Buscar

SUS legislação e gestão

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
*
*
SUS:
LEGISLAÇÃO e
GESTÃO
*
*
*
*
POLÍTICAS PÚBLICAS
Ações, programas, projetos, regulamentações, leis e normas que o Estado desenvolve para administrar de maneira mais eqüitativa os diferentes interesses sociais, visando abranger e organizar a dimensão coletiva de uma determinada sociedade.
*
*
*
*
ESTADO	
Função social e histórica de mediar conflitos através de políticas públicas que garantam o acesso do conjunto dos membros de uma sociedade aos bens produzidos por ela mesma, pela habilidade de seus membros.
Sistema Único de Saúde -SUS: 
Política pública de Saúde
*
SUS: LEGISLAÇÃO BÁSICA
*
*
*
*
Constituição (1988): Criação e diretrizes do SUS
LOS 8.080 E 8.142 (1990):
-Organização e funções do SUS
-Financiamento e repasses: 
Fundo de Saúde (Nacional, Estadual e Municipal);
Repasse regular e automático por critério 
populacional e epidemiológico
-Participação Social:
Conselhos e Conferências de Saúde (Nacional, Estadual e Municipal)
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
*
SUS - CONTROLE SOCIAL ATRAVÉS DE GESTÃO COLEGIADA:
 
CONSELHOS DE SAÚDE: 
paritários e permanentes, são instâncias deliberativas, atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da Política de Saúde em cada nível de governo: 
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE 
CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE 
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
CONFERÊNCIAS DE SAÚDE:
composição paritária (delegados), devem ocorrer a cada 4 anos, são 
 instâncias deliberativas, atuam na formulação de estratégias da Política de Saúde em cada nível de governo
*
*
IMPLANTAÇÃO DO SUS
LEGISLAÇÃO OPERACIONAL E NORMATIVA DO SUS
NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE:
 NOB 1991, 1993 e 1996
NOB /96 - Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde 
(Portaria No. 2.203, publicada no D.O.U.de 6/11/1996) 
“Gestão plena com responsabilidade pela saúde do cidadão”
*
NOB/96 - Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde
Orientações operacionais para a prática dos princípios e diretrizes do SUS (Constituição Federal e Leis 8.080/90 e 8.142/90), mudando o modelo de atenção à saúde no Brasil:
-Cria o SUS-Municipal - regionalizado e hierarquizado e voltado ao atendimento integral de sua própria população e inserido de forma indissociável no SUS, em suas abrangências estadual e nacional.”
Estruturação dos sistemas de vigilância epidemiológica, de vigilância sanitária e de vigilância alimentar e nutricional.
*
Estrutura institucional e decisória do SUS:
- FORMAS DE GESTÃO DO SUS 
- INSTÂNCIAS DE PACTUAÇÃO ENTRE OS TRÊS GESTORES PÚBLICOS
Norma Operacional Básica nº 01/1996 (NOB 96):
*
*
Norma Operacional Básica nº 01/1996 (NOB 96):
CRIAÇÃO DE FORMAS DE GESTÃO MUNICIPAL DO SUS: 
GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA
GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA AMPLIADA
GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE
*
INSTÂNCIAS DE PACTUAÇÃO ENTRE OS TRÊS GESTORES PÚBLICOS:
(NOB 96): 
São fóruns de negociação e deliberação no processo de descentralização do SUS:
NO ÂMBITO REGIONAL:
COMISSÕES INTERGESTORES REGIONAIS (CIRs): integrada por
dirigentes das Diretorias Regionais de Saúde da Secretaria Estadual
de Saúde e pelos Secretários Municipais de Saúde de cada região.
É a instância privilegiada de negociação regional nos Estados. 
*
INSTÂNCIAS DE PACTUAÇÃO ENTRE OS TRÊS GESTORES PÚBLICOS:
NO ÂMBITO ESTADUAL: 
COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE (CIB-ESTADUAIS) : 
integrada paritariamente por dirigentes da 
Secretaria Estadual de Saúde e o órgão de representação dos Secretários Municipais de Saúde do Estado (COSEMS). 
É a instância privilegiada de negociação nos Estados. 
 
*
INSTÂNCIAS DE PACTUAÇÃO ENTRE OS TRÊS GESTORES PÚBLICOS:
 NO ÂMBITO NACIONAL: 
 
COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE (CIT-FEDERAL): 
integrada paritariamente por representantes do Ministério da Saúde, dos órgãos de representação do conjunto dos 
Secretários Estaduais de Saúde _ CONASS e do conjunto dos Secretários Municipais de Saúde _ CONASEMS. 
Tem por finalidade assistir na elaboração de propostas para a implantação e a operacionalização do SUS, submetendo-se ao poder deliberativo do Conselho Nacional de Saúde. 
 
 
*
Nacional
Estadual
Municipal
Colegiado
Participativo
Gestor
Comissões 
Intergestores
Conselho 
Nacional
Conselho 
Estadual
Conselho 
Municipal
Ministério da Saúde
Secretarias Estaduais
Comissão
Tripartite-CIT
Comissão
Bipartite-CIB
Secretarias Municipais
Representações 
de gestores
Estados:
CONASS
Municípios:
CONASEMS
Municípios:
COSEMS
Estrutura institucional e decisória do SUS
(NOB nº 1/96)
(Colegiados Regionais
De Gestão): Pacto 2006
Comissões Regionais-CIR
*
 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
 NO SUS
*
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DE SAÚDE NO SUS
 (Portarias GM/MS nºs 3085 e 3332 de 2006):
 
Nos três níveis de gestão do SUS, são três os instrumentos de planejamento de saúde definidos na legislação :
 
Plano de Saúde
2. Programação Anual de Saúde (da Assistência Ambulatorial e Hospitalar e da Vigilância em Saúde)
3. Relatório Anual de Gestão 
4. Programação Pactada Integrada (NOB nº 1/96): em nível de articulação regional
*
Devem ser compatibilizados com os principais instrumentos de planejamento orçamentários, em cada esfera de governo :
Planos Plurianuais – determinam as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública;
2. Lei de Diretrizes Orçamentárias – estabelece de forma antecipada as diretrizes e as prioridades dos gastos que devem orientar a elboração da Lei Orçamentária Anual;
3. Lei Orçamentária Anual – discrimina receita e despesa, evidenciando a política econômico-financeira e o programa de trabalho dos governos;
*
INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DE SAÚDE NO SUS
1- PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE:
 A cada 4 anos. Instrumento que define objetivos, prioridades e metas em promoção, proteção e recuperação da saúde, além de previsão de financiamento das ações e serviços.
 
 2- PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE:
Da assistência ambulatorial e hospitalar:
Atenção Básica; Assistência Ambulatorial de média e alta complexidade; Hospitais locais, regionais e especializados. 
Da Vigilância em Saúde:
Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental
3- RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO : 
Objetivo:avaliar a administração da saúde municipal, comparar as metas previstas no período de execução do plano de saúde com as ações realizadas (avaliar os indicadores dos resultados alcançados)
 
*
Nova etapa do SUS: Compromisso dos Gestores dos 3 níveis 
 
 PACTO PELA SAÚDE 2006
PACTO PELA VIDA:
Política Nacional de Saúde do Idoso
Redução mortalidade por Câncer do Colo de útero e Mama
Redução mortalidade materna e infantil neonatal, por diarréias e pneumonias
Fortalecer o SUS p/ as Doenças Emergentes e Endemias
 (dengue, hanseníase, tuberculose,malária e influenza)
- Política Nacional de Promoção da Saúde (atividade física, alimentação saudável, tabagismo)
- Atenção Básica à Saúde: PSF
*
2. PACTO EM DEFESA DO SUS:
a. Implementar projeto permanente de mobilização social
com finalidade de:
Mostrar a Saúde como direito universal garantido pelo SUS
Regulamentar a Emenda Constitucional nº 29 no Congresso Federal e garantir aumento do orçamento para a Saúde nas 3 esferas de gestão com explicitação dos respectivos compromissos
b. Elaborar e divulgar a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS
*
3. PACTO DE GESTÃO DO SUS:
Definir a responsabilidade sanitária de cada instância gestora
B. Estabelecer as diretrizes
para a gestão do SUS com ênfase na descentralização, regionalização, financiamento, Programação Pactuada Integrada, Participação e Controle Social, Planejamento, gestão do Trabalho e educação em Saúde.
*
Pacto de Gestão :
Responsabilidade sanitária dos gestores 
expressa nos Termos de Compromisso de Gestão:
Definição de responsabilidades de cada ente federativo, 
é a declaração pública dos compromissos assumidos pelo gestor na condução do processo permanente de aprimoramento e consolidação do SUS;
Relações de apoio e co-responsabilização.
Cada Termo contêm:
 as responsabilidades sanitárias do gestor
os objetivos e metas do Pacto pela Vida 
Os indicadores de monitoramento e avaliação dos Pactos;
 O termo expressa a formalização do Pacto nas suas dimensões Pela Vida e de Gestão.
*
Pacto de Gestão :
Foco na REGIONALIZAÇÃO:
Respeito às realidades locais – critérios para o desenho das regiões
Reforço aos Espaços de Pactuação Intergestores: 
Espaço de co-gestão vivo com a criação e capacitação de Colegiados Regionais de Gestão.
Recoloca o papel do estado e dos municípios
*
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS
 DE SAÚDE
Origem dos Recursos do Ministério da Saúde 
a) Recursos Internos (Tesouro)
b) Recursos Internacionais
c) Arrecadação Direta (DPVAT)
*
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS
 DE SAÚDE
a. Os recursos internos são repassados ao Ministério da Saúde pela Secretaria do Tesouro Nacional, originando-se, dentre outras, das seguintes fontes:
*
b. Os recursos internacionais são os originários de contratos firmados com organizações internacionais de crédito, como o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento-BIRD e o Banco Interamericano para o Desenvolvimento-BID.
Exemplo : o Programa DST/AIDS.
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS
 DE SAÚDE
*
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS
 DE SAÚDE
c. A arrecadação do DPVAT estabelece que o repasse do prêmio de seguro deve ser feito diretamente ao Fundo Nacional de Saúde-FNS, estabelecendo a seguinte distribuição:
 para crédito no FNS - 45% do valor bruto recolhido;
 para o DETRAN - 5% para aplicação exclusiva em programa de prevenção de acidentes de trânsito;
 para as companhias seguradoras - 50%
*
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS
 DE SAÚDE
Os recursos destinados às ações e serviços de saúde provém de:
a) Transferências do Ministério da Saúde (*);
b) Contrapartidas dos Tesouros Estadual e Municipal (*)
c) Outras fontes como doações, alienações patrimoniais, rendimentos de capital, etc.
(*) Emenda Constitucional nº 29/00;
 Lei nº8.142/90;
convênios
*
FINANCIAMENTO DO SUS
A Emenda Constitucional nº 29 de 2000 prevê 
os seguintes percentuais mínimos de receitas próprias 
vinculadas à saúde, respectivamente para:
União: Orçamento do ano anterior + % de variação (+)
 do PIB
Estados: 12% do orçamento 
 
Municípios: 15% do orçamento 
*
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES
 E SERVIÇOS DE SAÚDE
FLUXO DOS RECURSOS
FNS – Transfere/Paga
Fundo Estadual de Saúde
Fundo Municipal de Saúde
Recebem
As transferências/pagamentos:
 fundo a fundo
 por meio de convênios
 remuneração por serviços produzidos
 contrato de repasse
*
a) Transferência regular e automática Fundo a Fundo – é o repasse automático e regular fundo a fundo, cujo valores são depositados diretamente do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Estaduais, do Distrito Federal e Municipais. 
b) Repasse por meio de convênio - com órgãos ou entidades federais, estaduais e do Distrito Federal, prefeituras municipais e organizações não-governamentais, interessados em financiamento de projetos específicos na área da saúde. 
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE
*
FINANCIAMENTO DAS AÇÕES
 E SERVIÇOS DE SAÚDE
c) Remuneração por produção - montante pago aos hospitais, ambulatórios, clínicas e profissionais pelos serviços prestados ao SUS, conforme programação e mediante prévia aprovação do gestor, segundo valores fixados em tabelas de procedimentos e valores editadas pela Secretaria de Assistência a Saúde, do Ministério da Saúde.
d) Contrato de repasse - é o instrumento utilizado para a transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por intermédio de Instituição ou Agência Financeira Oficial Federal, destinados à execução de programas governamentais. 
*
Financiamento - diretrizes
Fundo a fundo como modalidade preferencial
Financiamento tripartite - regulamentação Emenda Constitucional 
 nº 29/00
Busca da equidade na alocação do recurso
 Desfragmentação do recurso federal
*
GASTOS COM AÇÕES E SERVIÇOS PUBLICOS DE SAÚDE
SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
As previstas nos Planos de Saúde e PPI, incluindo:
Ações de vig. sanitária, vig. Epidemiológica e controle de doenças
Vig. Nutricional, controle de deficiências nutricionais, orientação alimentar, e a segurança alimentar promovida no âmbito do SUS
Educação para a saúde e saúde do trabalhador
Assistência á saúde em todos os níveis de complexidade
Assistência farmacêutica, atenção á saúde dos povos indígenas;
Capacitação de RH do SUS;
Pesquisa e desenvolvimento cientifico e tecnológico em saúde, promovidos por entidades do SUS;
*
GASTOS COM AÇÕES E SERVIÇOS PUBLICOS DE SAÚDE
 SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
9. Saneamento básico e do meio ambiente, desde que associados diretamente ao controle de vetores e ações próprias de pequenas comunidades ou em nível domiciliar, e outras ações ações de saneamento a critério do CNS;
10.Serviços de saúde penitenciários, desde que assinado termo de cooperação específico;
11. Atenção especial aos portadores de deficiência;
12. Ações administrativas realizadas pelos órgãos de saúde no âmbito do SUS e indispensáveis para execução das ações indicadas nos itens anteriores.
*
GASTOS COM AÇÕES E SERVIÇOS PUBLICOS DE SAÚDE
NÃO SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Pagamento de aposentadorias e pensões ( pessoal inativo );
Assistência á saúde de clientela fechada, por não atender ao princípio da universalidade, tais como: institutos de previdência e assistência ou planos de saúde de servidores públicos, hospitais do corpo de bombeiro ou da policia militar, etc.;
Merenda escolar;
Ações de saneamento básico realizadas com recursos provenientes de taxas e tarifas ou do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, ainda que venha a ser excepcionalmente executado pelo MS, pela Sec. de Saúde ou por entes a ela vinculados;
*
GASTOS COM AÇÕES E SERVIÇOS PUBLICOS DE SAÚDE
NÃO SÃO CONSIDERADAS DESPESAS COM SAÚDE PUBLICA :
Ações de limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos( lixo)
Ações de preservação e correção do meio ambiente realizados por órgãos de meio ambiente dos entes federativos e por entidades não governamentais;
Ações de assistência social não vinculadas diretamente a execução das ações e serviços e saúde e não promovidas pelo SUS;
Ações e serviços públicos de saúde custeadas com recursos que não os especificados na base de cálculo para definição dos vinculados á saúde.
*
Financiamento federal
Transferência do recurso federal – Aglutinação/ desfragmentação de mais de cem contas específicos para 6 blocos de financiamento:
Atenção Básica
Média e Alta Complexidade da Assistência
Assistência Farmacêutica
Vigilância em Saúde
Gestão
Investimentos (em implantação)
*
 Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos- SIOPS contém informações sobre o financiamento e o gasto com saúde pública de municípios, estados e da União. 
 
 Os dados contábeis padronizados de acordo com as instruções da Min. Fazenda, acerca das receitas totais e das despesas com saúde, são declarados por via eletrônica pela União, estados e municípios e enviados
semestralmente para o banco de dados nacional, acessível via internet.
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes