	
	Generalizada.
	
	
	Psicogênica.
	
	
	Retrógrada.
	
	
	Sistematizada.
	
	 
	Anterógrada.
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		A memória é a capacidade de armazenar e recuperar as informações. A evocação consiste na lembrança (ou o acesso à informação) de um dado aspecto armazenado para ser utilizado mentalmente na cognição, emoção ou mesmo para expressar um comportamento. Isso significa que:
		
	
	
	
	
	Se Maria está com dificuldades para se lembrar de um nome de alguém que ela encontrou na rua, isso está associado à facilidade de reparação.
	
	 
	Se Maria está com dificuldades para se lembrar de um nome de alguém que ela encontrou na rua, isso está associado à evocação.
	
	
	Se Maria está com dificuldades para se lembrar de um nome de alguém que ela encontrou na rua, isso está associado aos hormônios da reprodução.
	
	
	Se Maria está com dificuldades para se lembrar de um nome de alguém que ela encontrou na rua, isso está associado ao comportamento de risco.
	
	
	Se Maria está com dificuldades para se lembrar de um nome de alguém que ela encontrou na rua, isso está associado à dificuldade de fala.
Aula 5
	 1a Questão (Ref.: 200701233568)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (1 de 1)
	
	Avalie o seguinte exemplo: se entrar um urso em uma sala, primeiro você vai sentir seu coração acelerar, sua respiração vai ficar ofegante, sua musculatura vai contrair, somente depois seria possível sentir uma emoção ou nomear como medo. O exemplo citado diz respeito a Teoria das emoções de:
		
	
	Schultz e Ronen
	 
	James e Lange
	
	Wundt e Titchener
	
	Schater e Linger
	
	Maslow e Rogers
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 2a Questão (Ref.: 200701233571)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	Maria estava voltando do trabalho e indo para casa quando viu alguns elementos suspeitos na rua e se sentiu ameaçada. Seu desejo imediato era sair correndo, mas ficou paralisada. Maria sentiu:
		
	 
	Medo
	
	Alegria
	
	Tristeza
	
	Euforia
	
	Raiva
	
	
	
	
	 3a Questão (Ref.: 200701761447)
	 Fórum de Dúvidas (1 de 1)       Saiba  (1 de 1)
	
	Analise o seguinte exemplo: O predador tem que conseguir matar a presa e a presa tem que conseguir fugir do predador. Desta forma ocorre equilíbrio nas populações das duas espécies. Como? Alguns predadores morrem de fome e algumas presas sobrevivem. De acordo com o contexto do parágrafo anterior, para Darwin, as emoções permitem:
		
	 
	a sobrevivência do indivíduo
	
	a extinção das espécies
	
	a comunicação social
	
	a sobrevivência e todas as espécies
	 
	a sobrevivência da espécie
	
	
	
	
	 4a Questão (Ref.: 200701770844)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	A agressão afetiva (ou ataque com ameaça) geralmente ocorre para a defesa de território (exibição, geralmente ruidosa, de seus atributos físicos). Neste comportamento há expressiva ativação da divisão simpática do sistema nervoso vegetativo. Considerando seus estudos sobre os mecanismos de raiva e agressão podemos afirmar que área cerebral que está relacionada com esse comportamento é:
		
	
	Hipocampo.
	
	Hipotálamo lateral.
	
	Amígdalas.
	
	Área septal.
	 
	Hipotálamo medial.
	
	
	
	
	 5a Questão (Ref.: 200701301782)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	DE ACORDO COM SEUS ESTUDOS SOBRE OS MECANISMOS DA EMOÇÃO, VOCÊ VERIFICOU QUE EXISTEM DOIS PADRÕES PRINCIPAIS DE COMPORTAMENTO AGRESSIVO EM ANIMAIS: A AGRESSÃO PREDATÓRIA E A AGRESSÃO AFETIVA. CONSIDERANDO SEU APRENDIZADO SOBRE O TEMA, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA CORRETA.
		
	 
	A AGRESSÃO AFETIVA OCORRE, POR EXEMPLO, NA DEFESA DE TERRITÓRIO.
	
	O ATAQUE SILENCIOSO COM MORDIDA É REALIZADO COM SIGNIFICATIVA ATIVAÇÃO SIMPÁTICA.
	
	O ATAQUE COM AMEAÇA É DIRECIONADO PARA PONTOS FATAIS NA VÍTIMA, COMO CABEÇA E PESCOÇO.
	
	O HIPOTÁLAMO ANTERIOR ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO COM A AGRESSÃO PREDATÓRIA.
	
	O ATAQUE COM AMEAÇA ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO COM O HIPOTÁLAMO LATERAL.
	
	 Gabarito Comentado
	
	
	 6a Questão (Ref.: 200701233570)
	 Fórum de Dúvidas (1)       Saiba  (1)
	
	A expressão emocional da raiva é comum em várias espécies. Lucas é um estudante de psicologia e está observando a expressão facial da raiva em crianças e animais e vendo as similaridades. O primeiro a estudar o assunto foi:
		
	
	Platão
	
	Sócrates
	
	Wilhelm Wundt
	
	Carl Rogers
	 
	Charles Darwin

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