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PROFA. MS. ANA PAULA C. FIGUEIRA FREIRE anapaulafreire@unoeste.br ATENÇÃO BÁSICA = ATENÇÃO PRIMÁRIA ALTO GRAU DE DESCENTRALIZAÇÃO PRÓXIMA DA VIDA DAS PESSOAS ATENÇÃO BÁSICA Deve ser o contato preferencial dos usuários Principal porta de entrada do SUS Centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde ATENÇÃO BÁSICA Atenção de uma população específica em um território definido. As equipes utilizam tecnologias de cuidado complexas e de baixa densidade (ou seja mais conhecimento e pouco equipamento), Manejo das demandas e necessidades de saúde de maior frequência e relevância em seu território. ATENÇÃO BÁSICA Deve ser capaz de atender a 80% dos problemas de uma comunidade Assume a coordenação do cuidado e faz a conexão com os diversos pontos de atenção Centro coordenador do sistema de saúde em rede ATENÇÃO BÁSICA • Primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde • Âmbito individual e coletivo • Atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. ATENÇÃO BÁSICA As Unidades Básicas de Saúdes instaladas perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem desempenham um papel central na garantia à população de acesso a uma atenção à saúde de qualidade. ATENÇÃO BÁSICA EM EXPANSÃO MAIORES INVESTIMENTOS AUMENTO DE 40% EM 2012 ATENÇÃO BÁSICA UBS ESF NASF EIXO PRINCIPAL VOLTADO PARA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA AÇÕES NA ATENÇÃO BÁSICA NÍVEL PRIMÁRIO NÍVEL SECUNDÁRIO NÍVEL TERCEÁRIO ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Estratégia de reorientação do modelo assistencial Mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde. Território definido, com uma população delimitada, sob a sua responsabilidade ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Configura-se como a porta de entrada do sistema de saúde, sendo modificado para Estratégia Saúde da Família em 2006. Enfrentamento e a resolução dos problemas de saúde identificados na comunidade cadastrada e desenvolve seu trabalho com uma equipe multiprofissional. ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Composta por equipe multiprofissional que possui, no mínimo: Médico generalista ou especialista em saúde da família Enfermeiro generalista ou especialista em saúde da família, Auxiliar ou técnico de enfermagem Agentes comunitários de saúde (ACS). Pode-se acrescentar: os profissionais de saúde bucal; cirurgião- dentista /ou técnico em Saúde Bucal. EQUIPE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA EQUIPE RESPONSÁVEL POR NO MÁXIMO 4.000 PESSOAS ÁREA DETERMINADA USUÁRIOS CORRESPONSÁVEIS PELA SAÚDE EQUIPE ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Suficiente para cobrir 100% da população cadastrada Máximo de 750 pessoas por agente 12 ACS por equipe de Saúde da Família ESF – CARGA HORÁRIA A carga horária é de 40 horas semanais para todos os profissionais de saúde cadastrados na Estratégia Saúde da Família, exceto o profissional médico que poderá atuar em, no máximo duas (02) equipes, pois poderá ser contratado por 20 ou, até, 30 horas semanais. NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA NASF Criado em 2008 Equipe composta por profissionais de diferentes áreas de conhecimento Devem atuar de maneira integrada e apoiando os profissionais das Equipes Saúde da Família, das Equipes de Atenção Básica, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade destas equipes. NASF - OBJETIVOS Ampliar a abrangência e escopo das ações da atenção básica - resolubilidade Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, (Ampliação da clínica) Auxiliar no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde PROFISSIONAIS QUE PODEM COMPOR O NASF Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Nutricionista; Psicólogo; PROFISSIONAIS QUE PODEM COMPOR O NASF Médico Ginecologista/Obstetra; Homeopata; Geriatra; Internista (clinica médica), do Trabalho, Pediatra; Psiquiatra; Acupunturista Médico Veterinário Terapeuta Ocupacional;, profissional com formação em arte e educação (arte educador) Profissional de saúde sanitarista, COMO É DEFINIDA A COMPOSIÇÃO DO NASF? DEFINIÇÃO DA COMPOSIÇÃO A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais e equipes Saúde da Família Deve considerar os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos, das necessidades do território e das equipes de saúde que serão apoiadas. MUNÍCIPIOS QUE PODEM IMPLANTAR O NASF Qualquer município brasileiro, desde que tenha ao menos uma equipe Saúde da Família, pode implantar equipes NASF. O que vai variar de um município para o outro, conforme o número de equipes SF que ele tiver, é a modalidade de NASF a ser implantado. ESTRUTURA FÍSICA DO NASF Não necessitam de estrutura física específica. Fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais. Devem ocupar o espaço físico das unidades às quais estão vinculadas, ou outros espaços disponíveis, como o espaço das academias da saúde, escolas, parques, dentro outros. MODALIDADES DO NASF ATIVIDADES DO NASF O NASF trabalha na lógica do apoio matricial. Estratégia de organização da clínica e do cuidado em saúde a partir da integração e cooperação entre as equipes responsáveis pelo cuidado de determinado território. ATIVIDADES DO NASF A ideia é que os profissionais da equipe do NASF possam compartilhar o seu saber específico com os profissionais da ESF, fazendo com que a equipe Saúde da Família amplie seus conhecimentos Aumento da resolubilidade da própria atenção básica. ATIVIDADES DO NASF São exemplos de ações de apoio matricial: Discussão de casos Atendimentos compartilhados (NASF + ESF vinculada), Atendimentos individuais do profissional do NASF precedida ou seguida de discussão com a ESF Construção conjunta de projetos terapêuticos ATIVIDADES DO NASF São exemplos de ações de apoio matricial: Ações de educação permanente Intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade Ações intersetoriais Ações de prevenção e promoção da saúde Discussão do processo de trabalho das equipes EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS CONSULTÓRIO DE RUA CONSULTÓRIO DE RUA Instituído pela Política Nacional de Atenção Básica, em 2011. Visa a ampliar o acesso da população de rua aos serviços de saúde, ofertando, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde para esse grupo populacional Condições de vulnerabilidade e com vínculos familiares interrompidos ou fragilizados. CONSULTÓRIO DE RUA Responsabilidade pela atenção à saúde da população de rua é de todo e qualquer profissional Mesmo que não seja componente de uma equipe de Consultório na Rua Em municípios ou áreas em que não haja eCR, a atenção deverá ser prestada pela Atenção Básica, (Saúde Bucal e os Nasf) COMPOSIÇÃO CONSULTÓRIO DE RUA Formados por equipes multiprofissionais: A:enfermeiro, psicólogo, assistente social ou terapeuta ocupacional; B: Agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal, cirurgião-dentista, profissional/professor de educação física ou profissional com formação em arte e educação. AÇÕES DO CONSULTÓRIO DE RUA Atividades realizadas de forma itinerante, Horário de funcionamento adequado às demandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período diurno e/ou noturno, em todos os dias da semana. Ações para o cuidado in loco Ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS). ATENÇÃO DOMICILIAR SUS - PROGRAMA MELHOR EM CASA PROGRAMA MELHOR EM CASA Nova modalidade de atenção à saúde Substitutiva ou complementar às já existentes Oferecida no domicílio Ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação Garantia da continuidade do cuidado e integrada às Redes de Atenção à Saúde. PROGRAMA MELHOR EM CASA Realizada pelas equipes de atenção básica (eAB) e pelos Serviços de Atenção Domiciliar (SAD) para atender pessoas incapacitadas ou com dificuldade de locomoção. Cuidado contextualizado a sua cultura, rotina e dinâmica familiar, evitando hospitalizações desnecessárias e diminuindo o risco de infecções. Melhor gestão dos leitos hospitalares e o uso mais adequado dos recursos PROGRAMA MELHOR EM CASA Três modalidades: AD1, AD2 e AD3, e definida a partir da caracterização do paciente, do tipo de atenção e dos procedimentos utilizados para a realização do cuidado. PROGRAMA MELHOR EM CASA AD1 AD2 AD3 Problemas de saúde controlados Dificuldade ou impossibilidade física de locomoção Usuários semelhantes aos da AD2 Dificuldade ou impossibilidade Física de locomoção Maior frequência de cuidado Uso de equipamentos específicos Menor frequência de visitas Recursos de saúde e acompanhamento contínuo Dificilmente terão alta dos cuidados domiciliares Menor necessidade de recursos de saúde Frequência e intensidade de cuidados maior EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR Deverá conter, minimamente: 1 ou 2 profissionais médicos 1 ou 2 profissionais enfermeiros Profissional fisioterapeuta e/ou assistente social ACADEMIA DA SAÚDE COMO SURGIU? MUDANÇAS NO PERFIL DE SAÚDE DOENÇAS CRÔNICAS PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA COMO PRINCIPAL AÇÃO DISSEMINAÇÃO DOS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NOS ANOS 2000 ACADEMIA DA SAÚDE Lançamento do Programa Academia da Saúde em 2011 e a atuação conjunta das áreas de vigilância e atenção à saúde no SUS tem promovido o fortalecimento do Programa. ACADEMIA DA SAÚDE O Programa Academia da Saúde não é um serviço isolado. Componente da Atenção Básica, fazendo parte das linhas de cuidado. Maior resolubilidade ao comprometer-se com a articulação intersetorial, buscando a integralidade no cuidado dos usuários do SUS. PROMOÇÃO DE SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA MODO SAUDÁVEL DE VIDA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PRODUÇÃO DO CUIDADO ACADEMIA DA SAÚDE PONTO DE ATENÇÃO DA REDE (COMPLEMENTAR E POTENCIALIZADOR) PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO E ATENÇÃO DAS DCNT CONSTRUÇÃO COLETIVA DE MODOS DE VIDA SAUDÁVEIS PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONSTRUÇÃO COLETIVA E SABERES INTEGRALIDADE DO CUIDADO INTETERSETORALIDADE ENVOLVIDOS NAS AÇÕES NA ACADEMIA DE SAÚDE São potencializadas pelos profissionais do NASF, da ESF e das Unidades Básicas de Saúde (UBS) SUGESTÃO DE LEITURA Política Nacional de Atenção Básica (2011) A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS (Elisabeth Niglio de Figueiredo) PROFA. MS. ANA PAULA C. FIGUEIRA FREIRE anapaulafreire@unoeste.br
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