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Trabalho sobre a Teoria do Ordenamento Juridico

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Teoria d
o Ordenamento Jurídico
4
Teoria d
o Ordenamento Jurídico
27
ANANDA LIMA
CLEMILTON MATOS
FRANCISCO DUMONT GÓES
IAGO FONSECA
IRAILDE ANDRADE
JADSON DE MELO
JÉSSICA MARIA
JORGE OLIVEIRA
VITOR BRANDÃO
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
MACAPÁ/AP
2013
ANANDA LIMA
CLEMILTON MATOS
FRANCISCO DUMONT GÓES
IAGO FONSECA
IRAILDE ANDRADE
JADSON DE MELO
JÉSSICA MARIA
JORGE OLIVEIRA
VITOR BRANDÃO
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
Trabalho apresentado a Disciplina de Introdução ao Estudo do Direito - IED, como requisito parcial de Avaliação de AV2.
Professora: Josicléia da C. Portela Carvalho
MACAPÁ/AP
2013
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	04
	ORDENAMENTO JURÍDICO E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
	05
	1.1 Conceito
	05
	1.2 A Unidade do Ordenamento Jurídico 
	05
	1.3 A Norma Fundamental como pressuposta:
	05
	1.4 A Norma Fundamental como norma de reconhecimento
	05
	1.5 A Norma Fundamental como norma posta
	06
	1.6 A Coerência do Ordenamento Jurídico
	06
	1.7 A Completude do Ordenamento Jurídico:
	07
	1.8 As Relações entre Ordenamentos Jurídicos:
	08
	VALIDADE DO ORDENAMENTO JURÍDICO
	08
	2.1 Quanto à Promulgação e Publicação
	09
	2.2 Quanto ao fim da Norma	
	10
	2.3 Validade fática da Norma Jurídica:
	10
	2.4 Validade Ética ou Fundamento Axiológico
	11
	Modalidades de Justiça
	12
	A ESTRUTURA ESCALONADA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
	13
	3.1 Compreensão à Teoria Pura do Direito
	14
	3.2 A Estrutura da Ordem Jurídica
	14
	3.2.1 A Constituição
	14
	3.3 Legislação e Costume
	15
	3.4 Lei e Decreto
	16
	3.5 Direito Material e Direito Formal
	16
	3.6 As Chamadas “Fontes do Direito”
	17
	3.7 Criação do Direito, Aplicação do Direito e Observância do Direito
	17
	3.8 Jurisprudência
	18
	3.8.1 O Caráter Constitutivo da Decisão Judicial
	18
	3.9 A Relação entre a Decisão e a Norma Jurídica Geral a aplicar
	19
	3.10 As Chamadas “Lacunas do Direito”
	19
	3.11 A “Lacuna-técnica”
	20
	3.12 Criação de Normas Jurídicas Gerais pelos Tribunais: O Juiz como Legislador; Flexibilidade e do Direito e Segurança Jurídica
	21
	3.13 Conclusão à Teoria Pura do Direito
	23
	3.14 Conclusão Crítica Sobre a Abordagem Sociológica do Sistema Jurídico
	24
	HIERARQUIA E CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS
	24
	4.1 Conceito de Hierarquia
	24
	4.2 Constitucionalidade das Leis
	24
	O ORDENAMENTO JURÍDICO À LUZ DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
	25
	A VISÃO SISTEMÁTICA DO DIREITO
	26
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	27
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa pressupõe sobre o tema: Teoria do Ordenamento Jurídico, dispondo algumas colocações de doutrinadores de tamanha experiência sobre o assunto. 
Por ora, será abordado sobre os diversos critérios de classificação das normas jurídicas, e estabelecer a distinção entre os elementos constituintes do ordenamento jurídico, a saber: normas, regras e princípios. 
Reconhecer o fundamento de validade das normas, à luz da estrutura escalonada de Kelsen. Conceber o ordenamento jurídico como um sistema que doutrinariamente pode ser fechado ou aberto, sendo abordado sobre hierarquia e constitucionalidade das leis, além da visão sistemática do Direito.
ORDENAMENTO JURÍDICO E SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS
1.1 Conceito:
Ordenamento jurídico é o conjunto organizado de normas jurídicas, para ser eficaz o ordenamento deve ser unitário (com as fontes e normas obedecendo a uma hierarquia), coerente (evitando contradição entre duas leis ou princípios) e completo (evitando as lacunas).
O ordenamento jurídico não se confunde com ordem jurídica.
A compreensão de ordenamento jurídico exige que seja examinada a relação entre as normas jurídicas e, inclusive, os elementos não normativos (definições, critérios classificatórios, preâmbulos, etc.).
Nesse sentido, como a compreensão do ordenamento jurídico é eminentemente relacional, discute-se a unidade e o fundamento do sistema.
1.2 A Unidade do Ordenamento Jurídico:
A complexidade de um ordenamento jurídico deriva da necessidade de vários tipos de normas jurídicas e, nesse sentido, em alguma medida é possível sustentar esse conjunto de normas como um ordenamento a partir de sua unidade ou coesão.
Para fundar o ordenamento normativo é necessária a uma norma origem e fundamental. Para entender a norma origem e fundamental é possível verificar uma série de argumentos.
1.3 A Norma Fundamental como pressuposta:
Nessa literatura a norma fundamental é pressuposta pela razão dogmática, isto é o ordenamento jurídico reconhece uma primeira norma hipotética como fundamento das demais normas postas e raciocina baseado nessa primeira norma. Em consequência, a própria norma fundamental não é relacional, tendo em vista que é validade das condições do próprio pensamento.
1.4 A Norma Fundamental como norma de reconhecimento:
A Norma Fundamental é uma existência de fato, tendo em vista a existência de um ordenamento jurídico de uma sociedade. Nessa compreensão não existe nenhum pressuposto, já que a sua existência significa que tal norma é usada num determinado âmbito.
1.5 A Norma Fundamental como norma posta:
A Norma Fundamental é a uma norma posta pelo poder fundante da ordem jurídica e seu traço é sua imposição pelo poder legitimo e constituinte. Nesse sentido, é possível admitir a norma fundamental como a primeira de uma ordem hierárquica.
Em suma, em todas essas literaturas, a norma fundamental é o fundamento de validade de todas as normas do ordenamento. Portanto, não só a exigência de unidade do ordenamento, mas também a exigência de fundamentar a validade do ordenamento exigem postular a norma fundamental, a qual é, simultaneamente, o fundamento de validade e o principio unificador das normas de um ordenamento.
1.6 A Coerência do Ordenamento Jurídico:
Além da unidade do ordenamento jurídico, importa discutir uma relação de coerência entre as normas jurídicas. Nesse sentido, importante evitar situações de contradições no ordenamento jurídico.
O termo que designa tais contradições é a antinomia. É possível encontrar três casos possíveis de antinomias:
Entre uma norma que ordena fazer algo e uma norma que proíbe fazê-lo;
Entre uma norma que ordena fazer e uma que permite não fazer;
Entre uma norma que proíbe fazer e uma que permite fazer;
Essas situações podem se revelar em dois tipos de antinomias:
Antinomias aparentes: As antinomias aparentes ocorrem quando as normas conflitantes aplicam-se em âmbitos diferentes. Todavia, trata-se de antinomias que podem ser harmonizadas;
Antinomias reais: As antinomias reais ocorrem quando constata que os legisladores manifestam duas vontades contraditórias a respeito do mesmo assunto.
Critérios de solução de antinomias reais:
Critério da superioridade (ou hierárquico): As normas jurídicas constituem um sistema porque são hierarquizadas, existindo entre elas relações de superioridade e inferioridade. É o brocado: Lex superior derogat legi inferiori (a norma superior revoga a inferior).
Critério da posterioridade (ou cronológico): Quando as normas jurídicas conflitantes possuem a mesma força jurídica, mas foram promulgadas em tempos diferentes, prevalece à norma mais nova. É o brocado: Lex posterior derogat legi.
Critério da especialidade: Normas do mesmo escalão da pirâmide jurídica prevalecem à norma especifica, isto é, aquela que regulamenta de forma particular determinado casos. É o brocado: Lex specialis derogat legi generali.
Ainda é possível, verificar situações onde as normas são contemporâneas, do mesmo nível e gerais. A solução nesses casos é confiada à liberdade do intérprete tendo a possibilidade de eliminar uma ou ambas ou conservar a população.
1.7 A Completude do Ordenamento Jurídico:
Por completude entende-se a propriedade pela qualum ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso.
Quando ocorre a falta de uma norma se chama geralmente lacuna, ou seja, a completude significa falta de lacunas.
A completude é condição necessária para os ordenamentos em que valem estas duas regras: o juiz é obrigado a julgar todas as controvérsias que se apresentarem a seu exame e deve julgá-las com base em uma norma pertencente ao sistema.
A lacuna surge da comparação entre o ordenamento jurídico como ele é e como deveria ser, isto é, das lacunas ideológicas (de direito a ser estabelecido) para as lacunas reais (do direito já estabelecido). Assim, é possível falar da lacuna própria do sistema ou dentro do sistema, ou da lacuna imprópria que, deriva da comparação do sistema real com o sistema ideal. O que têm de comum entre os dois tipos é que designa um caso não regulamentado pelas leis vigentes num dado ordenamento jurídico. O que as distinguem é a forma pela qual podem ser eliminadas: a lacuna imprópria somente através da formulação de novas normas, e a própria, mediante as leis vigentes. 
As lacunas impróprias são completáveis somente pelo legislador; as lacunas próprias são completíveis por obra do intérprete.
Um ordenamento jurídico pode recorrer a dois métodos distintos: heterointegração e auto-integração. O primeiro método consiste na integração operada através do recurso a ordenamentos diversos e recurso a fontes diversas daquela que é dominante (a Lei). O método de auto-regulação apoia-se particularmente na analogia e nos princípios gerais do direito, sem a recorrência a outros ordenamentos e com o mínimo recurso a fontes diversas da dominante.
1.8 As Relações entre Ordenamentos Jurídicos:
A primeira condição para que se possa falar de relações entre os ordenamentos é que os ordenamentos jurídicos existentes sejam mais do que um. Alguns teóricos afirmam que a primeira fase do pluralismo jurídico corresponde ao nascimento e ao desenvolvimento do historicismo jurídico, que afirma a nacionalidade dos direitos que emanam direta ou indiretamente da consciência popular. Desta forma, ao direito natural único, comum a todos os povos, se contrapõe tantos Direitos quantos são os povos ou as nações. Há tantos Direitos diferentes entre si quantos são os poderes soberanos, desta forma essa primeira fase tem um caráter estatalista. A segunda fase do pluralismo jurídico é aquela que podemos chamar de institucional, há ordenamentos jurídicos de muitos e variados tipos. Percebemos ordenamentos acima do Estado como o ordenamento internacional e algumas doutrinas da Igreja Católica, abaixo do Estado como os ordenamentos propriamente sociais, ao lado do Estado e contra o Estado como seitas secretas entre outros.
Para Norberto Bobbio, o universalismo jurídico ressurge hoje não mais como crença num eterno direito natural, mas como vontade de constituir um direito positivo único, que recolha em unidade todos os Direitos positivos existentes, e que seja produto não da natureza, mas da história, e esteja não no início do desenvolvimento social e histórico (como o Direito natural e o Estado de natureza), mas no fim.[2: BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. Bauru: Edipro, 2011.]
A ideia do Estado mundial único é a idéia-limite do universalismo jurídico contemporâneo; é uma unidade procurada não contra o positivismo jurídico, com retorno à ideia de um Direito natural revelado à razão, mas através do desenvolvimento, até o limite extremo, do positivismo jurídico, isto é, até a constituição de um direito positivo universal.
VALIDADE DO ORDENAMENTO JURÍDICO
Em sumo, veremos que “para sua validade, é necessário que todas as etapas legais de sua elaboração tenham sido obedecidas” (VENOSA, 2007, pág. 103). Partindo do pressuposto de que normas jurídicas nascem, existem e morem, podemos estabelecer o objeto do nosso trabalho.
Começando pelo âmbito da vigência, ou seja, da “existência especifica da norma, indicando uma propriedade das relações entre normas” (DINIZ, 2006, pág. 393), observamos alguns requisitos que devem ser preenchidos segundo a autora. 
Vejamos:
1º - Elaboração por um órgão competente, que é legitimo por ter sido constituído para tal fim;
2º - Competência ratione materiae do órgão, isto é a matéria objeto da norma deve estar contida na competência do órgão;
3º - Observância dos processos ou procedimentos estabelecidos em lei para sua produção. (DINIZ, 2006, pág. 394).
Observando os requisitos acima, pressupõe-se a validade formal da norma em sentido amplo. Que a princípio é “uma relação entre normas (em regra, inferior superior) no que diz respeito à competência dos órgãos e ao processo de elaboração (...) emanada do poder competente” (DINIZ, 2006, pág. 394).
Em sua feliz colocação, Tércio Sampaio Ferras Junior, menciona que uma norma é valida ainda que “o conteúdo não seja cumprido, é respeitada, sendo tecnicamente imune a qualquer descrédito”. Logo o valer de uma norma não depende da existência real e concreta das condutas que prescreve: mesmo sendo descumprida, ela vale.[3: FERRAZ JR., Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2001.]
Está ai, destacado as principais afirmações do campo formal de validação da norma jurídica. Onde a norma é elaborada por um órgão competente, ou seja, legitimo, respeitando-se o objeto contido na competência de tal órgão, e observando também os procedimentos para produção da norma.
A fim de facilitar aos leitores dividimos o titulo principal em dois subtítulos que nos irão articular a respeito da integração de uma norma no ordenamento, de sua permanência, e por fim, sobre o fim de uma norma ou somente de alguns de seus dispositivos.
2.1 Quanto à Promulgação e Publicação:
Como vimos anteriormente, as normas jurídicas têm uma vida própria. A este subtítulo cabe sobre o aparecimento dela e de sua permanência no mundo jurídico.
Sabemos, que as normas “nascem com a promulgação, mas só começam a vigorar com sua publicação no Diário oficial” (DINIZ, 2006, p 395). A promulgação é a superação do veto, atestando então, a existência de uma norma. A publicação de uma lei no Diário Oficial “é requisito fundamental para sua validade. É a forma pela qual o diploma legal se torna conhecido da sociedade” (VENOSA, p.104), portanto, é o meio pelo qual demonstra a validade da norma ao saber de todos.
Entre a data de sua publicação e de sua entrada em vigor, que tornará valida a obrigatoriedade da norma, e inclusive, atestará o inicio de sua permanência no ordenamento jurídico chama-se vocatio legis. Deste liame, conseguimos observar duas formas para que uma lei entre em vigência: prazo progressivo, prazo único.
Pelo prazo progressivo “a lei entra em vigor em diferentes lapsos de tempo, nos vários estados do País” (DINIZ, 2006, pág. 396). Pelo prazo único se não houver previsão legal Art. 1º da Lei de Introdução ao Código Civil “salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País 45 (quarenta e cinto) dias depois de oficialmente publicada” (VENOSA. pág. 105).
È importante mencionar que para uma lei ser “valida sob o prisma material, há de estar de acordo com a constituição, norma superior (...) e deve estar integrada no ordenamento” (VENOSA. pág. 103).
2.2 Quanto ao fim da Norma:
Notamos duas hipóteses para se findar uma norma jurídica: de vigência temporária, vigência sem prazo determinado.
Primeira possibilidade, diz respeito às normas temporárias, estás já se tem fixado um tempo de duração, e “desaparecem do cenário jurídico com o decurso pra preestabelecido” (DINIZ, 2006, pág. 397).
A segunda finda com a revogação, tornando assim, sem efeito uma norma ou alguns de seus dispositivos. Tem-se assim aplicação o art. 2º da Lei de Introdução ao Código Civil, onde “não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou a revogue” (VENOSA. pág. 110).
È importante lembrar que a revogação abrange duas possibilidades: a derrogação (parcial) e a ab-rogação (total). Na derrogação“a lei apenas revoga parcialmente lei anterior. Na ab-rogação a revogação atinge completamente lei anterior” (VENOSA. 2007, pág. 111).
2.3 Validade fática da Norma Jurídica:
Sobre a validade fática da norma jurídica, verificaremos de forma sucinta dois planos: da eficácia e da condição de vigência da norma.
No Primeiro plano consiste “a eficácia no fato real da aplicação da norma, tendo, portanto, um caráter experimental” (DINIZ, 2006, pág. 402). No segundo plano, que diz respeito à condição de vigência da norma, bastante apropriado citar à doutrina de Venosa. 
O autor menciona que tal condição ocorre quando “a norma é observada em instancia de validade social. Quando a norma é efetivamente observada pelo grupo, diz-se que possui eficácia” (VENOSA, 2007, pág.106). 
Na mesma ordem, Tércio Sampaio Ferraz Jr. Dispõe que a norma: “não se reduzindo à obediência, a efetividade ou eficácia social tem antes o sentido de sucesso normativo, o qual pode ou não exigir obediência. Se o sucesso normativo exige obediência” e tendo “observância espontânea e a observância por imposição de terceiros (por exemplo, sua efetiva aplicação pelos tribunais)” tem-se uma norma eficaz.[4: FERRAZ JR., Tercio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 2001.]
Nesta feliz colocação de Ferraz Jr., pode-se dizer que há uma norma eficaz quando a obediência e observância espontânea ou não pela sociedade. Observa-se, portanto que há um vinculo muito forte entre os dois planos destacados. Para se ter eficácia a norma deve ser observada e respeitada/seguida pela sociedade, caso contrário, não há justificativa para sua vigência. Maria Helena Diniz esposa que “se ela nunca puder ser aplicada pela autoridade competente nem obedecida pelo seu destinatário, perderá a sua vigência” (DINIZ, 2006, pág. 403).
A guise de conclusão pode-se dizer que, portanto “uma norma se diz socialmente eficaz quando encontra na realidade condições adequadas para produzir seus efeitos” (FERRAZ Jr. 2003, pág. 199). Vale dizer, que o mínimo de eficácia é uma condição de vigência da norma em um ordenamento jurídico.
2.4 Validade Ética ou Fundamento Axiológico:
A norma não deve ter somente validade fática, deve-se, observar também as condições ético-sociais no que tange a sua existência e aplicação. Ou seja, a norma anseia por justiça atendendo aos valores de uma sociedade dentro de um contexto histórico.
Segundo Maria Helena Diniz a norma “deve ser sempre uma tentativa de realização de valores (utilidade, liberdade, ordem, segurança, saúde etc.), visando à consecução de fins necessários ao homem e à sociedade” (DINIZ, 2006, pág. 403).
O mesmo que afirmar que, “de fato, a norma desempenha (...) sua função social, qual seja manter a ordem e distribuir justiça” (VENOSA. pág.106). Na mesma posição de Maria Helena Diniz e Venosa, Paupério coloca que: “a norma além de ser válida, há assim de possuir valor, isto é, além de ser válida formalmente”, (...) deve sê-lo também sobre o ângulo material”.
Além da validade, a norma jurídica há de ter valor, através de seu conteúdo ético dever ser concretizado pelos critérios de justiça e de legitimidade (PAUPÉRIO, 1977, pág. 167).
Através destes doutos doutrinadores, não nos resta duvida acerca de que a norma jurídica deve ser expressão de justiça e que depende das condições sociais de um dado momento.
Resta-nos verificar, quais são as modalidades de justiças presentes na sociedade.
2.5 Modalidades de Justiça:
Sabendo então, que há também prevalência de valores e anseio por justiça implícita ou expressa em uma norma jurídica. Observamos e destacamos algumas formas de justiça. Maria Helena Diniz nos exemplifica algumas modalidades: objetiva, comutativa, distributiva e social. Vejamos:
A justiça Objetiva ocorre quando “indica uma qualidade da ordem social. (...) Pode ainda significar a própria legislação (justiça penal, trabalhista, etc.) ou o órgão encarregado de sua aplicação” (DINIZ, 2006, pág. 406).
Ocorre Justiça Comutativa “se um particular dá a outro particular o bem que lhe é devido, (...) um direito próprio da pessoa (p.ex. o direito da personalidade, (...), pagamento de certa quantia em dinheiro etc.)” (DINIZ, 2006, pág. 408).
Ocorre justiça Distributiva “quando a sociedade dá a cada particular o bem que lhe é devido segundo uma igualdade proporcional ou relativa” (DINIZ, 2006, pág. 408). E por fim, a justiça social ocorre quando “as partes da sociedade, isto é, governantes e governados, indivíduos e grupos sociais, dão a comunidade o bem que lhe é devido, observando uma igualdade proporcional. (..) dão a esta sua contribuição para o bem comum” (DINIZ, 2006, pág. 409).
NOTA: Concluímos com a presente pesquisa, que para se ter validade formal deve ser preenchida alguns requisitos, ou seja, todas as etapas legais, passando, portanto, pela elaboração de um órgão competente, tendo uma matéria especifica e por fim como já dito observar os procedimentos legais.
Verificamos que a norma possui uma vida própria, começando pelo estágio de promulgação, que atesta a existência da norma, posteriormente passando para o estágio da publicação, onde lança uma lei no Diário Oficial com a finalidade de tornar a lei conhecida por todos da sociedade. Por fim, concluímos também que o terceiro estágio (fim da norma), que pode vir acontecer ou não. 
Na lei que determina um tempo de vigência a validade da norma termina com o tempo estipulado. Na lei sem tempo predeterminado a norma cessa através de revogação.
Quanto à validade da norma no mundo real, concluímos que um a norma só é eficaz quando produz na realidade algum efeito. Ou seja, quando a sociedade a obedece seja por vontade própria ou por vontade da própria lei (órgãos).
Concluímos que a norma jurídica deve expressar a justiça e os valores da sociedade, em suas modalidades. Fazendo valer o bem comum.
A ESTRUTURA ESCALONADA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
O primeiro doutrinador a lecionar que, o sistema jurídico era composto por normas superiores e inferiores interligadas e estruturadas entre si foi Merkel. Porém, a estrutura hierárquica das normas jurídicas ganhou ênfase através de Hans Kelsen. 
Segundo Kelsen, normas não estão todas num mesmo plano de análise. Existem normas superiores e inferiores. As inferiores são subordinadas às normas superiores, e este escalonamento garante unidade ao sistema. [5: KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 2000, págs. 4-25 e 121-140.]
Aprendemos que no sistema jurídico existe a chamada hierarquia de normas. Assim, as normas de direito encontram sempre seu fundamento em outras normas jurídicas. As normas inferiores encontram seu fundamento de validade em outras normas de escalão superior. Desde a norma mais simples até a própria Constituição ocorre o fenômeno da "pirâmide jurídica". Representa-se esta estrutura hierárquica de um ordenamento através de uma pirâmide. O vértice é ocupado pela norma fundamental e a base pelos atos executivos. 
A necessidade de o Estado deter uma boa estruturação organizacional já foi amplamente caracterizada pelo filósofo francês Charles Louis Secondat, barão da Brède e de Montesquieu em sua tripartição do poder (Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário), pois somente descentralizando o poder e o subdividindo seria possível um bom funcionamento de seu ordenamento, pois sem tal ordenamento a sociedade viveria de maneira primitiva e primaria, o homem então viveria em Estado de Natureza.
Para um Estado fazer bom uso social de sua Soberania é fundamental que se estabeleça uma estrutura escalonada na ordem jurídica. Dentro da concepção do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) em sua obra: Do Contrato Social, 1762, nos mostra claramente essa necessidade, discordando de Thomas Hobbes, ele endente que é o povo que deve fazer e aplicar suas leis.
Em nosso Estado temos como ápice da pirâmide hierárquica nossa Constituição Federal (Promulgada e publicada no Diário Oficial da União nº191-A de 05 de Outubrode 1988), uma Constituição Kelsiana, pois é a nossa Carta Magna, criada pelo Estado em nome do povo.
Da Constituição ramificam-se os demais diplomas legais, sempre com principio transparente e não desrespeitando a superioridade da Constituinte de 1988. É desse modo que se atende aos constantes anseios sociais, sempre de maneira hierárquica, pois só assim o Governo vigente manterá sua credibilidade como administradora pública.
3.1 Compreensão à Teoria Pura do Direito:
Hans Kelsen (1881-1973), jurista de origem austríaca (obra principal: Teoria Pura do Direito, 1934), conhecido como jurista da norma concebia o Direito como sendo puramente uma norma. Afirmava que Direito era norma jurídica, e nada mais, além disso.
Para Kelsen, a Ciência do Direito não deveria se ocupar de questões sociais e valorativas. Os fatores interferentes na produção da norma, bem como os valores que se encerram, são rigorosamente estranhos ao objeto das Ciências Jurídicas.
Este enquadramento limitava o Direito à apenas um aspecto formador: a norma. O enunciado legal se limitava a um enquadramento de um fato jurídico captado na experiência humana e fixado nas letras do texto legal. Isso importava em dois graves problemas ao Direito; o primeiro era reduzi-lo a um corpo legal e, o segundo, era de que a evolução das relações intersubjetivas, ficavam esbarradas na estética da lei.
3.2 A Estrutura Escalonada da Ordem Jurídica:
3.2.1 A Constituição:
A ciência do Direito é a única que possui a particularidade de se auto-regulamentar e instruir provimentos e procedimentos jurídicos corretos para demais ciências.
Assim o Direito cria uma espécie de "manual de condutas", onde se constitui a forma correta de se criar novas normas e as in promulgare.
A produção de uma norma requer uma condição primordial: ela deve ser criada de acordo com uma norma anterior que aceite a probabilidade de uma nova criação.
Essa relação de normas criadas para regulamentar norma pode ser figurada pela imagem espacial da supra-infra-ordenação.
Assim também é possível compreender que uma norma superior é capaz de criar suas ramificações (sempre que a norma compreender essa possibilidade), que são as normas inferiores. Com base nessas ramificações chegamos às normas fundamentais, que ajudam a manter a ordem pública, criando uma interconexão entre a norma superior e a inferior.
A Constitutione é a representatividade mais elevada do Direito, é o "alto escalão", a Carta Magna, é a lei fundamental que regula os direitos, deveres e garantias dos cidadãos em relação ao Estado e a organização política de um país. Pois na Constituição é que esta a coleção de regras superiores que regem o Estado.
Logo, se subentende que nenhuma norma que venha a ser criada poderá se sobrepor a Constituição, e se mesmo assim ocorrer a criação de uma "norma" que se sobreponha sobre a Lei Magna a mesma será nula, não terá efeito legal, será in revocare.
As normas encontradas nos artigos da Constituição não poderão ser revogadas através de leis simples, mas assim através de processo especial e severo, dessa forma o Direito sempre usará de seu dinamismo particular e muito peculiar para compreender a hora e forma exata para que seja instaurado um "processo de renovação Constitucional", junto ao Parlamento legislador da Constituição.
À medida que a Constituição prevê a probabilidade da criação de novas leis, os legisladores não estão obrigados a tal elaboração, assim não se pode facilmente ligar uma possível sanção ao não estabelecimento de leis com conteúdo in praescriptu.
3.3 Legislação e Costume:
Seguindo a ordem hierárquica do escalão do Ordenamento Jurídico, vemos que a Legislação e os Costumes estão logo abaixo da Constituição.
Os Estados modernos instituem órgãos legislativos para que as necessidades atuais sejam supridas. Os legisladores de nosso país não são autocratas, pois são eleitos diretamente pelo povo criando um Estado democrático, essa "banca legisladora" terá por ad hora que suprir os anseios da sociedade. Essas leis criadas pelos legisladores são as normas estatuídas, ou seja, em seu sentido mais subjetivo é um dever-ser.
Existem também as normas consuetudinarius, Criada através do comportamento repetitivo/idêntico dos indivíduos diante de uma determinada situação, isso ocorrendo por um longo período de tempo quer dizer que o costume se tornou uma vontade coletiva, assim, provavelmente esse costume deverá se tornar fato inspirador para uma nova norma, que será sancionada a atender as necessidades costumeiras que se tornam atuais dentro da sociedade moderna. 
Essa criação deverá ocorrer dentro de preceitos legais, ou seja, o Direito positivo deverá ser capaz de inserir como norma esse Direito Costumeiro, é claro deste que dentro dos padrões legais e aceitáveis pela sociedade (a norma criada deve ser instituída como fato produtor de Direito). O Direito legislado e o Direito Consuetudinário revogam-se um ao outro, segundo o princípio da Lex posterior.
Embora o costume não seja necessariamente um fato produtor de Direito Positivo, pode-se se perceber que o Direito Positivo tem como alicerce o costume de seu povo, a cultura, assim o Direito não é produzido nem pela legislação nem pelo costume (à medida que ao passar dos anos os costumes tendem-se a modificar), mas sim pelo "espírito" do povo.
Não importando agora a forma pela qual o Direito é positivado percebemos que numa sociedade moderna os Direitos Consuetudinários são limitados perante o Direito Estatuído, seja pela forma em que foi instituído como Direito (não legislativa) ora pelo seu território (à medida que num país gigantesco como o nosso os costumes mudam de acordo com a região), porém, o mais importante entre ambas as formas de Direito é que essas sejam devidamente equilibradas a fim de se tornarem justas e aplicáveis.
3.4 Lei e Decreto:
A produção de normas gerais pode ser subdividida, na conformação positiva das ordens estaduais.
Lei é uma norma de caráter imperativo, imposta ao homem, que governa sua ação e que implica na obrigação de obediência e sanção da transgressão (lei positiva). É um conjunto de preceitos obrigatórios que foram emanados de autoridade soberana de um Estado, Poder Legislativo.
As normas gerais que não provém do parlamento são chamada de decreto, são emanadas por autoridade competente, poderá ser criado um decreto regulamentado uma lei já existente, ou ainda um decreto-lei, que ocorre quando não há lei que se aproxime do decreto e esse decreto poderá vir a se tornar lei (desde que o parlamento aprove).
3.5 Direito Material e Direito Formal:
Independente do modo que a norma é criada, seja por via legislativa ou via consuetudinária, é necessário que haja uma estruturação escalonaria para "supervisionar" essas normas vigentes. Assim de maneira muito mais complexa é necessário que haja normas dentro dessa hierarquia, sobre quem irá preservar a paz pública, etc. 
A pessoa ou órgão pré-determinado para vigiar as normas do Estado, ou mesmo aplicar sanções quando uma dessas normas for destratada deverá ser tão dinâmico quanto a Ciência do Direito, devendo assim tratar de cada caso com tamanha individualidade a modo de se fazer cumprir o conjunto de normas regente.
Num Estado moderno como o nosso essas pessoas são muito bem selecionadas, através de concursos públicos (que na grande maioria das vezes é feito pela iniciativa privada a fim de preservar a idoneidade do exame), ou mesmo de indicações (quando o cargo é de confiança).
Assim em meio a um ambiente abstrato são constituídas normas com total efeito legal, o tornando concreto suficiente a atender as reais necessidades sociais. Esses dois aspectos apresentados se ramificam na figura das normas de Direito material e de Direito formal.
Como Direito formal, assim como o nome já sugere é na verdade a norma que define o modo de atuação processual (civil, penal, administrativo). E como Direito material entende-se a origem do processual que esta no Direito Civil, Direito Penal, etc.
De uma forma mais vulgar podemos dizerque o Direito Material não pode funcionar corretamente, sem que de fato aja o Direito Formal, é como um "motor sem engrenagem", somente essa junção garante sua estruturação e coerência.
3.6 As Chamadas "Fontes de Direito":
As normas gerais de um Estado geralmente são designadas através de duas fontes: Legislação e Costume. As fontes do Direito partem de um fundamento de validade jurídico-positivo. De uma maneira mais singela podemos dizer que nossa Constituição é nossa "fonte de Direito" e da mesma deriva-se os demais Diplomas Legais, é a fonte de direito e deveres. Assim, a fonte legal do Direito só pode ser o próprio Direito.
Princípios morais e políticos embora seja "fonte de Direito" são distintas do Direito positivo por terem um sentido não jurídico. É necessária muita cautela antes de classificar algo como "fonte de Direito", para que não se cometa equívocos, tornando à assim juridicamente imprestável.
3.7 Criação do Direito, Aplicação do Direito e Observância do Direito:
A criação do Direito decorre automaticamente a partir da necessidade do Estado em controlar ações de seus agentes e de seus atores sociais.
Desta forma é criado um sistema legal capaz de criar e regulamentar leis. Sua criação é constante, partindo princípio de que uma sociedade se transforma a cada dia, e o Direito tem a função de orientar as ações dos indivíduos, estabelecendo patamares legais e um ordenamento jurídico capaz de conduzi-los a um comportamento impar, sempre dentro da legalidade regulamentada.
O Direito também é coercivo na aplicação de suas sanções, e para que isso ocorre dentro do ordenamento jurídico é necessário que exista uma norma superior que regulamente uma norma inferior, e que nesta seja esclarecido os critérios para à aplicação do Direito.
É na observância do Direito que são conhecidos o molde social para que se viva numa sociedade em conformidade legal.
Assim, o Direito tem a função de orientar a sociedade, para que não entre em desacordo com as normas estabelecidas e tão somente quando isso ocorre o Direito aplica suas sanções, o que ajuda a inibir que outrem haja como tal.
3.8 Jurisprudência:
3.8.1 O Caráter Constitutivo da Decisão Judicial:
A Jurisprudência como Ciência do Direito e das Leis, decidida entre tribunais civis e penais, tem a função de enxergar o Direito como um todo, e aplicar as leis, porém a base legal usada nos tribunais é a mesma usada anteriormente, ou foi criada por via legislativa ou via consuetudinária.
O Tribunal enxerga a norma de maneira individual, "vendo" in concreto as condições do ato ilícito, para poder se basear in abstracto na norma geral. O tribunal responde um ato ilícito com a justitia, e tem a função de estabelecer equidade, agindo assim em total conformidade com a norma superior.
O tribunal interpreta as normas de maneira profunda, assim fazendo se valer de sua importância, ajudando a preencher as possíveis lacunas da norma, sempre dentro de uma constitucionalidade impar.
Os procedimentos do tribunal também já são anteriormente impostos por norma superior, onde estão estabelecidos os critérios para que o tribunal de fato possa aplicar a justiça. Entende-se também a existência de um ordenamento hierárquico julgador do Direito e no final da escala somente uma decisão será correta, somente uma norma será aplicada ou não. A decisão do tribunal é relevante! Sendo a decisão dos outros juridicamente irrelevantes.
3.9 A Relação entre a Decisão Judicial e a Norma Jurídica Geral a aplicar:
O Tribunal verifica a veracidade do ato ilícito ou não, caso o ato seja considerado não licito seu agente sofrerá sanção previamente normatizada por sua conduta in infractione. Quando o agente é absorvido entendendo-se que não cometeu o delito ou que não existe sanção prevista para tal ato "ilícito" que o puna.
Num entendimento mais simples pude notar que logo nas primeiras linhas da página 270 é explicitado: "Tudo que não esta juridicamente proibida esta juridicamente permitida”. 
Punindo ou não o acusado o Estado aplica a norma com base no fundamento jurídico. Quando um sujeito age de uma maneira individual em seus conceitos sociais/ pessoais e outro sujeito também ator social age de maneira contraria, seja por princípios pessoais ou ideológicos, etc., embora não seja essa conduta proibida juridicamente a tendência é que haja um conflito de interesses, que a ordem jurídica não previne, portanto não estabelece normas gerais positivas para tal acontecimento.
E quando isso ocorre o tribunal tem de rejeitar a ação. É impossível um ordenamento jurídico proteger a todos os interesses. Quando existe uma equidade de fatores entre o demandante e o demandado e não exista uma norma geral positiva, o tribunal tem poder e a competência para produzir, assim o tribunal exerce também à função de legislador de normas individuais, que quando positivadas ao indivíduo servem de fonte de conhecimento para demais operadores do Direito e como possível conduta a ser seguida.
Porém, quando existe uma ausência total de normas gerais positivadas o tribunal rejeita ou absorve o acusado, caso contrario poderá aplicar sanção, legislando para a criação de um Direito individual.
A base criadora do tribunal é o caso in concreto e a norma positivada, sempre buscando a equidade e coerência, é assim que o tribunal exerce sua competência, pois a norma geral sempre será a moldura para as normas individuais a serem criadas. A eficácia retroativa da norma ocorre quando ela não esta por forma alguma predeterminada numa norma jurídica geral positivada.
3.10 As Chamadas "Lacunas" do Direito:
A ordem jurídica sempre é aplicada pelo Tribunal junto a um caso in concreto, quando um caso concreto não encontra uma norma geral positivada e o demandante entende que o demandado ou acusado ágil fora do âmbito consuetudinário, o demandante verá sua ação extinta negativamente, devido às "lacunas" legais. 
Pois quando a lei não é explicita o suficiente para determinar tais fatos, entende-se que quando não é juridicamente proibido é permitido. A importância do Tribunal em suas jurisprudências está em colmatar essas lacunas. Baseando-se numa norma geral positivada e a um fato in concreto, o tribunal tem sua argumentação baseada no Direito vigente, o aplicando de maneira particular, porém tal circunstancia exige que o Tribunal julgue com princípios normativos positivados. Isso pode resultar de insatisfação do demandante e felicidade do demandado, ou vice-versa, de acordo com a ação e com as circunstâncias e principalmente com a norma geral juridicamente positivada.
A Teoria das lacunas é onde existe a hipótese do Direito vigente não ser aplicado, tudo se baseando na norma geral positivada. Diferente do código civil suíço, onde quando não existe uma lei explicita ao caso concreto, o juiz poderá legislar, de acordo com o Direito Consuetudinário. 
O Juiz ainda poderá negar uma ação quando supor que a mesma seja ficção, isso sim significa uma lacuna dentro do código suíço. Pois serio um critério/norma geral positivada para estabelecer critérios legais para tal ação do magistrado.
Porém como o Direito vigente é sempre aplicável e mesmo assim o juiz aceitar uma ação que embora teoricamente fictícia, ele estará se submetendo aos seus superiores, aceitando uma possível lacuna da norma geral positivada, e tomando para si a responsabilidade da criação do Direito ex-novo, isso acontecera raramente.
3.11 A "Lacuna-técnica":
A lacuna técnica: a lacuna posta consiste na possível "falta" de regularização/explicação de uma norma geral positivada já existente.
É como se a lei "falasse”, FAÇA! Mas não explica qual será o processo legal para que tal ato ocorra. Bem como vemos uma placa com os seguintes dizeres: Não dirija em alta velocidade; porém não estabelece a velocidade permitida.
A "lacuna-técnica", embora não aconteça sempre, existe toda uma probabilidade para que ela ocorra, pois o processo de criação de normas é humana, portanto possível de erros.
Quando ocorre tal lacuna existe uma pressa para que a mesma seja colmatada,isso ocorre através de uma regulamentação de lei.
3.12 Criação de Normas Jurídicas Gerais pelos Tribunais: o Juiz como Legislador; Flexibilidade do Direito e Segurança Jurídica:
O Tribunal de última instância detém competência para criar além de normas individuais do caso sub judice, normas gerais. A criação de normas gerais pelo Tribunal são detentoras de precedentes judiciais.
Quando o Tribunal cria o Direito ex-novo, e ele assume um papel de vasta interpretação judicial (poderá ser usados em diversos casos in concreto) o Direito ex novo assume o caráter de uma norma geral.
O tribunal funciona como um "órgão" legislador, tal-qualmente ao órgão constitucional capaz de legislar. Embora diferentes tribunais possam estabelecer distintos precedentes in concreto e, portanto legislar de maneira divergente, o objetivo de todos é uno, "é o de alcançar uma jurisprudentia uniforme".
Para que se estabeleça essa precedência in concreto, é necessário que se estabeleça um critério para sua generalização, já que os casos que levam a um Direito ex novo e depois a uma norma geral são distintos e portanto o que se analisa são as finalidades/causas/modo/delito; tão somente analisando tais peças processuais é possível se estabelecer uma "igualdade" entre os casos.
Quando a criação de uma nova norma geral dos Tribunais não está precedente a uma norma geral já então positivada, entende-se que ele exerce apenas a função alargadora da criação de Direito dos Tribunais.
Somente os tribunais e os órgãos do Poder Legislativo têm a Função de regular a norma geral de acordo com as necessidades sociais. Seria então uma descentralização do poder criador do Direito? Não, compreendo que num Estado em que o processo legislativo democratito-parlamentar, devido a sua falta de agilidade temporal, fica difícil saciar os anseios de uma sociedade mutável constantemente, a burocracia positiva do Poder Legislativo dificulta e deixa de agilizar o processo legislativo.
Cabe ao tribunal suprir de maneira rápida e imediata os anseios da sociedade moderna, assim compreendendo o caso em concreto, de maneira que se possa aplicar o Direito ex novo. "É a livre descoberta do Direito, sistema que já Platão propôs para seu Estado ideal". A livre criação/descoberta do Direito deve ter flexibilidade em nome da Justiça, do absolutismo da justiça estatal. 
Em contrapartida à criação de Direito pelos Tribunais pode se fundamentar o conceito de justiça. Pois diferentes "legisladores", o então órgão descobridor do Direito e aplicador podem ter diferentes conceitos de justiça, poderá haver uma inversão de valores entre os fundamentadores/aplicadores do Direito ex novo, o ideal de justiça de ambos se diferem.
Porém "não pode ser menos relativa à justiça da norma geral pela qual se deixa orientar o órgão chamado a decidir o caso concreto". O mais importante é que a norma individual possa corresponder a uma norma geral superior pressuposta como justa. A teoria de justiça deverá ter caráter geral.
O Direito Natural compreende sobre sua filosofia existencialista, que, um caso concreto não poderá ser interpretado através de conceitos abstratos ou norma geral. Deverá analisar os particulares individuais do caso concreto, pois a norma geral não poderá suprir as necessidades individuais, pois a norma vem de fora e somente a realidade do caso concreto pode definir. O Direito "Justo" esta imanente à realidade social, é necessário uma análise minuciosa do caso concreto sobre sua própria realidade.
A teoria existencialista do Direito é utópica, sendo logicamente impossível do ser para o dever-ser. Nos dois tipos de "jurisprudência", seja por via legislativa/estatal e as libertas das leis estatais, compreende uma função uma: Justiça. A criação/descoberta do Direito ex novo por ambas, está totalmente ligada pela sua finalidade: a normalização geral positiva justa. A norma geral é necessária para que se estabeleça um patamar de conduta social centrada, em valores morais, consuetudinários, liberdade, etc.
É necessário o estabelecimento de limites individuais junto à coletividade social. Por isso as normas gerais por via órgão legislador se fazem necessárias e a medida da constante mutação social os tribunais criam jurisprudências com força precedente para agilizar esse processo de anseio social, seja junto a mutação social ou junto ao Direito consuetudinário.
Exemplo do favorecimento desse desenvolvimento é o domínio da common law anglo-americana, que é formada essencialmente por Direito consuetudinário.
Os Tribunais analisam o caso concreto com base na então fonte de Direito legislado e Direito consuetudinário; Porém o próprio tribunal em sua capacidade de criação da verdadeira "fonte" do Direito, pois somente o Direito é que produz o Direito, e tão somente o Direito regula sua produção. A teoria em que só os tribunais criam o Direito (common law anglo-americana), ou o Direito legislado da Europa Ocidental são unilaterais, assim "a decisão judicial é a continuação, não o começo, do processo de criação jurídica".
3.13 Conclusão à Teoria Pura do Direito:
Pelo que se constata na obra estudada, Hans Kelsen, passa uma ordem hierárquica da estrutura jurídica que deve ser absolutamente e tecnicamente respeitada, caso contrário a abordagem do Direito como estrutura social, ficaria restrita a prazeres individuais. Portanto o Direito deve ser criado e positivado por órgão com competência para tal feito.
Hans Kelsen elimina qualquer pretensão sobre forças sociais que criam o Direito, pois os estudos das normas não devem receber quaisquer interferência sociológica, histórica ou política.
A constituição cria uma hierarquia legal do Direito, uma pirâmide normativa (constituição, lei, decreto). Não é negada a existência de conflito de classes, porém eles não têm a função de objeto da ciência jurídica.
De uma maneira ou de outra os conflitos entre os jusnaturalista e os juspositivistas, tendem a nos "desmistificar" o Direito e criar uma proximidade maior entre cidadão-Direito, principalmente as escolas positivistas, principalmente as de caráter sociológico e realistas, nos aproximaram da teoria "prática" do Direito.
3.14 Conclusão Critica Sobre a abordagem Sociológica do Sistema Jurídico:
Nosso ápice legal é claramente nossa Constituição Federal de 1988, porém vai muito além dela, pois é em suas ramificações positivas, que encontramos os demais Diplomas Legais, construídos através de uma legislação positiva e de heranças consuetudinárias, regidas de idoneidade e moral vasta.
É através do material e do formal que o Direito se constrói ágil e apto a aplicar o Direito. Sua "fonte" bilateral tem um enfoque uno: a JUSTIÇA e seu processo de criação, aplicação e observância têm de ir muito mais além de suas teorias recobertas de sabedoria, tem de ir aos mais necessitados, aos pobres de educação, aos "sem Direitos", onde a credibilidade da justiça é afetada por corruptos e maus operadores do Direito. É fazer de excluídos, um cidadão digno do artigo 5º de nosso ápice Federal, é promulgar a IGUALDADE e a PAZ.
Paz essa que buscamos a cada fim de dia amargo de trabalho a através de cada gota de suor para que possamos garantir o sustento familiar. A jurisprudência terá de ir a muitos postos de "saúde" publica para se deparar à constante mutação social que em hora os telejornais nos dão impressão de "Mutilação Social".
Como jovem estudante de Direito e ainda errôneo em vários aspectos, quero ver de fato um país justo, não em relação à filosofia existencialista do Direito natural (jusnaturalismo), mas sim em relação à colmatagem das lacunas sociais que existem entre o Direito adquirido do cidadão digno e o real que lhes é atribuído em cada madrugada serena nas filas do INSS.
A maior das lacunas do Direito é a lacuna que existe entre a teoria positiva do Direito em nosso Estado e a sua prática, que na maioria é explicitada da forma de desgraça social ou ainda, encoberta por uma mídia infame e politicamente centralizada. Pode parecer que não creio no Direito, porém seengana aquele que pensa assim.
HIERARQUIA E CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS
4.1 Conceito de Hierarquia:
São princípios simultâneos de ordenamento e subordinação, constituídos por diversos escalões decrescentes de autoridade. Nosso ordenamento jurídico é chamado de “Sistema Hierárquico Piramidal”.
A lei que ocupa o vértice da pirâmide é a Lei Fundamental ou Lei Fundante, é a Constituição Federal, abaixo estão as Leis Fundadas em diferentes graus hierárquicos; 
A Lei Fundante é aquela que estabelece os princípios e os comandos gerais, sendo que as Leis Fundadas devem-lhe obediência;
É Necessária a hierarquia das leis para facilitar as soluções dos conflitos levados ao judiciário; Uniformização dos dispositivos, onde as leis superiores cuidam dos aspectos gerais enquanto as inferiores cuidam das particularidades;
O aplicador do direito só irá aplicar norma inferior quando não existir uma superior tratando da matéria;
O princípio hierárquico piramidal considera ineficaz lei inferior quando incompatível com os fundamentos traçados por Lei Fundante.
4.2 Constitucionalidade das Leis:
A total obediência das leis aos dispositivos e princípios contidos na Constituição Federal, chama-se constitucionalidade. Nenhuma Lei Fundada deverá dispor em sentido contrário ao estabelecido pela CF, sob pena de ser declarada a sua inconstitucionalidade.
Art. 52, X da CF/88: Compete privativamente ao Senado Federal:
X- Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
Art. 102, I a  da CF/88: Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I- processar e julgar, originariamente:
A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
A inconstitucionalidade das leis é declarada por decisão definitiva do STF, seguindo-se a suspensão das mesmas pelo Senado Federal, através de Resolução. 
Eis uma das mais citadas concepções de hierarquia das normas do ordenamento jurídico brasileiro:
1. Normas Constitucionais: Ocupam o grau mais elevado da hierarquia das normas jurídicas. Todas as demais devem subordinar-se às normas presentes na Constituição Federal, isto é, não podem contrariar os preceitos constitucionais. Quando contrariam, costuma-se dizer que a norma inferior é inconstitucional;
2. Normas Complementares: São as leis que complementam o texto constitucional. A lei complementar deve estar devidamente prevista na Constituição. Isso quer dizer que a Constituição declara, expressamente, que tal ou qual matéria será regulada por lei complementar;
3. Normas Ordinárias: São as normas elaboradas pelo Poder Legislativo em sua função típica de legislar. Exemplo: Código Civil, Código Penal, Código Tributário etc.;
4. Normas Regulamentares: São os regulamentos estabelecidos pelas autoridades administrativas em desenvolvimento da lei;
Exemplo: Decretos e Portarias.
5. Normas Individuais: São as normas que representam a aplicação concreta das demais normas do Direito à conduta social das pessoas. Exemplo: sentenças, contratos etc.
5. O ORDENAMENTO JURÍDICO À LUZ DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
O Ordenamento Jurídico Brasileiro é baseado na tradição romano-germânica, isto é, civilista. A Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor desde 05 de outubro de 1988, é a Lei Maior do país e caracteriza-se por sua forma rígida, organizando o país em uma República Federativa, formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. 
Os 26 (vinte e seis) Estados federados têm autonomia para elaborar suas próprias Constituições Estaduais e leis. Entretanto, sua competência legislativa é limitada pelos princípios estabelecidos na Constituição Federal.
Os Municípios também gozam de autonomia restrita, pois suas legislações devem seguir as prescrições da Constituição do Estado ao qual pertencem e, consequentemente, as da própria Constituição Federal. O Distrito Federal harmoniza funções de Estado Federado e de município, e seu equivalente a uma Constituição Estadual denomina-se Lei Orgânica, que deve, também, obedecer aos termos da Constituição Federal.
6. A VISÃO SISTEMÁTICA DO DIREITO
A norma jurídica é considerada por Miguel Reale (apud Maximiliano, 2009) como a indicação de um caminho, para percorrê-lo deve-se partir de determinado ponto e ser guiado por certa direção. O Direito, amplamente difundido, é apreciado como uma integração normativa de fatos, levando em consideração os valores. Para que haja tal integração, bem como interpretação, o aplicador do direito pode levar em consideração a Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale. A Ciência do Direito tem a finalidade de atingir a norma com o intuito de aplicá-la e interpretá-la. 
Dessa forma, definirá e sistematizará o conjunto de normas que o estado impõe a sociedade. Já para a Sociologia do Direito, o fato segundo a norma valorada é o caminho percorrido para examinar o fenômeno jurídico. Ou seja, estuda o Direito como fato social. Dando sequência a Teoria Tridimensional do Direito, há a Filosofia do Direito que questiona o critério de justiça adotado nas normas jurídicas. O valor é o elemento moral do Direito, leva-se em consideração o ponto de vista da sociedade sobre justiça.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VENOSA, Silvio de Salvo, Introdução ao Estudo do Direito, Primeiras Linhas, 2º edição, Atlas, São Paulo 2007.

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