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* Prof. José Ricardo Mikami TÉCNICAS EXODÔNTICAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE CIRURGIA BUCO MAXILO FACIAL ricardomikami@hotmail.com * O QUE DEVO SABER PARA REALIZAR UMA EXODONTIA ??? anatomia técnicas anestésicas princípios cirúrgicos fundamentos de física semiologia planejamento pré-operatório * INDICAÇÕES DA EXODONTIA cáries extensas necrose pulpar doença periodontal avançada raízes ou fragmentos dentários razões ortodônticas dentes mal posicionados fraturas dentárias * INDICAÇÕES DA EXODONTIA razões protéticas dentes supranumerários dentes inclusos dentes associados a lesões patológicas dentes em áreas a sofrerem radioterapia dentes envolvidos em traços de fratura fatores sócio-econômicos * CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS danos excessivos a estruturas vizinhas áreas submetidas a radioterapia dentes associados a lesões malignas inflamação aguda - pericoronarite grave infecções – trismo severo LOCAIS * SISTÊMICAS • doenças metabólicas não controladas diabete doença cárdio-vascular discrasias sanguíneas doença hepática • gestantes • uso de medicamentos CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS * AVALIAÇÃO CLÍNICA ACESSO AO DENTE trismo posição localização * AVALIAÇÃO CLÍNICA MOBILIDADE DO DENTE anquilose doença periodontal * AVALIAÇÃO CLÍNICA CONDIÇÕES DA COROA cáries extensas restaurações extensas de amálgama coroas protéticas * AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA configuração das raízes espaço do ligamento periodontal – anquilose relação com estruturas adjacentes canal mandibular seio maxilar presença de lesões patológicas dentes decícuos – relação com o permanente OBSERVAR: * AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA EIXO DE SAÍDA DO DENTE REGIÕES DE RETENÇÃO * TÉCNICA PRIMEIRA - fórceps TÉCNICA SEGUNDA - elevadores TÉCNICA TERCEIRA - retalho CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS EXODÔNTICAS Graziani, 1968 * CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS EXODÔNTICAS Santos-Pinto e Marzola, 1960 * CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS EXODÔNTICAS Santos-Pinto e Marzola, 1960 Alta Rotação e brocas Cinzel e martelo EXODONTIA COM OSTECTOMIA / ODONTOSSECÇÃO * ETAPAS DA EXODONTIA A FÓRCEPS anestesia sindesmotomia luxação do dente com elevadores adaptação do fórceps ao dente luxação do dente com fórceps remoção do dente do alvéolo cuidados com o alvéolo sutura * ETAPAS DA EXODONTIA COM ELEVADORES anestesia sindesmotomia luxação do dente com elevadores remoção do dente do alvéolo com elevadores cuidados com o alvéolo sutura * AVALIAÇÃO DO DENTE A SER EXTRAÍDO ESCOLHA DO INSTRUMENTAL FÓRCEPS E/OU ELEVADORES ESCOLHA DA TÉCNICA ABERTA (RETALHO) FECHADA * EXODONTIA rompimento das fibras do ligamento periodontal dilatação das paredes do alvéolo ostectomia / odontossecção REMOÇÃO DO DENTE POR MEIO DE UMA VIA DE SAÍDA * EXODONTIA CAMPO OPERATÓRIO ADEQUADO * 1) SINDESMOTOMIA descolamento do tecido gengival ao redor dos dentes – desinserção das fibras gengivais melhor visualização – descolar as duas papilas adjacentes permitir adaptação do fórceps o mais apical possível sem lacerar a gengiva incisão intrasulcular prévia descolador de Molt, espátula 7, descolador freer ETAPAS DA EXODONTIA * Técnicas exodônticas e tempos cirúrgicos 2) LUXAÇÃO DO DENTE COM ELEVADORES expansão e dilatação do alvéolo rompimento do ligamento periodontal elevadores Seldin reto ou reto goiva ETAPAS DA EXODONTIA * 3) ADAPTAÇÃO DO FÓRCEPS AO DENTE escolher o fórceps adequado MAXILA 150 e 1 – incisivos, caninos e pré-molares 18 R – molares lado direito 18 L – molares lado esquerdo 69 e 65 – restos radiculares ETAPAS DA EXODONTIA * escolher o fórceps adequado MANDÍBULA 151 - incisivos, caninos e pré-molares 16 e 17 – molares 44 - restos radiculares ETAPAS DA EXODONTIA ADAPTAÇÃO DO FÓRCEPS AO DENTE * 3) ADAPTAÇÃO DO FÓRCEPS AO DENTE ponta ativa nas faces vestibular e lingual ou palatina mordente do fórceps paralelo ao longo eixo do dente posicionar primeiro por lingual ou palatina ponta ativa mais apical possível ETAPAS DA EXODONTIA * ETAPAS DA EXODONTIA 3) ADAPTAÇÃO DO FÓRCEPS AO DENTE PAPEL DA MÃO OPOSTA percepção sensorial: expansão da tábua óssea estabilização da maxila/mandíbula * 4) LUXAÇÃO DO DENTE COM FÓRCEPS expansão e dilatação das paredes do alvéolo rompimento das fibras do ligamento periodontal movimentos progressivos, aumentando a força lenta e gradualmente forçar mais para o lado da tábua óssea mais fina recolocar o fórceps mais apicalmente e continuar os movimentos de luxação CUIDADO PARA NÃO MACHUCAR O LÁBIO DO PACIENTE ETAPAS DA EXODONTIA * TIPOS DE MOVIMENTOS DO FÓRCEPS IMPULSÃO – PRESSÃO APICAL LATERALIDADE ROTAÇÃO TRAÇÃO * tipos de movimentos dos fórceps IMPULSÃO melhora a adaptação do mordente do fórceps ao dente desloca o centro de rotação do dente para apical, melhorando a trasmissão da força * LATERALIDADE tipos de movimentos dos fórceps causa expansão das tábuas ósseas do alvéolo realizado de forma lenta e gradual aumento progressivo da força, ampliando o movimento deslocar mais para o lado da tábua óssea mais fina vestibular lingual – molares inferiores * dentes unirradiculares com raízes cônicas sem dilacerações apicais ROTAÇÃO tipos de movimentos dos fórceps NÃO fazer rotação em dentes multirradiculares pré-molares superiores molares promove pouca dilatação das paredes do alvéolo rompimento das fibras do ligamento periodontal INDICAÇÃO * TRAÇÃO - EXTRAÇÃO tipos de movimentos dos fórceps * INDICAÇÕES DO USO DE ELEVADORES luxação inicial do dente falta apoio para o fórceps restos radiculares dentes com grande destruição da coroa * PRINCÍPIOS DO USO DE ELEVADORES empunhadura dígito-palmar dedo indicador sobre a haste * PRINCÍPIO DO USO DE ELEVADORES PONTO DE APOIO * PRINCÍPIO DO USO DE ELEVADORES a lâmina da parte ativa voltada para o dente a ser extraído força aplicada preferencialmente na distal e na mesial (evitar vestibular e palatina ou lingual) de forma controlada * PRINCÍPIO DO USO DE ELEVADORES inserir o elevador no espaço do ligamento periodontal evitar usar o dente vizinho como apoio * TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES CUNHA ALAVANCA EIXO E RODA (SARILHO) * CUNHA: elevador inserido no espaço do ligamento periodontal, paralelo ao longo eixo do dente, sendo realizado um movimento de meia rotação TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES * CUNHA: elevador inserido no espaço do ligamento periodontal, paralelo ao longo eixo do dente, sendo realizado um movimento de meia rotação TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES * ALAVANCA TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES * EIXO E RODA: elevador inserido no espaço do ligamento periodontal, PERPENDICULAR ao longo eixo do dente, sendo que o cabo funciona como um eixo e a lâmina como uma roda que eleva o dente, ao se realizar um movimento de rotação TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES * EIXO E RODA TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES * EIXO E RODA TIPOS DE MOVIMENTOS DOS ELEVADORES * inspeção do alvéolo com a cureta: não ficar raspando as paredes do alvéolo e remover fibras do ligamento periodontal curetagem de lesões periapicais e/ou periodontais ETAPAS DA EXODONTIA 5) CUIDADOS COM O ALVÉOLO remoção do tecido mole em excesso / papilas regularização de espículas ósseas com lima para osso ou pinça goiva * CUIDADOS COM O ALVÉOLO irrigação com soro fisiológico limpeza do alvéolo remoção de corpos estranhos irrigação abundante - ALVEOLITE * CUIDADOS COM O ALVÉOLO MANOBRA DE CHOMPRET: compressão digital das paredes do alvéolo dilatadas OBS: não comprimir demasiadamente – perda de largura óssea – importante para instalação de implantes * CUIDADOS COM O ALVÉOLO FORMAÇÃO DO COÁGULO – preenchimento total do alvéolo com sangue. Não deixar o alvéolo seco ou preenchido com soro ou saliva sutura compressão com gaze * SUTURA promove a estabilização do coágulo / hemostasia fio de seda 3-0 / 4-0 remover após 5 a 7 dias * SUTURA remoção de sutura 5 a 7 dias pós-operatórios cortar o fio próximo à superfície da mucosa para não haver contaminação interna com biofilme kit de remoção de sutura: tesoura Goldman-Fox , pinça clínica e espelho luva de procedimento * EXODONTIA A RETALHO exposição do campo operatório adequado INCISÃO OSTECTOMIA EXODONTIA ODONTOSECÇÃO * EXODONTIA A RETALHO INDICAÇÕES raízes residuais sem apoio para fórceps / elevadores dentes anquilosados dentes com raízes volumosas ou divergentes dentes com hipercementose dentes inclusos * EXODONTIA A RETALHO INCISÃO intrasulcular triangular DESCOLAMENTO AFASTAMENTO * OSTECTOMIA x ODONTOSSECÇÃO EXODONTIA A RETALHO REMOVER A MENOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE OSSO DAR PREFERÊNCIA À ODONTOSSECÇÃO * OSTECTOMIA EXODONTIA A RETALHO remover osso em quantidade suficiente para se obter apoio para fórceps ou elevadores alta rotação + brocas cinzéis irrigação com soro fisiológico tronco cônica 702 esférica 6 * EXODONTIA A RETALHO ODONTOSECÇÃO diminui a resistência óssea à exodontia menor remoção de tecido ósseo INDICAÇÕES dentes multiradiculares com coroa destruída raízes divergentes, e volumosas dentes decíduos com germe do permanente entre suas raízes * colocar a radiografia no negatoscópio PREPARO DA CIRURGIA antissepsia intra-oral – bochecho clorexidina 0,12% * posicionamento dos profissionais – paciente profissionais sentados ou em pé com peso distribuído nas duas pernas braço próximo ao corpo e pulso reto para garantir transmissão de força por todo o braço PREPARO DA CIRURGIA * posicionamento dos profissionais – paciente MAXILA: plano oclusal em 45º a 60º com o solo e altura da cadeira abaixo do cotovelo do cirurgião PREPARO DA CIRURGIA * posicionamento dos profissionais – paciente MANDÍBULA: plano oclusal paralelo ao solo e altura da cadeira no mesmo nível do cotovelo do cirurgião PREPARO DA CIRURGIA * MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA colocar os instrumentais e materiais na SEQUÊNCIA em que devem ser usados para se realizar uma exodontia afastador carpule bisturi descolador elevadores fóceps cureta lima p/ osso pinça hemostática porta agulha tesoura cuba soro cuba PVPI seringa de irrigação gaze SEQUÊNCIA DE USO pinça com dente * PÓS-OPERATÓRIO LIMPAR O ROSTO DO PACIENTE descartar pérfuro cortantes na caixa adequada materiais contaminados sangue e saliva - LIXO BRANCO materiais não contaminados – LIXO COMUM instrumental sujo – depósito com detergente enzimático orientar o paciente a ficar deitado e não se levantar bruscamente erguer o encosto da cadeira lentamente * PÓS-OPERATÓRIO orientações pós-operatórias orientar verbalmente entregar a ficha escrita ao paciente terapêutica medicamentosa orientar verbalmente entregar o receituário ao paciente *
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