Apresentacao Educacional Dominando a Escrita Argumentativa Linhas Simples em Azul e Branco pdf

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Revisão – 
Língua Portuguesa (9º ano)
Dominando o texto de opinião
AULA DE TEXTOS DE OPINIÃO
Conteúdos:
Processo de formação das palavras
Uso do hífen 
Aposto e vocativo
Orações subordinadas adverbiais
AULA DE TEXTOS DE OPINIÃO
As palavras que compõem o léxico da língua
são formadas principalmente por dois
processos morfológicos:
Derivação (prefixal, sufixal, parassintética,
regressiva e imprópria)
Composição (justaposição e aglutinação)
1. Processo de Formação das Palavras
Antes de mais nada, vale ressaltar dois conceitos
importantes para o estudo de formação das palavras.
Os vocábulos “primitivos” são as palavras que originam
outras. Já as palavras “derivadas” são aquelas que
surgem a partir das palavras primitivas
Exemplos:
dente (primitiva) e dentista (derivada)
mar (primitiva) e marítimo (derivada)
sol (primitiva) e solar (derivada)
Palavras Primitivas e Derivadas:
Além do conceito de palavras primitivas e derivadas,
temos os afixos. Eles são morfemas, ou seja, as menores
partículas significativas da língua.
Juntos a um radical, os afixos formam uma palavra, por
exemplo, pedra (palavra primitiva) e pedreira (palavra
derivada). Nesse exemplo, foi acrescentado o sufixo -eira.
Os afixos são classificados de acordo com sua
localização na palavra. Assim, os sufixos vêm depois do
radical, por exemplo, folhagem e livraria.
Afixos
Já os prefixos são acrescentados
antes do radical.
Exemplo: desleal e ilegal.
Além deles, há ainda os “infixos”
que aparecem no meio da
palavra, sendo representados por
uma consoante ou vogal.
 Exemplo: cafeteria e cafezal.
Prefixos
Antes de analisar uma palavra e o processo pelo qual
ela foi formada, faz-se necessário o conhecimento de
seu radical e de seus prefixos.
Segue abaixo alguns exemplos de radicais e prefixos
gregos e latinos, ou seja, as línguas que mais
influenciaram o léxico da língua portuguesa.
Radical e Prefixo
Antes de analisar uma palavra e o processo pelo qual
ela foi formada, faz-se necessário o conhecimento de
seu radical e de seus prefixos.
Segue abaixo alguns exemplos de radicais e prefixos
gregos e latinos, ou seja, as línguas que mais
influenciaram o léxico da língua portuguesa.
Radical e Prefixo
Os processos de derivação de palavras ocorrem de cinco maneiras,
sempre com um radical e os afixos (sufixos e prefixos):
Derivação Prefixal (Prefixação): inclusão de prefixo à palavra
primitiva, por exemplo: infeliz, antebraço, enraizar, refazer, etc.
Derivação Sufixal (Sufixação): inclusão de sufixo à palavra
primitiva, por exemplo: felicidade, beleza, estudante, etc.
Derivação Parassintética (Parassíntese): inclusão de um prefixo
e de um sufixo à palavra primitiva, de forma simultânea, por
exemplo: entardecer, emagrecer, engaiolar, etc.
Processos de Derivação:
Derivação Regressiva: redução da palavra derivada por meio
da retirada de uma parte da palavra primitiva, por exemplo:
beijar-beijo, debater-debate, perder-perda, etc.
Derivação Imprópria: ocorre a mudança de classe gramatical
da palavra, por exemplo, O jantar estava muito bom
(substantivo); Fui jantar ontem à noite com Luís. (verbo)
Forma palavras a partir de uma só palavra base.
Prefixal: infeliz (in + feliz)
Sufixal: felicidade (feliz + dade)
Prefixal e sufixal: infelizmente (in + feliz + mente)
Parassintética: entristecer (en + triste + cer)
Regressiva: pesca (de pescar)
Imprópria: mudança de classe gramatical (o jantar –
verbo virou substantivo).
Derivação:
Os processos de composição de palavras envolvem mais de dois
radicais de palavras, sendo classificadas em:
1.Justaposição: Na união dos termos, os radicais não sofrem
nenhuma alteração em sua estrutura, por exemplo, surdo-mudo,
guarda-chuva, abre-latas, etc.
2. Aglutinação: Na união dos termos, pelo menos um dos radicais
sofre alteração em sua estrutura, por exemplo, planalto (plano alto),
vinagre (vinho e acre), etc.
Processos de Composição:
Une duas ou mais palavras.
Justaposição: sem perda de som → passatempo,
girassol
Aglutinação: ocorre perda de som → planalto (plano +
alto)
Composição:
Neologismo
O neologismo é um processo de formação de
palavras em que são criados novos termos para
suprir alguma lacuna de significação. Podemos
citar como exemplo a palavra "internetês", que se
refere à linguagem da internet.
Neologismo e Hibridismo
Hibridismo
O hibridismo também é um processo de formação
de palavras. Esses termos são formados com
elementos de idiomas diferentes, por exemplo,
“sociologia” (do latim, “sócio” e do grego “logia”).
O hífen (-) é um sinal gráfico usado nos seguintes casos:
Em palavras compostas. 
Exemplos: beija-flor, segunda-feira, guarda-chuva.
Para ligar pronomes a verbos. 
Exemplos: disse-me, deu-nos, abriu-as.
Em adjetivos compostos. 
Exemplos: cor-de-rosa, verde-amarelo, sul-africano.
Em palavras formadas por elementos e prefixos acentuados.
Exemplos: pré-escolar, recém-nascido, pós-operatório.
Uso do Hífen
Regra 1 (palavras compostas):
usar hífen em palavras compostas
que mantém sua autonomia fonética
e acentuação própria. Exemplos:
corre-corre
arco-íris
conta-gotas
Regras do hífen
Regras
Regra 2 (pronomes): usar
hífen para ligar pronomes
oblíquos átonos a verbos. 
Exemplos:
tire-os
mande-lhes
pegue-a
Regra 3 (adjetivos compostos): usar
hífen em adjetivos compostos.
 Exemplos:
santa-catarinense
azul-turquesa
sem-vergonha
Regra 4 (palavras formadas por açu, guaçu e
mirim): usar hífen nas palavras formadas pelos
adjetivos açu, guaçu e mirim, se o elemento
anterior acabar em vogal acentuada ou nasal. 
Exemplos:
capim-açu
sabiá-guaçu
cajá-mirim
Regra 5 (palavras formadas por
elementos e prefixos acentuados):
usar hífen nas palavras formadas por
elementos e prefixos que têm
acentuação própria (tônicos). 
Exemplos:
recém-casado
além-fronteira
pró-vida
Regra 6 (depois de circum, mal e pan): usar
hífen depois de circum, mal e pan, antes de
vogais ou das letras m, n e h. 
Exemplos:
circum-navegação
mal-assombrado
pan-americano
Regra 7 (depois do prefixo bem): usar
hífen depois da palavra bem (como
prefixo, não como advérbio), antes de
palavras autônomas e quando for
necessário por causa da pronúncia. 
Exemplos:
bem-vindo
bem-estar
bem-amado
Regra 8 (palavras formadas com
prefixos como anti, auto, contra, micro,
super, ex, vice): usar hífen em palavras
formadas com prefixos gregos e latinos,
como anti, auto, contra, micro, super, ex). 
Exemplos:
contra-ataque
ex-namorado
vice-diretor
Quando o segundo elemento
começa com h, por exemplo, super-
homem, anti-higiênico.
Quando o prefixo termina com a
mesma vogal com que começa a
palavra seguinte, por exemplo,
micro-ondas, auto-observação,
semi-interno. (exceção: prefixo co-,
por exemplo, coordenar, cooperar).
ATENÇÃO
Aposto e Vocativo
Aposto
É um termo que explica, especifica ou resume
outro termo da oração.
Geralmente vem entre vírgulas.
Exemplo:
Machado de Assis, grande escritor brasileiro,
nasceu no Rio de Janeiro.
Explicativo: explica algo.
 (ex: Flávia, minha professora, chegou.)
Enumerativo: enumera partes.
(ex: Comprei frutas: maçã, banana e uva.)
Resumitivo: resume ideias anteriores. 
(ex: Amor, respeito, amizade, tudo isso é importante.)
Tipos de aposto:
 Vocativo
É o termo usado para chamar, invocar ou
interpelar alguém.
 Exemplo:
João, venha aqui!
Senhoras e senhores, sejam bem-vindos!
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que possuem a
função do advérbio, funcionado como adjunto adverbial na frase.
Dependendo das circunstâncias que expressam, as orações
subordinadas adverbiais são classificadas em 9 tipos: causais,
comparativas, concessivas, condicionais, conformativas,
consecutivas, finais, temporais, proporcionais.
Vale lembrar que uma oração é subordinada quando estabelece uma
função sintática sobre outras, ou seja, depende de outra para
apresentar seu sentido completo.
Orações subordinadas adverbiais
Classificação das orações subordinadas
adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são iniciadas por uma conjunçãosubordinativa, isto é, aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).
Elas são classificadas em nove tipos, de acordo com a circunstância que
exprimem na frase:
1. Oração subordinada adverbial causal
As orações subordinadas adverbiais causais exprimem causa ou o motivo.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: porque, que, como,
pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, etc.
Exemplos:
Não fomos à festa, pois estava chovendo muito.
Ele não foi à escola hoje, porque estava doente.
2. Oração subordinada adverbial comparativa
As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem comparação.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: como, assim como, tal como,
tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que
(combinado com menos ou mais).
Exemplos:
Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão (é).
Luísa estava nervosa na reunião tal como eu (estava).
3. Oração subordinada adverbial concessiva
As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem quebra de expectativa.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: embora, conquanto, por mais
que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese,
etc.
Exemplos:
Luciana gosta muito de dançar, embora esteja com o pé quebrado.
Por mais que Rosana não queira, ela vai à apresentação.
4. Oração subordinada adverbial condicional
As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem condição.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto que, salvo
se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.
Exemplos:
Iremos à festa, desde que não chova.
Caso José apareça, falaremos sobre a reunião.
5. Oração subordinada adverbial conformativa
As orações subordinadas adverbiais conformativas exprimem conformidade.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: conforme, segundo, como,
consoante, de acordo, etc.
Exemplos:
Consoante às regras de conduta criadas, Antenor preferiu alertar seus colegas
de trabalho.
Faremos o bolo conforme as dicas dadas pela Maria Elisa.
6. Oração subordinada adverbial consecutiva
As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem consequência.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte que,
sem que, de forma que, de jeito que, etc.
Exemplos:
O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a
apresentação.
Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou concretizando-os.
7. Oração subordinada adverbial final
As orações subordinadas adverbiais finais exprimem finalidade.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: a fim de que, para que, que,
porque, etc.
Exemplos:
Estamos aqui para trabalhar.
Escolhemos fazer o curso para que possamos trabalhar na área desejada.
8. Oração subordinada adverbial temporal
As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem circunstância de tempo.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde
que, sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc.
Exemplos:
Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.
Assim que passar no exame final, irei de férias.
9. Oração subordinada adverbial proporcional
As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem proporção.
As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: à proporção que, à medida
que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc.
Exemplos:
À medida que o tempo passa, estamos mais distantes.
Quanto mais estudava para a prova, mais confiante ficava.
Em seguida, forneça razões
que respaldem sua opinião.
Use palavras de
transição como “em
primeiro lugar” ou
“além disso” para
ilustrar seus pontos!
Razão n.º 1: Razão n.º 2:
Em primeiro lugar,
a reciclagem possui
um grande papel na
preservação dos
recursos naturais.
Em vez de cortar
árvores, podemos
reutilizar papel!
Além disso, a
reciclagem reduz
o desperdício e
mantém o lixo fora
dos lixões, o que
ajuda a manter
nosso ar e água
mais limpos!
Um texto em que um autor expressa seus
pensamentos/sentimentos sobre um tópico específico.
Por exemplo, um tópico de escrita de opinião pode ser:
“Reciclagem: a melhor maneira de salvar a Terra!”
Revisão: o que é escrita de opinião?
Neste tópico, o escritor está
expressando sua opinião de que a
reciclagem é a melhor maneira de
salvar a Terra!
Você pode usar palavras-chave que sinalizam que está
expressando seus sentimentos/pensamentos pessoais, como:
Como expressar uma opinião?
Por exemplo, você pode
começar seu artigo de
opinião com uma frase como
“Acredito que reciclar é
importante, porque ajuda a
proteger nosso planeta.”
Na minha opinião…
Acredito que...
Penso que...
Sinto que...
Troca de opinião
Lembre-se:
respalde sua opinião
com razões e fatos
para torná-la mais
convincente!
PERGUNTA N.º 1: os alunos devem ter dever de
casa nos finais de semana? Por quê?
PERGUNTA N.º 2: é melhor ler livros impressos
ou em dispositivos eletrônicos? Por quê?
PERGUNTA N.º 3: o almoço escolar deve incluir
mais opções vegetarianas? Por quê?
Acredito que reciclar é importante porque ajuda a proteger nosso planeta.
Em primeiro lugar, a reciclagem desempenha um grande papel na
preservação de nossos recursos naturais. Em vez de cortar árvores, podemos
reutilizar papel e plástico! Além disso, a reciclagem reduz o desperdício. A
reciclagem mantém o lixo fora dos lixões, o que ajuda a manter nosso ar e
água limpos! Por fim, a reciclagem conserva energia. Produzir coisas com
materiais reciclados em vez de começá-las do zero demanda menos energia.
“Reciclagem: a melhor maneira de salvar a Terra!”
Vamos ler um parágrafo de exemplo:
Preste atenção nas palavras de transição! 
Elas dão ao parágrafo uma estrutura organizada.
O texto
opinativo
representa os
pensamentos
do escritor
sobre um tema.
O texto
opinativo deve
ser respaldado
por pelo
menos duas ou
três razões.
Quanto mais
detalhadas
forem suas
razões, mais
convincente
será sua
opinião!
Em resumo:
Continue praticando suas habilidades no
texto de opinião e use para causar um
impacto positivo na sua comunidade!
Referências
Escreva suas referências aqui.
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Recursos
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