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Município de Ouroeste - Analises

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JAQUELINE C. F. VIANA RA: 81118
JOSIANE VIANA DA SILVA RA: 76962
NATALIA URSOLINO DE SENA RA: 82350
	
PROJETO DE URBANISMO III
Trabalho apresentado à Disciplina: Projeto de Urbanismo, com objetivo desenvolver um
a análise dos
 centros urbanos e subcentros. Orientado pelas professoras:
Prof.ª Janaina Cucato
Prof.ª Terezinha Gonzaga
VOTUPORANGA
2015
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO..........................................................................................
	05
	
	
	MAPA DE LOCALIZAÇÃO......................................................................
	06
	
	
	MAPA DOS MUNICÍPIOS VIZINHO.........................................................
	07
	Análise.............................................................................................
	07
	
	
	HISTÓRIA.................................................................................................
	8
	Fotos...............................................................................................
	10
	Mapa de Desenvolvimento Urbano.................................................
	12
	
	
	MAPA DE DIVISA DOS BAIRROS..........................................................
	13
	
	
	ADENSAMENTO POPULACIONAL........................................................
	14
	
	
	MAPA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.............................................
	15
	Análise do uso e ocupação do solo.................................................
	16
	Mapa de Visadas.............................................................................
	17
	
	
	MAPA CONJUNTOS HABITACIONAIS..................................................
	18
	Análise dos conjuntos habitacionais...............................................
	19
	
	
	MAPA DOS CHEIOS E VAZIOS............................................................
	20
	Análise dos cheios e vazio.............................................................
	21
	
	
	MAPA DO PÚBLICO E PRIVADO...........................................................
	22
	Análise do público e privado...........................................................
	23
	
	
	MAPA DOS MARCOS..............................................................................
	24
	Análise dos marcos.........................................................................
	25
	
	
	MAPA DO SISTEMA VIÁRIO...................................................................
	26
	Análise viária...................................................................................
	27
	
	
	MAPA DE ZONEAMENTO PROPOSTO PELAS AUTORAS..................
	28
	Análise do Zoneamento..................................................................
	29
	
	
	MAPA DE INFRAESTUTURA URBANA.................................................
	30
	Análise Infraestrutura Urbana.........................................................
	31
	Rede elétrica e Iluminação..............................................................
	33
	Comunicação..................................................................................
	34
	Economia........................................................................................
	34
	
	
	MAPA DO RECURSO HÍDRICO..............................................................
	35
	Análise Hidrográfica do Rio Grande................................................
	35
	Geração de tráfego e transporte público
	38
	
	
	MAPA VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA...................................................
	39
	Análise da valorização imobiliária..................................................
	40
	
	
	CENTROS URBANOS.............................................................................
	41
	Mapa de centralidades....................................................................
	42
	
	
	SUBCENTROS URBANOS......................................................................
	43
	Mapa dos Subcentros...................................................................
	45
	
	
	CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................
	46
	
	
	REFERÊNCIAS...............................................................................................
	47
	
	
	ANEXOS.........................................................................................................
	49
5Introdução
	O trabalho apresentado é uma diagnóstica do Município de Ouroeste, onde vai relatar o seu desenvolvimento e os problemas que pode gerar uma cidade. Começaremos a abordar sua história e todo o conjunto que relacionar ao processo de expansão da cidade, para que possamos compreender o meio urbano em que vivemos e poder propor uma intervenção num determinado local.
	Serão desenvolvidos mapas com análises do meio urbano, texto explicativos, fotos e Leis sobre o município. Seu objetivo principal é o levantamento da centralização da cidade e os subcentros que se formam ao seu redor.
O município não possui um Plano Diretor, então iremos propor alguns mapas e a lei de zoneamento.
6
7Análise Município Vizinhos
Ao analisar e comparar as cidades vizinhas e Ouroeste, chegamos à conclusão de que o bom planejamento, e investimentos no município, fez com que a cidade acabasse por ser muito superior ao número de habitantes das demais cidades. Muito antes da Vila Ouroeste ser fundada, praticamente todas as outras vilas ao redor já existiam, percebemos que existe uma grande diferença na questão urbanística e de infraestrutura das cidades e de Ouroeste. O crescimento da cidade é nítido e sendo assim, trona-se uma pequena metrópole, se é que podemos dizer assim. O comércio da cidade é movimentado não somente pelos seus habitantes, mas com sua maioria moradores das redondezas que procuram a diversidade e atrativos que encontram por aqui. 
Mapa 
Fonte: Elaboração própria/2015.
8História
Aproximadamente em 1948 o município teve seus primeiros habitantes, algumas famílias de lavradores vieram do sertão para trabalhar nas terras de João Zeferino Velloso, a qual cedeu aos trabalhadores parte de suas terras para que fossem construídas suas moradias. Foi então que tivemos as primeiras casas de pau-a-pique, e o início da colonização, com as criações e plantações. João Velloso ao ceder as terras para a construção do vilarejo, já tratou de fazer todas as ruas e demarcar o centro da cidade. Onde até hoje está localizado a praça da matriz e o jardim da cidade.
A partir daí o vilarejo foi se moldando, com o surgimento das primeiras casas comerciais, e só então a fundação da vila foi oficializada em 27 de janeiro de 1952, ao qual deu o nome do município devido sua localização geografia no noroeste do Estado, e por suas terras férteis, que no seu ponto de vista valia muito Ouro, concluindo a vila como Ouroeste. Na mesma data os fundadores celebraram a primeira missa e ergueram o cruzeiro que ficou na praça da matriz por muito tempo, porém hoje não existe mais tal marco. Foi então que os primeiros comércios foram surgindo e a primeira escola que ajudou a alfabetizar algumas crianças era em uma pequena casa feita de pau-a-pique, que dividia seus cômodos com as aulas de catequese.
Interessados pelas suas terras produtivas, o lugar foi crescendo e habitado por mais famílias. Passou a ser então povoado, pertencente ao município de Guarani D’Oeste em 1 de janeiro de 1952. Porém Ouroeste superou a população do município pertencente, onde seu desenvolvimento passou a ser superior. 
Após vinte anos da fundação da cidade foi implantada a construção da Usina Água Vermelha em suas terras, e muitas famílias vieram em busca de emprego, se instalando na cidade de Ouroeste, então a CESP (Companhia Energética de São Paulo) construiu quadras, transformando em núcleos residências,para habitações dos trabalhadores, acelerando assim o crescimento e cada vez mais desenvolvimento para a cidade. Após o termino da construção da Usina, as casas então foram vendidas para os moradores da vila.
9Em 1968 o colégio eleitoral de Ouroeste passou a ser superior ao de Guarani, tornando maior que a sua própria sede. Devido a isso em 1990, precisamente no dia 16 de outubro, a cidade foi levada a categoria de Distrito pela lei municipal nº 398; e não parou por aí. Com total força política, várias lojas, agências bancarias e muito mais, contribuindo para o desenvolvimento de Ouroeste, começou então um processo de emancipação política. E através de um plebiscito, a população votou pela emancipação. Foi aí que em 27 de dezembro de 1995, através da lei Estadual nº 9330/95, o Ex-Governador Mario Covas sanciona a Lei criando o município de Ouroeste, baseando na lei que impedia o distrito ser maior que a sede, que na época possuía por volta de 5 mil habitantes, já o município sede era de aproximadamente 2 mil habitantes.
O crescimento da prospera Ouroeste foi assustador, em poucos anos seus habitantes já eram o dobro de quando se tornou município, cidade na qual ficou muito conhecida, por ser tranquila e proporcionar aos seus moradores qualidade de vida. Recentemente com a continuidade da ferrovia norte/sul a cidade ganhou uma população flutuante que contribuiu para a especulação imobiliária e ainda permanece em constante crescimento.
Arabá
Arabá é um bairro que pertence ao município de Ouroeste, aproximadamente no ano de 1947, um deputado da época arrendou as terras e então fez um pequeno povoado com os trabalhadores que ficavam em sua propriedade. As casas eram de pau-a-pique até pouco tempo atrás, onde aos poucos a população rural, foram se juntando com as demais casas e se tornando vilarejo. No local foi levantada a primeira capela, na qual hoje já não existe mais. Arabá ao contrário de Ouroeste não teve muito desenvolvimento, mesmo com todo suporte e infraestrutura urbana. A pequena vila é próxima a ponte do Rio Grande e atrás alguns turistas para seu comercio. Conta com unidade básica de saúde, uma subprefeitura, escolas de ensino fundamental e médio, comércios, igrejas, recinto de exposições. 
10Fotos
Fonte
: Praça de Ouroeste, 1953. 
Fonte: Av. Bandeirantes.				
Fonte
: Igreja de Ouroeste, 1962
Fonte
: Praça de Ouroeste, 1962. 
Fonte:
 A construção atrás antigo cinema, 1990.
Fonte:
 Primeiro supermercado, 1965. 
11
Fonte:
 Primeira Casa de Pau a pique, 1951.
Fonte:
 Antigo cinema de 
Ouoreste
, 1990. 
Fonte:
 Primeiro Supermercado, 1965.
Fonte:
 Primeiro Supermercado, 1965. 
13
Fonte:
 Elaboração Prefeitura de Ouroeste
. 
14 Adensamento Populacional
Imagem Satélite do Adensamento Populacional
N
Fonte: Elaboração própria/2015.
O adensamento populacional é feito através da contagem da população da respectiva cidade analisada, por fontes das unidades básicas de saúde do município, chegamos à conclusão através do mapa, onde o centro é onde está concentrado a maior parte da população. Devido seu perímetro ser maior do que os demais bairros. Onde a cidade obteve um grande crescimento, expandindo sua população pelas franjas da cidade. Por isso consideramos que os bairros do Residencial São Lourenço é em segundo o bairro com maior número de habitantes, devido seu loteamento ter lotes pequenos e ruas mais estreitas, onde o planejamento do loteamento teve por objetivo de visar o lucro. E assim os demais bairros. O menos habitado é o Jardim Bela Vista, onde sofre com a falta de estrutura, que prejudica a locomoção da população residente no bairro, apesar dos seus lotes estarem todos adquirido, a procura por edificar os terrenos é muito pouca.
16Análise do uso e ocupação do solo
O mapeamento das informações é um recurso muito utilizado para tornar mais evidente os padrões de uso e ocupação dos espaços, melhorando a compreensão das interações existentes.
	Nosso estudo, detalha o município de Ouroeste-SP, visando identificar, mapear e interpretar o uso e ocupação do solo e assim servir como base para ações voltadas às políticas públicas relacionadas à ocupação de urbanas.
	O mapa foi realizado pelo grupo com a seguinte legenda de classificação.
Áreas residências: Áreas arruadas e efetivamente ocupadas por usos residencial, caracterizadas por ruas e edificações.
Áreas comerciais: Áreas ocupadas por uso comercial. Foram mapeados todos os tipos de comércios.
Áreas Industriais: Edificações ou aglomerados de instalações caracterizados pela presença de grandes ou médias edificações e pátios de estacionamento localizados dentro ou fora de área urbanizada, especialmente ao longo de grandes eixos viários.
Equipamento urbano: Área ocupada por espaços ou instalações destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, além de outras atividades que tenham ligação direta, funcional ou espacial com uso residencial.
Áreas verdes: Áreas ocupados por espaços de preservação ambiental.
Loteamento desocupado: Áreas ocupados por lotes vazios, e por espaços caracterizados por vazios urbanos.
A importância da Lei de Uso e Ocupação do Solo define as normas gerais para o desenvolvimento da cidade, nela se encontram reunidos os princípios e orientações para a utilização e ocupação do espaço urbano, com o objetivo maior de garantir o desenvolvimento de uma cidade de forma equilibrada e sustentável, construindo assim uma cidade cada vez melhor.
19Conjunto Habitacionais
	
No município de Ouroeste, se encontra 7 conjuntos habitacionais, que são: CDHU A, CDHU B e C, CDHU E, CDHU G.
Á primeira CDHU a ser feita foi no ano 1992. Recebeu o nome de Conjunto Habitacional Ouroeste (CDHU A), foi primeira obra do governo para cidade. Após 10 anos da entrega do primeiro conjunto habitacional foram construídos mais dois, localizados no mesmo bairro se estendendo por 4 anos, onde a última entrega foi no ano de 2004 com total de 118 casas, que teve o nome de Conjunto Habitacional Cidadania (CDHU B e C). No mesmo ano de 2004 foi realizado o Conjunto Habitacional Jardim Residencial Flores (CDHU D), que foi uma obra realizada de uma maneira um pouco diferente dos demais, enquanto certos conjuntos se paga uma mensalidade referente ao lote e a construção, esse é pago somente o valor da residência, devido a uma doação dos terrenos que foi concebida pelo Prefeito Geraldo Silveira e vice Edvaldo Fraga da Silva, na época, onde teve um estudo com todo o pessoal da assistência social, que identificou as famílias mais carentes, que acabaram recebendo esses terrenos, foram no total 103 lotes. Após 3 anos foi construído o conjunto habitacional Celestino Carmelo (CDHU E), onde era necessário pelo menos uma pessoa da família estar trabalhando na obra, pois não teve ajuda de empreiteira, foi uma obra um pouco demorada que teve entrega somente em setembro do ano de 2010.
O conjunto habitacional José Ribeiro Guimarães (CDHU F), foi construída no bairro de Arabá, entregue no ano de 2010, para um povoado que se situa fora do município de Ouroeste, para a população de baixa renda que residente por lá. Em dezembro de 2014 foi entregue o último conjunto habitacional da cidade até o momento, com total de 108 casas, realizados por empreiteira, recebendo o nome de Conjunto Habitacional Teixeira Lopes (CDHU G). O que pode observar no município é que todas essas construções estão localizadas nos extremos da cidade, assim como é nas maiorias das cidades, deixando a população mais distantes do centro, causando uma segregação, dificuldades de locomoção, por estarem em bairros mais afastados.
21Análise de cheios e vazios urbano
Vázios urbanos são espaços não construídos, caracterizados como remanescentes urbanos, áreas ociosas. Estes “espaços vazios” existem devido ausência de ocupação funcional, de interesses sociais e transformações de usos urbanos. Os espaços vázios na verdade poderia ser um complementodos “espaços cheios”, tendo um equilíbrio destas duas condições criando assim o desenho da cidade. O que vem ocorrendo é que as zonas mais longínquas, sem muita ou qualquer infraestrutura, têm sido abertas para aquisição das classes de menor poder aquisitivo. 
	De acordo com a Constituição Federal de 1988, quando ela assegura a função social da propriedade, ou seja, a propriedade cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no seu plano diretor. (SILVA, 2014)
Por exemplo, uma determinada propriedade urbana que esteja incluída em uma área onde o plano diretor determina maior adensamento e esta propriedade não está sendo utilizada – ou está subutilizada –, ela não estaria cumprindo sua função social. Neste caso, a prefeitura poderia dispor de instrumentos jurídicos que induzissem o proprietário ao cumprimento da função de ocupação da propriedade. Isso não ocorre no munícipio de Ouroeste por não ter um plano Diretor e nenhuma Lei que obrigue o proprietário a pagar tributos de valor crescente, ano a ano, aos proprietários de terrenos cuja ociosidade ou mau aproveitamento acarretem prejuízos ao desenvolvimento igualitário da cidade.
Atualmente em Ouroeste se encontra grandes áreas não urbanizadas a divisa de bairros, esse foi a consequência direta do modo da expansão da cidade, por loteamentos irregulares, e por brigas judiciais de famílias, que deixam grandes pedaços de terras inativos por tempo indeterminado. Seu efeito se deve à falta de instrumentos para aplicar sua retenção a locais desocupados. Com isso a um bloqueio no desenvolvimento da cidade e que reforçam a exclusão dos locais mais carentes da população, deixam bairros inteiros sem infraestrutura e muitos dos benefícios que a cidade oferece. 
23Análise do Público e Privado
O espaço público é aquele de uso comum e posse de todos. Nestes locais desenvolvemos atividades coletivas, como o convívio de diversos grupos que chamamos de sociedade urbana. Existem (pelo menos) dois tipos de espaços públicos: 
Os espaços públicos livres (em que é pleno o direito de ir e vir) definidos de circulação (ruas e avenidas) espaços de lazer e conservação (praças, praias e parques). 
Ainda, existem os espaços públicos com restrição ao acesso e à circulação, nestes a presença é controlada e restrita a determinadas pessoas, como os edifícios públicos (Prefeituras, Fóruns, residências oficiais de governantes), instituições de ensino, hospitais, entre outros. A manutenção dos espaços públicos é de responsabilidade do município, estado ou União. 
Os espaços privados são de propriedade privada (pessoas ou empresas), ou seja, casas, lojas comerciais, escolas particulares, Shopping Centers. Os responsáveis pela manutenção e preservação locais são os proprietários. 
Os locais acessíveis ao público (que são locais privados), ou seja, em que é facultado às pessoas, o acesso mediante o preenchimento de certas condições, tais como, pagamento de ingresso e/ou despesas pela utilização do local e/ou serviços. 
	Os espaços públicos considerado em Ouroeste são todas as áreas de lazer e a praça o restante são edifícios público onde é restrito ao acesso em determinado período ou hora. O CCO- Centro Comunitário de Ouroeste é privado pois para se fazer uso da piscina tem que pagar uma taxa, já suas quadras são de uso público. 
25Análise dos Marcos
De acordo com Kevin Linch, são elementos pontuais nos quais o observador não entra podendo ser em diversas escalas. Parecem ser mais usados pelas pessoas mais acostumadas à cidade.
Ouroeste é uma cidade pequena que apresenta 5 marcos importantes, sendo um deles a Igreja Matriz construída 1952, passou a pôr reforma e continua celebrando missas. A praça que na época era um marco importante, onde as pessoas se encontravam após a missa, hoje está abandonada.
O museu possui achados históricos importantíssimos para a compreensão dos primeiros habitantes do noroeste paulista, acredita-se que os restos humanos encontrados nas margens do Rio Grande os restos humanos pertencem aos Caiapós ou Guaranis, grupos indígenas que viviam na região.
Restos humanos				 Restos humanos
 
Fonte: Granlagos.			 Fonte: Granlagos.
CCO- Centro Comunitário de Ouroeste é uma área de lazer muito frequentada pelas crianças, possui piscina e quadra de esportes, foi reformada em 2013. Por último vamos falar do Recinto que é um marco importantíssimo para o turismo em Ouroeste, esse evento (festa de peão) acontece principalmente no mês de outubro que é aniversário da cidade. 
27Análise do sistema viário
A partir de 2009 a cidade passou por um aumento populacional devido a criação do projeto minha Casa Minha Vida. Devido a isso o fluxo viário se expandiu, dificultando um pouco o trafego em algumas áreas.
De acordo com Mapa Viário, o cruzamento da Av. Dos Bandeirantes com a Rua Bartolomeu Bueno, ocorre um ponto nodal, sendo um ponto de confluência do sistema de transporte, pois é a Av. Dos Bandeirantes que ocorre grandes números de comércios e sendo a Rua Bartolomeu Bueno é a principal entrada da cidade.
Esse conflito ocorreu entre as esquinas, o número de comércios faz com que a Av. Dos Bandeirante tenha uma grande movimentação, porém as duas faixas de rolamento em cada direção (sentido) facilitam no transporte viário.
Nas outras Ruas que passam pela cidade o fluxo é moderado a lento, não causando nenhum transtorno a população no local.
A solução para facilitar o tráfego em lugares públicos seria o aumento das calçadas, pois algumas não estão em bom estado.
Algumas vias não atingem a circulação recomendada na Lei Nº 1.140/2014 que cita no Projeto de parcelamento do solo Artigo 5
 º Parágrafo I. Quando ruas serão de 12,00 (doze) metros, sendo 8,00 (oito) metros de leito carroçável e 2,00 (dois) metros de calçamento.
 
Rua Boiadeiro
O apadrinhamento desta rua se deu devido os sitiantes passarem com as suas boiadas corriqueiramente, e quase nos mesmo horários, os moradores que habitavam próximos sempre corriam até a rua para verem as boiadas passarem. A rua é uma das mais antigas da cidade, sendo do início da divisão das quadras que foram doadas.
29Proposta das autoras para Zoneamento Urbano
O instrumento de zoneamento é implantado dentro do plano diretor de cada cidade obedecendo às características e necessidades de cada comunidade em particular. Ouroeste por ser uma cidade pequena, não possui muitas informações e nem leis adequadas, e por não possuir tais leis, ela deixa de ter o plano diretor, onde nele se encontraria mapa de zoneamento. 
Mas através de nossas analises, formulamos um mapa de zoneamento simplificado, que apresenta 5 categorias de zonas: ZPR, ZM, ZMI, ZEE e ZSL.
Grande parte da cidade é delimitada por zonas residenciais (ZPR: Zona de Predominância Residencial), que são zonas onde são permitidas habitações individuais e coletivas, que estão em amarelo no mapa, depois por (ZM: Zonas mistas) - Local que não apresenta unicamente um tipo de utilização, sendo destinado tanto para ocupação residencial quanto para ocupação comercial ou industrial, que está apresentado no mapa na cor roxa, logo em seguida temos a (ZMI: Zona de Micro indústria) - A zona Industrial é a parcela do território onde o uso e a ocupação do solo são basicamente para atividades industriais, considerando o tipo de atividade, o processo produtivo e o porte, que está na cor vermelha. Além dessas zonas temos também a de (ZEP: Zonas Especiais de Preservação)- São espaços de preservação dos mananciais e espaços que diferenciam e caracterizam a cidade e por último temos a (ZSL: Zona de Serviços Especiais e Institucionais Local), São zonas onde devem estar os estabelecimentos de prestação de serviços à população, tais como os destinados à educação, a cultura, a saúde, a promoção social, ao lazer, ao esporte, aos cultos religiosos, que sejam complementares ao uso residencial, está no mapa na cor rosa.
Um mapa de zoneamento é importante para a cidade pois ele tem comoobjetivo delimitar áreas e definir o uso do solo em longo prazo observando as características e necessidades de cada lugar visando garantir o pleno desenvolvimento social e ambiental das cidades.
31Infraestrutura Urbana
Lei 1.140/2014. Artigo 2º Parágrafo 1º- consideram-se infraestrutura urbanas, os equipamentos públicos de rede abastecimento de água rede de captação de esgotos, energia elétrica, coleta de águas pluviais e rede telefônica em faixa “nona edificando”.
O conjunto de sistema técnicos de equipamento serviços necessários ao desenvolvimento das funções urbanas é conhecido como infraestrutura urbana. As suas funções estão relacionadas tanto com aspectos social, econômico e institucional, seu objetivo é a prestação de serviço, pois, por ser um sistema técnico, requer um tipo de operação e algum tipo relação com o usuário. 
Para seu funcionamento é necessário que a cidade invista em bens e equipamentos, que são sistema infraestrutura com sistemas subsistemas técnicos setoriais como:
Subsistema Viário
Subsistema de Drenagem Pluvial 
Subsistema de Abastecimento de água
Subsistema de Esgoto e Sanitário 
Subsistema Energético
Subsistema de Comunicação
Os índices serão apresentados no mapa e os subsistemas será explicado com analises de texto. Classificamos como infraestrutura alto que possuem todos os sistemas técnicos setoriais, as infraestruturas médias são consideradas a falta de iluminação, já a infraestrutura baixa é o agravamento de falta iluminação, subsistema de Drenagem Pluvial e não pavimentação asfáltico. 
De acordo com a nossa análise a Rua Augusto Bastos (rua da palha) como é conhecida, é uma das mais antigas, e ganhou esse nome devido as casas que ficavam localizadas ali eram de pessoas muito humildes, e que não tinham condições de fazer as moradias conforme as dos demais moradores, enquanto as 
32casas de pau-a-pique eram cobertas por telhas cerâmicas, as taperas dessa rua eram cobertas por palhas, daí então o nome que consagrou a rua até hoje. É considerada de infraestrutura média, devido algumas residências não possuírem Subsistema de esgoto e sanitário. Na década de 65 a 90 as distribuições dos lotes dessa rua foram maiores, os familiares que moravam todos juntos foram construindo suas residências no fundo dos lotes, ou seja, as residências que ficaram na frente possuem sistema de esgoto já as residências que ficaram no fundo, não possuem, pois, o terreno não tem um caimento necessário para a implantação do sistema de esgoto.
O Jardim Sarinha II e o Residencial do Bosque na época da aprovação do loteamento as ruas são tinha boca de lobo, então o escoamento da água seguia para o pasto onde se localiza o córrego da galinha. Além das ruas desses bairros ficarem alagadas, ocorreu o assoreamento do córrego da galinha, pois quando encontra locais mais planos, onde a velocidade do curso d'água não é muito acelerada, deposita-se no fundo, acumulando e, eventualmente, formando bancos de areia ao longo do curso d'água.
Imagem do Córregos no município de Ouroeste-SP
N
Fonte: Elaboração própria/2015.
333Hoje já foi feito a implantação de boca de lobo, onde função é receber as águas pluviais que correm pelas sarjetas e direcioná-las à rede coletora. De acordo com a necessidade de drenagem, podem ser simples, múltiplas e equipadas com grelhas pré-moldadas de concreto ou de ferro fundido dúctil.
Rede Elétrica e iluminação Pública
As cidades existem postes que não possuem o serviço de iluminação pública. Esta condição é originada pelos constantes lançamentos de loteamentos e desmembramentos de ruas.
Desta forma, as prefeituras, quando da aprovação das plantas e/ou a fiscalização das construções destes novos imóveis, pode identificar a inexistência da iluminação e solicitar do empreendedor que fez o desmembramento da área a instalação da iluminação ou ainda, por sua própria iniciativa, respeitando as normas estabelecidas pela Elektro, executar as obras de instalação destas novas lâmpadas. 
Há algumas ruas em Ouroeste que não há iluminação que prejudica na hierarquia viária, no tráfego de pedestre, aumento da criminalidade, etc. A iluminação pública torna a imagem da cidade melhor, favorecendo no turismo, o comercio e o lazer noturno, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da população.
A manutenção da iluminação pública, desde o último dia 1º de janeiro de 2015, passou a ser de responsabilidade dos municípios conforme uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel. De acordo com a Prefeitura Municipal de Ouroeste O serviço que antes era realizado pela Elektro passou a ser gerenciado pela prefeitura, que por sua vez decidiu terceirizar os serviços, que consiste em manter os ativos de iluminação pública como: (lâmpadas, luminárias, reatores, sensores, braçadeiras, braços de sustentação e fios que ligam a lâmpada à rede). (AGENCIAJP, 2015)
34Comunicação
	
Em Ouroeste no momento, encontramos exemplos de comunicação, quando citamos os meios tecnológicos existentes, redes sem fios de acesso à internet, dispositivos moveis, dentro outros. O município gerou um programa que disponibiliza acesso à internet gratuita para vários bairros na cidade, além de ser um meio de comunicação para muitos, principalmente a famílias mais carentes, existes os meios de comunicação visuais, envolvidos nas fachadas de comércios, apesar de existir poucos comércios, pelo fato de ser uma cidade pequena, a mesma contribui para uma interação social visual para pessoas, as redes telefônicas onde já é mais difícil de se conseguir, o correio, dentre outros. Atualmente utilizando simples telefones celulares, as pessoas podem se comunicar em tempo real por vários meios em qualquer lugar, e a tendência é que cada vez mais as informações, serão transmitidas em velocidades cada vez maiores, tanto tecnológicas como visuais.
Economia
Ouroeste é considerada uma cidade economicamente ativa, localizada no estado de São Paulo, na região noroeste do estado na microrregião de São José do Rio Preto/SP. Ouroeste tem sua base econômica vinculada à agricultura e pecuária com predominância de agricultura familiar, em propriedades de pequeno e médio porte. A economia do município se destaca nas atividades relacionadas a este setor, como o evento da “Festa de Rodeio” que acontece todo ano durante mês de outubro, pela porcentagem recebida das duas usinas: Usina Hidrelétrica Agua Vermelha e Usina de açúcar e álcool Ouroeste, e por uma quantidade de verbas do governo que são recebidas e direcionadas a projetos sociais, saúde e educação. A cidade conta aproximadamente 7.000 pessoas residente, sendo 80% da sua população são de classe média, tendo seus 20% restante com índice na pobreza, mas que são amparados pela ajuda da prefeitura.
35Hidrografia do Rio Grande
O Município de Ouroeste se localiza na Bacia Hidrográfica Turvo/Grande, tem como área de atuação a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 15. O Rio Grande nasce na Serra da Mantiqueira, no município de Bocaina de Minas.
Localização da Bacia Hidrográfica do Rio Grande
Ouroeste
Fonte: IPT instituto de pesquisa tecnológicas.
A ocorrência das águas subterrâneas é condicionada pela presença de três unidades aquíferas: Bauru, Serra Geral e Guarani. O Aquífero Bauru, o mais explorado, ocupa 90% da área da bacia e apresenta profundidade de até 125 m na UGRHI 15.
O Aquífero Guarani ocorre em subsuperfície em toda a área da bacia, sendo explorado em diversos municípios, principalmente em São José do Rio Preto, e sua profundidade varia de 700 a 1.400 m, aproximadamente, o que acarreta alto custo para sua utilização.
Dos municípios que compõem a Bacia do Turvo/Grande em 76,6% (49 municípios) o abastecimento acontece exclusivamente por água subterrânea. Os 
36aquíferos Bauru e Guarani são de excelente qualidade e lhes conferem boa disponibilidade hídrica subterrânea.
A região vem apresentando grandes problemas ambientais devido a maior intensidade de atividades agrícola como a plantaçãode cana-de-açúcar, laranja, seringueira e a fruticultora de modo geral como supridoras de matéria prima para a agroindústria, voltado inclusive para a exportação.
Ouroeste-SPUnidade de gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Grande
Fonte: IPT instituto de pesquisa tecnológicas.
Usina Hidrelétrica Água Vermelha
Localizada no Município de Ouroeste e Iturama, teve sua construção iniciada em 1973 e terminada em 1979, com 1396,20 MW de potência instalada. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Água Vermelha é capaz de armazenar 2,22% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste, o que representa 8,62% do armazenamento de água do sub-sistema do Rio Grande.
A transmissão até o anel energético da Grande São Paulo é feita através das seguintes subestações: Araraquara, São Carlos, Ribeirão Preto e Santa 
37Bárbara d´Oeste.
O local onde foi construída a usina denominava-se Cachoeira dos Índios e era formada por várias quedas com nomes curiosos tais como: "Tombo das Andorinhas", "Caldeirão do Inferno", "Tombo dos Dourados", "Tombo das Três Pedras", Tombo da Fumaça" e "Véu de Noivas".
Usina Hidrelétrica de Água Vermelha
Fonte: elaboração própria / 2015.
38 
Fonte: AES Tietê.					Fonte: AES Tietê.
Geração de Tráfego e Transporte Público
A cidade de Ouroeste atualmente sofre com a falta de transporte público, sem contar que houve a demolição da rodoviária, e não se construiu outra até os dias de hoje. Os ônibus que fazem o percurso das outras cidades precisam desembarcar seus passageiros na praça da cidade, e conta com a colaboração de um dos quiosques, dos comerciantes instalados na praça e que fazem a venda das passagens. Os passageiros não têm lugar para ficar enquanto espera a embarcação.
Com o crescimento acelerado e implantação de bairros na cidade, torna-se difícil locomoção quem tem suas habitações nas franjas da cidade, só existindo alguns pontos de ônibus, onde foi disponibilizado o veículo com recursos da prefeitura, para que reconhecem as crianças, e levá-las até as escolas. Sem mais, Ouroeste se encontro em situação precária a respeito desse quesito.
40Valorização Imobiliária
A valorização imobiliária se apoia no tripé custo-qualidade-utilidade. E, por isso mesmo, não existem listas prontas, já que deve ser pautada não só pelos aspectos objetivos, mas especialmente, pela realidade socioeconômica do público ao qual determinado imóvel se destina.
Já os fatores intrínsecos referem-se aos aspectos construtivos, que exercem influência direta sobre o valor da edificação, com destaque para a depreciação física e funcional. Deve ser objeto de análise, nesse caso, o estado de conservação e existência de defeitos, condições das instalações, qualidade dos materiais utilizados e emprego de novas tecnologias. (NETO,2003)
Como em todas as cidades vizinhas, o centro se torna o lugar de maior valorização, devido sua boa situação, visando em sua grande maioria a implantação de comércios. Apesar das casas serem de padrões mais antigos, seus lotes valem muito mais do que os demais existentes na cidade. Com a evolução do município e surgimento de novos bairros, aparentemente o Jardim Sarinha II, é o que apresenta melhor especulação imobiliária, as edificações ali existentes são de padrões altíssimos, comparando assim com os bairros, o Jardim Esmeraldo se apresenta nos mesmos padrões do Jardim Sarinha II, mesmo sua localização ser em local mais afastado do centro, a valorização no bairro é muito significante. Os bairros do residencial São Lourenço, I, II, III, IV, são de mesmo traçado, onde o loteador buscou aplicar o parcelamento de forma que utilizasse os lotes o máximo possível, tornando assim o bairro com lotes pequenos e casas aparentemente com mesma tipologia. E assim por de ante, se aplica nos outros bairros vistos no mapa. O menos valorizado e com edificações quase que sua maioria inacabadas, é o Jardim Bela Vista, onde a infraestrutura foi tardia e sua localização prejudica a mobilidade dos habitantes, por se tratar de um bairro que é cortado pela Rodovia Percy Waldir Semeguini, o bairro acaba sofrendo um tipo de segregação. Sem a presença de transporte público a locomoção é de grande risco.
41Centros Urbanos
O processo de industrialização no Brasil provoca um crescimento acelerado e desorganizado dos centros urbanos. É nesse período que surge uma grande quantidade de novas áreas urbanas, destacando para um crescimento sem considerar medidas de planejamento e organização do território.
A denominação centro local refere-se ao menor escalão das cidades no Brasil - termo este difundido a partir dos estudos sobre redes urbanas tendo na teoria da localidade centrais seu referencial analítico - considera o papel dos centros urbanos de uma rede na distribuição de bens e serviços. A centralidade dos núcleos deriva de seus papéis na distribuição de bens e oferta de serviços, sendo este considerado como o elemento para a análise e o estabelecimento de sua hierarquia. (FRESCA, 2010)
Cidades pequenas a partir do nível mínimo de atividades acima exposto, há uma diversidade significativa de cidades, cuja complexidade de atividades urbanas extrapola o denominado nível mínimo. Mas isto não gera elementos necessários para que as mesmas possam ser consideradas cidades intermediárias ou metrópoles, sindicando que mesmo tendo certa complexidade de atividades urbanas acima do nível mínimo, continuam sendo pequenas. E aqui reside razão para o uso da expressão pequena cidade para aquelas cidades que não são centros locais. (FRESCA, 2010)
O município de Ouroeste (SP) é maior em termos de microrregiões geográficas, consideramos cidades pequenas aqueles que possuem população até 20.000 habitantes. Ouroeste tem um planejamento urbano e políticas públicas, que são responsáveis por solucionar problemas urbanos e ambientais que estejam no limite municipal, bem como saneamento básico, sistemas de água, proteção do meio ambiente, transporte, lixo e habitação, de forma a sustentar o crescimento ordenado das cidades. 
	Possuindo maior aglomeração de empregos e serviços, devido ao crescimento da população já não está mais suportando. A formação dos subcentros urbanos se dá a expansão das cidades.
42
Fonte:
 Fonte: Elaboração p
rópria
 com base na planta fornecida pela prefeitura de 
Ouoeste
-SP.
43Subcentros
Sobre a estrutura espacial urbana, ou estrutura das cidades, cabe destacar que Villaça (2001) considera como elementos da estrutura espacial urbana o centro principal da metrópole (a maior aglomeração de empregos ou de comércio e serviços); os subcentros de comércio e serviços (aglomerações diversificadas de comércios e serviços, réplicas menores do centro principal), os bairros residenciais e as áreas industriais. 
Villaça (2001) denomina subcentros aglomerações diversificadas e equilibradas de comércio e serviços, que não o centro principal; ou ainda uma réplica, em tamanho menor, do centro principal, com o qual concorre em parte sem, entretanto, a ele se igualar. Segundo o autor, o poder polarizador e estruturador de um subcentro é função da complementariedade de atividades, uma vez que, quanto maior a variedade de comércio e serviços existentes num centro, menor o número de viagens que um consumidor necessita fazer para ter todas as suas viagens atendidas.
Segundo Correa (1995) o subcentros constitui-se de uma miniatura do núcleo central. Possui uma gama complexa de tipos de lojas e de serviços, e várias de suas lojas são filiais de empresas que se localizam na área central. E à semelhança da área central, o subcentros constitui-se em importante foco de linhas de transporte interurbano.
A partir das definições sobre subcentros apresentadas, é possível concluir que estes possuem as mesmas características atribuídas às áreas centrais. Dessa forma, para este trabalho, a partir das referências analisadas, considera-se que em um subcentro urbano destacam-se as característicasde acessibilidade e concentração atividades. Os bairros Residencial São Lorenço e Jardim Sarna II, possui todos os requisitos para formação de um subcentros, como comércios áreas de lazer, instituições, postos de saúde, etc. São lugares onde a população residente não necessita se locomover até o centro, ou seja, além da população que moram nesses bairros fazer o uso desse serviço os bairros vizinhos também fazem uso dessa área. 
44Sobre a acessibilidade, destaca-se novamente sua importância para guiar políticas públicas relacionadas à infraestrutura de transporte – principalmente para o transporte público coletivo e para os pedestres, de acordo com os resultados deste trabalho – que visam consolidar subcentros ou mesmo frear seu crescimento. Ouroeste por ser uma cidade com menos de 10.000 habitantes não possui transporte coletivo, pois os bairros não são muito distantes do centro, onde não há uma necessidade de transporte. O que existe é o transporte do município, que vão buscar pessoas que moram no sitio e no bairro de Arabá.
	Consideramos um possível subcentro no Jardim Residencial Esmeralda, pois ele apresenta apenas comércios e áreas de lazer, ainda em projeto de construção escola e posto de saúde.
Ouroeste está em grande processo evolutivo, porém a pouca legislação que obrigue um planejamento correto de execução de obras.
45
Fonte:
 Elaboração p
rópria
 com base na planta fornecida pela prefeitura de 
Ouoeste
-SP.
46Considerações Finais
Ouroeste por ser um município pequeno já apresenta grandes problemas urbanos como: falta de leis executivas de obras, organização espacial, poucas áreas de preservação ambiental, etc., porém pode se dizer que Ouroeste possui acesso à moradia com as devidas condições de iluminação, e saneamento básico. As políticas públicas são desenvolvidas para proporcionar uma distribuição de renda mais igualitária, diminuindo a disparidade entre a população. Os problemas analisados no decorrer do trabalho podem ser resolvidos sem que haja um processo demorado, são questões relacionas a população e o município.
A falta de um Plano Diretor em cidades com menos de 20.000 habitantes, dificulta em sua evolução, pois, é nessa fase que se planeja um crescimento adequado das cidades, não podemos esperar ela atingir seu ponto crítico de desordem que possa acarretar problemas futuros.
47Referências
AESTIETE. Usina de Água Vermelha. Disponível em <http://www.aestiete.com.br/usinas/Paginas/%C3%81guaVermelha.aspx> Acesso em 16 de setembro 2015.
ALVES, Priscila; BESSA, Gissilaine A.; SOARES, Beatriz, R. O planejamento urbano e sua e sua aplicabilidade em pequenas cidades: O estudo de caso do município de Santa Vitória MG. UFU, 2008. Disponível em <http://www.geografiaememoria.ig.ufu.br/downloads/Beatriz_Ribeiro_Soares_O_PLANEJAMENTO_URBANO_E_SUA_APLICABILIDADE_EM_PEQUENAS.pdf> Acesso em 24 de setembro 2015.
CBHGRANDE. Bacia hidrográfica do Turvo grande – UGRHI 15. Disponível em <http://www.grande.cbh.gov.br/UGRHI15.aspx> Acesso em 16 de setembro 2015.
CORREA, R. L. (1995) O espaço urbano. São Paulo. Editora Ática.
FRESCA, Tânia Maria. Centros Locais e Pequenas Cidades. Departamento de Geociência UEL; Londrina –PR. Mercator - volume 9, número 20, 2010: set. /dez. Disponível em <http://www.mercator.ufc.br/index.php/mercator/article/viewFile/398/310> Acesso em 24 de setembro 2015. 
GRANLAGOS. Museu de Arqueologia de Ouroeste. Disponível em < http://grandeslagosregiao.blogspot.com.br/2010/04/museu-de-arqueologia-de-ouroeste.html> Acesso em 12 de setembro 2015.
JPAGÊNCIA. Prefeitura assume a manutenção pública em Ouroeste. Publicado, 05 de fevereiro 2015. Disponível em <http://agenciajp.com/noticia/934/-prefeitura-assume-a-manutencao-da-iluminacao
48-publica-em-ouroeste> Acesso em 18 de setembro 2015.
NAKAMURA, Juliana. Saneamento. PINI, edição 8, setembro 2011. Disponível em <http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/8/2-bocas-de-lobo-como-planejar-o-posicionamento-das-239376-1.aspx> Acesso em 13 de setembro 2015.
NETO, Francisco Maia. Valorização imobiliária. Jornal Estado de Minas; Publicado em junho 2003. Disponível em <http://www.precisao.eng.br/fmnresp/valoimob.htm> Acesso em 30 de setembro 2015. 
PENA, Rodolfo F. Alves. Assoreamento de rios. Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/geografia/assoreamento-rios.htm>. Acesso em 20 de setembro de 2015.
SILVA, Paula Juliana. Os Vazios Urbanos na cidade Natal/RN: dos usos e das implicações no desenvolvimento urbano. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; São Paulo, setembro 2014. Disponível em <http://6cieta.org/arquivos-anais/eixo1/Paula%20Juliana%20Silva.pdf> Acesso em 20 de setembro 2015.
VILLAÇA, F. (2001). Espaço intra-urbano. São Paulo, Studio Nobel.
49
ANEXO

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