Matéria de Gestão Ambiental

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Noções de Direito 
Falar de Meio Ambiente é falar de... 
 
- Preservar algo que é essencial para preservar a sobrevivência do Homem no 
planeta. 
- Qualidade de vida 
- Mudanças durante os anos 
- Saúde pública (rios, mar e ar contaminados, etc) 
- Desenvolvimento sustentável (conciliar economia + qualidade de vida) 
 
Problemas ambientais são problemas que ocorrem no mundo inteiro. 
 
Direito: É o conjunto de normas que visa disciplinar a vida em sociedade para 
que as relações entre pessoas sejam harmônicas. 
 
O destinatário das regras jurídicas é o homem. 
 
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Direito da proteção animal: 
 
- Animais que de alguma maneira mantem o equilíbrio do ambiente, e também 
animais em extinção 
- Os animais são preservados de acordo com o interesse humano 
- Animais domésticos são protegidos no Brasil por opção do nosso povo 
(questão cultural, variando em cada país) 
 
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Caput do Art. 225 da CF (Constituição Federal) – Todos têm direito ao meio-
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o 
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
 
A Constituição Federal, Art. 1º, inciso III diz que: 
A dignidade da pessoa humana é um dos pilares da República Federativa do 
Brasil. 
 
- Direitos básicos que o ser humano tem, que devem ser respeitados: 
segurança, saúde, educação e meio ambiente. 
- A questão ambiental e todo o meio ambiente é um direito internacional, 
protegido de forma globalizada. 
 
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Direito Ambiental 
Trata-se de direito fundamental, difuso, humano e internacional da dignidade 
da pessoa humana. 
 
Meio ambiente natural: É aquele criado pela própria natureza. Ele interfere no 
ambiente artificial e vice-versa, isto é, há uma relação de causa e efeito entre 
ambos. 
Meio ambiente artificial: É criado pelo homem (praças, ruas, casas, etc). 
 
* Direito de Propriedade não é igual ao direito ambiental. 
 
 
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Princípios do Direito Ambiental 
 
1º) - Princípio do Mínimo Existencial Ecológico 
Não é possível falar em piso social mínimo sem proteção ao meio ambiente. 
 
 
2º) - Princípio da Proibição do Retrocesso Ecológico 
Está proibido diminuir a proteção ao meio ambiente. 
 
 
3º) Princípio da Solidariedade Intergeracional 
Todos devem colaborar com a preservação ambiental, seja no micro ou no 
macro ambiente, em solidariedade às gerações futuras. 
 
 
4º) Princípio da Participação ou Compartilhamento 
Cabe ao Poder Público e a sociedade atuar na defesa do meio ambiente (Art. 
225 da CF). 
 
Art. 225, parágrafo 1º, inciso VI da CF: Para assegurar a efetividade deste 
direito, incumbe ao poder público promover a educação ambiental em todos os 
níveis de ensino e a conscientização ambiental. 
 
Lei 12.305/2010, Art. 3º, Inciso XVII: Trata-se da Política Nacional de resíduos 
sólidos e da Logística Reversa. 
 
 
Logística Reversa: Reciclar, reaproveitar os rejeitos, onde a responsabilidade 
é compartilhada entre todos, inclusive o consumidor. 
 
 
5º) Princípio da Prevenção 
Aqui o dono ambiental é certo, entretanto deve-se tomar medidas para impedir 
ou mitigar (diminuir) o dono. 
 
 
 
6º) Princípio da Precaução 
Aqui o dono é incerto, por exemplo: Alimento transgênico. Vamos evitar os 
riscos se não sabemos o que o alimento transgênico pode trazer. 
 
Com base no Art. 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, sadia qualidade de vida e da melhoria gradativa da qualidade 
ambiental. 
 
Eco 92: Grande conferência global sobre o meio-ambiente e desenvolvimento 
sustentável, que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992. 
 
 
7º) Princípio do Desenvolvimento Sustentável 
É desenvolver a economia e ao mesmo tempo conseguir preservar o meio 
ambiente. 
 
Art. 170 da CF: A ordem econômica fundada na valorização do trabalho. Tudo 
polui, mas há necessidade de adequar o desenvolvimento ao meio ambiente. 
Deve-se verificar se o custo social traz mais benefícios (só é possível 
empreender se o custo social valer a pena). Assim sendo, a análise é caso a 
caso, empreendimento por empreendimento. Obs: Quando o custo social é 
negativo, isto é, a degradação ambiental trará grande impacto, não obstante a 
necessidade do empreendimento, poderá haver compensação ambiental 
(degrada-se o ambiente com o empreendimento, porém os responsáveis 
procurarão de alguma forma repor o dano em outra área seja preservando, 
limpando, tratando, etc). 
 
Função social econômica ambiental (função ambiental da propriedade) 
Art. 1228 c.c Parágrafo 1: O direito de propriedade deve ser exercido. 
 
 
 
8º) Princípio do Acesso Equitativo dos Recursos Naturais 
Este princípio refere-se ao fato de que os bens que integram o meio ambiente 
devem satisfazer as necessidades comuns de todos os habitantes. Logo, pode-
se usar ou não esses recursos. Cabe ao Direito Ambiental verificar a 
necessidade do uso dos recursos ambientais. 
O termo “Equidade” tem por objetivo orientar a fruição ou uso dos bens 
ambientais. 
 
 
 
9º) Princípio do Usuário Pagador, e Poluidor-Pagador 
O Art. 4º, inciso VII da Lei 6.938/1981 (Lei da Política Nacional do Meio 
Ambiente) define esse princípio como todo aquele que utiliza recursos naturais 
com fins econômicos tem que contribuir, tem que pagar pelo seu uso. 
Poluidor-Pagador é aquele que, além de utilizar o recurso natural, polui. Para 
este, é exigido a reparação específica In-Natura (recomposição da área 
ambiental anterior), compensação ambiental, ou ainda indenização (Fundo 
Estadual de Interesses Difusos). 
 
 
 
10º) Princípio Provedor ou Provedor-Recebedor 
Aquele que protege o meio ambiente pode ser merecedor de benefícios ou 
incentivos (Lei 12.305/2010, Art. 6º, inciso II).