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MULHER PODE PREGAR

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MULHER PODE PREGAR?
De acordo com a bíblia ICo 14.34-38, Paulo orienta que: A mulher esteja calada nos cultos porque não lhes é permitido falar; mas estejam submissas como também a lei o determina. (v 34,35 “Muitos abusos na igreja se devem às mulheres, geralmente mais dominadas por experiências psíquicas”). Parece que podiam orar e profetizar (ICo 11.5; At 2.17; 21.9) mas não ensinar, discutir.
Em Gn 3. 16b: O teu desejo será para o seu marido, e ele te governará.
Em ICo 11. 7-12: Fala que o homem é a gloria de Deus e a mulher a glória do homem. E que a mulher provém do homem, e o homem da mulher. No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem e nem o homem independente da mulher. (No reino de Deus, homem e mulher são iguais; na natureza são interdependentes, na sociedade, igreja e família, a mulher se submete).
Em ITm 2.11,12: A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém em silêncio.
Em IPe 3. 1: Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa.
Comentario extraído da Biblia Shedd – ARA - Editora Vida Nova
A Palavra de Deus proclama: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (I Timóteo 2:11-12). Na igreja, Deus designa papéis diferentes a homens e mulheres. Isto é resultado da forma como a humanidade foi criada (I Timóteo 2:13) e da forma pela qual o pecado entrou no mundo (II Timóteo 2:14). Deus, através do Apóstolo Paulo, restringe as mulheres de exercerem papéis de ensino e/ou autoridade espiritual sobre os homens. Isto impede as mulheres de servirem como pastoras, o que definitivamente inclui pregar, ensinar e ter autoridade espiritual sobre os homens.
Há muitas “objeções” a esta visão de mulheres no ministério. Uma objeção comum é que Paulo restringe as mulheres de ensinar porque, no primeiro século, as mulheres tipicamente não possuíam uma educação formal. Entretanto, I Timóteo 2:11-14 em nenhum momento menciona a posição acadêmica. Se a educação formal constituísse uma qualificação para o ministério, a maioria dos discípulos de Jesus provavelmente não teria sido qualificada. Uma segunda objeção comum é que Paulo restringiu apenas as mulheres de Éfeso de poderem ensinar (I Timóteo foi escrito a Timóteo, o qual era pastor da igreja em Éfeso). A cidade de Éfeso era conhecida por seu templo a Ártemis, a falsa deusa greco-romana. As mulheres eram a autoridade na adoração a Ártemis. Entretanto, o livro de I Timóteo em momento algum menciona Ártemis, tampouco Paulo menciona a adoração a Ártemis como razão para as restrições em I Timóteo 2:11-12.
Uma terceira objeção comum é que Paulo estivesse se referindo apenas a maridos e esposas, não a homens e mulheres em geral. As palavras gregas em I Timóteo 2:11-14 poderiam se referir a maridos e esposas, entretanto, o significado básico das palavras se refere a homem e mulher. Além disso, as mesmas palavras gregas são usadas nos versículos 8-10. Apenas os maridos devem levantar as mãos santas em oração sem iras ou contendas (verso 8)? Somente as esposas devem se vestir com recato, com boas obras e adoração a Deus (versos 9-10)? Claro que não! Os versículos 8-10 se referem claramente a homens e mulheres em geral, não apenas a maridos e esposas. Não há nada no contexto que possa indicar uma mudança para maridos e esposas nos versos 11-14.
Mais uma objeção frequente a esta interpretação sobre mulheres no ministério é em relação a mulheres que ocupavam posições de liderança na Bíblia, principalmente Miriã, Débora e Hulda no Antigo Testamento. Esta objeção falha em perceber alguns fatores relevantes. Primeiro Débora era a única juíza entre 13 juízes homens. Hulda era a única profetisa mulher entre dúzias de profetas homens mencionadas na Bíblia. A única ligação de Miriã com a liderança era por ser irmã de Moisés e Arão. As duas mulheres mais importantes do tempo dos reis foram Atalia e Jezabel – péssimos exemplos de boa liderança feminina. Mais importante ainda, porém, a autoridade das mulheres no Antigo Testamento não é relevante para a questão. O livro de 1Timóteo e as Epístolas Pastorais apresentam um novo paradigma para a igreja - o corpo de Cristo - e esse paradigma envolve a estrutura de autoridade para a igreja, não para a nação de Israel ou de qualquer outra entidade do Antigo Testamento.
Argumentos semelhantes são feitos usando Priscila e Febe no Novo Testamento. Em Atos 18, Priscila e Áquila são apresentados como ministros fiéis de Cristo. O nome de Priscila é mencionado primeiro, talvez indicando que fosse mais "importante" no ministério do que o seu marido. No entanto, Priscila em nenhum lugar é mencionada como participando de uma atividade ministerial que estivesse em contradição com 1Timóteo 2:11-14. Priscila e Áquila trouxeram Apolo à sua casa e o discipularam, explicando-lhe a Palavra de Deus com mais precisão (Atos 18:26).
Em Romanos 16:1, mesmo que Febe seja considerada uma “diaconisa” ao invés de “serva”, isto não indica que fosse uma mestra na igreja. “Apto a ensinar” é dado como uma qualificação aos presbíteros, mas não aos diáconos (I Timóteo 3:1-13; Tito 1:6-9). Os anciãos/bispos/diáconos são descritos como “maridos de uma só esposa”, “um homem cujos filhos creem” e “homem digno de respeito”. É bem claro que essas qualificações se referem a homens. Além disso, em I Timóteo 3:1-13 e Tito 1:6-9, apenas pronomes masculinos são usados para se referir a anciãos/bispos/diáconos.
A estrutura de I Timóteo 2:11-14 torna a “razão” perfeitamente clara. O verso 13 inicia com “porque” e dá o “motivo” do que Paulo afirmou nos versos 11-12. Por que não devem as mulheres ensinar ou ter autoridade sobre os homens? Porque “primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” Este é o motivo. Deus criou Adão primeiro, e depois criou Eva para ser uma “auxiliadora” de Adão. Esta ordem da Criação tem aplicação universal na família (Efésios 5:22-33) e na igreja. O fato de Eva ter sido enganada também é dado como razão para as mulheres não poderem servir como pastoras ou ter autoridade espiritual sobre os homens. Isto leva alguns a crerem que as mulheres não devam ensinar por serem mais facilmente enganadas. Este conceito é discutível, mas se as mulheres forem mais facilmente enganadas, por que deixar que ensinassem crianças (que são facilmente enganadas) e outras mulheres (que supostamente são mais facilmente enganadas)? Não é isso o que diz o texto. As mulheres não devem ensinar ou ter autoridade espiritual sobre os homens porque Eva foi enganada. Como resultado, Deus deu aos homens a autoridade primária de ensinar na igreja.
As mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia, ensino e ajuda. Muito do ministério da igreja depende das mulheres. As mulheres na igreja não são restritas do ministério de orar em público ou profetizar (I Coríntios 11:5), apenas de exercerem autoridade de ensino espiritual sobre os homens. A Bíblia em nenhum lugar faz restrições quanto a mulheres exercendo os dons do Espírito Santo (I Coríntios 12). As mulheres, assim como os homens, são chamadas a ministrar aos outros, a demonstrar o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos perdidos (Mateus 28:18-20; Atos 1:8; I Pedro 3:15).
Deus ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de ensino espiritual na igreja. Isto não é porque os homens sejam necessariamente melhores professores ou porque as mulheres sejam inferiores ou menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus designou para o funcionamento da igreja. Os homens devem dar o exemplo na liderança espiritual – em suas vidas e através de suas palavras. As mulheres devem ter um papel de menos autoridade. As mulheressão encorajadas a ensinar a outras mulheres (Tito 2:3-5). A Bíblia também não restringe as mulheres de ensinarem crianças. A única atividade que as mulheres são impedidas de fazer é ensinar ou ter autoridade espiritual sobre homens. Isto logicamente inclui mulheres servindo como pastoras e pregadoras. Isto não faz, de jeito algum, com que as mulheres sejam menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco ministerial mais de acordo com o dom que lhes foi dado por Deus.
Extraído do site http://www.gotquestions.org/Portugues/mulheres-pastoras.html dia 18/12/2015 
A palavra ministério no contexto bíblico traduz uma variedade de vocábulos do hebraico e grego que pode significar ofícios religiosos gerais ou específicos: Meshareth – hebraico, significa auxiliar de sacerdote e levita; Diákonos (diakonéo) – grego, é o mesmo que servidores secular ou religioso; Uperetes (uperetéo) – grego, denota assistência pessoal;Doulos (douleúo) – grego, trabalho relizado por um escravo; Leitourgós (leitougéo) – grego, liturgia; e Latreía (latreúo) – grego, indica serviço prestado em troca de remuneração (CHAMPLIN, 2001). O ministério no Novo Testamento inicia com Cristo, o Grande Ministro de Deus, dEle procedem os ministérios apostólico, profético, evangelístico, pastoral, didático, diaconal, litúrgico, prático, etc..
Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, conforme quer. 1 Coríntios 12:11
Há realmente uma enorme discussão sobre o Ministério das Mulheres devido as palavras de Paulo em 1 Coríntios 14:34-35 e 1 Timóteo 2:11-12. Muitas pessoas relegam a tarefa principal de falar sobre Jesus, para defender ou se opor à questão. Minha intenção é apenas discorrer sobre o importante ministério que Deus concede a quem Ele quer, inclusive às mulheres – sejam elas consagradas por homens ou não.
A Importância do Ministério Cristão
E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. Efésios 4:11-13 (Grifo meu)
A finalidade do Ministério é o aperfeiçoamento dos cristãos visando a edificação da igreja. Observe que a igreja funciona unida, como um corpo, de modo que se um membro for ferido todo o corpo sofre junto e quando uma parte é beneficiada todo o corpo também desfruta do bem estar. A natureza divina se manifesta dessa mesma forma: em união e concordância. Quem está em Cristo, que no corpo é representado como a cabeça, está sujeito a sofrer aflições do mundo e desfrutar das bênçãos de Deus.
Cristo dá continuidade ao Seu ministério por meio de seu Corpo, a Igreja. (Mateus 28:18-20). Da mesma forma que trabalhava por intermédio do Espírito Santo de Deus, assim devem trabalhar os membros de seu corpo.
Como receber o ministério cristão?
“Isto é o que foi predito pelo profeta Joel: ‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão’.”Atos 2:16-18
O ministério cristão é concedido pelo Espírito de Deus à pessoa que recebeu Jesus como seu Senhor e Salvador e através do Seu poder transformador ela é conduzida para crescentes estágios de glória até alcançar a plenitude de Deus (Efésios 3:16-19 e 2 Coríntios 3:18).
Para recebermos um ministério de Deus, acima de tudo, devemos viver em intimidade e comunhão com Deus e amar uns aos outros. Dessa forma Deus revelará por qual ministério Ele deseja operar através de nossas vidas.
Na Bíblia encontramos mulheres operando pelo Espírito com diferentes ministérios e dons:
Antigo Testamento:
Miriã: dirigente de louvor e profetisa (Ex 15:20-21); líder com Moisés e Arão (Mq 6:4); ponto negativo: ela agiu presunçosamente e foi punida (Dt 24:9)
Débora: Profetiza e juíza (Jz 4:4-5; 5:13)
Hulda: Profetisa (2 Rs 22:14)
Novo Testamento:
Ana: Profetisa (Lc 2:36-37)
A mulher samaritana: Evangelista (Jo 4:28-29, 30)
Mulheres sustentavam financeiramente o ministério de Jesus (Lc 8:2-3)
Lídia: Pregadora (At 16:40, Fp 4:3)
Priscila: Ensino (At 18:24)
As quatro filhas de Felipe: Profetisas (At 21:8-9)
Febe: Diaconisa (Rm 16:2)
Júnia: Apostolado (Rm 16:7)
Evódia e Síntique: Líderes espirituais (Fp 4:3)
Como desenvolver o ministério concedido por Deus
O ministério cristão é mais um dos presentes que Deus nos dá. E há alguns itens que devemos considerar para um bom desenvolvimento do serviço a Deus:
Humildade: Qualquer servo de Deus deve considerar seriamente estas palavras de Paulo:
“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.” (Filipenses 2:3)
Submissão: Toda igreja está sujeita a liderança de Cristo, em especial, a mulher cristã está sob a liderança de Cristo, de seu esposo (a solteira de seus pais) e de seus líderes espirituais.
“Quero, porém, que entendam que o cabeça de todo homem é Cristo, e o cabeça da mulher é o homem, e o cabeça de Cristo é Deus.” 1 Coríntios 11:3
Amor: Esse é o segredo da comunhão e união que existe entre a igreja. E mais amor é concedido e revelado à medida que nos aproximamos de Deus em santificação.
“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.” Colossenses 3:14
Santidade: Uma vida separada das coisas que desagradam a Deus é essencial para que no fim nossas obras não sejam rejeitadas por Deus.
“João respondeu a todos: ‘Eu os batizo com água. Mas virá alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de curvar-me e desamarrar as correias das suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão, a fim de limpar sua eira e juntar o trigo em seu celeiro; mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga’.” Lucas 3:16-17
Fé: O modo que nós trabalhamos revela a veracidade da nossa fé.
“Você pode ver que tanto a fé como as suas obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras.” Tiago 2:22
Paz: “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos.” Colossenses 3:15
Esse item precisa ser um pouco mais aprofundado:
É sabido que há algumas denominações que permitem e consagram mulheres para diferentes ministérios. Outras, como a Assembleia de Deus, a denominação a qual pertenço, restringe o ministério da mulher e não consagra mulheres a pastoras e evangelistas, por exemplo. Em 1930 ocorreu a Primeira Convenção Geral das Assembleias de Deus, de 5 a 10 de setembro, na cidade de Natal (RN); após muitos debates sobre esse assunto, ficou oficializado a seguinte declaração:
As irmãs têm todo o direito de participar na obra evangélica, testificando de Jesus e da sua salvação, e também ensinando quando for necessário. Mas não se considera justo que uma irmã tenha a função de pastor de uma igreja ou de ensinadora, salvo em casos mencionados em Mateus 12.3-8. Isso deve acontecer somente quando não existam na igreja irmãos capacitados para pastorear ou ensinar. (Araújo, 2014)
Daquela época até agora pouca coisa mudou, hoje é permitido às mulheres pregar nas igrejas, dirigir cultos, trabalhar como missionária, contudo sem estarem ‘consagradas’ (entenda-se aqui consagrar como a separação para o ministério nomeada por homens). No caso de uma mulher de Deus pertencer a uma denominação que se opõe ao desenvolvimento do ministério, como a minha, e receber de Deus um ministério, deve desenvolvê-lo com a aprovação de seus líderes. No caso de ser impedida a melhor opção é obedecer aos líderes, afinal seu pastor deve ser amigo e companheiro de ministério, e a mulher deve ser cooperadora, auxiliadora e ajudar onde a igrejaprecisar. O importante é ser um canal de benção, dessa forma Deus a usará e o seu bom testemunho e ministério será revelado e aceito. Considere algumas palavras do Pr. Ralph Mahoney:
“Será que as mulheres cristãs usam as palavras de Paulo como uma desculpa para fazerem pouco ou não fazerem nada no ministério da evangelização? Será que é apenas conveniente para a sua falta de consagração e coragem para a evangelização?
Que nenhuma mulher se preocupe pelas restrições impostas sobre o seu ministério nos cantinhos do nosso mundo chamados de prédios de igreja, quando não há nenhum limite imposto sobre nós FORA DO SANTUÁRIO.
As mulheres possuem um ministério ilimitado, se quiserem fazer o que Jesus lhes disse para fazerem: testemunhar, ganhar almas, evangelizar – o campo delas é O MUNDO.
Se eu fosse mulher, gostaria de obedecer a Jesus Cristo fora da igreja pelo menos tanto quanto eu obedeceria a tradição dentro da igreja.
Se eu fosse mulher, eu gostaria de ser considerada uma cristã, uma crente, uma seguidora de Cristo, uma testemunha por Ele, uma mensageira da ressureição, uma ganhadora de almas.
Se eu fosse mulher, gostaria de fazer a obra de um cristão. Gostaria de me dar conta de que Cristo habita em mim; de que Ele serve aos outros através de mim; de que Ele fala através da minha vida; de que Ele ama e ministra através de mim; de que o meu corpo é o Seu Corpo; de que Ele quer continuar o seu ministério ATRAVÉS DE MIM; de que “assim como Deus enviou a Cristo para o mundo, assim também me envia para o mundo” (Jo 17:18; 20,21 parafreseado).
Se eu fosse mulher, gostaria de ser uma das pessoas sábias que “ouviram as palavras de Cristo e as CUMPRIRAM” (Mt 7:24 ênfase minha), edificando o meu ministério evangelístico sobre a rocha da fé e da ação.
Se eu fosse mulher, batizada no Espírito Santo (At 1:8), eu optaria por ser uma TESTEMUNHA de Cristo “tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”
Se eu fosse mulher, eu me regozijaria porque o profeta Joel disse: “Derramarei do Meu Espírito sobre TODA carne; e os vossos filhos E AS VOSSAS FILHAS profetizarão” (Jl 2:28, ÊNFASE MINHA), e porque o Apóstolo Pedro pregou que “sobre os Meus servos E SOBRE AS MINHAS SERVAS derramarei naqueles dias o Meu Espírito; e ELES profetizarão” (At 2:18, ênfase minha).
Se eu fosse mulher, eu me regozijaria porque Jesus nunca fez nenhuma diferença entre os sexos. Eu ficaria impressionada pelas diferentes mulheres que estavam associadas à Sua vida e ao Seu ministério.
Eu gostaria de ser semelhante àquela mais humilde mulher de Samaria a qual, tão logo creu n’Ele, largou o seu cântaro e evangelizou toda uma cidade para Jesus. As pessoas “saíram da cidade e foram ter com Ele… e muitos dos samaritanos daquela cidade creram n’Ele” por causa do testemunho e ministério evangelístico de UMA MULHER (Jo 4:30,39).
O ministério que Jesus encarregou aos Seus seguidores quando da Sua partida somente pode ser executado fora das igrejas. Felizmente para as mulheres, não há nenhuma tradição ou versículo bíblico que proíba seus ministérios aí. (MAHONEY, 2006)”
Nessa “paz que excede todo entendimento” (Fp 4:7) podemos exercer o ministério outorgado por Deus.
A necessidade de trabalhadores em prol do Reino está maior que nunca e não há restrições de gênero, idade ou nível socioeconômico. Que haja em nossos corações esse amor sem interesses pessoais, em nossas mentes a pureza através da Palavra de Deus e em nossas mãos a força para cumprirmos a tarefa que Deus nos deu.
Referências:
ARAÚJO, Isael. Frida Vingren: Uma biografia da mulher de Deus, esposa de Gunnar Vingren, pioneiro das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
BÍBLIA ONLINE. Disponível em: < https://www.bibliaonline.com.br/&gt;.
CHAMPLIN, Russell Norman. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO: VERSÍCULO POR VERSÍCULO: Dicionário M-Z. São Paulo: Hagnos, 2001. Vol. 7
MAHONEY, Ralph. O Cajado do Pastor: As Mulheres no Ministério. EUA: World Map, 2006.
Extráido do site: https://lisdaiane.wordpress.com/2015/02/24/a-mulher-e-o-ministerio-cristao/
MULHERES DEVERIAM PREGAR?
"A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." (I Timóteo 2: 11-12)
INTRODUÇÃO
Por favor, leia novamente o texto com atenção. Não creio que seja necessários uma educação universitária ou seminarista, para entender a importância desse texto. Em relativo aos oradores públicos nas igrejas e em outros locais públicos, Paulo escreveu: "Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando as mãos santas, sem ira nem contenda". (I Tim 2:8). A palavra homens, neste versículo em Grego é aner (anhr), a qual, de acordo com os lingüistas, significa um adulto do sexo masculino, em contraste às mulheres e crianças. É claro que a minha mensagem não trata ao respeito as orações públicas do povo de Deus, mas sim ao respeito à questão: MULHERES DEVERIAM PREGAR? Entretanto, algumas Escrituras que serão citadas nesta mensagem, proíbem as orações audíveis ou pronunciáveis por mulheres nos cultos da igreja, e deveriam ser obedecidas pelas mulheres que fazem profissão de servir a Deus.
Por favor, note que a questão MULHERES DEVERIA PREGAR? Não questiona se mulheres deveriam falar de Cristo a outras mulheres. Isto está perfeitamente em ordem. Nem questiona se mulheres deveriam ou não ensinar outras mulheres como elas deveriam se comportar. "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convêm as santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos; a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada". (Tito 2:3-5). Está evidente que isto está perfeitamente em ordem.
E a questão não é se estava correto ou não, de acordo com as Escrituras, Áquila e sua esposa levar consigo Apolo a sua casa, e a ele expor a palavra de Deus? "E chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo o Batismo de João. Ele começou a falar na sinagoga; e, quando o ouviram Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o caminho de Deus". (Atos 18: 24-26)
Nossa questão é MULHERES DEVERIAM PREGAR? A palavra pregar tem a idéia da proclamação pública da palavra de Deus. A palavra grega trás justamente esta idéia. Strong diz que a palavra khrussw (kay-roos-so). É traduzida no KJV (Bíblia em inglês, 1611) a seguir: pregar! 51 vezes,publicar! 5 vezes, proclamar! 2 vezes, pregado! 2, e pregador ! 1 vez, de um total de 61 vezes. Segundo Strong, a palavra significa "ser um orador, ser um orador por ofício, proclamar ao modo de um orador, sempre sugerindo formalidade, gravidade e uma autoridade na qual deve ser ouvido e obedecido, publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito, usado na proclamação pública da verdade divina e das coisas pertencentes a ela, feitos por João o Batista, por Jesus, pelos Apóstolos e outros discípulos de Cristo".
Desde que a pregação é a declaração e exposição pública da palavra de Deus, vamos considerar a questão MULHERES DEVERIAM PREGAR? Eu não peço desculpas por responder esta questão na negativa. De fato, eu digo inequivocamente: "não, mulheres não deveriam pregar!" Por quê?
A ANALOGIA DA FÉ E A VOZ SAGRADA DAS ESCRITURAS 
São CONTRA UMA MULHER PREGADORA
Entre o povo de Deus os homens estiveram sempre, com raras exceções, à frente. Os profetas de Deus eram homens. Os líderes de Israel eram homens. Os apóstolos de Cristo eram homens. Todos os exemplos de pregação no Novo Testamento são relativos aos homens. O homem Jesus Cristo pregou: "Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus". (Mat.4:17). Ele enviou os doze apóstolos, todos os homens, a pregar. "E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar." (Mar 3: 14). João o Batista, outro homem, pregou. "Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para a remissão dos pecados." (Mar 1: 4).
Jesus chamou outros homens a pregar. Ele observou a um homem: "Deixa aos mortos o enterrar seus mortos; porém tu vais e anuncia o reino de Deus." (Luc 9: 59-60) Barnabás e Paulo foram mandados a pregar. "Nós também somos homens como vós, sujeitos as mesmas paixões, e vos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo." (Atos 14: 15) Paulo exortou o jovem homem Timóteo a pregar. "Que pregues a palavra." (II Tim 4: 2)
Eu garanto a vocês, Caros Leitores, que vocês não encontrarão a palavra pregar usada para descrever a ação de uma mulher nas Escrituras. Eu digo novamente que a voz sagrada das Escrituras é contra as mulheres pregando e como pregadora.
NOSSO TEXTO SERIA DEFINIDAMENTE VIOLADA POR QUALQUER MULHER QUE TOMASSE PARA SI PRÓPRIA A RESPOSABILIDADE PARA PREGAR
Veja novamente o texto: " A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." (I Tim 2:11-12)
Paulo ordena as mulheres a aprender em silêncio, uma palavra que significa quietude, silêncio. Paulo ordena as mulheres a aprender com toda a sujeição, significando obediência e sujeição. Paulo não permitiria uma mulher a ensinar publicamente. A palavra ensinar usada aqui é muito semelhante a palavra pregar no seu significado. Isto significa manter discurso a outros no sentido de instruí-los, dar discursos didáticos, ser um professor, dispensar o ofício de um professor, conduzir alguém só como se fosse um professor, dar instrução, catequizar, explicar ou expor alguma coisa.
Através de Paulo, o Espírito Santo proibiu uma mulher de estar em posições onde usurpasse de autoridade sobre um homem. Uma vez que pregar significa proclamar a palavra de Deus de maneira autoritária, nenhuma mulher poderia pregar ou ensinar aos homens sem violar tal restrição. Desde que a pregação dá a idéia da falando em voz alta, proclamando com uma voz forte, de modo algum uma mulher poderia ser uma pregadora. Mais uma vez Paulo pede silêncio às mulheres, reforçando sua ordem, com uma repetição da mesma.
Desconsiderando como isto esteja tão racionalizado hoje, não há nenhum motivo em torno do fato no qual uma mulher possa abdicar dos ensinamentos deste texto, bem com os outros textos, e ainda permanecer obediente a Deus e Sua Palavra.
HÁ OUTRAS ESCRITURAS QUE FALAM NA MESMA LINHA QUE NOSSO TEXTO, E NÓS IREMOS BREVEMENTE OBSERVÁ-LAS.
Alguns reivindicam que o problema em Coríntios foi uma situação isolada. Uma pessoa escreveu: "numa situação isolada, algumas das mulheres de Coríntios começaram a fazer perguntas e a fazer interrupções durante o culto e, então, Paulo instruiu estas mulheres a ficar em silêncio, e a perguntar a seus maridos em casa, se elas quisessem obter as respostas as suas perguntas." O estudo da passagem que essa pessoa se referia mostra o contrário: "As vossas mulheres estejam caladas nas Igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja." (I Cor. 14:34-35).
Considerem as seguintes coisas ditas nestes dois versículos que afetam nosso tema, MULHERES DEVERIAM PREGAR?
Não foi um fato isolado o incidente em Coríntios que estava sob observação, pois Paulo pediu silêncio as mulheres nas igrejas (no plural), não apenas na igreja em Coríntio. "As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas." De acordo com esta inspirada ordem Divina dada por Paulo, não é permitido as mulheres falar nas igrejas. "porque não lhes é permitido falar." Disse que foi uma ordem Divina dada pelo Apóstolo Paulo, e este é substanciada pelas Escrituras. "Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do senhor." (I Cor. 14:37) A mesma regra que tratou deste assunto e perdurou sob a lei, é válida nas igrejas atualmente. “mas estejam sujeitas, como também ordena a lei." Se as mulheres tiverem perguntas, elas devem perguntar aos seus maridos em casa. "E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos."
É vergonhoso para uma mulher falar numa assembléia da igreja. "é vergonhoso que as mulheres falem na igreja." A palavra vergonhoso traduzida aqui significa ignóbil e desonroso. É ignóbil edesonroso para uma mulher falar na igreja, portanto, deveria ser ignóbil e desonroso para ela pregar. Para obter mais perspectiva do significado desta palavra, considere seu uso em outro lugar: "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe." (Efés. 5:11-12). Na luz destes versículos, é difícil compreender por que qualquer Cristão piedoso sustentaria a idéia de mulheres pregadoras. Com certeza, não há nenhum modo pelo qual uma mulher possa ser obediente a Deus, Jesus Cristo, e as Escrituras, sendo pregadora. Não há nenhum modo pelo qual uma igreja possa ser obediente a Trindade e a Palavra, deixando que mulheres preguem.
Estes são os mandamentos de Deus, e aqueles que são espirituais reconhecerão isso. "Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor." (I Cor. 14:37). Paulo também explica porque alguns insistirão de modo contrário, à despeito do que Deus diz em sua Palavra. "Mas se alguém ignora isto, que ignore." (I Cor. 14:38). Aqueles que não violarem estes mandamentos das Escrituras, em ignorância, o façam com a intenção de se rebelar contra a Palavra de Deus.
A AUTORIDADE DOS HOMENS É OUTRA RAZÃO PARA QUE MULHERES NÃO DEVERIAM PREGAR
Uma mulher que é sujeita ao seu marido não pode ser a pregadora ou pastora dele. "Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem a palavra; pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra." (I Pedro 3:1) Um pregador deve pregar com autoridade e, nenhuma mulher pode o fazer sendo calada, uma esposa obediente que deve ser para agradar ao Senhor. "Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze." (Tito 2:15)
A maioria dos pregadores que eu conheci a minha vida inteira, ambos os homens e mulheres, desejaram serem pastores, mas nenhuma mulher pode ser um pastor, de acordo com as Escrituras. Apenas um homem pode alcançar o episcopado, e olhar para o rebanho. "Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja." ( I Tim 3:1). Não há caso algum, no Novo Testamento, no qual uma mulher é uma superintendente de uma igreja. O bispo deverá ser o marido de uma mulher e, nenhuma mulher pode alcançar tal qualificação, de acordo com as Escrituras. "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar." (I Tim 3:2).
ALGUMAS OBJEÇÕES E ARGUMENTOS RESPONDIDOS
Débora foi uma profetisa e juíza em Israel (Juizes 4 e 5). Primeiro, isto aconteceu em Israel, e não em uma igreja do Novo Testamento, e não há de modo algum nenhuma mudança da clara proibição contra as mulheres falando na assembléia da igreja. "As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja." (I Cor. 14:34-35). "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." (I Tim 2:11-12). Nada que seja dito das ações e palavras de Débora poderá mudar a ordem à igreja do Novo Testamento. Nada que seja dito em Juizes,relativo a Débora, poderá mudar as declaradas qualificações de Deus que um pastor das suas igrejas se preenchesse. A bíblia é clara e correta quando ela ordena que pastores devam ser homens. "Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar. Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia; (Porque, se alguém não governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); Não neófito, para que, não ensoberdecendo-se , não caia na condenação do diabo." (I Tim 3: 1-6).
Agora note os seguintes fatos contidos nestes versículos. A expressão se alguém deseja, refere-se, em grego, a um homem adulto. A palavra bispo é masculina e, portanto, refere-se a um homem adulto. A expressão marido de uma mulher refere-se a um homem adulto, em contrário as mulheres ou crianças. Até a expressão não contencioso, no Grego, é masculina e também afirma que o pastor deve ser do sexo masculino. O fato no qual o pastor deve governar bem sua própria casa proibiria uma mulher casada de ser uma pastora. Até a palavra neófito é masculina enfatizando ainda mais aquele que preenche o ofício de pastor, não deve ser um homem neófito.
Aqueles quem colocam as Escrituras contra Escrituras, num esforço de justificar, deste modo, sua violação destes ensinamentos, o fazem para sua própria perdição. Eles são culpados de torcer as Escrituras. "Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e os instáveis torcem, e igualmente as outras Escrituras, para a sua própria perdição." (II Pedro 3:16) Aqueles que distorcem a Palavra de Deus para adequa-las aos seus próprios pensamentos dão evidências de suas reais atitudes contra Deus e sua inspirada Palavra. "Todos os dias torcem as minhas palavras; todos os seus pensamentos são contra mim e para o mal." (Sal. 56:5). Eles como alguns nos dias de Jeremias, "pois torceis as palavras do Deus, do Senhor dos Exércitos, o nosso Deus." (Jer 23:36)
Bom seria também notar, que aquele tempo era uma ocasião de terríveis pecados em Israel, e Deus designou uma mulher como meio de envergonha os homens pelos seus pecados e pela sua resistência ao enfrentar seus inimigos. "Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, depois de falecer Eúde." (Juízes 4:1) Até mesmo Baraque recusou-se a encarar seus inimigos se Débora não estivesse o acompanhando. "Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei. E ela disse: certamente irei contigo, porém não será tua a honra da jornada que empreenderes; pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera. E Débora se levantou, e partiu com Baraque para Quedes." (Juízes 4: 8-9)
Miriã foi uma profetisa e líder em Israel, durante a peregrinação à Terra Prometida. O que fora dito sobre Débora deveria ser aplicado neste caso também. Ademais, deveria ser lembrado que, quando Míriam e Arão discutiram com Moisés, por causa de sua esposa, Deus os lembrou de que Ele tinha somente um profeta em Israel, e ele se chamara Moisés. "E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu. E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três. Então o Senhor desceu da coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou Arão e Miriã e ambos saíram. E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele. Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor; porque, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés? Assim a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se." (Núm. 12:1-9)
É verdade que Deus enviou Moisés, Arão e Miriã diante de Israel, e que Miriã é denominada uma profetisa, mas isto não muda ou minimiza as declarações do Novo Testamento, a respeito da questão das mulheres na igreja. Elas têm que manter silêncio e quietude. Aqueles que tentam usar Miriã com uma desculpa, justificativa e licença para a violação das instruções do Novo Testamento, o fazem ao seu próprio risco.
Ana foi uma profetisa. Isto é mui verdadeiro. Lucas a chamou profetisa. "E estava ali a profetisa Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Esta era já avançada em idade, e tinha vivido com o marido sete anos, desde a sua virgindade; E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. E sobrevindo na mesma hora, ela dava graças a Deus, e falava dele a todos os que esperavam a redenção em Jerusalém." (Luc. 2:36-38). Mas Ana não fora uma pregadora em uma igreja do Novo Testamento. Ana serviu a Deus jejuando e orando, e não pela pregação ou pelo pastorado. Ela falou a outros que, como ela, estavam em busca da chegada de Cristo a Israel para a redenção. Não há registros de quaisquer atos dela que qualquer mulher temente a Deus não os possa fazer.
Qualquer mulher temente a Deus pode jejuar ou orar. Qualquer mulher temente a Deus pode dizer a outra sobre Jesus Cristo, individualmente. Ana nunca pregou em uma assembléia de uma igreja do Novo Testamento. Ana nunca procurou ser pastora de uma igreja do Novo Testamento. Muito além do que o registro bíblico vão, Ana nunca falou ou orou publicamente antes, em uma assembleia de uma igreja do Novo Testamento. Aqueles que a usam esta prática como desculpa para procurar ser pastora, e pregar em violação às proibições do Novo Testamento, estão realmente destorcendo a Palavra de Deus para almejar suas próprias ambições pecaminosas. Aqueles que tentam usar esta mulher temente a Deus, como licença para violar os inequívocos e claros ensinamentos da palavra de Deus, não têm direito nenhum de subir em púlpito algum ou preencher outra posição onde possam falar diante da igreja.
E se Deus tiver te chamado a pregar? Algumas mulheres poderão ser deselegantes e dizer que Deus as chamou a pregar. Martha Philips, um Batista da Convenção do Sul e "pastora", a qual serve de pastora interina da Igreja Batista de Mount Vernon em Arlington, Virgínia, onde o Ex-VP Al Gore foi membro demonstrou sua aberta desobediência as Escrituras, quando comentou aos jornais o seguinte: "Eu não quero ser uma ministra da juventude ou da música. Eu quero conduzir uma congregação. Eu acho que fui chamada à fazê-lo. E se você foi chamada por Deus, você é chamada por Deus. Eu não vejo como eles podem dizer só porque você é mulher, você não possa ser chamada." ("Voto dos Batistas do Sul para Banir Mulheres Pastoras," Washington Post, 15 de Junho de 2000). Por favor, note que esta mulher preponderante despreza a Palavra de Deus, e deixa com que seus pensamentos e sentimentos sejam o seu guia. Não importa a ela se ela está em conflito direto com a Inspirada Palavra de Deus.
Julie Pennington-Russel, pastora da Igreja Batista do Calvário em Waco, Texas, é uma mulher. Em comentário à mudança da Convenção Batista Do Sul em relação a sua declaração de Fé e Mensagem, ela disse, "Se você é Batista, enquanto haja congregações onde alguém tenha coragem de seguir a vontade de Deus, haverá espaço para mulheres pastoras." (Grupo de Batistas Proíbem Mulheres Pastoras, Associated Press, 15 de Junho de 2000).
Note que, esta mulher não citou que as Escrituras revelam a vontade de Deus para que ela seja uma pastora. Ela está enganada se ela acredita que Deus pudesse tê-la pregando em uma igrejae ela tem confundido a vontade de Satã e a sua própria, com a vontade de Deus. A vontade de Deus é para que as mulheres estejam caladas. " A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio." (I Tim 2:11-12) "As vossas mulheres estejam caladas nas Igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja." (I Cor. 14:34-35). Esta é a vontade de Deus para as mulheres nas assembléias das igrejas. Philips e Pennington-Russel, entre cerca de outras 100 "pastoras" da Convenção Batista do Sul, se atrevem a desobedecer a Palavra de Deus. Elas menosprezam o que a sua convenção acredita, e seguem fazendo o que elas querem fazer, sem levar em conta sua convenção ou as Escrituras.
Este desacato, insolência, e insubordinação à autoridade da Palavra de Deus é refletida também em outras mulheres. Por exemplo, Margaret Davis, esposa de um pastor, da Newport News, Virgínia, foi uma rara voz divergente entre os ouvintes de uma reunião das esposas de pastores, na recente reunião da Convenção Batista do Sul. Ela disse " Eu creio que se Deus a chamasse a ser pastor, não importa se você é homem ou mulher. Meu marido discorda." (de um artigo em uma texto do Associated Press, 14 de Junho de 2000).
Esta mulher desacata, e arrogantemente desobedece a Palavra de Deus, e a liderança de seu marido. A verdade é que ela pode até desqualificá-lo na sua posição de pastor, uma vez que o pastor deve ser o cabeça de sua mulher, e ela deve estar sujeita a ele.
Deus proíbe as mulheres de fazer qualquer coisa que as façam usurpar de autoridade sobre os homens. Nenhuma mulher pode pregar ou ser pastora, e ainda obedecer a Palavra de Deus. Como uma mulher pode estar em silêncio, pregando ou sendo pastora? Como uma mulher pode ser pastora sem usurpar de autoridade sobre um homem.
CONCLUSÃO
Eu não esgotei este tema. Muito mais poderia ser escrito. Alguns poderão não gostar do que leram aqui, mas pergunto apenas uma única coisa: "Tenho eu apoiado o que escrevi com a Palavra de Deus?”.
Nós encararemos dias de desafio á frente neste sentido. Os arrochos do feminismo são muito reais e ameaçadores. Não é politicamente correto levar em consideração esta posição bíblica. Vamos fielmente opinar pelos claros ensinamentos da Palavra de Deus, e manter os padrões bíblicos para os homens, e não às mulheres, como pregadores da Palavra e pastores de Suas igrejas.
 
Autor: Pr Wayne Camp 
Igreja Batista Pilgrim?s Hope 
3084 Woodrow ! Memphis ! Tn ? 38127 ! EUA
Tradução: Gustavo Stapait, 04/01 
Editação: Calvin Gardner, 05/01 
Igreja Batista de Catanduva, SP
Fonte: www.palavraprudente.com.br 
Extraído do site: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/wayne_c/micelanea/cap01.html
A mulher não pode falar em público? 1 Tim. 2:8-15; 1 Cor. 14:34
Os textos de Paulo referentes à participação da mulher no culto público (1 Timóteo 2:8-15; 1 Coríntios 14:34) devem ser entendidos à luz do contexto histórico e cultural dos dias dele.
A Bíblia não considera a mulher inferior ao homem, pois, ambos foram criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26 e 27). Eva inclusive foi tirada de uma costela de Adão, DO SEU LADO, o que indica que ela era IGUAL a ele em importância. Deus não a fez do “osso do pé” de Adão, para não ser inferior e nem do “osso da cabeça”, para não ser superior. A palavra de Deus exalta a mulher. Apenas difere a mulher do homem em sua função depois da entrada do pecado. O homem agora é o cabeça do lar e ela, o coração do lar. Deus achou melhor que o homem fosse o chefe da família no contexto de pecado em que vivemos.
Se 1 Timóteo 2:8-15 fosse interpretado sem levar em conta o porquê de Paulo ter dato tal orientação, até Ellen White, a profetisa chamada por Deus, estaria errada em pregar. Ela era uma grande pregadora e muitas pessoas se converteram com seus sermões. E mais: se devemos entender tal declaração de Paulo como sendo um princípio (ao invés de uma norma cultural) para todas as culturas, de todas as épocas, então as mulheres nos dias de hoje devem usar o véu e o cabelo comprido (1 Coríntios 11:2-16). E, não poderíamos nem mesmo apreciar as lindas vozes de nossas cantoras nos dias de culto, já que elas não podem se expressar diante do público.
Paulo falou para culturas em que era “vergonhoso” (conferir 1 Coríntios 14:35) as mulheres falarem em público (em Corinto, era indecente aparecer sem o véu ou com o cabelo cortado). O Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia afirma sobre 1 Coríntios 14:35: “… os costumes dos gregos e dos judeus ordenavam que as mulheres se retirassem quando se discutiam os assuntos públicos. A violação desse costume seria considerada como uma desonra e teria sido uma vergonha para a igreja”.
Que isso era apenas uma questão cultural podemos ver no fato de que a Bíblia mencionar mulheres chamadas por Deus para serem profetisas e até mesmo ocupar cargos de liderança: Débora (juíza e profetisa – Juízes 4: 4 e 5), e as 4 filhas de Felipe (profetisas – Atos 21:9), por exemplo. O próprio Paulo contava com a cooperação das mulheres na pregação do evangelho (Filipenses 4:2, 3;Romanos 16:3, 6, 12, 15).
Hoje, em nossa cultura, não é vergonhoso uma mulher falar publicamente. Pelo contrário: a mulher está cada vez mais ocupando o seu espaço, inclusive no comando de grandes empresas. Claro que não devemos aceitar que a mulher perca o seu papel destinado por Deus. Ela é insubstituível em sua função de professora dos filhos, no preparo deles para a vida eterna.
Assim, não há nada na Bíblia que proíba e mulher, em nossa cultura, de ensinar e pregar.
Um abraço a todos os amigos do blog,
Leandro Quadros.
Extraído do site: http://novotempo.com/namiradaverdade/a-mulher-nao-pode-falar-em-publico-1-tim-28-15-1-cor-1434/
Ministério feminino hoje- comentário de I Timóteo 2: 9-15
Para falar sobre a mulher, o homem, e Deus na visão Paulina, precisamos de alguns pressupostos que nos ajudarão a entender o contexto das expressões que Paulo usa no texto de Timóteo 2:9-15.
Primeiramente, cabe-nos dizer que o contexto histórico do texto é profundamente opressor da mulher. É um contexto desfavorável a qualquer tipo de manifestação feminina tanto na igreja quanto na sociedade.
A mulher era vista como incapaz e desqualificada para qualquer ato público. Nesse sentido, a minha primeira pergunta a Paulo nesse texto é: até onde os homens tem autoridade sobre a mulher? E mais, porque os homens tem autoridade sobre elas se todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus segundo Romanos?
Situando o texto, temos a influência de Platão, grande filósofo que acreditava na reencarnação e dizia que seria uma grande falta de sorte uma alma masculina reencarnar em uma mulher.
Já Aristóteles, considerava a mulher uma espécie de macho imperfeito, produzido pela ação maligna. Lembramos que esse tipo de conceito é pagão e não cristão.
No mundo judeu, escritores judeus como Flávio Josefus acreditavam que a mulher era inferior ao homem em todos os sentidos. No Talmude (documento onde estava escrito as leis e as tradições judaicas) está escrito na forma judaica da oração matinal: “o judeu dava graças a Deus, todas as manhãs por não tê-lo feito gentio, escravo ou mulher”.
Na lei judaica, a mulher não era vista como uma pessoa, mas como uma coisa, uma propriedade que não tinha o mínimo de direito legal e era posse absoluta do marido que poderia fazer dela o que bem entendesse.
Em segundo lugar, precisamos definir o que o cristianismo entende ser a mulher.
Lemos em Gênesis 1 que Deus criou o homem e a mulher dando a ambos o direito de governar sobre a criação. Fica claro no texto que Deus fez macho e fêmea à sua própria imagem, conforme a sua semelhança, deu a eles a tarefa de reprodução e domínio sobre tudo. Não existe a possibilidade no texto de que um dos sexos tenhamais semelhança de Deus do que o outro. A semelhança deles com criador era igual aos dois e a mordomia sobre a terra deveria ser partilhadas por ambos. É indiscutível que ambos eram imagem e semelhança de Deus.
Todos os grandes comentaristas bíblicos dizem que se Deus criou homem e mulher conforme a sua imagem, é porque em Deus existe a imagem masculina e feminina. Dentro do ser de Deus existe o que corresponde ao macho e fêmea. Portanto Deus não é masculino.
Fica óbvio então o amor de Deus por ambos, homem e mulher e que ambos são sua própria imagem e semelhança. Assim entendemos inúmeros trechos bíblicos que mostram Deus numa imagem feminina.
A discussão maior fica para o pós queda. Após a queda Deus diz claramente que a vontade da mulher será do marido (Gênesis 3.16). Por causa dessa ordem, historicamente o homem tem explorado, subjugado, oprimido e humilhado a mulher. Com certeza não foi essa a vontade de Deus quando falou sobre a autoridade masculina.
O homem não é superior a mulher, mesmo depois da queda, e a idéia não é de escravidão, diminuição, nem de vergonha da mulher.
Em terceiro lugar precisamos resgatar a dignidade da mulher na vinda de Jesus. Primeiro porque Paulo ensina que o Messias nasceu de mulher (Gálatas 4.4).
Jesus sempre foi acompanhado em suas viagens por mulheres fiéis, que estavam com ele. Jesus fala com mulheres, como a samaritana pecadora, a que foi apanhada em ato de adultério e ia ser apedrejada, a prostituta que lava seus pés na casa de um fariseu, e Jesus aceita seu perfume e lhe perdoa os pecados.
Jesus com certeza foi o homem que devolveu a dignidade da mulher. Sabemos que o judeu era proibido de falar em público com uma mulher, mesmo esposa ou filha. Era proibido ensinar a lei a uma mulher, segundo o Talmude, seria melhor queimar a lei do que ensiná-la a uma mulher. Jesus faz o contrário, honra Maria Madalena e a ensina sua Palavra a muitas mulheres.
Jesus acabou com a maldição que Deus havia dito a mulher.
Não tenho dúvida disso.
Deus em Cristo resgata a igualdade entre os sexos criados a imagem de Deus.
A nova comunidade de Jesus deve agir como ele agiu, e Paulo ensina isso claramente em Gálatas 3.28, que é um texto chave para entendermos o pensamento Paulino sobre a mulher.
Essa é a idéia da igreja de Jesus. Na igreja fica irrelevante o sexo, todas as pessoas de todas as raças, sexos, cores, classes são iguais diante de Deus, sendo que todos somos justificados pela graça mediante a fé em Cristo. Todos os que tem fé são iguais, filhos de Deus, amados, aceitos no céu e salvos sem qualquer espécie de discriminação, favoritismo, sectarismo. E isso deve reger os papéis dentro do corpo de Cristo, que a partir de Jesus são determinados por dons que o Espírito dá ao corpo, sem distinção alguma de sexo.
Não existe um papel específico superior dos homens no corpo de Cristo, pelo contrário, não há homem ou mulher, mas dons que devem reger o serviço de todos os cristãos.
É assim que o cristianismo vê a mulher, e acontece o resgate da criação antes da queda. Chamamos isso de “imago Dei” – o resgate da mulher como imagem de Deus tanto quanto o homem.
O cristianismo recupera, restaura a criação.  Jesus é a redenção da queda e da maldição imposta a mulher depois da queda.
Em quarto lugar vamos observar o ensino Paulino no texto de I Timóteo 9-15. É claro que Paulo não queria se opor ao ensino de Jesus. Fica claro também no ensino Paulino que em várias situações ele falava em seu nome, dizendo “digo EU não o Senhor…” ( I Cor.7.12) .
E mais, a igreja primitiva reconhecia a autoridade apostólica de Paulo e a capacidade dele em aconselhar a igreja em determinadas situações, mas em momento algum os conselhos humanos que o apóstolo dava deveriam ser usados como doutrina, mas como conselhos práticos, relacionados a problemas situacionais que a comunidade vivia. Por isso era conselhos que se relacionavam a uma situação, não a uma prática doutrinária que valeria a toda a comunidade cristã em qualquer tempo ou contexto, não era uma afirmação teológica, nem cristã, mas um conselho humano.
A prática cristã ensinada por Cristo é diferente do que Paulo diz em I Timóteo 2:9-15, e Paulo sabia disso, mas em função dos problemas da igreja, ele dá conselhos para que determinadas situações fossem evitadas.
A fala de Paulo não se refere ao seu pensamento nem ao pensamento de Jesus, mas a uma necessidade.
Por consequência, essa prática ensinada por Paulo não deve ser a prática do cristianismo geral, mas é uma situação estabelecida por ele para evitar problemas maiores em uma comunidade específica, situada numa região e vivendo determinados problemas específicos.
Conclusão: concluo que Paulo não está contradizendo o ensino e prática de Jesus, e nem aquilo que ele mesmo fala em outras situações, mas que essa fala de Paulo deve ser situada a analisada a luz do seu contexto histórico, e não de forma contemporânea.
Era comum, por exemplo, que o véu fosse sinal de respeito naquela sociedade porque (com o véu) o rosto da mulher ficava obscuro, e a mulher sem véu ficaria exposta a ser observada pelos homens. Não existe mais essa necessidade em nossos dias. Hoje, as mulheres cristãs estão livres de todo véus e podem andar com rosto descoberto. Por isso é importante entender que nunca devemos desprezar os aspectos culturais no estudo bíblico, e nesse texto em questão fica claro que a exigência de Paulo que as mulheres se calem é totalmente temporária e circunstancial porque em outros textos, ele mesmo permite que as mulheres falem, orem, ensinem e profetizem na igreja (I Corintios 11.5; Tito 2:3,4).
Paulo usa de sabedoria e sensatez quando aconselha as pessoas do seu tempo.
Ele sabia do contexto que vivia, e por sabedoria, optava em preservar o antigo para garantir que não haveria exageros e avanços que não seriam bons para a época dele.
Finalmente, o ensino de Paulo em todo o Novo Testamento é que as mulheres estão livres para exercer qualquer tipo de ministério no corpo de Cristo, mas ele sabia que cada igreja era diferente e aconselhava cada uma de forma particular para evitar exageros e deformidades no evangelho.
Assim entendo o texto de Paulo em I Timóteo 2:5-19, e interpreto o papel da mulher em nossos dias. Com certeza hoje é absolutamente recomendável que as mulheres ensinem não só as mulheres como também aos homens. É biblicamente aceitável o ministério pastoral feminino e o chamado de Deus as mulheres.
Penso que a igreja deve reconhecer o dom feminino, ordenar, e autorizar as mulheres a qualquer atividade pastoral, desde que esta seja aprovada por Deus.
Postado no Blog Eu Creio, por Pastor Davi Robson
Fonte: http://wwweucreio.blogspot.com.br/2009/01/ministrio-feminino-hoje-comentrio-de-i.html; http://blogsarahsheeva.com/2013/08/26/mulheres-pastoras-e-biblico/
CONCLUSÃO
Após tanta informação sobre o assunto, o que concluo é que não tenho condições de dar um parecer definitivo, ora concordo e ora discordo, porém havendo um chamado de Deus para a mulher haverá confirmação em sua igreja, mais precisamente ao seu pastor e isso não a impedirá de realizar o IDE de Jesus, visto que por ser uma convocação, o fato de ser mulher não a impede de agir, a mulher deve respeitar as hierarquias e, sobretudo ao seu Pastor e líder espiritual, que como tal tem a visão e discernimento para dar tal liberdade. A mulher deve ser submissa, não vendo isso como um menosprezo a sua dignidade, mas como obediência a Deus, pois foi Ele quem designou dessa forma, ela deve estar sensível ao Espirito Santo para que em TUDO glorifique a Deus.
Não posso dizer que estou confortável nessa situação, uma vez que o ensino e a pregação me atraem porem tem também o contexto cultural o que pode ser para nós mulheres um alivio. Espero ter contribuído de alguma forma, outra coisa importante é que não podemos esquecer que a cultura nos tempos de Paulo é muito diferente de nossa cultura atual, recomendo a leitura do arquivo a seguir para melhor entendimento. http://www.pucsp.br/rever/rv2_2005/p_kochmann.pdf

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