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Generalidades e Sistema Respiratório
Aula 06
Prof. Tainá L. Lubschinski
1
Vias aéreas superiores
Vias aéreas inferiores
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
PORÇÃO (OU ZONA) CONDUTORA
Nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. 
Função: Filtrar, aquecer e umedecer o ar e conduzi-lo aos pulmões.
PORÇÃO (OU ZONA) RESPIRATÓRIA
- Bronquíolos respiratórios, os dutos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos.
Função: Hematose. 
Realiza a troca de oxigênio e dióxido de carbono;
Participa da fonação emitindo a fala e outras vocalizações, como choro e risada;
Fornece o sentido do olfato;
Regular a pressão arterial: Vasoconstritor → angiotensina II;
Auxilia na circulação linfática e venosa
SISTEMA RESPIRATÓRIO: FUNÇÕES
Equilíbrio ácido-base: Ao eliminar o CO2 ajuda a controlar o pH dos fluidos corporais. O excesso de CO2 reage com a água e libera íons de hidrogênio → H+ se acumula e os fluidos corporais apresentam um pH anormalmente baixo (acidose).
SISTEMA RESPIRATÓRIO: FUNÇÕES
NARIZ E CAVIDADE NASAL
NARIZ: Entrada do sistema respiratório.
	Porção externa: Nariz – Visível. Estrutura de suporte de osso (frontal, nasal e maxilas) e cartilagem hialina coberta por músculo e pele
	Porção interna: Dentro do crânio - Cavidade nasal. 
Funções: Aquece, limpa e umidifica o ar inalado, detecta odores e serve como uma câmara de ressonância que amplifica a voz.
NARIZ E CAVIDADE NASAL
	O vestíbulo nasal é revestido por epitélio escamoso (pavimentoso) estratificado, assim como a pele da face e por sua vez possui pelos duros, as vibrissas, que bloqueiam partículas grandes transportadas pelo ar do nariz. 
PATOLOGIAS ENVOLVIDAS
	Pode bloquear o fluxo de ar para o lado estreito do nariz, dificultando a respiração por essa metade da cavidade nasal
	Se ocorrer inflamação, pode causar congestão nasal, bloqueio das aberturas dos seios paranasais, sinusite crônica, dor de cabeça e sangramento nasal. 
SEIOS PARANASAIS
A inflamação dos seios paranasais é chamada de sinusite.
Suas paredes estão compostas por osso compacto e são revestidas por um muco periósteo contínuo com a mucosa respiratória da cavidade nasal, sendo o epitélio similar ao epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado;
Produzem muco → drenado para a cavidade nasal. 
PATOLOGIAS ENVOLVIDAS
FARINGE
Túnel musculofascial que liga as cavidades oral e nasal na cabeça até a laringe e o esôfago no pescoço.
Via comum para o ar e os alimentos, portanto, uma porta de comunicação entre os sistemas respiratório e digestório.
Subdividida em três regiões: 
	Nasofaringe
	Orofaringe
	Laringofaringe
A parede faríngea é formada por músculos e por fáscia!
FARINGE: MÚSCULOS CONSTRITORES
FARINGE: NASOFARINGE
	O ar inalado gira 90° para baixo ao passar pela nasofaringe, onde partículas relativamente grandes (>10μm) geralmente não conseguem fazer a curva por causa de sua inércia → Aderem à mucosa próxima à tonsila tubária.
ADENOIDE
FARINGE: OROFARINGE
Localização: espaço posterior à raiz da língua.
Deglutição:
Palato é elevado.
Cavidade laríngea é fechada.
Alimento ou líquido é direcionado ao esôfago.
Observação:
Não é possível respirar e engolir simultaneamente.
Fechamento ocorre em dois locais: istmo da faringe e laringe.
	Par de recessos mucosos (fossas piriformes): Canais que direcionam sólidos e líquidos da cavidade oral ao redor da abertura laríngea elevada e para o esôfago.
LARINGOFARINGE
 Função:
Condução de ar no sistema respiratório.
Principal órgão da fonação.
 Localização:
Contínua abaixo com a traqueia.
Acima, conecta-se à faringe.
Situada posteriormente e inferior à língua e ao istmo das fauces.
LARINGE
LARINGE
FUNÇÃO DAS CORDAS VOCAIS (GLOTE)
 Produção de som:
Vibração causada por ar forçado entre cordas vocais aduzidas.
Sons agudos: cordas mais tensas.
Sons graves: cordas mais relaxadas.
 Diferenças em homens e mulheres:
Homens: cordas mais longas e grossas (sons mais graves).
Intensidade do som depende da força do ar.
TRAQUEIA
 Localização: Anterior ao esôfago.
 Estrutura: 16-20 anéis de cartilagem hialina em formato de C (palpáveis entre a laringe e o esterno).
Função dos Anéis de Cartilagem
 Reforçam a traqueia, evitando colapso na inalação.
 Parte aberta do "C":
Voltada posteriormente.
Permite expansão do esôfago ao passar alimento.
Ocupada por músculo traqueal (músculo liso).
TRAQUEIA
 Músculo traqueal: Ajusta fluxo de ar (contração ou relaxamento) para repouso ou exercício.
 Adventícia: Tecido conjuntivo fibroso externo.
 Epitélio colunar pseudoestratificado: Composto por células caliciformes (muco) e células ciliadas.
 Estrutura Interna e Ramificação: Tecido conjuntivo - nódulos linfáticos e glândulas serosas/mucosas.
 Crista interna na cartilagem traqueal inferior: Direciona fluxo de ar para brônquios direito e esquerdo.
TRAQUEOTOMIA
INTUBAÇÃO
Incisão longitudinal na traqueia abaixo da cartilagem cricoide. Um tubo traqueal é então inserido para criar uma passagem de ar de emergência.
Um tubo é inserido pela boca ou nariz e passado inferiormente pela laringe e traqueia, fornecendo uma passagem para o ar.
BRÔNQUIO
Composição:
Cartilagens hialinas em forma de C
Epitélio colunar pseudoestratificado ciliado
Glândulas mucosas
Tecido conjuntivo elástico (músculo liso)
PULMÃO
	Os pulmões se estendem desde o diafragma até ligeiramente acima das clavículas e repousam contra as costelas anterior e posterior.
O pulmão esquerdo contém uma concavidade, a incisura cardíaca, na qual se encontra o ápice do coração – 10% menor que o direito. 
PLEURA
	A pleura é uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e a superfície interna da parede torácica (pleura parietal). 
	Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido, que facilita o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica quando eles se enchem e esvaziam de ar: O LÍQUIDO PLEURAL!
LÍQUIDO PLEURAL
Produzido diariamente pela pleura parietal
Reabsorvido pelos capilares linfáticos
É um transudato de ultrafiltrado de plasma: Amarelo claro, aspecto límpido, inodoro. 
LÍQUIDO PLEURAL
FUNÇÕES
Facilita o movimento das membranas de respiração.
Produzido continuamente: Pressão hidrostática, oncótica e permeabilidade capilar.
Reabsorvido pelos vasos linfáticos, vênulas da pleura visceral e células mesoteliais.
DERRAME PLEURAL
Exsudato ou rico em proteínas: Causado pelo aumento da permeabilidade dos vasos e com presença de células em decomposição. É mais viscoso e opaco.
	Caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. De acordo com a composição química, ele pode ser classificado em:
Transudato ou aquoso: Quando não há lesão no espaço pleural nem sinal de células inflamatórias. Líquido e transparente.
	A suspeita de derrame pleural pode ser levantada com base nos achados do exame físico ou de uma radiografia torácica de rotina. Quando a existência de um derrame pleural é confirmado, é comum se realizar uma toracocentese diagnóstica
DERRAME PLEURAL
TORACOCENTESE 
Punção da cavidade pleural para drenar um derrame.
Volume ideal 50 a 60 ml.
Um número crescente de pneumologistas tem usado a ultrassonografia pleural como rotina, para guiar a toracocentese. 
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BRONQUÍOLOS
1mm ou menos de diâmetro
Início: Epitélio colunar pseudoestratificado ciliado
Ramificações: Epitélio colunar simples
Final: Epitélio cúbico simples
Cada bronquíolo se divide em 50 a 80 bronquíolos terminais (65.000 em cada pulmão).
O estreitamento dos bronquíolos é denominado broncoconstrição e o alargamento é denominado broncodilatação.
ALVÉOLO
Epitélios escamosos simples não ciliados
O lúmen da divisão condutora é chamado de espaço morto anatômico
Células alveolares:
Tipo I: Principais locais de troca gasosa
Tipo II: Arredondadas ou cuboidais com superfícies livres, contêm microvilosidades que secretam fluido alveolar, auxiliando a manter a umidade da superfície entre as célulase o ar.
Os pulmões recebem sangue das artérias pulmonares e brônquicas. Ramos da artéria pulmonar seguem a árvore brônquica em seu caminho para os capilares que circundam os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa. Ramos das artérias brônquicas suprem os brônquios, bronquíolos e alguns outros tecidos pulmonares; eles não se estendem aos alvéolos.
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ALVÉOLO
SURFACTANTE: Fosfolipídios e lipoproteínas → Diminui a tensão superficial do fluido alveolar = reduz a tendência dos alvéolos ao colapso e, portanto, mantém sua permeabilidade.
MACRÓFAGOS ALVEOLARES → Removem partículas finas de poeira e outros detritos dos espaços alveolares. Também estão presentes fibroblastos que produzem fibras reticulares e elásticas.
FIBROBLASTOS que produzem fibras reticulares e elásticas.
Os pulmões recebem sangue das artérias pulmonares e brônquicas. Ramos da artéria pulmonar seguem a árvore brônquica em seu caminho para os capilares que circundam os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa. Ramos das artérias brônquicas suprem os brônquios, bronquíolos e alguns outros tecidos pulmonares; eles não se estendem aos alvéolos.
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ALVÉOLO
Função dos pulmões: Oxigenar o sangue.
Etapas essenciais:
Ventilação.
Difusão.
Fluxo sanguíneo dos capilares pulmonares.
MOVIMENTOS DA RESPIRAÇÃO
Músculos respiratórios: Diafragma e intercostais
Controle pelo centro respiratório no tronco encefálico:
Regulável conforme a vontade (respiração mais lenta ou rápida).
Reflexo impossível de suprimir permanentemente.
Frequência Respiratória: Número de respirações por minuto de 11 a 14 incursões (média em condições normais).
VENTILAÇÃO E CONTROLE RESPIRATÓRIO
Diferença de Pressão
Respiração ocorre por diferença de pressão:
Ar sai do pulmão: pressão pulmonar maior que atmosférica.
Ar entra no pulmão: pressão atmosférica maior que pulmonar.
Etapas da Ventilação
Inspiração.
Expiração.
VENTILAÇÃO E CONTROLE RESPIRATÓRIO
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Vias aéreas superiores
Vias aéreas inferiores
SISTEMA RESPIRATÓRIO
NARIZ E CAVIDADE NASAL
A estrutura cartilaginosa do nariz externo é um tanto flexível
NARIZ E CAVIDADE NASAL
Limite da cavidade nasal!
Meato nasal: Entre as conchas nasais → Passagem de ar
Epitélio olfatório
Epitélios colunares pseudoestratificados ciliados
Essas comunicações explicam as mudanças na voz em casos de sinusites e outras afecções que geram muco por parte das células epiteliais respiratórias. epitélio olfatório
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Revestido por pele e que contém as vibrissas.
Revestida por epitélio respiratório.
Revestida por epitélio olfatório.
Artéria facial e oftálmica
Nervos oftálmico e maxilar, ramos do nervo trigêmeo
Inervação:
Vascularização:
NARIZ
NERVO TRIGÊMIO
CAVIDADE NASAL
Dividida em metades direita e esquerda (fossas nasais) por uma parede de osso e cartilagem hialina, o septo nasal.
CAVIDADE NASAL: Vascularização
ARTERIAL
VENOSA
CAVIDADE NASAL: Inervação
Fibras parassimpáticas do nervo facial: inervação secretomotora das glândulas mucosas
SEIOS PARANASAIS
FARINGE
FARINGE
LARINGE
Nove cartilagens ao total:
Três ímpares e grandes:
Cartilagem epiglótica: formato de folha.
Cartilagem tireoide: formato de escudo, cobre amplamente a laringe (pomo de adão)
Cartilagem cricoide: formato de anel, localizada abaixo da tireoide.
TRAQUEIA
BRÔNQUIO
Bifurcação da Traqueia:
 Ocorre ao nível da quinta vértebra torácica.
 Gera dois brônquios principais:
Direito (5cm, mais horizontal)
Esquerdo (2-3cm, mais vertical)
Se ramificam em bronquíolos
BRONQUÍOLO E ALVÉOLO
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