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conservacao do solo e plantio direto

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Conservação de Solo 
e Plantio Direto
Palestra Inaugural, 9 de Setembro de 2008
Grupo de Estudos em Solos Agrícolas
Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí-
MG
John N. Landers, OBE
Diretor 
Associação de Plantio Direto no Cerrado
Prêmio Heidelberg de Mérito Ambiental, 2005
Filiado à FEBRAPDP
Conservação de solo
• Objetivo : Manter, ou melhorar, a produtividade 
do solo em quanto minimiza impactos negativos 
ao meio ambiente;
• Visão : Solo como um ser vivo e meio de 
sustentação física e química de culturas.
• Fulcro : A Capacidade produtiva = a Saúde do 
solo = Lucro do produtor
• Manejo : Plantio Direto na Palha (PDP)
Filiado à FEBRAPDP
Isto foi a produção de soja no Brasil há 30 
anos
1º PD em MS
Plantio 
Convencional –
um desastre
Fonte : T.J.Owens 1978
Crime ecológico - porque? 
1. Desmatamento de montanha com mata
2. Erosão desastroso para recuperação de pasto
Bioma Mata Atlântica HOJE 
– 93% perdida
Production of Beef or Termites?
Mais de 50 milhões de pasto drgradado
entre Cerrado e Amazônia
Terraços são necessários porque a 
infiltração da chuva é menor que a 
precipitação
Filiado à FEBRAPDP
Não esqueça o manejo do solo entre terraços!!!!
Lençol Freático não 
recarregado
PERDAS EM REVOLVER O SOLOPERDAS EM REVOLVER O SOLO
• QUEIMA de MATÉRIA ORGÂNICA;
• DESTRUIÇÃO de CANAIS e MACROPOROS 
= MENOS INFILTRAÇÃO;
• EROSÃO X 10;
• SUSCETIBILIDADE ao VERÂNICO;
• ESTERILIZAÇÃO da BIOLOGIA do SOLO 
(CORÓS, MINHOCAS e INIMIGOS NATURAIS);
• ELEVAÇÃO à SUPERFÍCIE de SEMENTES de INÇOS;
• CUSTO ADICIONAL de PREPARO;
• ATRASO no PLANTIO;
• ATRASO na ADOÇÃO de PD 
= MAIOR INVESTIMENTO em MÁQUINAS;
• 10. MAIOR CONSUMO D’ÁGUA na IRRIGAÇÃO
(mais 15 a 20 %).
QUAIS OS PROBLEMAS QUAIS OS PROBLEMAS 
AGRONÔMICOS com PD?AGRONÔMICOS com PD?
• GERAÇÃO INADEQUADA DE BIOMASSA
• USO DE GRADE niveladora PARA INCORPORAR 
COBERTURA
• MULTIPLICAÇÃO DE ERVAS PERSISTENTES
• AUMENTO DE ALGUMAS PRAGAS
• DIMINUIÇÃO DE OUTRAS
• REGULAGEM /CONFIGURAÇÃO DE 
PLANTADEIRAS EM PALHAS E UMIDADES 
VARIADAS
• CUPINS E FORMIGAS controles conhecidos
• LESMAS EM PD IRRIGADO
• TATUS sem controle legal
Sistema de exploração agropecuário 
que envolve diversificação de espécies, 
via rotação de culturas,
as quais são estabelecidas mediante a 
mobilização de solo, exclusivamente na 
linha de semeadura,
mantendo-se os resíduos culturais na 
superfície do solo.
SISTEMA PLANTIO DIRETOSISTEMA PLANTIO DIRETOSISTEMA PLANTIO DIRETO
J.E. Denardin, Embrapa Solos
� Solução de problemas: pragas, 
doenças e plantas daninhas
� Integração agricultura e pecuária
� Diversificação de renda
� Menor custo de produção
� Menor impacto ambiental
� Solução de problemas: pragas, 
doenças e plantas daninhas
� Integração agricultura e pecuária
� Diversificação de renda
� Menor custo de produção
� Menor impacto ambiental
ROTAÇÃO DE CULTURASROTAÇÃO DE CULTURAS
J.E. Denardin, Embrapa Solos
� Controle da erosão
� Estruturação do solo
� Ciclagem de nutrientes
� Controle de plantas daninhas
�Amenização da temperatura do solo
� Controle da erosão
� Estruturação do solo
� Ciclagem de nutrientes
� Controle de plantas daninhas
�Amenização da temperatura do solo
MANUTENÇÃO DA PALHA NA 
SUPERFÍCIE DO SOLO
MANUTENÇÃO DA PALHA NA 
SUPERFÍCIE DO SOLO
J.E. Denardin, Embrapa Solos
REESTRUTURAÇÃO DO SOLOREESTRUTURAREESTRUTURAÇÇÃO DO SOLOÃO DO SOLO
�� Agricultura de conservaAgricultura de conservaççãoão
�� DiversificaDiversificaçção de ão de 
espespééciescies
�� Qualidade de biomassaQualidade de biomassa
�� Densidade de raDensidade de raíízeszes
�� Atividade biolAtividade biolóógicagica
J.E. Denardin, Embrapa Solos
REESTRUTURAÇÃO DO 
CONSTRUCAO DE UMA 
POROSIDADE BIOLÓGICA 
(BIOPOROS)
REESTRUTURAREESTRUTURAÇÇÃO DO ÃO DO 
CONSTRUCAO DE UMA CONSTRUCAO DE UMA 
POROSIDADE BIOLPOROSIDADE BIOLÓÓGICA GICA 
(BIOPOROS)(BIOPOROS)
J.E. Denardin, Embrapa Solos
REESTRUTURAÇÃO DO SOLO
DE UMA ESTRUTURA 
MAÇIÇA, ACIMA, PARA UMA 
ESTRUTURA POROSA, 
ABAIXO
REESTRUTURAREESTRUTURAÇÇÃO DO SOLOÃO DO SOLO
DE UMA ESTRUTURA DE UMA ESTRUTURA 
MAMAÇÇIIÇÇA, ACIMA, PARA UMA A, ACIMA, PARA UMA 
ESTRUTURA POROSA, ESTRUTURA POROSA, 
ABAIXOABAIXO
J.E. Denardin, Embrapa Solos
?COMPACTAÇÃO AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO
2. CRESCIME.TO DE RAÍZES
COMPACTAÇÃO 
AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO
3. I.FILTRAÇÃO DE ÁGUA .O SOLO
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
COMPACTAÇÃO 
AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO
0 5 10 15 20
Vege tação 
+atural
Plantio D ire to
5 anos
Plantio D ire to
3 anos
Sis t.
Convencional
Capacidade de Infiltração (mm.min-1)
3. I.FILTRAÇÃO DE ÁGUA .O SOLO
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
COMPACTAÇÃO 
Melhoria estrutural do solo Melhoria estrutural do solo 
prprááticas mecânicas ticas mecânicas 
escolhidas em termos do impacto que pode
causar, eficiência, economicidade e 
potencial de recuperação do solo 
���� facões rompedores nas semeadoras,
� escarificadores / subsoladores, e,
� grades pesadas / arados.
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
prprááticas biolticas biolóógicasgicas
uso de culturas favoráveis à aliviação do
processo de degradação estrutural 
� rotação de culturas 
� uso de culturas de cobertura do solo
COMPACTAÇÃO 
Melhoria estrutural do solo Melhoria estrutural do solo 
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
Filiado à FEBRAPDP
ROTAÇÃO DE CULTURAS
PALHA/ BIOMASSA
QUEIMADAS ELIMINADAS 
DESENVOLVIMENTO RADICULAR 
FERTILIDADE DO SOLO
ATIVIDADE BIOLÓGICA
MATÉRIA ORGÂNICA
PLANTIO DIRETO NÃO PLANTIO DIRETO NÃO ÉÉ
RECEITA DE BOLO:RECEITA DE BOLO:
CADA UM TEM QUE APLICAR OS PRINCÍPIOS
Cada fazenda tem suas 
peculiaridades de solo, 
clima e organização
Plantio Direto é uma 
REVOLUÇÃO DO 
PENSAMENTO
Filiado à FEBRAPDP
Soja/Trigo PD, solo raso, arenoso, 
declive de 25%, plantio morro 
abaixo E SEM EROSÃO
Filiado à FEBRAPDP
Faz. Palmyra, de Nonô Pereira
FALEM VOCÊS QUAIS SÃO AS 
FUNÇÕES DE PALHA EM PD?
PD e a Umidade do SoloPD e a Umidade do Solo
Efeitos de PD Efeitos de PD 
Temperatura do soloTemperatura do solo
FUNFUNÇÇÕES DA PALHAÕES DA PALHA
• Diminuir o impacto da chuva, protegendo o solo contra 
compactação e degradação de grumos;
• Aumentar a capacidade de infiltração da água no solo, 
minimizando os escorrimentos superficiais e amenizando
as enchentes;
• Aumentar a matéria orgânica no perfil do solo, melhorando
a CTC e a estrutura física do solo;
• Manter a umidade do solo e reduzir a evaporação ( efeito
mulch)
• Ajudar no controle de plantas invasoras, seja por
supressão, seja por alelopatia;
• Estabilizar a temperatura do solo, favorecendo os
processos biológicos e a vida do solo;
• Reduzir as perdas de solo e água pela erosão;
• Agir como reciclador de nutrientes, assegurando a alta
atividade biológica.
Os problemas da botina (guilhotina)
Perda de cobertura E CARBONO
Maior demanda de potência
Filiado à FEBRAPDP
Perda de cobertura com botina e solo 
excessivamente molhado
Filiado à FEBRAPDP
PERDAS EM REVOLVER O SOLOPERDAS EM REVOLVER O SOLO
• QUEIMA de MATÉRIA ORGÂNICA
• DESTRUIÇÃO de CANAIS e MACROPOROS
= MENOS INFILTRAÇÃO
• EROSÃO X 10
• SUSCETIBILIDADE ao VERÂNICO
• ESTERILIZAÇÃO da BIOLOGIA do SOLO
(CORÓS, MINHOCAS e INIMIGOS NATURAIS)
• ELEVAÇÃO à SUPERFÍCIE de SEMENTES de INÇOS
• CUSTO ADICIONAL de PREPARO
• ATRASOS E REPLANTIOS
• ATRASO na ADOÇÃOde PD 
= MAIOR INVESTIMENTO em MÁQUINAS
• MAIOR CONSUMO D’ÁGUA na IRRIGAÇÃO
(mais 15 a 20 %)
Filiado à FEBRAPDP
PERDA DE MATPERDA DE MATÉÉRIA ORGÂNICARIA ORGÂNICA
Solos & Perda de água 
PD vs PC
765,623,3Perdas por 
erosão
(ton/ha/ano)
69,242,4137,6Perda de
água(mm/ano
Porcentage
m 
da Redução
Planti
o
Direto
Plantio 
Convencion
al
Categoria
Fonte : De Maria et al. (2000)
Correção química - GessagemCorreção química - Gessagem
AdubaAdubaçção e a correão e a correçção quão quíímica do solomica do solo
A lanço, com o calcário, em áreas com 
Sat`n Al > 20% ou 
teor de Ca < 0,5 cmolc/dm3. 
RecomendaRecomendaçção (kg/ão (kg/haha) = 50 x teor argila (%)) = 50 x teor argila (%)
(Sousa, 1998).
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
J.C. Sá, UFPG
Perdas de N por volatilização
P.L. de Freitas, Embrapa Solos
 Expectativa de rendimento t ha-1 
 <3 3-6 6-9 >9 
 Teor matéria orgânica (%) 
 <2,5 2,5-5 >5,5 <2,5 2,5-5 >5,5 <2,5 2,5-5 >5,5 <2,5 2,5-5 >5,5 
 
Leguminosa 
B. produç. 40 30 20 80 70 50 120 90 70 160 140 100 
M. prod 20 0 0 60 50 <40 100 60 40 140 120 90 
A. prod. 0 0 0 50 40 <30 90 50 30 120 100 80 
 
Gramínea 
B. prod. 80 60 <40 110 90 <65 160 100 70 180 160 120 
M. prod 80 60 <40 120 100 80 160 110 80 180 160 120 
A. prod. 80 60 <40 140 100 80 170 130 90 200 180 140 
 
Pousio 80 60 <40 130 90 <65 160 120 80 180 160 120 
 
 
 
RecomendaRecomendaçção de adubaão de adubaçção N em SPD (milho)ão N em SPD (milho)
A Importância da M.O. & cultura precedente
Integração Lavoura Pecuária Dc/Plantio Direto
 
A revolution in 
environmental 
management for 
tropical farming
with substantial 
benefits for society 
and the farmer
Photo ; Luiz Adriano M. Cordeiro, CAT Unaí-MG
 
Uma revolução na 
gestão ambiental 
da agricultura 
tropical 
Com substanciais 
benefícios para a 
sociedade e o 
produtor rural 
Produtividade da soja em diferentes 
sistemas de sucessão
3000
2900
2800
2600
2400
2500
2600
2700
2800
2900
3000
3100
briz / soja milho / soja dec / soja soja / soja
(a)
(ab)
(ab)
(b)
kg/ha
250 kg/ha de 0 - 25 - 25
FT - Líder
Fundação MS
Produtividade do pasto após a colheita 
da soja
4456
1480
2712
1080
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
briz (80 dias) briz (3 anos) dec (80 dias) dec (3 anos)
Kg de MS/ha
Avaliado no período de 22/03 a 14/06/96 Fundação MS 
Faz. Dom Bosco, Cristalina-GO 
Análise financeiro-físico de 4 Modelos
1,931,961,490,70Taxa de lotação UA/ha (ano 10)
3422309326461659Cabeças totais ano 10
1200120012001200Pastagem ano 10 (ha)
40000Culturas irrigadas ano 10 (ha)
800120012001200
Área de culturas Seq. ano 10 
(ha)
0,0800800800Area em reservas (ha)
3200320032003200Área total (ha)
25220212852Lucro líquido anual (R$/ha)
2,452,1201,792,621461.082-799,490NPV (R$ ´000)
22.23%20.80%12.99%3.57%!RR (%) - US$ 12/sc soja
2,713,2661,213,9381,213,9381,234,287Investimento Yrs 1-4 (R$ ´000)
ROTAÇÃO 
3
ROTAÇÃO 
2
ROTAÇÃO 
1Antes/ CTParâmetros
ILPD e Abate Acelerado
Emissao de metano por 
novilhos a pasto
0
50
100
150
0 7
1
4
2
1
2
8
3
5
4
2
Idade, mês
C
H
4
,
 
k
g
/
a
n
i
m
a
l
CH4-39m CH4-26m
Sistemas Agrosilvipastoris
Faz. Várgem e Bicas
do Macel CaixetaFiliado à FEBRAPDP
Cálculo do Potencial de Mitigação de Desmate
Aplicando os sistema ILP a Pastagens Degradadas
1. Lotação média do Cerrado 0,7 U.A./ha
2. Lotação atual da fazenda 1,76 UA/ha
3. Taxa de absorção de bovinos 1,06 :1
4. Taxa de absorção de culturas anuais 1 :1
5. TAXA de MITIGAÇÂO 2,06:1
Para cada hectare degradada convertida em 
pasto ILP, pode deixar de desmatar 2,06 
ha.??????
Como embasar políticas de 
conservação em terras privadas?
Degradar para produzir não procede
Precisa limitar a degradação a um limite 
tolerável (ideal é zero)
Precisa medir os impactos da produção aos 
recursos naturais 
São necessárias avaliações comparativas 
dos impactos de sistemas alternativas
O DESAFIO
Produzir sem degradar
O quê é um sistema que não degrada?
Como valorar impactos ambientais de 
sistemas de produção?
Como remunerar as práticas 
conservacionistas?
Quem vai pagar e como?
Precisamos incentivar a próxima geração de 
tecnologias sustentáveis avançadas
Hoje o Órganico e o PD praticados estão longe do 
ideal :
1. Geração inadequada de biomassa in situ
2. Falta de geração de N incremental no sistema
3. Excessivo emprego de defensivos por falta de 
rotação (PD)
4. Dependência de dejetos animais contamináveis 
(Org.)
5. Oxidação de MO pelo preparo convencional (Org.) 
ou uso intermitente de grade (uma siscadinha só no 
PD)
6. Lenta adoção de ILPD por pecuaristas
7. Sistemas agrosilvipastoris
DESMATAMENTO 
EVITADO
• Pagamentos para :
– Vegetação nativa em 
reservas
– Vegetação nativa fora de 
reservas
– Intensificação (IUT)
– Reflorestamento (todo 
tamanho de produtor)
FUTUROS DE 
MADEIRA/CARVÂO
• Pagamentos para :
– Investimento em 
reflorestamento (exclusivo 
para pequenos)
• Aval do Governo Federal
• FUNDO DE PESQUISA
• Sómente pesquisa em 
fazenda
• Administrado pela CNPq?
Um Fundo para Conservação
Entidade mista com controle privado
A Pegada Ecológica
1,92,3MUNDO
0,84,3Japão
4,99,6USA
2,02,8Africa do Sul
1,99,6Russia
5,52,8Chile
1,94,8Alemanha
0,81,6China
10,22,2Brasil
(ha total/cápita)
Bio-
capacidade
Pegada
País
Fonte :
WWF
O O AgricultorAgricultor de de PlantioPlantio
DiretoDireto e o e o FuturoFuturo do do BrasilBrasil
• Competitividade global sem subsídios
• Responsabilidade ambiental
•Mais comida e mais barata
•Maiores vazões na época seca
• Vidas estendidas de hidrelétricas
•Menos gases de estufa
•Menos manutenção de stradas
VIA
Desenvolvimento tecnológico
• Rede de O+G’s de agricultores
Filiado à FEBRAPDP
RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE 
AMBIENTALAMBIENTAL
OO Produtor vê a natureza como
aliada
� Eliminação dos impactos da erosão ex 
fazenda
� Incremento da fauna terrestre e aquática
� Tratamento responsável de esterco
� Devolução de embalagens usadas
�Menos insumos/ton produzida
� Biodiversidade no campo
� Respeito às reservas
Filiado à FEBRAPDP
POTENCIAL DE CONTAMINAPOTENCIAL DE CONTAMINAÇÇÃO DA ÃO DA ÁÁGUA DO SOLO DE ALGUNS GUA DO SOLO DE ALGUNS 
HERBICIDAS USADOS NOS SISTEMAS PLANTIO DIRETO E PREPARO HERBICIDAS USADOS NOS SISTEMAS PLANTIO DIRETO E PREPARO 
CONVENCIONAL, DE ACORDO COM O GUS CONVENCIONAL, DE ACORDO COM O GUS –– GROUNDWATER UBIQUITY GROUNDWATER UBIQUITY 
SCORE.SCORE.
Alto3,33582130Nicosulfuron
Alto3,5201118200Metolachlor
Muito alto4,443710060Fomesafen
Faixa de transição2,577390480Diuron
Faixa de transição2,699010202,4-D dma salt
Faixa de transição1,972714190Cyanazine
Alto3,137840110Chlorimuron
Alto3,556360100Atrazine
Faixa de transição2,520921124Alachlor
Baixíssimo-6,00001.0001.000.000Paraquat
Baixo1,69027100Gluphosinate
Baixíssimo-0,63574724.000Glyphosate
Potencial de 
contaminação da 
água do solo
GUS**T ½ (dias)* Koc (mL/g)*Herbicida
* Valores médios extraídos do Herbicide Handbook (WSSA, 7ª Edição, 1994).
** Calculado pela fórmula GUS = logT½ x (4 – logKoc); valores abaixo de 1,8 indicam baixo potencial de 
contaminação da água do solo e valores acima de 2,8 indicam alto potencial.
PLA+TIO DIRETO E A SOCIEDADEPLA+TIO DIRETO E A SOCIEDADE
20,5017,4014,5013,0011,3042,8
47,39
52,74
81,1
68,72
0
5
10
15
20
25
1992 1993 1994 1995 1996
Ano
M
i
l
h
õ
e
s
 
d
e
 
l
i
t
r
o
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
L
i
t
r
o
s
/
h
a
Consumo de gasolina no Brasil Consumo de diesel por hectare
Plantio Direto
(diesel litros/ha)
Sociedade
Gasolina litros/ano x 106
Eco ‘92
Filiado à FEBRAPDP
Quem Paga para Limpar?
• Os industriais tem acesso a créditos de carbono 
para tornar seus processos limpos (Protocolo de 
Kyoto, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo);
• Os produtores rurais seqüestram 0,5 ton de 
carbono/ha PD/ano por conta própria mas nõa
são elegíveis para créditos de carbono;
• Mas entre 1990 e 2007 os produtores 
rebaixaram o custo dos alimentos e sofreram 
crise de liquidez, além de fornecer serviços 
ambientais múltiplos e gratuitos.
A EQUAÇÃO NÃO BATE
Isto é OK?
(só na novela das 9)
A urbanização
excessiva submete
pessoas a condições 
sub-humanas
E polui a água 
Serviços Ambientais 
Òticas Diferentes
Queima de biomassa Ex: (cana, custo 
indireto)
Extração de madeira
Emissão de metano (futuro)Extração de mel
Uso consuntivo da águaFrutos, folhas, cascas colhidos
Sustentavelmente
2. Pagável pelos exploradores:
Intensificação do Uso da Terra
Desmatamento evitado
Produção de água limpa (ANA)
Regularidade de chuvas (Et e nuclei de pólen)
Seqüestro de carbono (vegetação em 
crescimento)
Qualidade da paisagem
Controle de erosão - ex-fazenda
Seqüestro de carbono no solo
Manutenção de Carbono seqüestrado
Água limpa e farta
1. Pagável aos donos da terra:
Serviços oferecidos pelo agricultorServiços oferecidos pelos recursos 
naturais
AgropecuaristasAmbientalistas
Alguns Lembretes
Matéria Orgânica e Humus
• Estrutura Física e Infiltração; 
• MO como liga na agregação; 
• MO como alimento da fauna e flora do 
solo;
• MO e a capacidade de retenção de 
cátions – CTC;
• MO e a capacidade de retenção de água; 
Erosão e as velhas noções de conservação
de solos - modelo americano, PC com 
barreiras física às enxurradas, 1930,
• Brasil 2008, Erosão sumiu! Infiltração alta 
com PD excede precipitação.
• SÓMENTE com palha adequada.
• Retirar terraços sómente com estas duas 
pre-condições.
Atividade biológica
Patógenos no solo - Trichoderma, Brachiaria, 
Estado nutricional
Manejo sustentável do solo = PD
Palha suficiente para suas funções 
Rotações plurianuais de culturas 
Sem queima
Saúde do Solo
Aspectos morais da conservação
Herança
Manter serviços ambientais para a humanidade
Co-responsabilidade dos consumidores
Políticas necessárias :
Microbacias
Serviços ambientais
Produtor de água
Seqüestro de carbono
Mitigação de metano
Conservação dos recursos naturais (reservas, beetle
banks,cercas vivas)
QUANTO VALE À SOCIEDADE :
Eliminação de assoreamento
Redução de enchentes
PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE.
Ar limpo, redução do efeito estufa
Beneficios e Desvantagens do 
Arrendamento em ILPD
•
Perda de área de pasto de inverno
Sem pastoreio de restevas precisa alugar 
pasto de inverno.
Estranhos na fazenda
Investimento adicional em cercas
Perda de arborização no pasto
Retomada forçada da área (quebra de 
contrato)
Risco de insolvência do lavourista (alto)
Investimento para correção (química e 
física) do solo
Deslocamento de maquinas e pessoal 
para outras áreas
Menores produtividades nos primeiros 
anos de lavoura
Custo do arrendamento
Perda de produtividade com pastoreio de 
resteva
Aumento de herbicidas com pastoreio de 
inverno;Presença de árvores espalhadas 
no pasto 
DESVANTAGENS
Ingresso adicional (aluguel da área)
Renovação de pasto a baixo custo
Aumento da lotação nas pastagens 
renovadas
Melhoria na sanidade do rebanho
Possibilidade de pastoreio na resteva
Expansão de área de lavoura
Uso mais eficiente da maquinaria (Maxim
de ha por máquinas)
Redução da pressão de pragas, doenças 
e ervas daninhas (e nematóides)
PECUARISTALAVOURISTA
O agricultor brasileiro faz muito mais O agricultor brasileiro faz muito mais 
para o meio ambiente do que o povo sabepara o meio ambiente do que o povo sabe
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THE END
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