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Seminário sobre Observação e Interpretaçãohjh

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Norwood Russell Hanson 
 Observação 
 e 
 Interpretação
Alunos: Gustavo Carneiro
 Natalia Cristine de Oliveira
 Nayara Sandrin da Cruz
 Pedro Bravo de Souza
 
 Profº Maria Eunice Quilici Gonzales
Norwood Rusell Hanson foi um filósofo da ciência pioneiro na afirmação que a observação é teoricamente carregada, seu trabalho mais conhecido é “Patterns of Discovery” de (1958), sua preocupação intelectual maior era a compreensão e desenvolvimento de uma lógica da descoberta. Ele seguiu a abordagem wittgensteiniana da filosofia da ciência, e contribui tanto com a história da ciência quanto com a filosofia da ciência, Hanson influenciou filósofos como Thomas Samuel Kuhn. Hanson faleceu muito jovem aos 42 dois anos e com vários livros em andamento.
Observação e interpretação são como: “presunto e ovos”, “queijo e goiabada”,” morango e chantilly”, porém estes podemos conhecer separados e sem confundi-los.
_Se contrapõe aos neopositivistas, pois eles separam os registros de dados sensórios, de nossas elaborações intelectuais, no qual segundo eles sustentariam a observação cientifica.
_As pessoas erram nas suas observações quando exageram, ou aquela observação não passa de uma especulação, não pelos orgãos dos sentidos falharem.
_Se a afirmação positivista que essa observação genuína segundo afirmam sustentar a ciência teriamos que admitir que dois observadores igualmente equipados veriam o mesmo fênomeno e fariam as mesmas observações , duas cameras fotográficas fariam a mesmas fotos e dois gravadores registrariam os mesmos sons.
Figuras da Psicologia Gestalt. o significado da palavra é ‘’o que é colocado diante dos olhos, exposto aos olhares’’ Considera-se que Von Ehrenfels, filósofo vienense de fins do séc XIX foi o precursor da psicologia da gestalt. O movimento gestáltico surgiu no período compreendido entre 1930 e 1940, e tem como expoentes máximos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Kôhler (1887-1967), Kurt Koffka (1886- 1.941) e Kurt Goldstein (1.878-1.965). A Psicologia da gestalt afirma que as partes nunca podem proporcionar uma real compreensão do todo. O todo é diferente da soma das partes, mas a psicologia acadêmica da gestalt ocupou-se predominantemente com as forças externas. A gestalt após sistemáticas pesquisas, apresenta uma teoria nova sobre o fenômeno da Percepção. Segundo esta teoria o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina.
http://nohaycomolodeuno.blogspot.com/2007/06/versin-imposible-del-cubo-de-necker.html
_Dá como exemplo o cubo de Necker, no qual alguns verão um cubo de gelo, outros uma jóia lapidada, alguns verão certas linhas que cruzam um plano, outros uma rede de fios e muitas outras coisas.
http://www6.ufrgs.br/psicoeduc/gestalt/figuras-sobre-psicologia-da-gestalt/
http://supercuca.blogspot.com/2010/08/esquimo-ou-indio.html
_Um fisíco e seu filho de colo ao entrarem num laboratório e se depararem com um tubo de raio x, eles veêm as mesma coisa? Quando ouvimos uma lingua do qual não dominamos ouvimos a mesma coisa que uma pessoa que a compreende? Uma criança de colo ouvirá também o mesmo som? Ouvimos um instrumento da mesma forma que um músico?
_”Quem nada aprendeu nada pode observar!” isso é parte do conteúdo semântico da palavra “observar”. 
•Hanson e Kuhn: desenvolvedores da tese da contaminação teórica da observação. “Somos levados a suspeitar de que alguma coisa semelhante a um paradigma é um pré-requisito para a própria percepção” (KUHN, 2009, p.150)
 
• Thomas Kuhn e as Revoluções Científicas
• Uma nova visão de mundo após às Revoluções
• Galileu X Aristóteles – Pêndulo X Pedra oscilante
• Não há dados fixos para o cientista interpretar;
 • A intuição.
Gilbert Ryle (1900-1976) foi um filósofo inglês influenciado pelas teorias sobre a linguagem de Wittgenstein, é conhecido pela crítica do “dualismo cartesiano”, seu trabalho mais aclamado é o livro The Concept of Mind (1949), ele é considerado behaviorista, por suas teses não preverem uma anterioridade do pensamento em relação a ação.
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Disposições na perspectiva de Gilbert Ryle:
 As ações humanas podem ser explicadas pelo conceito de “Disposições”, o sujeito disposicional não teria uma vontade soberana que seria guia da ação, mas, uma tendência a agir conforme um conjunto de disposições biológicas, sociais, culturais, históricas, familiares, linguísticas que se exprimem na própria ação e são simultâneas a ela. As disposições seriam potencialidades de comportamento dos seres, quando inseridos em um meio e em interação com ele.
Por exemplo, quando alguém afirma que está com vontade de patinar no gelo, o que acontece é que este alguém possui uma tendência a patinar ou está com disposição para. Esse indivíduo possivelmente sabe patinar porque pôde praticar patinação desde criança, porque morava e um lugar onde havia gelo e sua família incentivou o aprendizado, porque seu organismo é capaz de realizar esse tipo de exercício, etc.
Como o conceito de disposições se relaciona com a observação e interpretação na perspectiva de Hanson? 
Na perspectiva ryleana quando o indivíduo realiza uma ação habilmente, não existe a dualidade pensamento-ação, a própria ação é habilidosa então quando o indivíduo observa algo, ele percebe de acordo com suas disposições biológicas, sociais, culturais e por meio delas que ele age no mundo. 
Affordances- relação direta entre agente e ambiente. As affordances permitem uma interação agente/ambiente sem a necessidade de: conteúdo mental, representação mental e interpretação.
Na concepção gibsoniana “ ver é ver.” Quando um agente vê um objeto ele não o interpreta simplestemente o vê como qualquer outro agente faria. Para Gibson, o mundo se apresenta objetivamente igual para todos.
 
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Referências 
http://en.wikipedia.org/wiki/Norwood_Russell_Hanson
 
RYLE, G. (1949) The concept of mind. London: Penguin, 2000.
Filosofia da ciência , por Ernest Nagel e outros, organizador: Sidney Morgenbesser; tradução de Leonidas Hegenberg e Octany Silveira da Mota, 2ed, São Paulo, Cultrix, Ed da Universidade de São Paulo, 1975.
GONZALES , M.E.Q; MORAIS, S.R, Contribuições do Pragmatismo para a Compreensão do Conceito de Informação Ecológica, Cognitio, São Paulo, v.8, n.1, p. 93-104, jan/jun, 2007
Bibliografia: KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas, tradução de Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. 9ª ed. São Paulo: PERSPECTIVA, 2009.
 
http://en.wikipedia.org/wiki/Gilbert_Ryle#The_Concept_of_Mind
http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_Kuhn

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