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Aulas 1 a 12 Tecnologia da Construção

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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Aula 1: Apresentação da disciplina. 
Profa.: Paula Scovino 
Cel.: 99963.1969 
Email: scovino2002@yahoo.com 
 
 
Objetivos da aula 
• Conhecer o docente da disciplina; 
• Conhecer o plano de ensino da disciplina; 
• Entender a importância da tecnologia da 
construção no contexto atual da construção 
civil 
• Conhecer o histórico da evolução da 
tecnologia e a participação da engenharia no 
processo. 
 
Contextualizando a Construção Civil 
• capacitação da mão de obra? 
• o desperdício? 
• falta de planejamento adequado? 
Engenharia Civil no Brasil iniciou suas atividades 
de forma não regulamentada no Período 
Colonial com a construção de fortificações e 
igrejas. 
• Durante esse período atuavam duas categorias de 
profissionais: os oficiais Engenheiros e os Mestres 
Pedreiros. 
 
• Oficiais engenheiros: eram oficiais do exército 
português – executavam as obras de Engenharia; 
 
• Mestres: projetavam e construíam as edificações 
em geral – sem nenhum conhecimento científico. 
• 1810 – fundada a primeira Escola de 
engenharia brasileira. Posteriormente passa a 
ser chamada de Escola Politécnica; 
• Em 1858 – foi criado o curso de Engenharia 
Civil na Escola Politécnica. 
• Em São Paulo foi criada em 1893. 
• Material usado: PEDRA, CAL, ALVENARIA EM 
TAIPA (com uso de argila e cascalho) 
• Mudanças no século XIX e início do século XX 
com a cultura do café e o desenvolvimento 
industrial. Lembrando que a Revolução 
Industrial data de 1889. 
 
• Final do século XIX e início do século XX 
nascem as edificações em estrutura metálica e 
tijolos. 
 
 
Início do século XX começa o uso do Concreto Armado 
com a Arquitetura Moderna. 
Iniciaram os projetos com laje de concreto armada; 
Repetição de pavimentos; 
Vãos livres; 
Edificações com muitos pavimentos era uma solução 
para o crescimento nos centros urbanos. 
O impacto da revolução industrial e a formação da 
Arquitetura Moderna TRANFORMAM o processo de 
edificações em duas fases: de concepção e de execução; 
 
Diferenciando a atuação dos profissionais envolvidos e 
acrescentando o industrial, isto é, o fabricante de 
materiais. 
 
Inicia-se o processo de INDUSTRIALIZAÇÃO da 
construção. 
 
a industrialização não se caracteriza pelo espaço onde é 
desenvolvida, mas sim pela tecnologia que é utilizada, 
baseada nos conceitos de normalização, padronização e 
série. 
“A RACIONALIZAÇÃO é o processo mental que governa a 
ação contra os desperdícios temporais e materiais dos 
processos produtivos, aplicando o raciocínio sistemático, 
lógico e resoluto, isento de fluxo emocional”. 
1980 
 
Pode também ser um conjunto de ações que visam 
substituir as práticas convencionais por tecnologias 
baseadas em sistemas que visam eliminar o empirismo 
das decisões. 
 
PADRONIZAÇÃO INDUSTRIALIZAÇÃO 
QUALIDADE RACIONALIZAÇÃO 
PRODUTIVIDADE DSEMPENHO 
Entende-se a racionalização como um processo dinâmico 
que se desenvolve e se aperfeiçoa sistematicamente e 
que tem por objetivo a otimização ao utilizar os 
recursos humanos, materiais e organizacionais que 
intervém na construção 
Nesse processo, pessoas ou organizações diferentes 
participam na concepção e na realização de um projeto 
ou de um produto. 
 
Na construção industrializada, como na maior parte das 
indústrias, a concepção deve ser compartilhada por 
muitos projetistas. 
 
A FASE DE PROJETO PASSOU A GANHAR UM PESO 
MAIOR 
• Fatores que levaram a busca pela racionalização dos 
processos: 
 – o aumento das exigências dos clientes 
– a implantação do código de defesa do consumidor 
 – as restrições do mercado 
– diminuição de renda dos consumidores. 
 
A indústria da construção civil busca otimizar o seu processo 
produtivo, visando o aumento da produtividade através da 
racionalização: 
– de recursos humanos, 
 – de materiais 
– do tempo para realização de suas atividades, 
– da padronização de projetos, 
 – do uso de novas tecnologias 
– de implantações de programas de Qualidade 
QUALIDADE 
As várias definições existentes para a qualidade foram 
descritas por Garvin em cinco abordagens: 
a) Abordagem transcendental: qualidade é sinônimo de 
excelência, é o melhor possível nas especificações do 
produto ou serviço; 
 
b) Abordagem baseada em manufatura: qualidade é 
sinônimo de conformidade, produtos que correspondam 
precisamente às especificações de projeto; 
 
c) Abordagem baseada no usuário: é incorporado na 
definição de qualidade, além da preocupação com as 
especificações de projeto, a preocupação com a adequação às 
especificações do consumidor; 
QUALIDADE 
d) Abordagem baseada no produto: qualidade é definida 
como conjunto preciso e mensurável de características 
requeridas para satisfazer os interesses do consumidor. 
 
e) Abordagem baseada no valor: qualidade é definida em 
termos de custo e preço, defendendo a idéia de que a 
qualidade é percebida em relação ao preço. 
 
Processo de produção civil pode ser dividido nas seguintes 
fases: 
a de planejamento; 
a de projeto; 
a de fabricação de materiais e componentes fora do canteiro 
de obras 
e a de execução propriamente dita. 
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
Todas essas fases envolvendo conceitos de RACIONALIDADE 
E QUALIDADE 
 
Surge o conceito de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
a partir da utilização de novos materiais que gerem o menor 
impacto possível ao meio ambiente e contribuam para o 
conforto térmico ou a redução do consumo de energia. 
 
governos, consumidores, investidores e associações – 
alertam, estimulam e pressionam o setor da construção a 
incorporar essas práticas em suas atividades. 
SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
A Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura - AsBEA, 
o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável - CBCS e 
outras instituições apresentam diversos princípios básicos da 
construção sustentável, dentre os quais destacam-se: 
• aproveitamento de condições naturais locais; 
 
• utilizar mínimo de terreno e integrar-se ao ambiente 
natural; 
 
 • implantação e análise do entorno; 
 
• não provocar ou reduzir impactos no entorno – paisagem, 
temperaturas e concentração de calor, sensação de bem-
estar; 
SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
• qualidade ambiental interna e externa; 
• gestão sustentável da implantação da obra; 
• adaptar-se às necessidades atuais e futuras dos usuários; 
• uso de matérias-primas que contribuam com a eco-
eficiência do processo; 
• redução do consumo energético; 
• redução do consumo de água; 
reduzir, reutilizar, reciclar e dispor corretamente os resíduos 
sólidos; 
• introduzir inovações tecnológicas sempre que possível e 
viável; 
• educação ambiental: conscientização dos envolvidos no 
processo. 
NORMA DE DESEMPENHO - NBR 15.575 
Estabelecer novos padrões de eficiência para as edificações. 
O documento está dividido em 6 partes: 
 
Parte 1: Requisitos gerais; 
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais; 
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos; 
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais 
internas e externas; 
Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas; 
Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários 
Obs.: Os sistemas elétricos fazem parte da Norma ABNT NBR 
5410. 
Tem como objetivo a preservação do desempenho da 
edificação ao longo da sua vida útil, contribuindo para o 
valor do patrimônio. 
NORMA DE DESEMPENHO - NBR 15.575 
NORMA DE DESEMPENHO - NBR 15.575 
NORMA DE DESEMPENHO - NBR 15.575Estabelecer novos padrões de eficiência para as edificações. 
O documento está dividido em 6 partes: 
 
Parte 1: Requisitos gerais; 
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais; 
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos; 
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais 
internas e externas; 
Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas; 
Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários 
NORMA DE DESEMPENHO - NBR 15.575 
Parte 1 – Requisitos Gerais 
 
Principais tópicos: - Definições; 
- Vida útil – VU; 
- Vida útil de projeto – VUP; 
- Garantias; 
- Desempenho térmico – regiões bioclimáticas; 
- Desempenho acústico – Projeto com avaliação do ruído; 
- Funcionalidade e acessibilidade – Tabela de móveis e 
equipamentos-padrão (camas, sofás, mesas, estantes, criado-
mudo, etc.); 
-Sombreamento 
NORMA DE DESEMPENHO - NBR 15.575 
 
Vida Útil – VU 
Período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para as quais 
foram projetados e construídos, com atendimento dos níveis de desempenho previstos nesta 
Norma, considerando a periodicidade e a correta execução dos processos de manutenção 
especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção (a vida útil não pode ser 
confundida com prazo de garantia legal ou contratual). 
 
 
Comentário Interferem na vida útil, além das definições maiores de concepção e projeto da 
construção, o atendimento às normas técnicas de materiais e processos, o correto uso e 
operação da edificação e de suas partes, a constância e efetividade das operações de limpeza e 
manutenção, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra, mudanças no entorno 
da obra ao longo do tempo (trânsito de veículos, obras de infraestrutura, expansão urbana, etc). 
Dessa forma, a vida útil real será uma composição da vida útil projetada / “vida útil construída” 
com a forma de uso e a efetividade dos processos de manutenção da edificação, com influência 
ainda considerável de fatores climáticos e de vizinhança. 
 
Qual a VUP mínima para a estrutura? 
 
A Vida Útil de Projeto mínima estabelecida na Tabela 4 da 
Parte 1: 
Isto significa que a responsabilidade do construtor só se 
exaure com 40 anos? 
 
Não. Na própria Tabela 4 consta a observação de que, “caso 
não surjam patologias significativas, ...depois de decorridos 
50% dos prazos de vida útil de projeto (VUP)..., contados a 
partir do auto de conclusão da obra, considera-se atendido o 
requisito de vida útil de projeto (VUP), salvo prova objetiva 
em contrário.” 
Avaliação do Desempenho 
 
Os métodos de avaliação estabelecidos nesta Norma 
consideram a realização de ensaios laboratoriais, ensaios de 
tipo, ensaios em campo, inspeções em protótipos ou em 
campo, simulações e análise de projetos. A realização de 
ensaios laboratoriais deve ser baseada nas Normas 
explicitamente referenciadas, em cada caso, nesta Norma. 
 
NOTA: Recomenda-se que a avaliação do desempenho seja 
realizada por instituições de ensino ou pesquisa, laboratórios 
especializados, empresas de tecnologia, equipes 
multiprofissionais ou profissionais de reconhecida capacidade 
técnica. 
Documento com os resultados da 
avaliação do sistema 
• O relatório resultante da avaliação de desempenho deve 
reunir informações que caracterizem o edifício habitacional ou 
sistema analisado. 
• Quando houver a necessidade de realização de ensaios 
laboratoriais, o relatório de avaliação deve conter a solicitação 
para realização desses ensaios, com explicitação dos resultado 
s pretendidos e a metodologia a ser seguida, de acordo com 
as Normas referenciadas nesta Norma. 
• A amostra tomada para ensaio deve ser acompanhada de 
todas as informações que a caracterizem, considerando sua 
participação no sistema. 
• A partir dos resultados obtidos deve ser elaborado um 
documento de avaliação do desempenho, baseado nos 
requisitos e critérios avaliados de acordo com esta Norma. 
ORGANIZAÇÃO 
Parte 2 – Requisitos para os sistemas 
estruturais 
Principais tópicos: 
- Em casas e sobrados com altura total até 6 
metros as dimensões 
mínimas dos componentes deixam de ser 
obrigatórias –– norma prescritiva diferente; 
- Análise dinâmica das estruturas. 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Aula 1: Apresentação da disciplina. 
Profa.: Paula Scovino 
Cel.: 99963.1969 
Email: scovino2002@yahoo.com 
 
 
Parte 3 - Requisitos para os 
sistemas de pisos 
 
Principais tópicos: 
- Coeficiente de atrito; 
- Resistência a impacto; 
- Estanqueidade (áreas molhadas e áreas molháveis); - 
Ensaios; 
- - Acústica - ruído de impacto. 
CONSIDERAÇÕES SOBRE COEFICIENTE DE 
ATRITO 
• A resistência ao escorregamento não é uma característica intrínseca 
da superfície do material 
• Depende de vários fatores: tipo de superfície do produto, tipo de 
solado que caminha sobre o mesmo; e do meio físico entre o solado 
e a superfície do produto. 
• Não existe material antiderrapante, mas sim condição 
antiderrapante 
• Produtos com coeficiente de atrito superior a 0,7 são ásperos e não 
são de fácil manutenção (limpabilidade). 
Resistência a impacto 
 
Critérios e níveis de desempenho para impacto 
de corpo duro em sistemas de pisos. 
Ataque químico 
 
Resistir à exposição aos agentes químicos 
normalmente utilizados ou presentes nos produtos 
de limpeza doméstica. 
Parte 4 – Sistema de vedações verticais 
externas 
Principais tópicos: 
 - Ventilação; 
- Transmitância térmica; 
- Acústica. 
Desempenho estrutural das vedações 
 
 
Premissas de projeto 
O projeto deve mencionar a função estrutural ou 
não das vedações verticais internas 
ou externas, indicando também, no caso 
daquelas com função estrutural, as normas 
utilizadas. 
Requisito – Ações transmitidas por portas 
Quando as portas forem submetidas a dez operações de fechamento 
brusco, as paredes não podem apresentar falhas, tais como rupturas, 
fissuras, destacamentos no encontro com o marco, cisalhamento nas 
regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas entre 
componentes das paredes e outros; 
 
 
Requisito – Cargas de ocupação incidentes em 
guarda-corpos e parapeitos de 
janelas 
O projeto deve estabelecer os detalhes executivos e as cargas de uso 
previstas para casos especiais, bem como atender às dimensões 
estabelecidas na ABNT NBR 14718, no caso de guarda-corpos. 
Durabilidade e manutenibilidade 
 
Requisito – Manutenibilidade dos sistemas de 
vedações verticais internas e 
Externas 
 
Manter a capacidade funcional durante a vida útil 
de projeto, desde que submetidos 
às intervenções periódicas de manutenção 
especificadas pelos respectivos 
fornecedores. 
O fabricante do produto, o construtor, o incorporador público ou 
privado, isolada ou solidariamente, devem especificar em projeto 
todas as condições de uso, operação e manutenção dos sistemas de 
vedações verticais internas e externas, especialmente com relação a: 
- caixilhos, esquadrias e demais componentes; 
- recomendações gerais para prevenção de falhas e acidentes 
decorrentes de utilização inadequada (fixação de peças suspensas 
com peso incompatível com o sistema de paredes, abertura de vãos 
em paredes com função estrutural, limpeza de 
pinturas, travamento impróprio de janelas tipo guilhotina e outros); 
- periodicidade, forma de realização e forma de registro de 
inspeções; 
- periodicidade, forma de realização e forma de registro das 
manutenções; técnicas, processos, equipamentos, especificação e 
previsão quantitativa de todos os 
materiais necessários para as diferentes modalidades de 
manutenção,incluindo-se não restritivamente as pinturas, 
tratamento de fissuras e limpeza. 
O fabricante do produto, o construtor, o incorporador público ou 
privado, isolada ou solidariamente, devem especificar em projeto 
todas as condições de uso, operação e manutenção dos sistemas de 
vedações verticais internas e externas, especialmente com relação a: 
- caixilhos, esquadrias e demais componentes; 
- recomendações gerais para prevenção de falhas e acidentes 
decorrentes de utilização inadequada (fixação de peças suspensas 
com peso incompatível com o sistema de paredes, abertura de vãos 
em paredes com função estrutural, limpeza de 
pinturas, travamento impróprio de janelas tipo guilhotina e outros); 
- periodicidade, forma de realização e forma de registro de 
inspeções; 
- periodicidade, forma de realização e forma de registro das 
manutenções; técnicas, processos, equipamentos, especificação e 
previsão quantitativa de todos os 
materiais necessários para as diferentes modalidades de 
manutenção, incluindo-se não restritivamente as pinturas, 
tratamento de fissuras e limpeza. 
Acústica 
Acústica 
Acústica 
Data do ensaio: 09/09/11 
Produto: Amostra A – Apto 12, Dormitório 1 com janela 3 folhas persiana vazada 
Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: 
Fachada de vedação vertical painéis pré moldados de concreto de 10cm, revestida de 
textura acrílica rolada com aproximadamente 2mm de espessura, internamente com 
janela de dormitório de 1,17 x1,37m – perfil de alumínio série 16, vidro 3mm, sem 
contra-marco, fixada com parafuso 
Ensaio de campo do isolamento de ruido aereo de 
elementos de fachada 
Classificação de acordo com ISO 717-1 
D2m,nT,w = 16 dB 
Avaliação baseada nos resultados de medições de campo obtidas em bandas de 
terço de oitava pelo método de engenharia 
Parte 5 - Sistema de coberturas 
Inicio: 10/02/2011 
Número de reuniões: 6 
Fase atual: 100% revisado. 
Principais tópicos: - Ensaios de telhas; 
-Transmitância térmica; 
- Acústica. 
Verificação da resistência ao impacto 
em telhados 
Massa do corpo-duro, altura e energia do impacto 
Determinação de resistência da platibanda 
Parte 6 - Sistema hidrossanitários 
Inicio: 22/02/2011 
Número de reuniões: 04 
 
Principais tópicos: - Resistência a 
impacto de tubulações aparentes 
(ensaio em obra). 
Anexo A 
(Normativo) 
 
Lista de verificações para os projetos 
a)Fase A – Concepção do produto; 
b)Fase B – Definição do produto; 
c)Fase C – Identificação e solução de interfaces; 
d)Fase D – Projeto de detalhamento de 
especialidades; 
e)Fase E – Pós-entrega dos projetos; 
f)Fase F – Pós-entrega da obra. 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Aula 3: Projetos e preparação para 
implantação. 
Profa.: Paula Scovino 
Cel.: 99963.1969 
Email: scovino2002@yahoo.com 
 
 
Objetivos da aula 
• Conhecer os estudos preliminares necessários; 
• Conhecer os projetos necessários para a obra; 
• Compreender a importância das atividades: 
topografia, terraplanagem e reconhecimento 
do subsolo para o prosseguimento da obra. 
 
Características da construção 
Características da construção 
Característica da construção 
Característica da construção 
Intervenientes do processo de 
produção 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Etapas construtivas 
Elaboração do programa de necessidades; 
levantamento topográfico. 
Ante-projeto – aprovação do cliente 
 
Projeto Básico – projeto legal 
 
Projeto Executivo – 
Arquitetura; 
Cobertura (estrutura do telhado); 
Instalações (elétrica, hidráulica, sanitária, gás, 
telefonia); 
Estrutura (forma, armação); 
 
Projeto Como Construído (as built); 
Topografia 
Definição: a palavra "Topografia" deriva das palavras 
gregas "topos" (lugar) e "graphen" (descrever), o que 
significa, a descrição exata e minuciosa de um lugar. 
 
“A Topografia tem por objetivo o estudo dos 
instrumentos e métodos utilizados para 
obter a representação gráfica de uma 
porção do terreno sobre uma 
superfície plana” 
Topografia 
Finalidade: determinar o contorno, dimensão e posição 
relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, 
do fundo dos mares ou do interior de minas, 
desconsiderando a curvatura resultante da esfericidade 
da Terra. Compete ainda à Topografia, a locação, no 
terreno, de projetos elaborados 
de Engenharia. 
- Levantamento topográfico PLANIMÉTRICO: determinação de pontos 
e feições do terreno que serão projetados sobre um plano horizontal 
de referência através de suas coordenadas X e Y (representação 
bidimensional); 
 
- Levantamento topográfico ALTIMÉTRICO: determinação de pontos e 
feições do terreno que, além de serem projetados sobre um plano 
horizontal de referência, terão sua representação em relação a um 
plano de referência vertical ou de nível através de suas coordenadas X, 
Y e Z (representação tridimensional). 
- A realização simultânea dos dois levantamentos dá origem ao 
chamado Levantamento Plano altimétrico. 
Informações fornecidas na fase de Topografia: 
 
poligonal, curvas de nível, 
dimensões perimetrais, 
ângulos, áreas, referência de nível, 
construções existentes, localização de árvores, 
galerias de águas pluviais e esgoto, 
postes de energia, ruas adjacentes, orientação 
NS 
Fluxo geral das etapas de desenvolvimento do projeto 
Proposta para a sequência do projeto privilegiando o 
paralelismo 
e a interatividade entre etapas de projeto, 
 
ou seja: o desenvolvimento simultâneo de projetos 
 
Fluxograma das atividades consideradas 
preliminares 
Organização da obra 
 
a)Demolição 
b) Sondagem 
c) Terraplenagem 
a)Demolição: 
serviço que pode surgir em caso de antigas construções 
existentes no terreno. Inclui a demolição de fundações, 
muros divisórios, redes de abastecimento, mais a remoção 
e transporte dos resíduos. 
 
Recomendações gerais: 
-Regularização da demolição na prefeitura; 
-Cuidados para evitar danos a terceiros – providenciar 
vistorias nas edificações vizinhas antes de iniciar a 
demolição; 
-Atenção para o reaproveitamento dos materiais que saem 
da demolição, por questões ecológicas e porque podem 
servir para outra construção; 
Exames do terreno 
a) Visitar o local da obra, detectando a eventual 
existência de alagados, afloramento de rochas 
etc.; 
b) Visitar obras em andamento nas 
proximidades, verificando as soluções adotadas; 
c) Fazer sondagem a trado (broca) com 
diâmetro de 2” ou 4”, recolhendo amostras das 
camadas do solo até atingir a camada resistente; 
d) Mandar fazer sondagem geotécnica. 
 
b) Sondagem 
Métodos de ensaio 
Sondagem SPT 
 
 
 
5 
 
a) Visitar o local da obra, detectando a eventual existência de alagados, 
afloramento de rochas etc.; 
b) Visitar obras em andamento nas proximidades, verificando as soluções 
adotadas; 
c) Fazer sondagem a trado (broca) com diâmetro de 2” ou 4”, recolhendo 
amostras das camadas do solo até atingir a camada resistente; 
d) Mandar fazer sondagem geotécnica. 
 
3 – SONDAGEM - EQUIPAMENTOS DE SONDAGEM 
Dependendo do tipo solo, a sondagem deverá utilizar o melhor processo que 
forneça indicações precisas, sem deixar margem de dúvida para interpretação e 
que permitam resultados conclusivos, indicando claramente a solução a adotar. 
A sondagem mais executada em solos penetráveis é a sondagem geotécnica a 
percussão,de simples reconhecimento, executada com a cravação de um barrilete 
amostrador, peça tubular metálica robusta, oca, de ponta bizelada, que 
penetrando no solo, retira amostras seqüentes, que são analisadas visualmente e 
em laboratório para a classificação do solo e determina o SPT (Standard 
Penet rat ion Test ), que é o registro da somatória do número de golpes para vencer 
os dois últimos terços de cada metro, para a penetração de 15 cm. Nas próximas 
figuras são mostrados um esquema do equipamento de sondagem geotécnica de 
percussão, a planta de locação dos furos e um laudo de sondagem. 
1-conjunto motor-bomba
2-reservatório de água
3-tripé tubos metá licos
4-roldana
5-tubo-guia 50 mm
6-engate
7-guincho
8-peso padrão 60 kg
9-cabeça de cravação
1 2
3
4
5
6
9
8
7
 
 
Equipamento de sondagem a percussão 
Método direto: SPT 
Amostradores - SPT 
Finalidades do ensaio SPT 
• a determinação dos tipos de solo em suas 
respectivas profundidades de ocorrência; 
 
• a posição do nível-d’água; 
 
• os índices de resistência a penetração (N) a 
cada metro. 
 
Critérios para avaliação do ensaio SPT 
• Observação do nível de lençol freático; 
 
• Identificação das amostras e elaboração 
do perfil geológico-geotécnico; 
 
• Apresentação do relatório de sondagem. 
 
 
 
c) Terraplenagem: 
regularização do terreno caso seja necessário. 
A opção pela manutenção das características topográficas 
naturais de um terreno deve ser prioritária, sempre que 
possível. 
Isso, por diversas razões como: 
- Menor agressão ao meio ambiente; 
- Preservação da flora; 
- Maior economia nos processos construtivos; 
- Prevenção de erosão; 
- Preservação da drenagem natural; 
OBSERVAÇÕES: 
Caso seja necessário, porém, o movimento de terra, deve-
se procurar o equilíbrio . 
 
Em terrenos cujo perfil natural apresente rampa severa, a 
edificação pode ser escalonada, evitando a execução de 
custosos muros de arrimo, devido às pressões do solo. 
 
Nestes casos, uma solução interessante pode ser. Ainda, a 
execução da edificação sobre pilares, solução essa que 
preserva as características naturais do terreno. 
 
Ai, porém, atenção especial deve ser dedicada à questão 
da acessibilidade. 
Aspectos que devem ser verificados durante a 
terraplenagem 
• conferir visualmente a fidelidade da planta do 
levantamento planialtimétrico com o terreno; 
• verificar visualmente, durante a execução do movimento 
de terra, se as principais características do solo local 
confirmam as indicações contidas nas sondagens 
anteriormente realizadas; 
• proceder ao controle geométrico dos trabalhos, com o 
auxílio da equipe de topografia, conferindo as inclinações 
dos taludes, limites e níveis de terraplenos e outros, com 
vistas à obediência ao projeto e à determinação dos 
quantitativos de serviços realizados, para a liberação das 
medições; 
Aspectos que devem ser verificados durante a 
terraplenagem 
Aspectos que devem ser verificados durante a 
terraplenagem • controlar a execução dos aterros, verificando, por 
exemplo, a espessura das camadas, e programar 
a realização dos ensaios necessários ao controle 
da qualidade dos aterros (determinação do grau 
de compactação, ensaios de CBR, entre outros) 
pelo laboratório de controle tecnológico; 
• conferir a veracidade da planta de 
cadastramento das redes de águas pluviais, 
esgotos e linhas elétricas existentes na área. 
 
Movimento de terra 
Podemos executar, conforme o levantamento 
altimétrico, cortes, aterros, ou cortes + aterros: 
• Cortes: 
 
 
Porcentagem de empolamento 
Fonte: CATERPILLAR 
Chama se empolamento 
ao aumento de volume, 
que é variável segundo a 
natureza do terreno, 
motivado pela 
desagregação das terras 
removidas. 
Se os materiais são mais 
miúdos preenchendo 
melhor os vazios, aquele 
coeficiente baixa 
rapidamente 
Procura-se evitar esse inconveniente reduzindo os 
vazios, desfazendo os torrões e espalhando as terras 
por camadas pouco espessas - ASSENTAMENTO. 
Movimento de terra 
Podemos executar, conforme o levantamento 
altimétrico, cortes, aterros, ou cortes + aterros: 
• Aterros e reaterros: 
 
Noções de segurança para movimentação 
de terra: 
 • 1 - Depositar os materiais de escavação a uma distância 
superior à metade da profundidade do corte; 
 
• 2 - Os taludes instáveis com mais de 1,30m de profundidade 
devem ser estabilizados com escoramentos; 
 
• 3 - Estudo da fundação das edificações vizinhas e 
escoramentos dos taludes; 
 
• 4 - Sinalizar os locais de trabalho com placas indicativas; 
• 5 - Somente deve ser permitido o acesso à obra de 
terraplenagem de pessoas autorizadas; 
 
• 6 - A pressão das construções vizinhas deve ser contida por 
meio de escoramento. 
 
Organização da obra 
Legislação e NRs 
- Código de Obra (Municipal) Legislação Urbana e de Vizinhança 
Afastamentos, Alinhamentos, Alturas, taxas de ocupação, 
- Resolução CONAMA 307/2002 Gestão de resíduos 
- NR18 Condições de Trabalho na C.Civil 
- NBR 15575 Desempenho na C.Civil 
 
Autorizações 
- Licenças Ambientais (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença 
de Operação) 
- Autorizações Municipais (Alvará de instalações Provisórias, Alvará 
de Construção, habite-se) 
- Autorizações governamentais ( IPHAN, ANTAQ, ANP, FURNAS, 
ANTT) 
Instalações provisórias 
A qualidade das instalações 
provisórias possui relação 
direta com o rendimento dos 
operários. 
A boa aparência do canteiro 
também transmite atributos 
positivos para a obra. 
Instalações provisórias 
 
As chamadas “áreas de vivência” das construções, 
padronizadas pela NR 18 e NBR 12284, requerem 
instalações mínimas aos operários, como sanitários, 
vestiários e local para refeições. 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Aula 4: Lay out e componentes 
básicos de um canteiro de obras. 
Profa.: Paula Scovino 
Cel.: 99963.1969 
Email: scovino2002@yahoo.com 
 
 
Objetivos da aula 
• Conhecer os elementos que compõem o 
canteiro de obras; 
• Conhecer a função e a importância de cada 
componente; 
• Conhecer os requisitos da NR 18; 
• Conhecer os fatores que influenciam a 
localização de cada componente do canteiro 
de obras. 
 
Estrutura do conteúdo 
Componentes básicos de um canteiro de obras (função, 
necessidades e importância) 
a. Acessos (operários, fornecedores, caminhões) 
b. Setor administrativo (escritórios) 
c. Setor social (vestiários, sanitários, refeitórios, alojamentos) 
d. Setor técnico (depósito e guarda de equipamentos, almoxarifado) 
e. Setor de materiais (depósitos fechados e abertos (agregados, cimento, cal, 
tijolos, madeira, ferro, material hidráulico, material elétrico, argamassa pronta, 
revestimentos) 
f. Locais para preparo e transformações (concreto, argamassa, formas, 
armaduras, pré-moldados) 
g. Meios e vias de transporte horizontal e vertical (caminhões, carregadeiras, 
guincho, guincho de torre, gruas, correias transportadoras, calhas) 
Conceitos 
Conceitos 
Canteiro de trabalho segundo Norma 
Regulamentadora 18 NR18 do Ministério do 
Trabalho e Emprego 
 
Área de trabalho fixa e temporária, onde se 
desenvolvem operações de apoio e execução 
de uma obra 
 
Conceitos 
Canteiro de obras segundo NBR12.284 Área de 
vivência em canteiros 
 
Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio 
dos trabalhos da indústria da construção, 
dividindo-se em áreas operacionais e áreas de 
vivência 
 
Objetivos da organização do canteiro 
Planejar o uso do terreno não ocupado peloedifício e 
parte dele para 
locação de: 
a) máquinas e equipamentos; 
b) Instalações físicas; 
c) Redes de água, esgoto e energia; 
d) Acessos e vias de circulação; 
•Os canteiros de obra, são setores da produção, 
formados por uma célula em constante transformação, 
modificando-se à medida que avançam as fases da obra. 
Importância da organização do canteiro 
É a “FÁBRICA” que produz o edifício 
Pensar na logística: 
• impede a ociosidade de equipamentos e de 
mão-de-obra; 
• diminui os tempos de deslocamento; 
• diminui os tempos de deslocamento; 
• racionaliza as atividades; 
• impede operações semelhantes em locais 
espaçados; 
• minimiza as interferências: materiais x mão-de-
obra. 
Importância da organização do canteiro 
Pensar na segurança: 
- Minimizar as interferências (layout). 
- Implementar de medidas de controle e sistemas 
preventivos de segurança. 
materiais x mão-de-obra x equipamentos 
• Instalação fabril dinâmica. 
• Diferentes atividades ao longo do tempo. 
• O produto permanece e a fábrica sai. 
CANTEIRO DE OBRA X INSTALAÇÃO FABRIL 
Importância da organização do canteiro 
Processos e Métodos construtivos empregados: 
Ex.: PRÉ-FABRICAÇÃO 
Possibilidade de pré-fabricação de componentes no local da obra 
– necessidades de áreas de estoque. 
 
Características dos materiais: 
a granel, ensacados, perecíveis. 
 
Prazo de Execução 
- Frequência e volume de fornecimentos de materiais. 
- Necessidade de recursos humanos. 
- Necessidade de materiais. 
Elementos 
Elementos de infra-estrutura do canteiro 
• instalações provisórias: 
– energia elétrica 
– água/esgoto 
• armazenamento de 
materiais (perecíveis e não 
perecíveis) 
• almoxarifado 
• refeitório 
• sanitários/vestiários 
 
• alojamento 
• ambulatório 
• armazenagem e 
manipulação de resíduos: 
• escritório 
• garagem 
• oficina de manutenção 
• área de descanço/lazer 
Elementos 
Elementos relacionados à produção 
• Central de concreto 
• Central de argamassa 
• Central de preparo de 
armaduras 
• Central de produção de 
fôrmas 
 
 
• Central de produção de 
pré-moldados 
• Oficina de montagem 
de instalações e 
caixilhos 
 
 
 
Elementos 
• Para sua implantação deve-se considerar o plano 
definitivo da obra envolvendo suas fases de 
desenvolvimento. 
 
• Organização do canteiro – considera-se a 
instalação principal e posteriormente os 
equipamentos, de maneira que o fluxo de operações 
não apresente cruzamentos, conflitos. 
FASE INICIAL 
Fases do canteiro - INICIAL: 
O canteiro de obras vai sendo modificado ao longo 
da execução da 
obra em função: 
• dos materiais presentes; 
• dos serviços a serem executados; 
• dos equipamentos disponíveis; 
• da mão-de-obra alocada nos serviços. 
SERVIÇOS INICIAIS. 
Serviços que interferem com as áreas 
onde será implantado o canteiro. 
Movimentos de terra, 
instalações e fundações. 
FASE INICIAL 
Rede de Água, Esgoto e Elétrica: 
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS: 
 
Água 
• Higiene e Limpeza 
• “Matéria Prima” 
• Verificar a existência de rede pública: 
- quantidade e qualidade. 
• Inexistência da rede: 
- perfurar poços 
- comprar (caminhões) 
• Providenciar armazenamento. 
Esgoto 
•Quando existe construção no 
local, as instalações são 
facilitadas 
• Durante a obra: - fossas 
sépticas e sumidouros 
1 FASE INICIAL 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: 
 
ELEVADOR DE OBRA 7,5 - 15 HP TRIFÁSICO 
BETONEIRA 3,0 HP TRIFÁSICO 
BOMBA D'ÁGUA 3,0 HP TRIFÁSICO 
SERRA ELÉTRICA 2,0 HP TRIFÁSICO 
MÁQUINA DE CORTE 2,0 HP TRIFÁSICO 
VIBRADOR 3,0 HP TRIFÁSICO 
Elementos do canteiro 
Barracão 
Tapume 
Almoxarifado 
Escritório 
Sanitários 
Refeitório 
Acesso ao Canteiro 
Local de Lazer 
Depósito de areia 
Depósito de cimento 
Depósito de brita 
Depósito de Cal 
 
Depósito de cimento 
Depósito de tijolos 
Depósito de madeira 
Carpintaria 
Depósito de ferragem 
Armações 
Máquinas 
Elevadores 
Andaimes 
 
 
Elementos do canteiro 
Barracão: local onde se desenvolve várias atividades numa obra. 
Elementos do canteiro 
Barracão: local onde se desenvolve várias atividades numa obra. 
Elementos do canteiro 
Elementos do canteiro 
Tapume: fechamento do canteiro de obras, de modo a impedir 
ou dificultar a entrada de pessoas estranhas ou saída indevida 
de materiais. 
Elementos do canteiro 
Almoxarifado: local destinado à guarda de material para seu 
controle e distribuição para a obra. 
Almoxarifado 
O almoxarifado guarda as 
ferramentas de propriedade da 
construtora, EPIs, e estoques 
pequenos de alto valor unitário( 
como cabos e conexões elétricas). 
 
O almoxarifado abriga as funções 
de armazenamento e controle de 
materiais e ferrramentas, devendo 
situar-se idealmente próximo a três 
outros locais do canteiro, de 
acordo com a seguinte ordem de 
prioridade: ponto de descarga de 
caminhões, elevador de carga e 
escritório 
Elementos do canteiro 
Escritório: destinado aos trabalhos administrativos e controle 
técnico. (plantas, diário de obra, telefone, controle de ponto). 
Elementos do canteiro 
Sanitários: destinado ao banho e necessidades fisiológicas dos 
operários do canteiro. 
Lavatório, mictório, chuveiro, vaso 
sanitário na proporção de 1 para 20 
trabalhadores 
Instalações sanitárias 
Elementos do canteiro 
Refeitório: destinado ao lanche e refeições dos operários do 
canteiro. 
Refeitório 
Refeitório 
Entrada do canteiro: Local de acesso ao canteiro de obras. 
Elementos do canteiro 
Local de lazer: Local de lazer para os operários nas suas folgas. 
Elementos do canteiro 
Depósito de Areia: destinado à armazenagem de areia para a 
construção, é apenas um local ao tempo destinado à 
concentração dos agregados miúdos, destinados ao concreto ou 
às argamassas para alvenarias ou revestimentos. Sua localização 
deve ser próximo das centrais de preparo de concerto ou 
argamassas. 
Elementos do canteiro 
Depósito de Brita: O depósito de agregado graúdo deve ficar 
próximo das centrais de preparo de concreto. É também apenas 
um local ao tempo onde é reunida a pedra britada. 
Elementos do canteiro 
Depósito de Cal: O depósito de cal deve ser coberto e ficar 
próximo das centrais de preparo das argamassas. Empilhamento 
de 15 sacos 
Elementos do canteiro 
Depósito de Cimento: Local destinado ao estoque dos sacos de 
cimento, geralmente perto do local de processamento do 
concreto. 
Sacos empilhados até 15 unidades em menos de 15 dias. 
Pilhas de 10 unidades quando for mais de 15 dias 
Elementos do canteiro 
Depósito de Tijolos: Local destinado ao armazenamento dos 
tijolos da obra. 
Elementos do canteiro 
Depósito de Madeira: Pode constituir-se de um barracão ou 
telheiro especialmente destinado ao abrigo e guarda do 
madeiramento ou apenas um local no próprio almoxarifado. 
Elementos do canteiro 
Carpintaria 
Elementos do canteiro 
Elementos do canteiro 
Depósito de Ferro: Consiste geralmente de um local onde são 
armazenados, ao tempo, os ferros destinados ao concreto, 
assim como para a banca de montagem. 
Elementos do canteiro 
Armações de aço 
Elementos do canteiro 
Máquinas: 
Guincho/Elevador: nas construções de grande número de 
pavimentos ou andares, utiliza-se um equipamento para 
transporte vertical de cargas e mesmo de pessoal. 
Elementos do canteiro 
Elementos do canteiro 
Elementos do canteiro 
Elementos do canteiroElementos do canteiro 
Elementos do canteiro 
Betoneira: Destina-se à dosagem e boa mistura dos ingredientes de 
um traço de concreto ou de argamassa. É um depósito, uma 
caçamba, movida a moto elétrico, que girando faz a mistura íntima 
dos ingredientes, podendo bascular e virar para derramamento e 
distribuição do concreto ou argamassa. Varia de tamanho e 
capacidade. 
Elementos do canteiro 
Elementos do canteiro 
Bate estacas 
Trator de obras 
Elementos do canteiro 
Andaimes (tubular): São estruturas provisórias necessárias à 
execução da obra. 
Devem satisfazer aos seguintes requisitos: 
- Segurança e firmeza; - Rapidez na montagem de desmontagem; 
- Leveza dos elementos, facilitando o transporte e manuseio; 
- Possibilidade de reutilização. 
Elementos do canteiro 
Andaimes: (balancim – bandeja salva-vidas: a cada três 
pavimentos. 
Elementos do canteiro 
Depósito de entulho 
Em relação ao depósito de entulho, deve existir um local específico 
para tal fim, seja uma caçamba basculante (como mostra a figura 
abaixo) ou uma baia semelhante as baias de armazenamento de 
agregados. 
 
 
 
 
 
 
O entulho deve ser retirado a 
cada 2 ou 3 dias. 
Elementos do canteiro 
Depósito de entulho 
O depósito de entulho deve 
situar-se próximo ao local de 
descarga do entulho, ou seja, 
junto à saída do tubo coletor ou 
próximo ao elevador de carga, 
em local que permita o acesso do 
caminhão de coleta. 
Elementos do canteiro 
Andaimes: 
Lay out de canteiro 
Canteiro com tecnologia artesanal 
 É necessário um programa de necessidades para o projeto 
do canteiro de obras 
 
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho – ligado à NR-18, é específico, obrigatório para 
qualquer obra com mais de 20 operários do total, 
independente de serem ou não da mesma empresa. 
 
• Os riscos de acidentes dos trabalhadores acompanham 
esse processo, exigindo acompanhamento pontual e 
periódico, seguindo as Normas Reguladoras (NR’s), 
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
Segurança e Saúde 
Segurança e Saúde 
Para atingir a eficácia da prevenção de acidentes, além 
das NR’s, há necessidade que as construtoras 
implementem programas específicos como: 
 
• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
•PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional – que compreende as seguintes etapas: 
 1. Responsabilidade 
 2. Treinamento 
 3. Avaliação dos Riscos; 
 4. Comunicações 
 5. Monitoramento e Medições 
 6. Requisitos Legais 
 7. Atendimento às emergências 
Segurança e Saúde 
Segurança e Saúde 
• Para tanto, para melhorar as condições e o Meio Ambiente do 
Trabalho, há necessidade que a obra tenha o devido 
planejamento e treinamento, conforme segue: 
 
• O Planejamento – abrange o cumprimento das Normas 
Ambientais, a preservação de danos nas edificações vizinhas, e 
todos os procedimentos que assegurem a segurança e a saúde 
dos operários (trabalhadores). 
 
• O Treinamento – a NR-18 determina que todos os operários 
recebam treinamento dentro do seu horário de trabalho. Antes de 
iniciar suas tarefas, deve ser informado sobre as condições e 
riscos de sua função e as medidas coletivas e individuais 
adotadas. 
• Para atingir esses objetivos as empresas construtora devem 
fornecer: 
 - vestimenta e EPI (Equipamento de Proteção Individual); 
 - cinto de segurança tipo pára-quedista 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 
Aula 5: Escavações, Escoramentos e 
Contenções 
Profa.: Paula Scovino 
Cel.: 99963.1969 
Email: scovino2002@yahoo.com 
 
 
Objetivos da aula 
• Conhecer os problemas que as escavações 
podem trazer para as edificações vizinhas 
• Conhecer as principais técnicas de escavações 
e os equipamentos utilizados 
• Conhecer os principais tipos de contenção 
 
Estrutura do conteúdo 
1. Riscos que envolvem as escavações e monitoramento do entorno 
2. Escavações: 
 2.1 Sinalização 
 2.2 Taludes 
 2.3 Aberturas de valas 
3. Tipos de Contenções 
 3.1 Escavação invertida 
 3.2 cortinas de estacas prancha 
 3.3 paredes diafragma 
 3.4 cortina atirantada 
 3.5 cortina de estacas 
 3.6 jetgrouting 
 3.7 muros de arrimo 
 
4. REBAIXAMENTO TEMPORÁRIO DE LENÇOL FREÁTICO 
1. Riscos que envolvem as escavações e monitoramento do entorno 
trabalhos realizados em valas 
ocorrem, com frequência, 
acidentes graves e fatais devido, 
principalmente, a deslizamentos 
de terra com consequentes 
soterramentos. 
Por isto, é necessário 
adotar medidas que 
garantam a segurança 
 dos trabalhadores, 
levando em conta, 
principalmente, 
o conjunto de esforços 
sobre as contenções. 
1. Riscos que envolvem as escavações e monitoramento do entorno 
SOTERRAMENTO - O principal motivo para a ocorrência de tais 
acidentes é a ausência dos sistemas de contenção do solo. 
 
Riscos Comuns 
Ruptura ou desprendimento de solo e rochas devido a: -Operação 
de máquinas; 
-Sobrecargas nas bordas dos taludes; 
-Execução de talude inadequado; 
-Aumento da umidade do solo; 
-Falta de estabelecimento de fluxo; 
-Vibrações na obra e adjacências; 
-Realização de escavações abaixo do lençol freático; 
 
 
1. Riscos que envolvem as escavações e monitoramento do entorno 
 
Riscos Comuns 
-Realização de trabalhos de escavações sob condições 
meteorológicas adversas; -Interferência de cabos elétricos, cabos 
de telefone e de redes de água potável e de sistema de esgoto; 
-Obstrução de vias públicas; 
-Recalque e bombeamento de lençóis freáticos; 
-Falta de espaço suficiente para a operação e movimentaçãode 
máquinas. 
 
 
18.6.1 A área de trabalho deverá ser previamente limpa, 
devendo ser retirados ou escorados solidamente 
árvores, rochas, equipamentos, materiais ou objetos de 
qualquer natureza, quando houver risco de 
comprometimento de sua estabilidade, durante a 
execução dos serviços 
 
18.6.2 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas 
que possam ser afetadas pela escavação devem ser 
escorados 
NR 18 
- estruturas adjacentes que possam ser 
afetadas devem ser escoradas; 
Antes da escavação: 
As escavações com mais de 
1,25 m (um metro e vinte e 
cinco centímetros) de 
profundidade devem dispor 
de escadas de acesso em 
locais estratégicos, que 
permitam a saída rápida e 
segura dos trabalhadores 
em caso de emergência. 
2 Escavação 
2.1 Sinalização 
 
Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória 
a utilização de sinalizações de advertência e barreiras de isolamento. 
Alguns tipos de sinalização usados: 
• Cones 
• Fitas 
• Cavaletes 
• Pedestal com iluminação 
• Placas de advertência 
• Bandeirolas 
• Grades de proteção 
• Tapumes 
• Sinalizadores luminosos 
 
2.1 Sinalização 
Sinalização 
 deverá sofrer 
alterações em 
virtude da chegada 
de máquinas e 
equipamentos, 
devendo ser 
demarcada toda a 
área de atuação da 
obra. 
2.2 Taludes 
Inclinação ou declive nas paredes 
de uma escavação 
2.2 Taludes 
 
Ruptura de um talude natural 
2.2 Taludes 
 
 
2.2 Taludes 
 
 De uma forma esquemática, podemos dizer que a pressão sobre as 
partículas é nula (igual a zero) na superfície do terreno e vai 
aumentando gradativamente com a profundidade. 
Quanto mais fundo maior serão as forças sobre a partícula. 
Quando cortamos o 
terreno..... 
Uma parte das forças é 
eliminada (setas azuis). 
As partículas ficam sob 
pressão em apenas um 
dos lados (setas 
vermelhas). Essas forças 
precisam ser equilibradas 
com uma nova 
configuração de forças. 
2.2 Taludes 
 
 De uma forma esquemática, podemos dizer que a pressão sobre as 
partículas é nula (igual a zero) nasuperfície do terreno e vai 
aumentando gradativamente com a profundidade. 
Quanto mais fundo maior serão as forças sobre a partícula. 
Quando cortamos o 
terreno..... 
Uma parte das forças é 
eliminada (setas azuis). 
As partículas ficam sob 
pressão em apenas um 
dos lados (setas 
vermelhas). Essas forças 
precisam ser equilibradas 
com uma nova 
configuração de forças. 
2.2 Taludes 
 
 
Dependendo de um parâmetro denominado COESÃO, próprio de cada tipo 
de solo, o desbarrancamento pode ser "instantâneo" e ocorrer alguns dias 
depois que o corte foi feito ou pode ser do tipo "lento" vindo a ocorrer 
após muitos anos depois. Há casos de taludes que desbarrancaram 10 
anos depois que o corte foi feito. 
Essa história de que "se não caiu até hoje não cai 
mais" é lenda e não se deve acreditar. 
Exemplo - Novo equilíbrio do talude em solos com 
baixa coesão. O desbarrancamento é "imediato". 
2.2 Taludes 
Instalação de escadas em escavação de vala 
com mais de 1,25 m de altura 
NR 18.6.7 
As escavações com mais 
de 1,25 m de 
profundidade devem 
dispor de escadas ou 
rampas, colocadas 
próximas aos postos de 
trabalho, a fim de 
permitir, em caso de 
emergência, a saída 
rápida dos trabalhadores. 
2.2 Taludes 
Fatores que influenciam a movimentação do solo: 
 
-Dimensões da escavação 
-Propriedades dos solos envolvidos 
-Pressão devido à água no terreno 
-Velocidade de escavação da cava 
-Tempo decorrido entre a escavação de cada porção e a execução do 
escoramento 
-Sistema de escoramento adotado e características mecânicas do 
mesmo 
-Seqüência nos processos de escavação e escoramento 
-Estruturas e instalações vizinhas (dutos enterrados próximos, 
fundações rasas) 
-Cargas temporárias (solo removido da cava, máquinas passando 
próximas à cava) 
2.2 Taludes 
Somente a utilização da lona 
plástica para proteção de talude 
não é suficiente. É preciso 
dimensionar o escoramento 
para garantir a segurança do 
trabalhador e edificações 
vizinhas. 
2.2 Taludes 
Medidas de afastamento mínimo comumente adotadas 
2.2 Taludes 
Distanciamento para tráfego de veículos próximos as 
escavações 
2.2 Taludes 
2.2 Taludes 
2.2 Taludes 
Observar: 
- tráfego próximo da escavação deve 
ser desviado ou ter a velocidade 
reduzida; 
- acessos de pessoal, veículos e 
equipamentos devem ter sinalização 
permanente; 
 - proibido o acesso de pessoal não 
autorizado; 
Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m 
(oitenta centímetros), protegidas por guarda-corpos com altura 
mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando 
houver necessidade de circulação de pessoas sobre as 
escavações. 
Passarela em escavação para circulação de pessoas 
- durante escavações manuais o 
pessoal deve manter distância segura 
entre si; 
Não andar sobre tubo/linhas de 
transmissão/fogo na Vala/muro sem 
escoramento. 
2. 2 Taludes 
EPIs: Capacete com jugular, calçado de segurança, óculos de proteção 
e protetor auricular 
Na preparação da atividade: 
 
Antes de iniciar a tarefa, certifique-se que esteja utilizando todos os EPI`s. 
O operador deverá ser treinado e habilitado para executar as atividades. 
Verificar as condições do local, se existe algum risco adicional a atividade a ser 
executada. 
Se faz necessário manter o local de trabalho limpo e organizado de forma a evitar 
acidentes. 
Verificar a resistência do piso onde o equipamento realiza a atividade. 
Verificar se existe cabos elétricos ou tubulações que estejam enterrados. 
 
2.3 Aberturas de valas 
Para serviços de saneamento 
Escoramento de valas 
O escoramento de valas tem por 
objetivo garantir a segurança dos 
trabalhadores evitando 
desabamentos das paredes da vala, 
eliminando os riscos existentes. 
Corrimão 
Cinta 
Estronca 
Prumo/ 
estaca ou 
prancha Guarda 
Entivação de acordo com o Decreto nº 41821 
Escoramento de valas 
É necessário portanto o conhecimento dos tipos de escoramentos 
possíveis e sua execução para que possa escolher o mais 
adequado em função do tipo de solo/profundidade da 
vala/tempo em que a vala permanecerá aberta / passagem de 
veículos na área/presença de água/proximidade de construções. 
 Madeira - Quando a profundidade < 5 m 
 
 Metal - Quando a profundidade > 5 m 
3.1 Escavação Invertida 
3.2 Cortina de estacas prancha 
Perfis, metálicos ou de concreto, com engastes laterais, que 
admitem a acoplagem de vários destes, permitindo a formação 
de uma cortina que quando cravada no terreno serve como 
contenção vertical. 
• Manter verticalidade no posicionamento da cortina 
• Cuidar para que não ocorra o desligamento entre as estacas na 
hora da cravação da cortina 
3.3 Paredes diafragma 
 
 
Uma das alternativas é construir uma estrutura para arrimar 
(apoiar, segurar, escorar, encostar). Esta estrutura chama-
se Muro de Arrimo (não confundir com Muro de Contenção que 
é para outra finalidade). 
Observe que a simples construção do Muro de Arrimo, não cria as 
forças para equilibrar as tensões que atuam no seio do solo. 
Para que o muro comece a reagir e consiga criar uma força oposta, 
será necessário que o terreno sofra um recalque (afunde um 
pouco) até encostar, com força, no muro recém construído: 
Mas, havendo casa na parte de cima, ela írá sofrer um recalque e este recalque, 
pequeno que seja, produzirá trincas em diversos locais da casa, nas paredes e 
também no teto e no piso. O sintoma mais alarmante são as trincas que surgem 
nos pisos que estão em contato direto com o solo. 
Etapa 2 - Terminada toda a escavação com a , a lama bentonítica deve ser 
substituída por uma nova pois o processo de escavação e remoção da terra 
deixa a lama bem "suja" e imprópria para a fase concretagem. 
Etapa 1 - Ao mesmo tempo em que é feita a escavação, coloca-se na vala uma 
lama feita de bentonita que é um mineral com propriedades tixotrópicas que é 
dosada para ter a mesma densidade do material que é retirado da vala. 
Etapa 3 - A armação é toda montada fora, parecendo uma gaiola, e colocada no 
lugar pelo guindaste.O concreto não pode misturar com a lama de bentonita. Então 
é utilizada uma técnica de concretagem denominada como "concretagem 
submersa". Para não se misturar com a lama, o concreto é introduzido por um funil e 
um tubo leva o concreto até o fundo da valeta. 
Etapa 3 - A armação é toda montada fora, parecendo uma gaiola, e colocada no 
lugar pelo guindaste.O concreto não pode misturar com a lama de bentonita. Então 
é utilizada uma técnica de concretagem denominada como "concretagem 
submersa". Para não se misturar com a lama, o concreto é introduzido por um funil e 
um tubo leva o concreto até o fundo da valeta. 
2.2 Taludes 
 
 
Agora que o talude já está sustentado (arrimado) 
pela parede-diafragma, o corte do terreno pode 
ser feito. 
3.4 Cortinas atirantadas 
 
 
Vale-se de tirantes protendidos e chumbadores para dar 
sustentação ao terreno. Pode ser de caráter provisório ou 
definitivo. Recomendada para cortes em terrenos com grande 
carga a ser contida ou solo que apresenta resistência a sua 
estabilidade. 
1. Execução da cortina e cravamento dos perfis metálicos, para que 
fiquem no prumo; 
2. Inserção dos tirantes até que fiquem fora da zona de movimentação; 
3. Drenagem da água. 
3.4 Cortinas atirantadas 
 
 
3.5 Cortina de estacas 
 
 
As estacas são 
executadas no interior 
do solo, mesmo antes 
de se executar a 
escavação. 
Essa solução consiste na 
construção de uma frente 
descontínua de estacas 
moldadas no terreno, 
sendo este posteriormente 
escavado num dos lados 
3.5 Cortina de estacas 
 
 
3.6 Jet groutingreforço do solo por meio de colunas de solo- -cimento executadas com 
perfuração, jateamento e desagregação do solo com calda de cimento a altas 
velocidades (da ordem de 800 km/h) e grandes impactos. Aplicáveis a qualquer 
tipo de solo, sem restrições granulométricas, as colunas de jet grouting podem 
ser feitas em quaisquer direções. 
3.6 Jet grouting 
3.7 Muros de arrimo 
Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, 
apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em alvenaria 
(tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado), ou ainda, de elementos 
especiais. Os muros de arrimo podem ser de vários tipos: gravidade (construídos de 
alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de flexão (com ou sem contraforte) e com 
ou sem tirantes. 
3.7 Muros de arrimo 
Muros de alvenaria de pedra 
Muros de concreto ciclópico 
3.7 Muros de arrimo 
Muros de concreto ciclópico 
são em geral economicamente viáveis apenas 
quando a altura não é superior a cerca de 4 
metros 
A sessão transversal é 
usualmente trapezoidal, com 
largura da base da ordem de 
50% da altura do muro 
Os furos de drenagem devem ser posicionados 
de modo a minimizar o impacto visual devido 
às manchas que o fluxo de água causa na face 
frontal do muro. 
3.7 Muros de arrimo 
Muros de gabião 
Os muros de gabiões são constituídos por 
gaiolas metálicas preenchidas com pedras 
arrumadas manualmente e construídas 
com fios de aço galvanizado em malha 
hexagonal com dupla torção. 
As principais características dos muros de 
gabiões são a flexibilidade, que permite 
que a estrutura se acomode a recalques 
diferenciais e a permeabilidade. 
4 REBAIXAMENTO TEMPORÁRIO DE LENÇOL FREÁTICO 
Métodos tradicionais 
Rebaixamento : 
altera a posição do nível d’água do terreno ao redor da construção. Esse 
método causa impactos permanentes no meio ambiente. 
 
Exclusão : 
elimina a água da escavação somente na área da construção, portanto 
mantém as condições hidrogeológicas locais. 
Esse método causa poucos e temporários impactos no meio ambiente. 
4 REBAIXAMENTO TEMPORÁRIO DE LENÇOL FREÁTICO 
Bombeamento direto 
 
 
Consiste em coletar água em valas executadas no fundo da escavação, 
ligadas a um ou mais poços onde a agua é acumulada e posteriormente 
retirada através de bombas. 
 
4 REBAIXAMENTO TEMPORÁRIO DE LENÇOL FREÁTICO 
Bombeamento direto 
 
Inspeções prévias nas estruturas vizinhas e relatórios fotográficos 
desde o início das obras serão necessários para identificar seu estado. 
Essa ação tem como principais objetivos as precauções necessárias, 
avaliação adicional dos métodos construtivos, registro do estado das 
edificações vizinhas. 
4 REBAIXAMENTO TEMPORÁRIO DE LENÇOL FREÁTICO 
Bombeamento direto 
 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
Aula 6: Tipos de Fundações
Profa.: Paula Scovino
Cel.: 99963.1969
Email: scovino2002@yahoo.com
Objetivos da aula
• Conhecer os principais tipos de fundações 
superficiais e profundas
• Conhecer os métodos construtivos das 
fundações mencionadas
1. Fundações diretas superficiais:
1.1 blocos de fundação
1.2 baldrame
1.3 sapatas
1.4 viga de equilíbrio
1.5 radier
2. Fundações diretas profundas: 
2.1 Tubulão a céu aberto
3. Fundações indiretas profundas
3.1 Estacas (ponta, atrito, mista, flutuante, tração e flexão)
3.1.1 Madeira, aço
3.1.2 Pré-moldadas de concreto (armado e protendido) 
3.1.2 Moldadas no local (Franki, Strauss, Hélice, Escavada, raiz)
3.1.3 Blocos de coroamento
Fundações:
São elementos estruturais 
cuja função é a transferência 
de cargas da estrutura para a 
camada resistente de solo
Fundações Diretas
Aquelas em que a transmissão da carga 
para o solo é feita preponderantemente 
pela base:
Fundações Indiretas
Aquelas em que a transmissão da carga 
para o solo é feita preponderantemente 
pela superfície lateral
Fundações Rasas
Aquelas em que a cota de apoio está em 
torno de 2m de profundidade
Fundações Profundas
Aquelas em que a cota de apoio está 
acima de 2m de profundidade
1.1 Blocos de fundação - direta e superficial
Conforme NBR 6122 - elemento 
dimensionado de modo que as tensões de 
tração nele produzidas possam ser resistidas 
pelo concreto. 
Elemento de fundação superficial de concreto, pode ter as faces
verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção
quadrada ou retangular.
1.1 blocos de fundação
1.1 blocos de fundação
1.2 baldrame
1.2 baldrame
1.2 Baldrame
1.2 baldrame
1.2 Baldrame - direta e superficial
A viga baldrame pode ser considerada a 
própria fundação. No caso de terrenos 
firmes e cargas pequenas, pode-se utilizar 
este tipo de fundação rasa e bem 
econômica
1.2 Baldrame - direta e superficial
são vigas de formato retangular, 
moldadas no local (in loco), 
dependendo do caso pode ser pré-
moldadas, com a função de 
receber cargas das paredes e 
transferi-las aos blocos de 
fundação ou as brocas ou ao solo. 
O uso das vigas baldrame também 
proporciona travamento entre os 
blocos de fundação, distribuindo 
os esforços laterais e restringindo 
parcialmente o giro em sua 
direção.
1.3 Sapatas
1.3 Sapatas
1.3 Sapatas
1.3 Sapatas
1.4 Vigas de equilíbrio
SAPATA COM VIGA DE EQUILÍBRIO 
a viga de equilíbrio tem a função de transmitir a carga vertical do pilar para o
centro de gravidade da sapata de divisa e, ao mesmo tempo, resistir aos
momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga do pilar em
relação ao centro dessa sapata
1.5 Radier
1.5 Radier
1.5 Radier
1.5 Radier
2. Fundações diretas profundas: 
2.1 Tubulão a céu aberto
2.1 Tubulão a céu aberto
A NBR 6122/2010 
recomenda que a base 
do Tubulão deve ser 
dimensionada de modo 
a evitar alturas H 
superiores a 2m. 
2.1 Tubulão a céu aberto
é uma fundação profunda, 
concreta-se um poço aberto no terreno, geralmente dotado de base alargada, 
neste caso há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza quando 
não há base.
Este tipo de tubulação é executado acima do nível da água ou rebaixado, ou, em 
casos especiais, em que o solo se mantenha estável, sem risco de 
desmoronamento e seja possível controlar a água do interior o tubulão.
2.1 Tubulão a céu aberto
Para execução do tubulão a céu aberto é necessário escavar 
manual ou mecanicamente o fuste, alargar a base, limpá-la, e 
por último colocar a armadura e concretar.
2.1 Tubulão a céu aberto
Escavação
2.1 Tubulão a céu aberto
Escavação
2.1 Tubulão a céu aberto
Escavação
2.1 Tubulão a céu aberto
Colocação d armação
2.1 Tubulão a céu aberto
Colocação de armação e 
concretagem
FUNDAÇÕES INDIRETAS PROFUNDAS
3. Fundações indiretas profundas
3.1 Estacas (ponta, atrito, mista, flutuante, tração e 
flexão)
3.1.1 Madeira, aço
3.1.2 Pré-moldadas de concreto (armado e protendido) 
3.1.2 Moldadas no local (Broca, Franki, Strauss, Hélice, 
Escavada, raiz)
3.1.3 Blocos de coroamento
ESTACAS OMEGA
ESTACAS OMEGA
3.1.2 Moldadas no local (Broca, Franki, Strauss, Hélice, Escavada, raiz)
FRANKI
Edgard Frankignoul
desenvolveu a ideia de 
cravar um tubo no terreno 
pelo impacto de golpes do 
pilão de queda livre numa 
bucha (tampão) de 
concreto seco ou seixo 
rolado compactado, 
colocado dentro da 
extremidade inferior do 
tubo. 
Franki
Na execução de uma estaca Franki pode-se destacar as 
seguintes fases:
-cravação do tubo Franki
-execução da base alargada
-colocação da armadura
-execução da concretagem do fuste com a extração do 
tubo Franki
3.1.2 Moldadas no local - Strauss
São estacas moldadas “in loco”,executadas com 
revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, para 
permitir a escavação do solo. Podem ser em concreto 
simples ou armado. 
Desvantagens: 
• Não pode ser executada abaixo do N.A. 
• Concreto de baixa qualidade (feito à mão). 
• Muita lama proveniente escavação. 
• Execução lenta. 
Vantagens: 
• Simples Execução. 
• Baixo Custo. • Capacidade de carga e diâmetros 
diversos. 
3.1.2 Moldadas no local (Broca, Franki, Strauss, Hélice, Escavada, raiz)
raiz
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
Aula 7: Fôrmas e armações
Profa.: Paula Scovino
Cel.: 99963.1969
Email: scovino2002@yahoo.com
Objetivos da aula
• Conhecer os tipos de fôrmas para concreto 
armado
• Conhecer os processos de construção, 
montagem, desforma e reutilização
• Conhecer os processos ligados às armações
Estrutura do conteúdo
1. Conceito
2. Tipos de Fôrmas
2.1 Fôrmas trepantes
2.2 Fôrmas Deslizantes
2.3 Fôrmas metálicas
2.4 Sistema convencional – madeira
2.5 Fôrmas mistas
2.6 Fôrmas – outros tipos
2.7 Armação
3 Descobrimento, desmontagem
1. Projetos
São as estruturas provisórias, geralmente de 
madeira, destinadas a dar forma e suporte aos 
elementos de concreto até a sua solidificação.
Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que 
atinja resistência mecânica necessária 
1. Projetos
1. Projetos
1. Projetos
Pouca atenção foi dispensada para os custos decorrentes da falta de um
rigor maior no trato das fôrmas.
Atualmente, com o alto custo da madeira, a necessidade de maior
qualidade (controle tecnológico dos materiais), a redução das perdas
(materiais e produtividade da mão-de-obra), redução de prazos de entrega
(competitividade) etc, é imperioso que o engenheiro dê a devida
importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios
considerando os planos de montagem e desmontagem e o
reaproveitamento na mesma obra.
Por se tratar de item tão significativo, racionalizar o sistema de fôrmas 
significa otimizar a execução do empreendimento, fato que tem feito 
surgir vários sistemas de fôrmas que se adequam mais a um tipo 
específico de estrutura. 
A escolha do processo de produção e do sistema de fôrmas passou a ser 
estratégico e a adequabilidade passou a ser o quesito mais importante.
1. Projetos
Normalmente, os objetivos da sistematização da fôrma são:
• Obter o sistema adequado às necessidades e às condições 
disponíveis. 
• Ter o controle da precisão geométrica dos elementos da 
estrutura.
• Obter melhor produtividade nas atividades da fôrma, na 
confecção, montagem, desforma, transporte, conservação e 
manutenção. 
• Preservar o desempenho da estrutura com correto manuseio da 
fôrma 
• Obter o resultado mais econômico. 
1. Projetos
O projeto completo de produção de fôrma deve contemplar, 
no mínimo: 
• Desenhos de montagem da fôrma, sendo as principais: 
Planta de locação dos eixos e gastalhos / locação dos pilares 
Planta de cimbramento, travamentos, guias e barrotes e 
escoras remanescentes. 
Planta de processo de paginação da laje 
• Desenhos de confecção da fôrma 
• Especificação técnica dos materiais e Normas básicas 
operacionais.
1. Projetos
1. Projetos
1. Projetos
Características do sistema de fôrmas:
-Rigidez;
-Estanqueidade;
-Durabilidade;
-Resistência mecânica à ruptura;
-Reatividade química;
-Baixa aderência ao concreto;
-Estabilidade dimensional;
-Baixa absorção de água;
-Rugosidade superficial adequada 
-Permitir o correto posicionamento da armadura 
2. Tipos de Fôrmas
são classificadas de acordo com o material e pela maneira 
com são utilizadas, levando em conta o tipo de obra. 
2.1 Fôrmas Trepantes
O avanço vertical acontece 
gradualmente, por meio de formas 
apoiadas em plataformas, as quais 
são fixadas por parafusos ou barras 
embutidas aos trechos 
anteriormente concretados.
é indicado para a construção de 
estruturas de concreto de alturas 
elevadas, em que a instalação de 
andaimes para a execução da obra é 
inviável ou onerosa demais.
A concretagem in loco é feita em 
etapas
2.1 Fôrmas Trepantes
2.2 Fôrmas deslizantes 
Torres, pilares altos de grande seção
O sistema é uma alternativa às fôrmas trepantes, com a 
diferença de que é composto basicamente por fôrmas mais 
baixas de até 1,20 m de altura - contra painéis de mais de 2 
m de altura dos sistemas trepantes - e um sistema de 
içamento que inclui um macaco hidráulico e um barrão de 
aço, que se apoia na estrutura.
2.2 Fôrmas deslizantes 
Um sistema de fôrmas deslizantes é composto, basicamente, por 
quatro elementos: 
1) painéis, que podem ser produzidos em madeira e revestidos de 
chapa galvanizada ou serem totalmente metálicos; 
2) cavaletes metálicos, que fixam as fôrmas internas e externas, 
garantindo assim a geometria da peça; 
3) equipamento hidráulico para içamento e 
4) andaimes de armador e pedreiro fixados aos cavaletes metálicos e 
elevados junto com a fôrma. A rigidez do conjunto se dá por vigas 
horizontais fixadas aos painéis. Já a união entre os vários painéis 
ocorre por meio de cambotas (emendas das vigas horizontais).
2.2 Fôrmas deslizantes 
Após a desforma, recomenda-se realizar 
imediatamente a cura. Quando a 
superfície do concreto se tornar mais 
resistente, pode-se fazer a cura úmida 
com jatos de água
2.3 Fôrmas metálicas 
São chapas metálicas de diversas 
espessuras dependendo das 
dimensões dos elementos a 
concretar e dos esforços que 
deverão resistir. Os painéis metálicos 
são indicados para a 
fabricação de elementos de concreto 
pré-moldados, com as fôrmas 
permanecendo fixas durante as fases 
de armação, lançamento, 
adensamento e cura. 
Embora exijam maiores 
investimentos, as vantagens do uso 
de fôrmas metálicas dizem respeito a 
sua durabilidade.
2.4 Sistema convencional - madeira 
fôrma de pilar
2.4 Sistema convencional - madeira 
fôrma de pilar
2.4 Sistema convencional - madeira 
fôrma de laje
2.4 Sistema convencional - madeira 
fôrma de viga
2.5 Fôrmas mistas 
Geralmente são compostas de painéis de madeira com travamentos e
escoramentos metálicos.
A s partes metálicas têm durabilidade quase que infinita (se bem cuidadas)
e as peças de madeira tem sua durabilidade restrita a uma obra em
particular ou com algum aproveitamento para outras obras.
2.6 Fôrmas – outros tipos 
2.6 Fôrmas – outros tipos 
2.7 Armação 
Os aços utilizados em estruturas de concreto armado no Brasil são estabelecidos pela 
norma NBR 7480/96.
2.7 Armação 
Os vergalhões são fornecidos nas categorias CA-50, com superfície nervurada, 
e GG-50 e CA-25 com superfície lisa.
O GG-50 se diferencia dos vergalhões comuns porque traz benefícios 
incorporados, como a capacidade de solda a topo (para diâmetros de 10 a 40 
mm), fornecimento em barras de comprimentos definidos e rigoroso controle 
dos diâmetros.
Estes vergalhões são vendidos em barras retas ou dobradas de 12m.
Tem seção circular e podem ter superfície lisa ou nervurada.
2.7 Armação 
2.7 Armação 
Um produto muito útil nas obras e que leva à economia de tempo e mão-de-
obra são as telas soldadas, assim chamadas por terem as barras soldadas entre 
si nos encontros (nós). Existem várias telas soldadas padronizadas, com 
variações nas distâncias e nos diâmetros dos fios, geralmente o fio CA-60. 
Podem ser aplicadas em lajes, pisos, calçamentos, piscinas, elementos pré-
fabricados, argamassas de impermeabilização, etc. 
3 Descobrimento, desmontagem
Recomenda-se, mínimo de 60 horas para início da desmoldagem, não
se esquecendo da necessidade da continuidade do processo de
cura do concreto, mantendo-o úmido pelo prazo estabelecido
pela especificação pertinente e, tambémda proteção com
madeira nos trechos vulneráveis ao choque mecânico.
Quando a desmoldagem e o manuseio da peça são feitos com
resistências baixas podem ocorrer os seguintes problemas:
deformações excessivas, perda de resistência proveniente de
fissuração prematura e quebras de cantos e bordas;
Cuidado com o desmoldante, pois pode gerar manchas;
3 Descobrimento, desmontagem
3 Descobrimento, desmontagem
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO
Aula 8: Sistemas estruturais
Profa.: Paula Scovino
Cel.: 99963.1969
Email: scovino2002@yahoo.com
Objetivos da aula
• Conhecer os processos construtivos e 
principais características dos sistemas 
estruturais 
Estrutura do conteúdo
1. Processos construtivos
1.1 Concreto 
1.2 Estrutura metálica
1.3 Steel frame
Em uma edificação, os sistemas estruturais são 
responsáveis pela estabilidade e garantia de 
segurança da obra. Concepções diversas são 
utilizadas no projeto estrutural, com emprego de 
diferentes materiais.
Sistemas Estruturais
Desenvolvimento dos materiais de 
construção
1.1 Concreto
O concreto simples e um material de construção constituído pela 
mistura convenientemente proporcionada de materiais inertes 
(agregados graúdo e miudo) com um aglomerante hidráulico 
(cimento, cal) e água.
O concreto armado e o material de construção resultante da ação
conjunta de dois materiais: o concreto e o aço.
O concreto surgiu com o desejo de se criar uma pedra artificial, 
resistente, economica e durável como a pedra natural e que 
apresentasse como vantagem a possibilidade de ser moldada nas 
dimensões e nas formas desejadas.
Desde o seu aparecimento, no inicio do seculo XIX, até hoje, o 
concreto vem se desenvolvendo, seja com o surgimento de 
tecnologias, como o surgimento de novas tecnicas de concretagem, 
ou seja com o surgimento de novos materiais, como aditivos e uso 
de fibras
O grande consumo de concreto deve-se a vários fatores, entre os 
quais pode-se destacar:
-a facilidade e a disponibilidade de encontrar os materiais que o 
compõem (água, cimento e agregados) e a um custo relativamente 
baixo;
-a sua facilidade de execução;
- a sua adaptação a praticamente todo tipo de forma e tamanho;
-a sua excelente resistência a água e a diversas ações;
- e ainda, o fato de que o concreto se apresenta como um material
“ecologicamente correto”, não só por requerer, na sua produção, 
um consumo relativamente baixo de energia, como tambem por 
ser um material que pode reciclar grande quantidade de residuos
industriais.
Terminologia
O concreto deve ser protegido durante o processo de endurecimento (ganho de
resistência)
contra secagem rápida, mudanças bruscas de temperatura,
excesso de água, incidência de raios solares, agentes químicos, vibração e choques.
Para isso, existem métodos utilizados durante o processo de cura do concreto, incluem-
se:
I. manter uma lâmina de água sobre a superfície de concreto moldada.
II. molhar continuamente a superfície concretada, no mínimo 3 dias após a moldagem
da peça.
III. utilizar produtos apropriados para produzir uma película impermeável na superfície
concretada.
Elementos estruturais
Elementos estruturais
Elementos estruturais - pilares
Elementos estruturais - pilares
No concreto armado, a corrosão da armadura é 
influenciada pela erupção do concreto devido ao ataque de 
sulfatos.
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - vigas
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
A solução estrutural de laje contínua com viga 
intermediária exige armadura negativa.
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
Elementos estruturais - Lajes
1 Laje treliçada;
2 verga
3 contra verga
4cinta de armação
1.2 Estrutura metálica
1.2 Tipos de perfis
Perfis Laminados (NBR 8800)
1.2 Tipos de perfis
Perfil soldado 
1.2 Tipos de perfis
Perfil formado a frio NBR 14762/2001
1.2 Tipos de perfis
Perfil tubular
Elementos estruturais
1.3 Steel frame
1.3 Steel frame
Steel Deck
1.4 Fechamento
As paredes que 
constituem a 
estrutura são 
denominadas de 
painéis estruturais ou 
autoportantes e são 
compostas por 
determinada 
quantidade de 
elementos verticais 
1.4 Fechamento
TECNOLOGIA DA
CONSTRUÇÃO
ALVENARIAS
CONCEITO
Alvenaria pode ser conceituada como sendo o sistema construtivo
de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras,
com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário,
assentados com ou sem argamassa de ligação, comumente deve
oferecer condições de resistência durabilidade e impermeabilidade.
Denominações das alvenarias:
a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras,
trabalhadas ou não;
DENOMINAÇÃO DAS
ALVENARIAS
b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos
cerâmicos,simplesmente arrumadas, calçadas com lascas de pedras e
sem qualquer espécie de argamassa, denominadas também de
“alvenaria seca“;
c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação
entre os elementos, sendo também denominadas:
�alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8
(argamassa básica de cal e areia 1:4, 
de cimento
adicionando-se cimento na
proporção de
básica);
uma parte para 8 partes de argamassa
�alvenaria ordinária - executadas 
argamassa de cal e areia).
com argamassas de cal (1:4 -
d) alvenaria de vedação - painéis executados com
estruturas, com objetivo de fechamento das edificações.
blocos, entre
e) alvenaria de divisão - painéis executados com blocos ou elementos
especiais (drywall – gesso acartonado), para divisão de ambientes,
internamente, nas edificações.
DENOMINAÇÃO DAS
ALVENARIAS
TIPOS DE ALVENARIA
Quanto aos materiais, as alvenarias podem ser executadas com:
�Pedras naturais
a)Pedras irregulares - usando-se pedras em estado natural,
simplesmente encaixadas entre si ou assentadas com argamassa;
b)Pedras regulares - usando-se pedras naturais trabalhadas, com
formas regulares ou não, assentadas com juntas secas ou juntas
argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas).

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