Buscar

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Filosofia Futuro Passado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA
Fichamento do texto – O futuro passado dos tempos modernos
Francisco de Sousa Silva Júnior
Cajazeiras
2016
	Renhart Koselleck, um historiado erudito veio a questionar e problematizar várias questões referentes a tempo histórico e os conceitos de cada época. Pois era do seu entender que com o passar das épocas os sentidos dos acontecimentos, os significados se transformavam.
O autor começa descrevendo, fazendo a analise do quadro A batalha de Alexandre, obra de Albrecht Altdorfer, citando uma serie de fatores do quadro que representavam uma historia antiga, imagens essas que possibilitavam ter duas significações, tanto uma imagem como uma narrativa que mesmo sendo antiga se fazia contemporânea. Mas que com isso mostrava um pouca da dimensão da temporalidade do passado. Valendo frisar que se tratava do ano de 1528, tempo de transação para o chamado tempos modernos.
	Tentando ver o quadro com olhos de um contemporâneo, o quadro de Altdorfer era atemporal como modelo. Quando se trata da cristandade, que neste período viviam em uma época de expectativas, do fim dos tempos, tudo era acontecimento que precedia o fim do mundo.
	Um exemplo interessante de semântica que o autor vai nos dar é quando compara a aceleração do tempo dada por Lutero e por Robespierre. Em que para Lutero a abreviação do tempo é um sinal visível divino de permitir que sobrevenha o juízo final, já para Robespierre, a aceleração do tempo é uma tarefa do homem, que deverá instroduzir os tempos de liberdade e da felicidade, o futuro dourado. Isso em 300 anos de diferença.
	Em outro momento é discutido a questão do futuro ser colocado ao tempo como uma forma linear, mas não sendo uma expectativa, porque no século XVl sendo a Igreja Romana detentora de certos poderes e dominadora, que proibia visionários do futuro a divulgarem as suas visões, sendo a Igreja escatológica. Sendo que no século XVll continuo a destruição de predições por meio da perseguição do Estado.
	Não existindo somente o sentido religioso mas também o prognostico político tinha uma estrutura temporal estática, perceptível como a tradição. O futuro se caracterizava por dois fatores: o da aceleração que se ponha a nossa frente e por outro lado pelo seu caráter desconhecido. Que no século XVlll vai se entener futuro como revolução.
Essas eram as implicações sobre principalmente o futuro.
“O tempo que assim se acelera a si mesmo rouba ao presente a possibilidade de se experimentar como presente, perdendo-se em um futuro no qual o presente, tornado impossível de se vivenciar, tem que ser recuperado por meio da filosofia da história. Em outras palavras, a aceleração do tempo, antes uma categoria escatológica, torna-se no século XVLLL, uma tarefa do planejamento temporal, antes ainda que a técnica assegurasse à aceleração um campo de experiência que lhe fosse totalmente adequado”. (p.37)
Concluo dizendo que esta inquietação era sempre continuar, e a preocupação quanto ao futuro e ao fim dos tempos irá perdurar, até porque nada ainda foi descoberto, o presente explorar, o passado devemos questionar e o futuro nos cabe apenas esperar o que virá. Digo isso pelo fato de muitos previs~pes terem sido quebradas, dizimadas. A ciência continua a avançar mais não ainda com a capacidade de nos dar uma resposta concreta do futuro ou do fim dos tempos.
Referencia bibliográfica
KOSELLECK, Reinhart. Sobre a relação entre passado e futuro na história moderna In: Futuro Passado, Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora Puc-RJ, 2006.

Outros materiais