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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.1/17 1) Quais são as unidades básicas do sistema internacional? R.: As unidades básicas são: metro (m), quilograma (kg) e segundo (s). 2) Como é obtida a unidade de força no sistema internacional? Como é denominada esta unidade? R.: a) A unidade força é obtida pela força que imprime a aceleração de 1 [m/s²] à massa de 1 [kg]. A partir da Equação F = m.a (segunda Lei de Newton), escreve-se: 1 [N] = 1 [kg] X 1 [m/s²]. b) A unidade da força é denominada Newton (N) 3) O que é peso? Quais suas características? Quais as unidades utilizadas? R.: a) O peso de um corpo é na realidade a soma dos pesos de todas as suas moléculas. O peso de um corpo também é uma força. Além disso, o peso (P), é definido como sendo a causa da aceleração da gravidade (g = 9,80665 m/s²) sobre uma determinada massa (P = m . g), tem sempre a direção vertical e o sentido para baixo. b) Da Equação P = m.g (terceira Lei de Newton ou Lei da Gravitação) segue-se que o peso de um corpo de massa 1 [kg] é = (1 kg) X {9,80665 [m/s²]} = 9,80665 [N], onde g = 9,80665 [m/s²] é a aceleração da gravidade. c) O peso também é expresso em Newton (N). 4) O que é peso especifico? Quais as unidades utilizadas? R.: a) Na prática, entretanto, não existe interesse em se conhecer o peso de uma molécula, pois é quase impossível se determinar quantas moléculas existem no corpo. Um valor mais acessível é o peso específico [γ], definido como o peso por unidade de volume (γ = P/V). b) As unidades usuais do peso especifico são: [N/m3] , [N/cm3] , [N/mm3] 5) O que é pressão? Quais as unidades utilizadas? R.: a) A pressão é definida como a pressão exercida por uma força de 1 Newton uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força. b) A pressão é medida no SI em Pascal [Pa] que também é Pa = [N/m²] As unidades derivadas são: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.2/17 6) O que é tensão? O que a diferencia de pressão? R.: a) A carga F, que age em um corpo no espaço, origina neste, uma tensão que é determinada através da relação entre a intensidade da carga aplicada, e a área da secção transversal do corpo. b) Quando se estuda uma estrutura, as forças atuam distribuídas em uma certa área, assim criou-se o conceito de pressão que é a força por unidade de área (p = F/A), ver figura 01. Um conceito semelhante é o de tensão, que é a força (como reação interna do material) por unidade de área da seção transversal (σ = F/A), ver figura 02. figura 01 figura 02 7) O que é carga uniformemente distribuída? Quais as unidades utilizadas? R.: a) Muitas vezes defronta-se com problemas onde uma das dimensões da área, onde se distribui a força, é muito pequena em relação a outra. Nestes casos em vez de se usar o conceito de pressão, é melhor, na prática, a utilização do conceito de carga uniformemente distribuída que é a força por unidade de comprimento (p = F/L). A figura 03 é um exemplo de carga uniformemente distribuída. figura 03 b) As unidades usuais para carga uniformemente distribuída são: [N/m], [N/cm], [N/mm]. UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.3/17 8) O que é carga concentrada? Quais as unidades utilizadas? R.: a) Outra ocorrência comum, na prática, aparece quando a área, onde se distribui a força, tem as duas dimensões muito pequenas, em relação às demais dimensões do problema, neste caso costuma-se utilizar a força como carga concentrada em apenas um ponto. A figura 04 é um exemplo deste tipo de carregamento. figura 04 b) As unidades usuais para carga concentrada são as mesmas utilizadas para forças, isto é: [N], [kN], [kgf]. 9) O que é resultante de um sistema de forças? R.: Um sólido submetido a um sistema de forças, não em equilíbrio, sofre uma aceleração em uma determinada direção e sentido. Uma força que cause uma aceleração de mesma magnitude direção e sentido que este sistema de forças é conhecida como resultante das forças deste sistema, e, é a soma vetorial das forças deste sistema. 10) Como se obtém a componente de uma força em determinada direção? R.: Algumas vezes, em estruturas, é conhecida a resultante das forças, porém o problema é mais facilmente resolvido ao se conhecer um sistema de forças de direções ortogonais conhecidas e de mesma resultante. Neste caso pode-se decompor a força nas direções ortogonais desejadas, bastando para isto multiplicar esta força pelo coseno do ângulo que ela forma com cada uma destas direções, obtendo as componentes desta força nas direções consideradas. Decomposição da força F em Fx e Fy Note que na figura acima que: Note ainda, que a força F é a soma vetorial de Fx e Fy. soma vetorial de Fx e Fy resultando em F. UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.4/17 11) Obter um carregamento equivalente, ao representado na figura 06, de tal forma a obter cargas axiais e normais ao eixo da estrutura. figura 06 R.: Passos do exercício: a) Encontrar a componente horizontal da força: Fx = F * cos α = 5000 * cos (20º) = 4698,5 [N]. Adota-se o sentido positivo da força em x para a direita. ( )→= +∑ 0xF Assim a resultante em x é Fx = -4698,5 [N]. Portanto a força horizontal necessária para equilibrar Fx = Fn = 4698,5 [N]. b) Encontrar a componente vertical da força: Fy = F * sen α = 5000 * sen (20º) = 1710,1 [N] Adota-se o sentido positivo da força em y para cima. ( )↑+=∑ 0yF Assim a resultante em y é Fy = -1710,1 [N]. c) Encontrar as reações em a e b: Ra Rb Ra = Fy*3,00/5,00 = 1710,1*3,00/5,00 = 1026,06 [N] Rb = Fy*2,00/5,00 = 1710,1*3,00/5,00 = 684,04 [N] Fy UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.5/17 12) Decompor o carregamento da estrutura representada na figura 07, em duas forças, uma axial e outra normal ao eixo da estrutura figura 07 R.: Passos do exercício: a) Montar o diagrama de corpo livre das forças decompostas b) Encontrar o comprimento L e encontrar os ângulos β e α (em radianos) L² = 4,00² + 3,00² = 5,00 [m] 80,0 00,5 00,4cos ==β 60,0 00,5 00,3cos ==α c) Encontrar a força Fa e Fn Fa = F * cos α = 2000 * 0,60 = 1200 [N] Fn = F * cos β = 2000 * 0,80 = 1600 [N] d) Montar o diagrama de corpo livre UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.6/17 13) O que se entende por apoio? Quais os principais tipos de apoio? a) Uma estrutura, uma vez idealizada, deve permanecer em equilíbrio, o que se consegue através de dispositivos que têm por objetivo servir como anteparo, impedindo o deslocamento da mesma em determinados pontos e em certas direções. Tais dispositivos físicos, recebem o nome de apoios e serão classificados de acordo com o número de deslocamentosimpedidos (vínculos) à estrutura. Toda restrição imposta pelo apoio à movimentação da estrutura recebe o nome de vínculo, assim como toda permissão oferecida pelo apoio à movimentação da estrutura recebe o nome de grau de liberdade. b) Nas estruturas planas, podemos classificá-los em 3 tipos: • Apoio móvel • Apoio fixo • Engaste (fixo ou móvel) 14) Descreva o apoio móvel. Apoio livre móvel ou apoio de 1º gênero, que impede um deslocamento de translação (em geral vertical), permitindo o outro deslocamento de translação, assim como o de rotação. 15). Descreva o apoio fixo. Apoio livre fixo ou apoio de 2º gênero, ou rótula, ou articulação: este impede que as duas componentes de translação, permitindo a rotação. 16) Descreva o engastamento móvel. O engastamento móvel possui somente um grau de liberdade, ou seja, a translação paralela à superfície de apoio. Sua reação é definida por um momento, dito momento de engastamento, que impede a rotação, e uma reação perpendicular à superfície de apoio passando pelo eixo médio dos rolos, que impede a translação na direção deste eixo. 17) Descreva o engastamento fixo. O engastamento fixo é um tipo de apoio, que não possui grau de liberdade. Sua reação é definida através de três parâmetros: reação perpendicular, reação paralela ao eixo longitudinal da peça e momento de engastamento. As reações impedem as translações e o momento impede a rotação. 18) Represente, esquematicamente, com suas reações de apoio: o apoio móvel, o apoio fixo, o engastamento móvel e o engastamento fixo. O apoio móvel pode ser representado de forma esquemática conforme a figura abaixo: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.7/17 O apoio fixo pode ser representado de forma esquemática conforme a figura abaixo: O engastamento móvel pode ser representado de forma esquemática conforme a figura abaixo: O engastamento fixo pode ser representado de forma esquemática conforme a figura abaixo: 19) O que se entende por condição de apoio estável? Represente, esquematicamente,algumas estruturas com condição de apoio estável. A condição de apoio estável é qualquer combinação de apoios que forneça três ou mais reações de apoio. A condição de apoio estável é uma das condições para que uma estrutura seja segura. UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.8/17 Abaixo apresentamos alguns exemplos de condição de apoio estável: 20) O que são estruturas (externamente) hipostáticas? Represente, esquematicamente,alguns exemplos. Estruturas hipostáticas são as estruturas nas quais a combinação de apoios é instável, portanto possuem em geral menos de três reações. Por terem combinação de apoio instável não devem ser utilizadas. Exemplos de estruturas hipostáticas: 21) O que são estruturas (externamente) isostáticas? Represente, esquematicamente,alguns exemplos. Estruturas isostáticas ou estruturas estaticamente determinadas são as estruturas cuja combinação de apoios é estável, entretanto possuem apenas três reações, as quais podem ser obtidas através das três equações de equilíbrio. Exemplos de estruturas isostáticas: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.9/17 22) O que são estruturas (externamente) hiperestáticas? Represente, esquematicamente, alguns exemplos. Estruturas hiperestáticas ou estruturas estaticamente indeterminadas são estruturas que possuem uma combinação de apoios estável, porém com mais de três reações e portanto as três equações de equilíbrio não são suficientes para obtê-las. Assim necessitam de equações suplementares oriundas da compatibilidade de deslocamentos, para obter suas reações. Exemplos de estruturas hiperestáticas: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.10/17 23) Calcular as reações de apoio, para as estruturas isostáticas, esquematizadas a seguir: O primeiro passo é substituir os apoios por suas reações, conforme a figura abaixo: O segundo passo, necessário neste exemplo, é concentrar a carga uniformemente distribuída no centro do trecho carregado. O terceiro passo é aplicar as equações de equilíbrio, conforme segue: ( ) ( ) ][27200 000,5 )50,150,100,1(2000000,210000)50,100,1(2000000,16000000 460000200002000060000 ][000 NV V VHM VVVVF NHHF B B AAO BABAy AAx =⇒ =⋅+ +++⋅−⋅−+⋅−⋅−⋅−⋅∴ = =+⇒=−−−+∴↑+= =⇒=−∴→= ∑ + ∑ ∑ + Ainda no terceiro passo resolve-se o sistema de equações resultantes, obtendo-se as reações de apoio. Finalmente, no quarto passo, apresenta-se a solução em desenho, conforme abaixo: UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.11/17 Este problema, além de dispensar o segundo passo, tem como novidade o engastamento fixo que possui um momento de engastamento como reação de apoio. Para este problema tem-se a substituição do apoio por suas reações: ( ) ( ) ].[9000 000,33000000 ][000 ][3000030000 mNM MVHM NVVF NHHF A AAAA AAy AAx =⇒ =⋅+−⋅+⋅−∴ = =⇒=∴↑+= −=⇒=−−∴→= ∑ + ∑ ∑ + Resultando: HA = −3000 [N] (sentido contrário ao adotado) VA = 0 [N] MA = 9000 [N.m] 3000 [N] 3,00 [m] MA = 9000 [N.m] HA = 3000 [N] UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.12/17 24) Conforme a combinação de apoio, fornecer o tipo das estruturas representadas nas figuras a seguir: R. Estrutura Isostática => número de equações de equilíbrio da estática (3) = número de reações (3) R. Estrutura Hiperestática => número de equações de equilíbrio da estática (3) < número de reações (mais 3) R. Estrutura Isostática => número de equações de equilíbrio da estática (3) = número de reações (3) R. Estrutura Hipostática => número de equações de equilíbrio da estática (3) > número de reações (menos 3) UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.13/17 25) No esquema abaixo desejamos calcular o alongamento elástico do cabo de aço que está sob tração. O comprimento do cabo é de L = 2 [m], o material do cabo tem módulo de elasticidade 2,1x105 [N/mm²] e o diâmetro desse mesmo cabo é de d = 20 [mm]. R.: Passos do exercício: a) Identificar a força externa, as características geométricas e mecânicas do cabo de aço: F = 10000 [N] d = 20 [mm] A = π*d²/4 = π*20²/4 = 314,16 [mm²] L = 2,0 [m] = 2000 [mm] E = 2,1 x 105 [N/mm²] b) Aplicar a fórmula de alongamento Sabemos que a elongação é uma porcentagem do comprimento total pelo comprimento deformado. Portanto: L L∆=ε e A F=σ Sabemos que a tensão é diretamente proporcional a deformação. Portanto: ε⋅=σ ESubstituindo as fórmulas, teremos: EA LF L E A F L L ⋅ ⋅=∆⇒∆⋅= Portanto: =⋅⋅ ⋅=∆ 510216,314 200010000 L 0,318 [mm] 26) Calcule a tensão que acontece nos tirantes dos seguintes esquemas: 26.1) Tirante com seção circular. R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas do tirante: d = 20 [mm] A = π*d²/4 = π*20²/4 = 314,16 [mm²] b) Aplicar a fórmula de tensão ==σ⇒=σ 16,314 20000 A F 63,66 [N/mm²] = 63,66 [MPa] UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.14/17 26.2) Tirante com seção quadrada. R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas do tirante: lado = 20 [mm] A = lado*lado = 20*20 = 400 [mm²] b) Aplicar a fórmula de tensão ==σ⇒=σ 400 15000 A F 37,5 [N/mm²] = 37,5 [MPa] 26.3) Tirante de seção retangular. R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas do tirante: lado1 = 10 [mm] lado2 = 20 [mm] A = lado1*lado2 = 10*20 = 200 [mm²] b) Aplicar a fórmula de tensão ==σ⇒=σ 200 30000 A F 150 [N/mm²] = 150 [MPa] 27) Calcule a tensão que acontece na barra abaixo indicada: R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas do tirante: d = 30 [mm] A = π*d²/4 = π*30²/4 = 706,86 [mm²] b) Aplicar a fórmula de tensão ==σ⇒=σ 86,706 40000 A F 56,59 [N/mm²] = 56,59 [MPa] UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.15/17 28) Calcular a força capaz de romper um tirante de seção quadrada, como na figura abaixo, sabendo-se que a sua tensão de ruptura à tração é de 600 [N/mm²], e que o lado da seção transversal vale 15 [mm]. R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas do tirante: lado = 15 [mm] A = lado*lado = 15*15 = 225 [mm²] b) Aplicar a fórmula de tensão, igualando à mesma à tensão de ruptura à tração da barra =⋅=⋅σ=⇒=σ=σ⇒=σ 225600AF A F A F RR 135000 [N] 29) Calcular a tensão sobre a peça 1, no esquema abaixo, sabendo que o diâmetro das duas barras é d=12 [mm]. R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas de uma barra: d = 12 [mm] A = π*d²/4 = π*12²/4 = 113,10 [mm²], portanto, a área de duas barras equivale a: At = 226,2 [mm²]. b) Aplicar a fórmula de tensão =⋅=σ⇒⋅=σ 2,2262 20000 2 A F 88,42 [N/mm²] = 88,42 [MPa] UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.16/17 30) Calcular o diâmetro de uma peça que trabalhe sob tração. O material dessa peça deve ter tensão de escoamento à tração de 600 [N/mm²]. A peça deve sustentar uma carga de 60000 [N] e utilizaremos coeficiente de segurança 2. R.: Passos do exercício: a) Identificar a força externa e as características mecânicas da barra: F = 60000 [N] σE = 600 [N/mm²] b) Calcular a tensão admissível do material da barra: ==σ=σ 2 600 . E scadm 300 [N/mm²] c) Aplicar a fórmula de tensão, e igualar à mesma à tensão admissível da barra 4 2d F A F A F admadmadm ⋅π=σ⇒=σ⇒=σ=σ d) Encontrar o diâmetro mínimo da barra =⋅π ⋅=σ⋅π ⋅= 300 4600004 adm Fd 15,96 [mm] UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I – 1ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS – 2010 TURMA: 2º M Prof. Msc.: GILVAN CORREARD pág.17/17 31) Calcular a força F que o conjunto abaixo pode sustentar para que trabalhe com segurança. O material das peças 1 e 2 é aço, com tensão limite de escoamento de 600 [N/mm²] e seu diâmetro é d = 35 [mm]. A peça 3 é feita de aço, com limite elástico de 800 [N/mm²] e sua seção é quadrada com 40 [mm] de lado. Devemos obter coeficiente de segurança 1,5. R.: Passos do exercício: a) Identificar as características geométricas das peças montadas: peças 1 e 2 d = 35 [mm] A1 = π*d²/4 = π*35²/4 = 962,11 [mm²], portanto, a área de duas barras equivale a: At = 1924,22 [mm²]. peça 3 lado = 40 [mm] A2 = lado*lado = 40*40 = 1600 [mm²] b) Calcular as tensões admissíveis dos materiais das peças: peças 1 e 2 ==σ=σ 5.1 600 . E 1 scadm 400 [N/mm²] peça 3 ==σ=σ 5.1 800 . E 2 scadm 533,33 [N/mm²] c) Aplicar a fórmula de tensão, igualando à mesma à tensão admissível das peças peças 1 e 2 =⋅⋅=⋅⋅σ=⇒⋅=σ=σ 11,962240022 1111 1 11 AFA F admadm 769690,2 [N] peça 3 =⋅=⋅σ=⇒=σ=σ 160033,533222 2 2 22 AFA F admadm 853333,3 [N] Portanto, a menor força atuante sobre as peças é: F1 = 769690,2 [N] 3 2 1
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