trabalho individual 2º semestre administração

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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo discorrer sobre as transformações ocorrida no setor supermercadista do Rio Grande do Sul, que vive um momento de grande competitividade, causada pelas mudanças que vem ocorrendo na economia global, também será apresentada as estruturas básicas de mercado. Será abordado sobre os métodos quantitativos e os conceitos estatísticos, muito utilizados para análises no quadro econômico de certo setor ou da economia como um todo. São instrumentos importantes para os administradores, auxiliando nas tomadas de decisões dentro do ambiente organizacional, e é muito útil para o acompanhamento da inflação, índice geral de preços entre outros. Analisaremos a tendência do capitalismo em sua atual fase, de se tornar monopolista, que hoje esta presente na economia mundial, onde passou por diversas modificações, porém sempre fundamentado no lucro, que devido a entrada de grandes empresas, principalmente internacionais, vem ocupando e dominando a economia nacional.
microeconomia e macroeconomia
estruturas de mercado
Conceitua-se mercado como sendo o ambiente propício às condições para a troca de bens e serviços, funcionam ao agrupar compradores e vendedores, onde os compradores determinam a demanda e os vendedores a oferta, estabelecendo uma relação com o fim de realizar transações comerciais.
Os mercados podem ter estruturas diferentes e essas estruturas dependem fundamentalmente de três características
Número de empresas que compõem o mercado;
Tipo de produto (se as empresas fabricam produtos idênticos ou diferenciados);
Se existe ou não barreira de acesso de novas empresas nesse mercado.
Pelo fato do setor supermercadista estar incluso no mercado de bens e serviços, consequentemente a forma de determinação dos preços também sofre variação de acordo com as características de cada mercado. Essas características permitem diferenciar quatro estruturas básicas de mercado sendo elas concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística ou imperfeita e oligopólio.
Concorrência perfeita
Tem um número muito grande de empresas, é o mercado que constitui o preço do produto eliminando qualquer possível exploração do consumidor, fazendo com que os preços sejam iguais aos custos. O produtor não tem o poder de alterar o preço do produto. Caracteriza-se pela existência de inúmeros compradores e vendedores. Os produtos elaborados são homogêneos, sendo os substitutos perfeitos entre si bem como existe completa informação e conhecimento sobre o preço do produto por parte dos produtores e dos consumidores. É o modelo ideal de mercado pois a entrada e a saída de firmas no mercado são livres sem barreiras, os empresários sempre aumentam o lucro e os consumidores ficam mais satisfeitos, sendo que se tem acesso a toda informação, sem custos. Como exemplo de um mercado que se encaixa na estrutura de concorrência perfeita, são os mercados de produtos agrícolas, onde há uma série de pequenos e médios produtores.
Monopólio
Existe apenas um produtor ou fornecedor, de um bem ou serviço, nesta situação o produtor pode estabelecer o preço do seu produto. É uma estrutura de mercado que existe concorrência entre os consumidores, pois a firma produz um produto onde não existe substituto próximo. Em uma economia de mercado, o monopólio é desvantajoso para os consumidores pois não existe concorrência. Nesta estrutura a barreiras à entrada de novas firmas no mercado, o que impede que outras empresas façam o mesmo produto, por exemplo as patentes; que ninguém pode copiar, controle de matéria primas básicas; monopólio institucional ou estatal; monopólio puro ou natural; o mercado, por suas próprias características exige um elevado volume de capital. Um exemplo de monopólio natural é o fornecimento de água e de energia elétrica, o que não faz sentido ter dois tipos de fornecedores de cada, e em cidades mais pequenas, pode haver um único posto de gasolina, uma única farmácia ou apenas um supermercado. Um serviço claro de monopólio aqui no Brasil é o serviço prestado pelos Correios.
Concorrência monopolística ou imperfeita
 É uma estrutura de mercado onde existe um grande número de empresas, a concorrência imperfeita refere-se pelo fato das empresas produzirem produtos diferenciados, como por exemplo diferentes marcas se shampoos, sabonetes, refrigerantes, etc. Cada empresa estabelece o preço dos seus produtos e com a existência de substitutos, os consumidores podem optar na hora de comprar fugindo dos preços altos.
Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo há tendência apenas para lucros normais, como em concorrências perfeitas, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar a um ponto em que persistirão os lucros normais quando estão desistindo a entrada de concorrente.
Oligopólio
É uma estrutura na qual existe um número reduzido de ofertantes e muitos demandantes, devido a esta característica os ofertantes acabam tendo um grande poder sobre os preços, para os consumidores a formação de oligopólios não é boa, pois acaba dificultando a entrada de outras empresas no setor, fazendo com que a concorrência diminua, e os preços acabam ficando mais altos. Os oligopolistas que compõem uma indústria podem vender produtos homogêneos ou diferenciados. Se os produtos forem considerados iguais para os consumidores o preço cobrado pelas empresas seria o mesmo, e nenhuma empresa se ariscaria a elevar o preço do seu produto correndo o risco de perder o mercado, e se houvesse a redução de preço levaria a uma retaliação, ocorrendo uma guerra de preços que poderia levar as industrias a falência. Se os produtos forem diferenciados, cada um poderá cobrar preços diferentes, como exemplo de oligopólios, com produtos homogêneos, geralmente encontrado em industrias de fatores de produção temos o cimento, produtos químicos, aço, alumínio. Já o oligopólio de produtos diferenciados podemos citar as indústrias de automóveis, eletrodomésticos, produtos de limpeza, bebidas etc. Sendo que geralmente a concorrência se efetua mais com outros fatores como exemplo a qualidade, garantia, fidelização ou a imagem e não tanto pelo fator de preço.
Formas se atuação
No oligopólio podemos citar duas formas de atuação das empresas oligopolistas.
Concorrem entre si: é uma forma onde as empresas competem com preços e promoções, tem muita concorrência entre elas, mas é uma forma pouco frequente.
Formam cartéis: associação de empresas do mesmo ramo de produção com o objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As empresas entram em um acordo sobre o preço, geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas as empresas. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor a livre concorrência e beneficiar empresas não rentáveis. Além de ser proibido, devido ao conflito de interesses das empresas os cartéis não duram por muito tempo. 
Os oligopólios são, de longe, a estrutura de mercado dominante nas modernas economias industriais. São raras as atividades não sujeitas a algum tipo de oligopólio e são ainda mais raros os setores não oligopolizados. As grandes empresas dominam a maior parte dos mercados.
Em relação ao texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração” o autor relata que esta facção do mercado tem sofrido mudanças estruturais ocasionadas principalmente pela entrada de redes estrangeiras no mercado investindo bastante no setor para a abertura de novas lojas como pelas fusões e aquisições de concorrentes, tal informação deixa claro que a estrutura de mercado atuante no setor supermercadista do Rio Grande do Sul é um oligopólio fraco, mas que as grandes redes conseguem, exercer o poder de mercado que detêm. Observamos que a estrutura do setor de supermercados do Rio Grande do Sul é constituída por várias empresas, porém algumas dessas empresas detêm maior poder de mercado que outras,mas existem concorrentes próximos, diferente do monopólio, que existe apenas uma empresa comercializando ou produzindo um determinado produto, não tendo nenhum concorrente próximo no mercado. Então pode-se dizer que o setor supermercadista do Rio Grande do Sul pode ser definido como um oligopólio.
Métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial
Medidas descritivas
A estatística descritiva encontra-se frequentemente em nosso dia a dia, e no meio empresarial os métodos quantitativos são muito utilizados, a estatística é um conjunto de técnicas que permite, de forma sistemática, organizar, descrever, analisar e interpretar dados seu objetivo é resumir as principais características em um conjunto de dados, fazendo o uso de tabelas, gráficos e resumos numéricos, de uma forma organizada por meio de suas funções básicas, que servem para simplificar as coisas.
Na gestão empresarial o conhecimento dos métodos só tem a crescer, pois os princípios são fixar as metas e alcançar através do planejamento, analisar e conhecer os problemas e enfrentá-los, organizar recursos e controlar o conjunto todo, pois o objetivo é de crescimento estabelecido pela empresa através do esforço humano. 
Medidas de tendência central
Medida de tendência central é um valor único que tenta descrever as características de um conjunto de dados, identificando uma posição central dentro do conjunto de dados.
Existem três tipos de medida central mais utilizadas em amostras: a média aritmética, a mediana e a moda. 
Média aritmética: é o resultado da divisão da soma de todos os valores da amostra pela quantidade total de valores.
Mediana: é a medida de tendência central que indica exatamente o valor central de um conjunto de dados quando organizados em ordem crescente ou decrescente.
Moda: é o valor mais frequente dentro dos dados. 
Medidas de dispersão
As medidas de dispersão devido a variabilidade das medidas de tendência central, descrevem apenas uma das características dos valores numéricos de um conjunto, porém, nenhuma delas informa o grau de variação ou dispersão dos valores. Em qualquer grupo de dados os valores numéricos não são semelhantes, apresentam desvios variáveis em relação a tendência geral da média. Medem a consistência de uma distribuição de frequências, então o grau de variabilidade das ocorrências da distribuição em relação a uma medida de posição com tendência central. 
As medidas de dispersão são números que serão associados ao grau de dispersão do conjunto de dados, utilizando como ferramenta a amplitude, o desvio médio, o desvio padrão e a variância.
Amplitude: a amplitude total de um conjunto de dados é o maior valor menos o menor valor deste conjunto. É uma medida simples que não leva em consideração como os dados são efetivamente distribuídos entre os valores extremos.
Desvio médio: o desvio médio é uma medida da dispersão doa dados em relação à média de uma sequência, o afastamento em relação a essa média. Esta medida representa a média das distancias entre cada elemento da amostra e seu valor médio.
Desvio padrão: desvio padrão é raiz quadrada da variância da amostra. Indica o afastamento dos valores observados em relação à média aritmética da amostra. É imprescindível para analises gráficas, determinação de confiabilidade e estudos de distribuições.
Variância: a variância é a soma das diferenças ao quadrado em torno da média aritmética dividida pelo tamanho da amostra menos um.
Técnicas de amostragem probabilística
As amostras por probabilidade são amostras em que os componentes são retirados da população de acordo com probabilidades conhecidas. O jeito pelo qual os componentes são selecionados é organizado antes de iniciar a amostragem e não deixa ao investigador qualquer margem para decidir que itens da população devem ser incluídos ne amostra.
Os elementos da amostra são selecionados através de alguma forma de sorteio com regras bem determinadas, eliminando a influência do pesquisador na obtenção da amostra, garantindo que todos os integrantes da população tenham a probabilidade de pertencer a amostra. Normalmente, todos os elementos da população possuem a mesma probabilidade de serem selecionados. Assim, considerando N como o tamanho da população, a probabilidade de cada elemento ser selecionado será 1/N, essas técnicas garantem o acaso na escolha.
As principais técnicas da amostragem probabilísticas são: aleatória simples, estratificada, sistemática e por conglomerado.
Amostragem aleatória simples: é o processo mais simples e o mais utilizado. Recomenda-se fazer uma lista dos elementos da população, atribuindo um número para cada um desses elementos, sendo assim, será realizado um sorteio dentro de toda a população, desconhecendo a quem esses números estão associados. Nesse tipo de amostragem, a variabilidade amostral é bem determinada, e para se ter um bom resultado é recomendável que a população seja homogênea e grande.
Amostragem estratificada: a amostragem estratificada pressupõe a divisão da população em subgrupos ou estratos de itens procedendo-se então à amostragem em cada subgrupo. Nesse caso, convém que o sorteio dos elementos que irão compor a amostra considere os estratos da população, de forma que tenhamos uma amostra significativa em cada estrato.
Amostragem sistemática: é quando os elementos da população se apresentam ordenados e a retirada dos elementos da amostra é feita periodicamente. Trata-se de uma variação da aleatória simples, que exige que cada elemento da população possa ser identificado de acordo com sua posição, o que só pode ser feito se eles estão organizados em ordem. É recomendável que a população seja homogênea, uma desvantagem desse modelo de amostragem é que em populações muito grandes, pode ser muito trabalhoso a identificação de cada elemento.
Amostragem por conglomerado: esta técnica é usada quando a identificação da população é extremamente difícil. A população é dividida em diferentes conglomerados, extraindo-se apenas uma amostra dos conglomerados selecionados, e não de toda a população. 
Números índices
Os números índices caracterizam-se, por serem um importante instrumento de medidas estatísticas, usados frequentemente para comparar variáveis econômicas relacionadas entre si, para obter uma análise simples e resumida das mudanças ocorridas ao longo do tempo ou em diferentes lugares. São indicadores estatísticos utilizados para indicar variações relativas em quantidades, preços, descrever e comparar uma série de valores que tenham sido coletados ao longo de vários períodos.
Os números índices são de grande importância para o administrador, especialmente quando a moeda sofre desvalorização constante e quando o processo de desenvolvimento econômico acarreta mudanças contínuas, provocando modificações qualitativas e quantitativas na composição da produção nacional e de cada empresa.
Também úteis para análises comparativas são indispensáveis para o profissional. Quando um só produto esta em jogo é chamado de índice simples, e se tiver em um grupo de produtos é chamado de índice composto.
Uma queda generalizada dos preços dos bens e serviços, representa uma deflação, associada a graves declínios econômicos e a restrições da procura, da produção e oferta de emprego. A deflação como a inflação é medida como a taxa de variação de índice de preço do consumidor.
Ética, política e sociedade
Nossa sociedade vive em um mundo de informação e tecnologia que proporcionam as pessoas maior acessibilidade com uma variação de cultura, informação, consumo e lazer. Mas por outro lado o desemprego a exclusão social, e a concentração de renda estão em alta.
O processo de globalização proporcionou mudanças no mundo do consumo mediante estratégias que reorganizam as formas de acesso a uma diversidade crescente de produto, através da extensão do credito e da materialização de equipamentos urbanos.
O atual estágio do capitalismo adquiriu uma forma globalizada e serviu das novas tecnologias da evolução da informação e da comunicação,tanto nos processos produtivos quanto nas relações sociais. As sociedades atuais são marcadas por um processo continuo de aceleração onde as matérias de expressão tornam-se ultrapassadas. Sendo assim a sociedade passa por um constante processo de abundância, onde o consumismo sai do controle. O capitalismo centralizou a vida de todos para o consumo e a produção.
O capitalismo monopolista é caracterizado pelo crescimento financeiro em torno de ações de empresas, juros, títulos de dívida e outras formas. O fato de essa fase do capitalismo também ser chamado de monopolista, refere-se ao processo de concentração de capitais e de mercado nas mãos de poucas empresas. Afinal, a comercialização de direitos e ações sobre industrias e instituições provoca a compra de uma marca pela outra, que passa a controlar parte do mercado.
CONCLUSÃO
Na busca de maior eficiência, o setor supermercadista teve uma evolução significativa em seu ambiente de atuação e ao longo do tempo tem se deparado com o aumento da concorrência e com as modificações no perfil do consumidor e nas flutuações econômicas.
O método quantitativo é um recurso indispensável para a tomada de decisões gerenciais, o objetivo deste ramo de conhecimento é resolver problemas de decisão nas áreas de economia, administração, finanças e organização em geral. O método de pesquisa quantitativa, significa quantificar dados, fatos ou opiniões na forma de coleta de informações como também com o emprego de técnicas e recursos simples de estatística, tais como média, percentagem, desvio padrão, mediana, etc. Bastante usado no desenvolvimento das pesquisas nos campos social, mercadológico, administrativo e econômico de forma geral representa a garantia de precisão nos resultados, evitando enganos na interpretação de dados.
Sobre o capitalismo em sua atual fase de se tornar monopolista, concluímos que o sistema que influência todas as atividades das pessoas no cotidiano é o capitalismo, cujas diretrizes são baseadas no constante acúmulo de capital e na busca pelo poder econômico. 
 
REFERÊNCIAS
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PENA, Rodolfo F. Alves. "Capitalismo Financeiro"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/geografia/capitalismo-financeiro.htm>.
AGAS. Supermercados gaúchos cresceram 7,39% em 2013, aponta o ranking AGAS. Porto Alegre, 1º de Abril de 2014. Disponível em: www.agas.com.br.
FARIAS, Ana Maria Lima de. Números-Índices. Rio de Janeiro: UFF, 2005. Disponível em: http://www.uff.br/ieeanamariafarias/numerosindices.pdf
MEDEIROS, Luiz. Medidas Descritivas. Paraíba: UFPB.
Gestão Financeira-Artigos de Administração e Gestão-Portal Educação www.portaleducacão.com.br/administracão/artigos/57444/gestão-financeira