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Biomecânica PROFESSOR MARCO ANGELO, MSC. BIOMECÂNICA? •É a área da ciência que estuda o movimento humano, a estrutura e a função motora, através da aplicação dos princípios mecânicos da física. 3 BIOMECÂNICA MECÂNICA “Ramo da Física” ESTÁTICA “Movimento constante” DINÂMICA “MOVIMENTOS ACELERADOS” CINEMÁTICA CINÉTICA Descrição do movimento, no tempo e no espaço, está associado a coordenação.” “Estuda a ação das forças.” “Ação das forças sobre um corpo” CONCEITOS Cinemática Biomecânica Marco Angelo - Biomecânica 4 5 ANÁLISE VISUAL “OLHO” FILMAGEM CINEMATOGRAFIA E VIDEOGRAFIA GONIMETRIA MANUAL - “ELÉTRO” ANTROPOMETRIA Instrumento para análise do movimento humano - cinemático Planos de movimentos Marco Angelo - Biomecânica 7 Cinemática - conceito • Descreve o movimento (conseqüência) sem se preocupar com as forças que podem estar atuando no corpo. 7 Flexão e extensão Articulações: vertebrais, ombro, cotovelo, punho, metacarpofalângicas,Interfalângicas, quadril, joelho e metatarsofalângicas Cinemática Adução e abdução Articulações: Esternoclavicular, ombro, punho, metacarpofalângicas, quadril, intertársicas e metatarsosfalângicas Rotação medial e lateral articulações: vertebrais, ombro, quadril e joelho Movimentos especializados Cinemática SISTEMAS REFERENCIAL DE ANÁLISE Cinemática Marco Angelo - Biomecânica 14 Sistemas Global e Local de referência BIOMECÂNICA Marco Angelo - Biomecânica 15 Marco Angelo - Biomecânica 16 PLANOS E EIXOS 0 x y z Eixos • Eixo “Z” ou Médiolateral: • Eixo que passa do lado direito para o lado esquerdo • Eixo “X” ou Sagital: • Eixo que corre ântero-posterior ao corpo • Eixo “Y” ou Longitudinal: • Eixo que corta o corpo no sentido “Encéfalo-caudal” Planos e eixos Movimento Plano Eixo FLEXÃO – EXTENSÃO SAGITAL LATEROLATERAL OU MEDIOLATERAL ADUÇAO – ABDUÇÃO FRONTAL ANTEROPOSTERIOR ROTAÇÃO INTERNA – EXTERNA AXIL OU TRANSVERSAL LONGITUDINAL Marco Angelo - Biomecânica 19 Sistemas de referência Global Ângulo absoluto Espaço segmentar Local Ângulo relativo Espaço articular Ângulos relativos e absolutos ÂNGULO RELATIVO formado entre dois segmentos corporais adjacentes a uma articulação. Agora são necessários unir 3 pontos antropométricos. ÂNGULO ABSOLUTO Posição de “UM” segmento corporal, medido no ponto antropométrico da região distal em relação a uma linha horizontal, externa ou interna. Traça-se a linha unindo dois postos do mesmo segmento Pontos Antropométricos - Localização dos centros articulares Cabeça – Pescoço Ponto médio entre os côndilos occipitais e a primeira vértebra cervical Pescoço – Tórax Ponto médio entre a sétima vértebra cervical e a primeira vértebra toráxica Tórax – Lombar Ponto médio entre e a décima segunda vértebra toráxica e a primeira vértebra lombar Lombar – Sacral Ponto médio entre e a quinta vértebra lombar e a primeira vértebra sacral Esterno – Clavicular Posição médio da junção palpável entre a extremidade proximal da clavícula e do externo, na borda superior do esterno. Claviculo -Escapular Ponto médio de uma linha entre a tuberosidade coracóide da clavícula (na borda posterior do osso) e a articulação acrômio-clavicular (no tubérculo da terminação lateral da clavícula); o ponto deve ser o ponto inferior da clavícula. Glenoumeral Ponto médio da linha entre o ponto palpável mais baixo no epicôndilo medial do úmero e um ponto 8 mm acima do rádio (junção rádio-umeral) Cotovelo Ponto médio da linha entre o ponto palpável mais baixo no epicôndilo medial do úmero e um ponto 8 mm acima do rádio (junção rádio-umeral) Punho No lado palmar da mão: na crista distal do punho no tendão palmar longo, no ponto médio da linha entre o processo estilóide e o centro do osso pisiforme. No lado dorsal da mão: na ranhura palpável entre os ossos lunar e capitato, na linha com o terceiro metacarpo. Quadril Aspecto lateral do quadril; no ponto mais proeminente do trocânter femoral, aproximadamente 1 cm anterior da projeção mais lateral do trocânter femoral. Joelho Ponto médio da linha entre os centros das convexidades posteriores dos côndilos femorais. Tornozelo Na linha entre o maléolo lateral da fíbula e um ponto 5 mm distal do maléolo tibial. Pontos Antropométricos - Definição dos segmentos corporais Cabeça Linha reta entre o côndilo occipital/C1 e o centro de massa da cabeça Pescoço Linha reta entre o côndilo occipital/C1 e as vértebras C7/T1 Dorso No ponto médio da linha reta entre o côndilo occipital/C1 e o ponto médio da linha que passa através do centro do quadril. Tórax Tóraco-esterno: Um sistema de ligação fechada composta por três ligações. A ligação trans-tórax (direita e esquerda) são uma linha reta entre C7/T1 para a esquerda e direita do centro articular esterno-clavicular. A ligação trans-esterno é uma linha reta entre os centros articulares esterno-clavicular direito e esquerdo. Clavicular: É uma linha reta entre os centros articulares glenoumeral e claviculo-escapular. Toráxica: Linha reta entre as vertebras C7/T1 e T12/L1. Lombar Linha reta entre as vertebras T12/L1 e L5/S1 Pelvis A pelvis é tratada como como uma ligação triangular, composta de três ligações. A ligação ilio-pélvica são linhas retas entre o centro articular das vertebras L5/S1 e o centro do quadril. A ligação transpelvica é uma linha reta entre os centros articulares direito e esquerdo do quadril. Braço Linha reta entre os centros articulares glenoumeral e do cotovelo Antebraço Linha reta entre os centros articulares do cotovelo e do punho Mão Linha reta entre o centro articular do punho e o centro de massa da mão Coxa Linha reta entre os centros articulares do quadril e do joelho Perna Linha reta entre os centros articulares do joelho e do tornozelo Pé Linha reta entre os centros articulares do tornozelo e o centro de massa do pé Pontos Antropométricos • Representação do sistema de ligações dos segmentos corporais Comprimentos dos segmentos corporais expressos como fração da estatura EM PÉ SENTADO Polaridade do movimento angular: regra da mão direita No plano sagital, todos os segmentos que se movem em sentido anti-horário a partir da horizontal direita tem polaridade positiva; e todos s segmentos rodando em sentido horário tem polaridade negativa. + - Representação de vetores de movimento angular Cinemática Marco Angelo - Biomecânica 26 O movimento de um corpo é descrito a partir da posição do corpo em função do tempo relativo à uma origem ou quadro de referência. origem x x(t1) x(t2) 0 x a 0 x y 0 x y z 0 x Coordenadas x,y • Indicam a posição de determinado ponto no espaço. Marco Angelo - Biomecânica 27 Marco Angelo - Biomecânica 28 Cinemática - Fases do andar 28 Tipos de movimentos • PASSIVO • Os movimentos são executados por força da intervenção externa. • ATIVO • Movimento é realizado sem intervenção externa. • COMPLETO • PARCIAL • FRACIONADO • ASSISTIDO • É o exercício ativo, na qual a assistência é feita por uma força externa, manual ou mecânica, a fim de permitir que o movimento seja completado. • RESISTIDOS • É uma forma de exercício ativo na qual uma contração muscular mecânica ou estática é resistida por uma força externa. A força externa pode ser aplicada manualmente ou mecanicamente. • LÚDICOS • Exercícios voltadospara conduzir o individua à executar uma determinada ação motora. Unidades de medidas medidas Cinamática Marco Angelo - Biomecânica 30 Marco Angelo - Biomecânica 31 Sistema de Unidades No sentido de normalizar as unidades de medida, foi criado o Sistema Internacional de Unidades (SI), que determina quais são as unidades padrões para utilização. Grandeza Física Unidade (SI) comprimento metro (m) massa kilograma (kg) tempo segundo (s) Principais unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades (SI) Marco Angelo - Biomecânica 32 2 rad rad /2 rad Sistemas de Unidades - Graus e Radianos TRIGONOMETRIA Marco Angelo - Biomecânica 33 CA: cateto adjacente C O : c a te to o p o s to Teorema de Pitágoras Marco Angelo - Biomecânica 36 •Unidades de comprimento (mm, m , cm, jardas, polegadas) • DISTÂNCIA medido ao longo da trajetória do movimento. • Ex. Distância percorrida por um ciclista em um chão molhado. • DESLOCAMENTO é uma linha reta medida da posição inicial a posição final . • Ex.: se a linha de saída for a mesma de chegada o deslocamento foi igual a zero (0). DISTÂNCIA E DESLOCAMENTO Marco Angelo - Biomecânica 38 Posição e deslocamento • O corpo em t=0s ocupava a posição 1m à direita em relação a origem e em t=1s ocupava a posição 2m à direita em relação a mesma origem. • Entre os instantes t=0s e t=1s, o deslocamento do corpo foi de 1m. t = x = origem 0 s 1 m 1 s 2 m Marco Angelo - Biomecânica 39 POSIÇÃO E DESLOCAMENTO •Posição: o lugar que um corpo ocupa no espaço em relação a um referencial. É uma grandeza vetorial. •Deslocamento: a mudança de posição de um corpo no espaço. É uma grandeza escalar. Tanto a posição como o deslocamento podem ser grandezas lineares (translação) ou angulares (rotação). •Unidade SI: metro (m) ou radiano (rad). Posição e Deslocamento Marco Angelo - Biomecânica 40 Magnitude da posição angular do joelho durante a marcha Qual é o deslocamento angular do joelho durante um ciclo completo do movimento? Equações aplicadas Biomecânica Cálculos Os cálculos em biomecânica permite que quantifiquemos e avaliemos com um grau maior de precisão e façamos ajuste quanto ao protocolo de exercícios prescrito. MOVIMENTO O espaço (s) varia em função do tempo (t). Usando o sistema cartesiano podemos relacionar o espaço e o tempo. Plano cartesiano (x,y) Relaciona duas varáveis: Espaço (m, cm ou mm) X tempo ( horas, mim e s) Velocidade (km/h, m/s ou cm/s) x tempo ( horas, mim e s) Em função do ângulo conheçamos o comprimento de um objeto ou a distância que estamos dele Marco Angelo - Biomecânica 44 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10 Equação da reta coeficiente angular eixo horizontal eixo vertical coeficiente linear y = a + bx 0 2 4 a = 3 b = 4/2 = 2 y x y = 3 + 2 x EQUAÇÕES Marco Angelo - Biomecânica 45 Posição e Velocidade t (s) x (m) 0 t x Δt Δx v t1 t2 x2 x1 v é a velocidade média entre os instantes 1 e 2 Da trigonometria, x/t é a tangente do ângulo a a A velocidade é a inclinação da curva x versus t As inclinações reais da curva em cada instante são as velocidades instantâneas Marco Angelo - Biomecânica 46 Equações - Velocidade • A taxa de variação da posição de um corpo. 01 01 tt xx t x v t = x = origem 0 s 1 m 1 s 2 m direita a para m/s 1 01 12 v • Unidade SI: m/s ou rad/s Marco Angelo - Biomecânica 47 Equações - Aceleração • A taxa de variação da velocidade de um corpo. 01 01 tt vv t v a direita a para m/s 1 12 12 2 a t = x = origem 0 s 1 m 1 s 2 m 2 s 4 m • Unidade SI: m/s2 ou rad/s2 Marco Angelo - Biomecânica 48 CINEMÁTICA t x x0 t v 0 t a 0 t x x0 t v v0 t a 0 t v v0 t x x0 t a a0 Parado Velocidade constante Aceleração constante Marco Angelo - Biomecânica 49 Gráfico das variáveis cinemáticas Calculo da altura de um ponto em função do ângulo Seja ABC o triângulo retângulo em questão: A altura h dada pelo segmento AB A distância é dada pelo segmento AC O cálculo da altura é a medida do comprimento do segmento oposto ao ângulo (cateto oposto). Logo, sabendo que a tangente de um ângulo no triângulo retângulo é a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente a este ângulo. Assim: tg = cateto oposto / cateto adjacente tg °= cateto oposto / cateto adjacente Marco Angelo - Biomecânica 52 ESCALAR E VETOR • ESCALAR: Uma quantidade caracterizada somente por sua magnitude. Exemplos são: massa, comprimento, tempo e energia. • VETOR: Uma quantidade caracterizada por sua magnitude e direção. Exemplos são: força, posição e velocidade. Marco Angelo - Biomecânica 53 VETOR •Vetor Segmento de reta que indica quantidade, direção e sentidos. •FORÇA, PESO, PRESSÃO – Grandeza vetorias cinéticas •VELOCIDADE e ACELERAÇÃO – Grand. Vet. Cinemáticas. Marco Angelo - Biomecânica 54 VETOR • COMPOSIÇÃO VETORIAL • Soma de vetores • 2 ou + vetores com a mesma direção => resultante = único vetor com a a grandeza igual a soma da magnitude dos vetores. • 2 ou + vet. Com sentidos opostos ocorre a diminuição => reultante = direção do mais longo menos a magnitude do menor. • Vetores com direções distintas são somados usando o método “ponta- para-cauda”. + = + = + Cinética Biomecânica Marco Angelo - Biomecânica 56 CINÉTICA Torque na articulação vertebral L5-S1 criado pelos segmentos corporais e pela carga: T = (328 N)(0,10 m) + (81 N)(0,2 m) + (58 N)(0,25 m) + (111 N)(0,4 m) = 107,9 Nm Se este torque for dividido por 6 cm (o braço de momento do músculo indicado na figura), a força que este músculo desenvolve é aproximadamente 1800 N (o peso de uma massa de 180 kg !). Estuda as forças (causas) que deram origem ao movimento. Marco Angelo - Biomecânica 57 Momento de força no corpo humano O movimento humano é gerado pela produção de força por músculos que se inserem em ossos articulados por juntas, constituindo alavancas, produzindo momentos de força. Esquema da estrutura muscular Estrutura Muscular – Unidade Contrátil SARCÔMERO No músculo, a força é gerada pela ação de bilhões de cabeças de miosina interagindo com actina (promovendo a hidrólise do ATP em ADP - a ATPase), movendo-se, desligando-se, interagindo com outra actina e assim por diante. CICLO DE PONTES CRUZADAS Esquema da Unidade Motora Tipos de Fibras Musculares CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS SISTEMA 1 contração lenta contração rápida a contração rápida b SISTEMA 2 Tipo I Tipo IIa Tipo IIb SISTEMA 3 SO FOG FG velocidade de contração lenta rápida rápida resistência à fadiga alta moderada baixa força da unidade motora baixa altaalta capacidade oxidativa alta média baixa capacidade glicolítica baixa alta maia alta FIBRAS MUSCULARES Recrutamento das unidades motoras Regulação da força muscular • A regulação da força muscular é dependente de: •Número de unidades motoras recrutadas. •Freqüência de disparos Recrutamento das unidades motoras em função do tipo de fibra Ações motoras •Agonista • Músculo principal na contração muscular. Agonista primário e acessório. Ex.: Na flexão do cotovelo, o m. braquial e o m. bíceps braquial são agonistas primários, o m. braquiorradial, m. extensor radial longo do carpo e o m. pronador redondo são agonistas acessórios. • Antagonista • Músculo que oferece resistência à contração muscular. opõe-se a um movimento. Gera torque em oposição àquele gerado pelo agonista. Regulação do movimento •Fixador • Imobiliza uma articulação para realizar o movimento de outra articulação. Ex.: o m. rombóide fixa a escápula para movimentar somente o braço. •Neutralizador • Evita a ação indesejada quando um m. agonista realiza o movimento. Ex.: O m. bíceps braquial produz tanto flexão do cotovelo quanto supinação do antebraço. Se apenas a flexão do cotovelo é desejada o m. pronador redondo age como neutralizador na supinação do antebraço. Alavancas Biomecânica Alavancas •É uma máquina simples que consiste em uma barra que pode ser movida em torno de um eixo. •No corpo humano é representada pelo osso. •A força aplicada (músculos) na alavanca movimenta uma resistência. Alavancas Constituída por três partes básicas: 2 . Potência (P) A força gerado pelo (s) músculo (s) ou pela carga externa. Alavancas Constituída por três partes básicas: Ponto de Apoio (PA) ou fulcro. Alavancas Constituída por três partes básicas: 3 . Resistência (R) A força gerado pelo (s) músculo (s) ou pela carga externa. CARGA NAS ALAVANCAS Braço de FORÇA (BR) É distancia (perpendicular) entre o Ponto de Apoio até o local de aplicação da FORÇA. CARGA NAS ALAVANCAS Braço de RESISTÊNCIA (BR) É distancia (perpendicular) entre o Ponto de Apoio até o local de aplicação da RESISTÊNCIA. Classificação das Alavancas Biomecânica Alavanca de 1º Classe - INTERFIXA •O PONTO DE APOIO fica situado entre a Potência (P) (R) e a Resistência (R). • Classificada como: • ALAVANCA INTERFIXA. •Utilização: • Ganhar força ou distância, • Manutenção da postura ou equilíbrio. Exemplo Alavanca de 2º Classe – INTERESITENTE •A Resistência (R) fica entre ponto de apoio(PA) e a Potência (P). • Classificada como: • ALAVANCA INTER- RESISTENTE. •Utilização: • Ganhar força. • o Braço de Potência (BP) é maior que o Braço de Resistência (BR) BP > BR Exemplo Alavanca de 3º Classe – INTERPOTENTE •A a Potência (P) fica entre Resistência (R) e O ponto de apoio(PA). • Classificada como: • ALAVANCA INTERPOTENTE •Utilização: • Ganhar VELOCIDADE. • Gerar velocidade no segmento distal. • Move uma carga a uma maior distância. BP < BR Exemplo Alavanca vantagem mecânica Biomecânica Vantagem Mecânica A eficiência mecânica de uma alavanca em movimentar uma resistência é definida em relação a sua vantagem mecânica. Sendo está, a relação entre o braço de momento da força e o braço de momento da resistência. Resulta da relação entre o Braço de Potência e o Braço de Resistência VM = Braço de Potência Braço de Resistência Braço de força • O braço de momento (BM) de qualquer força será o maior quando a força for aplicada a 90° ou o mais próximo possível de 90° em relação à sua alavanca. •O ângulo de aplicação de força muscular não é diretamente relacionado com o ângulo articular. Equilíbrio nas Alavancas “Para haver equilíbrio em uma alavanca, entre a Potência e a Resistência, é necessário que o produto da intensidade da potência pelo braço de potência seja igual ao produto da intensidade da resistência pelo braço da resistência”. • Assim: P x BP = R x BR • P = (R x BR ) /BP • P = BP e R = BR Torque Biomecânica Alavancas CinéticA Torque •É a força aplicada a uma alavanca. •Depende: • Força aplicada. • Resistência • Ponto de apoio • Braço de força • Braço de resistência Sendo Torque = Força aplicada X braço de força.= NM T = F *Bf T = 10 x 0,15 T = 1,5 Nm Torque O torque resultante em relação a um determinado eixo é a soma dos torques de cada uma das forças que compõem o sistema em relação ao mesmo eixo.
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