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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15930-3 Segunda edição 13.01.2022 Portas de madeira para edificações Parte 3: Requisitos de desempenho adicionais Wood doors for buildings Part 3: Additional requirements ICS 79.080; ISBN ASSOCIAÇÃO Número de referência BRASILEIRA ABNT NBR 15930-3:2022 DE NORMAS 37 páginas © ABNT 2022ABNT NBR 15930-3:2022 © ABNT 2022 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av. Treze de Maio, 13 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Sumário Página Prefácio vi 1 Escopo 1 2 Referências normativas 1 3 Termos e definições 2 4 Requisitos de desempenho adicionais 5 4.1 Classificação das portas com desempenho adicional 5 4.1.1 Geral 5 4.1.2 Porta com isolamento acústico (PIA) 6 4.1.3 Portas com resistência ao fogo (PRF) 6 4.1.4 Porta antirradiações (PAR) 8 4.1.5 Portas com acessibilidade (PCD) 9 4.1.6 Porta para saída de emergência (PSE) 16 4.1.7 Porta resistente a xilófagos (PRX) 19 4.2 Materiais e componentes da porta 22 4.3 Unidade de compra da porta 22 5 Avaliação de requisitos complementares 22 5.1 Geral 22 5.2 Segurança 22 5.3 Habitabilidade 23 5,4 Sustentabilidade 23 5.4.1 Geral 23 5.4.2 Vida útil de projeto (VUP) 23 Anexo A (normativo) Especificação das portas isolantes acústicas (PIA) por nível de desempenho, ocupação e uso 25 Anexo (normativo) Especificação das portas resistentes ao fogo (PRF) por de desempenho, ocupação e uso 26 Anexo C (normativo) Especificação das portas antirradiações (PAR) por nivel de desempenho, ocupação e uso 27 Anexo D (normativo) Especificação das portas com acessibilidade (PCD) por nível de desempenho, ocupação e uso 28 Anexo E (normativo) Especificação das portas de saída de emergência (PSE) por níve de desempenho, ocupação e uso 29 Anexo F (normativo) Especificação das portas resistentes a xilófagos (PRX) por nível de desempenho, ocupação e uso 30 Anexo G (normativo) Durabilidade natural da madeira 31 Anexo H (normativo) Vida útil de projeto (VUP) das portas de madeira 33 Anexo I (informativo) Ensaios complementares de reação ao fogo aplicáveis à porta de madeira 35 Anexo J (informativo) Checklist de porta 36 Bibliografia 37 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Tabela A.1 - Especificação das portas isolantes acústicas por nível de desempenho, ocupação e uso 25 Tabela B.1 - Especificação das portas resistentes ao fogo por nível de desempenho, ocupação e uso 26 Tabela C.1 - Especificação das portas antirradiações (PAR) por nível de desempenho, ocupação e uso 27 Tabela D.1 - Especificação das portas com acessibilidade por de desempenho, ocupação e uso 28 Tabela E.1 - Especificação das portas de saída de emergência por nivel de desempenho, ocupação e uso 29 Tabela F.1 - Especificação das portas resistentes a xilófagos por de desempenho, ocupação e uso 30 Tabela G.1 - Durabilidade natural das principais madeiras brasileiras nativas 31 Tabela G.2 - Durabilidade natural das principais madeiras de floresta plantada 32 Tabela H.1 - - Vida útil de projeto (VUP) da porta de madeira conforme o perfil de desempenho 33 Tabela H.2 - Condicionantes para a vida útil de projeto (VUP) da porta de madeira 33 Tabela Ensaios complementares de reação ao fogo da porta de madeira 35 Tabela J.1 - Checklist de porta 36 © ABNT 2022 Todos os reservados VABNT NBR 15930-3:2022 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. - AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR 15930-3 um prazo para adequação e atendimento aos seus requisitos, é previsto que esta Norma não seja exigida antes de seis meses da sua publicação. Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e ao atendimento aos seus requisitos na integra por quaisquer partes interessadas que se sintam aptas a utilizar esta Norma Brasileira a qualquer momento durante este período. Neste interim, aqueles que tenham interesse podem ainda utilizar o conteúdo da versão de 2021 da ABNT NBR 15930-3, durante o periodo mencionado acima. A ABNT NBR 15930-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-031), pela Comissão de Estudo de Portas de Madeira (CE-031:000.012). Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital 03, de 03.03.2021 a 05.04.2021. Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital 11, de 16.11.2021 a 16.12.2021. A ABNT NBR 15930-3:2022 equivale ao conjunto ABNT NBR 15930-3:2021 e Emenda 1, de 13.01.2022, que cancela e substitui a ABNT NBR 15930-3:2021. A ABNT NBR 15930, sob o título geral "Portas de madeira para tem previsão de conter as seguintes partes: Parte 1: Terminologia e simbologia; Parte 2: Requisitos; Parte 3: Requisitos de desempenho adicionais; Parte 4: Instalação e manutenção. vi ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Escopo em inglês da ABNT NBR 15930-3 é o seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 15930 sets out requirements for the establishment and evaluation of the additional performance and its classification of wooden doors to the building. This Part of ABNT NBR 15930 aims to ensure to consumer the products receipt in minimal condition of performance and drawn heavily on user requirements according to general guidelines expressed in ABNT NBR 15575-1. © ABNT 2022 - Todos reservados viiNORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15930-3:2022 Portas de madeira para edificações Parte 3: Requisitos de desempenho adicionais 1 Escopo 1.1 Esta Parte da ABNT NBR 15930 especifica os requisitos adicionais de desempenho para avaliação e a respectiva classificação complementar de portas de madeira para edificações. 1.2 Esta Parte da ABNT NBR 15930 visa assegurar ao consumidor o recebimento dos produtos em condições mínimas de desempenho e tem como base os requisitos do usuário, conforme diretrizes gerais expressas na ABNT NBR 15575-1. 2 Referências normativas Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais, constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 6232, Penetração e retenção de preservativos em madeira tratada sob pressão ABNT NBR 6479, Portas e vedadores Determinação da resistência ao fogo ABNT NBR 7199, Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edificios ABNT NBR 9442, Materiais de construção Determinação do indice de propagação superficial de chama pelo método do painel radiante ABNT NBR 11785, Barra antipanico - Requisitos ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações Procedimento ABNT NBR 15281, Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de edificações ABNT NBR 14913, Fechadura de embutir - Requisitos, classificação e métodos de ABNT NBR 15575-1, Edificações habitacionais Desempenho - Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 15575-4, Edificações habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e SVVIE ABNT NBR 15873, Coordenação modular para edificações ABNT NBR 15930-1, Portas de madeira para edificações Parte 1: Terminologia e simbologia ABNT 2022 Todos reservados 1ABNT NBR 15930-3:2022 ABNT NBR 15930-2, Portas de madeira para edificações Parte 2: Requisitos ABNT NBR 16143, Preservação de madeiras Sistema de categorias de uso ABNT NBR 16626, Classificação da reação ao fogo de produtos de construção ISO 10140-2, Acoustics Laboratory measurement of sound insulation of building elements Part 2: Measurement of airborne sound insulation ASTM E662, Standard Test Method for Specific Optical Density of Smoke Generated by Solid Materials 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 15930-1 e os seguintes. 3.1 compartimentos específicos de edificações setores que se destinam a um uso determinado e próprio, que, por essa razão, são separados por paredes e portas do restante da edificação EXEMPLO Quartos de hotel e de hospital, salas de aulas, laboratórios de uma escola, salas de máquina, de transformação de energia e áreas técnicas em geral, depósitos, cozinhas etc. [FONTE: ABNT NBR 3.3] 3.2 desempenho adicional requisito, não obrigatório, que pode ser exigido em projeto ou especificado pelo cliente, e que atribui novos requisitos ao perfil de desempenho caracterizado da porta de madeira (PIM, PIM RU, PEM, PEM RU ou PXM) 3.3 durabilidade natural da madeira característica intrínseca de cada espécie botânica de madeira, ou seja, da resistência do ceme ao ataque de organismos xilófagos, como insetos, fungos e perfuradores marinhos 3.4 edificações de uso privado edificações destinadas à habitação, que podem ser classificadas como unifamiliar e multifamiliar, sendo, nestes casos, a área comum considerada de uso coletivo 3.5 edificações de uso público edificações administradas por entidades da administração pública, direta ou indireta, ou por prestadores de serviços públicos destinados à população em geral 3.6 edificações de uso coletivo edificações destinadas às atividades de natureza comercial, hoteleira, cultural, financeira, turística, recreativa, social, religiosa, educacional, industrial e de saúde, inclusive as edificações de prestação de serviço de atividades da mesma natureza NOTA As portas das áreas de uso comum das edificações multifamiliares são consideradas de uso coletivo. 2 ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Figuras Figura 1 Vão livre acessível da porta com tipologia de giro, pivotante ou vaivém e de correr...5 Figura 2 Detalhe da aplicação da proteção com manta de chumbo nas PAR 8 Figura 3 Porta de giro com duas folhas com acessibilidade 11 Figura 4 Dimensões do visor da PCD 11 Figura 5 Altura do visor (olho mágico) da PCD 12 Figura 6 Proteção anti-impacto para porta em rotas com acessibilidade 12 Figura 7 Puxador horizontal para portas de giro com acessibilidade 13 Figura 8 Puxador vertical para PCD 13 Figura 9 Distância entre o eixo do puxador e a borda livre da PCD 13 Figura 10 Detalhe da porta de banheiros com acessibilidade em ambientes de saúde 14 Figura 11 Dispositivos mínimos para operação e travamento de PCD 15 Figura 12 Dispositivos auxiliares mínimos para operação de PCD 15 Figura 13 Detalhe da fixação e distância do eixo horizontal da fechadura 16 Figura 14 Abertura das portas no sentido do trânsito de saída 18 Tabelas Tabela 1 Classificação das portas com desempenho adicional 5 Tabela 2 Classificação das portas em função do desempenho acústico 6 Tabela 3 Requisitos de segurança contra incêndio aplicáveis às portas, conforme a ABNT NBR 15575-1 7 Tabela 4 Classificação da porta resistente ao fogo em função do tempo de resistência ao fogo 7 Tabela 5 Aplicação de PRF por local de uso, conforme os critérios de segurança contra incêndio e saídas de emergência 7 Tabela 6 Classificação da porta em função do isolamento às radiações 8 Tabela 7 Classificação de uso da porta com largura padronizada para acessibilidade 9 Tabela 8 Critérios de acessibilidade a que estão sujeitas as portas em função do tipo de movimentação da(s) folha(s) 10 Tabela 9 Comprimento mínimo dos puxadores por largura e tipologia das folhas 15 Tabela 10 Classificação da fechadura da porta com acessibilidade por nível de desempenho 16 Tabela 11 Classificação da porta em função do fluxo para saída de emergência 17 Tabela 12 Requisitos para portas de saída de emergência situadas em corredor 17 Tabela 13 Requisitos de projeto aplicáveis às portas, de acordo com os ambientes com saida de emergência 18 Tabela 14 Organismos xilófagos que podem estar presentes, de acordo com ambiente e as condições de exposição e uso dos componentes da porta 19 Tabela 15 Durabilidade natural mínima por ambiente de uso da porta 20 Tabela 16 Aplicação de preservativos para o aumento da durabilidade da madeira 20 Tabela 17 Classificação da porta de madeira resistente a (PRX) 21 Tabela 18 Requisitos complementares aplicáveis às portas 22 Tabela 19 Critérios de sustentabilidade aplicáveis às portas de madeira 23 iv ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 3.7 ocupação uso real ou previsto de uma edificação ou parte dela, para abrigo e desempenho de atividades de pessoas ou proteção de animais e bens ABNT NBR 9077:2001, 3.37] 3.8 organismo xilófago insetos, perfuradores marinhos e fungos que se alimentam da madeira, capazes de se desenvolver no interior das células da madeira, e que causam mancha ou alteração em suas propriedades fisicas e mecânicas 3.9 produto preservativo de madeira formulação quimica de composição e características determinadas, que apresenta as propriedades de toxicidade aos organismos xilófagos, penetrabilidade através dos tecidos lenhosos fixação nos tecidos lenhosos, estabilidade e baixa corrosividade aos metais, sem afetar as características físicas e mecânicas da madeira 3.10 resistência ao fogo propriedade da porta resistente ao fogo de suportar o fogo e de proteger ambientes contíguos durante sua ação caracterizada pela capacidade de conter a propagação de incêndio, preservando a integridade e o isolamento térmico por determinado período, quando submetida ao ensaio de resistência ao fogo NOTA A ABNT NBR 6479 especifica o método de ensaio e avaliação do desempenho quanto à resistência ao fogo. 3.11 rota acessivel trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida NOTA A rota acessível pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres. pisos, corredores, escadas e rampas, entre outros. ABNT NBR 9050:2020, 3.1.32] 3.12 rota de fuga trajeto contínuo, devidamente protegido, por portas, corredores, antecâmaras, passagens externas, balcões, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de sinistro de qualquer ponto da edificação, até atingir uma área segura [FONTE: ABNT NBR 9050:2020, 3.1.33] © ABNT 2022 Todos os reservados 3ABNT NBR 15930-3:2022 3.13 saída de emergência rota de saída saída caminho continuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o logradouro ABNT NBR 9077:2001, 3.48] 3.14 unidade autônoma parte de edificação vinculada a uma fração ideal de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída por dependência e instalações de uso privativo e de parcela de dependências e instalações de uso comum da edificação, assinada por designação especial numérica, para efeitos de identificação, conforme a legislação aplicável ABNT NBR 9077:2001, 3.53, modificada A citação à Lei Federal 4591 foi substituída por conforme a legislação aplicável.] 3.15 unidade de passagem largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,55 m NOTA A capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa em 1 min. ABNT NBR 9077:2001, 3.54] 3.16 unidade internamente acessível unidade autônoma de edificação de uso privado multifamiliar, dotada de características específicas que permitam 0 uso da unidade por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida 3.17 unidade adaptável unidade autônoma de edificação privada multifamiliar, cujas construtivas permitam a sua adaptação, a partir de alterações de leiaute, dimensões internas ou quantidade de ambientes, sem que sejam afetadas a estrutura da edificação e as instalações prediais 3.18 unidade com adaptação razoável unidade autônoma de edificação privada multifamiliar, com modificações e ajustes realizados somente por meio de utilização de tecnologia assistiva e de ajuda técnica, permitindo uso da unidade por pessoas com deficiência auditiva, visual, intelectual ou nanismo 3.19 vão livre acessível vão livre com abertura mínima de 800 mm na porta com acessibilidade, qual permite a passagem sem obstrução de pessoa com deficiência (PCD), pessoa com mobilidade reduzida (PMR) e pessoa em cadeira de rodas (PCR) NOTA vão livre é determinado pela distância entre o marco e a face ou borda da folha da porta aberta, conforme a Figura 1. 4 ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 2 2 1 a) Porta de giro b) Porta pivotante ou vaivém c) Porta de correr Legenda 1 Vão livre 2 Vão livre acessível NOTA 1 Para as portas com duas folhas, a folha fixa substitui a referência do marco para efeito de determinação do vão livre acessível. NOTA 2 As Figuras são ilustrativas e não restritivas. Figura 1 Vão livre acessível da porta com tipologia de giro, pivotante ou vaivém e de correr 4 Requisitos de desempenho adicionais 4.1 Classificação das portas com desempenho adicional 4.1.1 Geral As portas com requisitos de desempenho adicionais devem ser classificadas conforme a Tabela 1. As portas, conforme a nomenclatura em função da movimentação da(s) folha(s), estabelecida na ABNT NBR 15930-1, podem estar sujeitas aos requisitos de desempenho adicionais indicados na Tabela 1. Quando solicitado em projeto, as portas devem ser avaliadas em função do perfil de seu desempenho. Tabela 1 Classificação das portas com desempenho adicional Classificação da porta com desempenho adicional Requisitos de desempenho adicionais Código Descrição Isolamento acústico PIA Porta isolante acústica Resistência ao fogo PRF Porta resistente ao fogo Isolamento às radiações PAR Porta antirradiações Acessibilidade PCD Porta com acessibilidade de emergência PSE Porta de saída de emergência Durabilidade da madeira PRX Porta resistente a xilófagos ABNT 2022 Todos os reservados 5ABNT NBR 15930-3:2022 4.1.2 Porta com isolamento acústico (PIA) 4.1.2.1 Os níveis de desempenho acústico da porta estão indicados na Tabela 2 e referem-se aos resultados obtidos em laboratório nos ensaios de isolação sonora conforme estabelecido na ISO 10140-2. 4.1.2.2 A especificação da PIA por nível de desempenho, ocupação e uso deve ser conforme estabelecido no Anexo A. Tabela 2 Classificação das portas em função do desempenho acústico Classes de desempenho da porta isolante acústica (PIA) Requisito Redução sonora (Rw) Classe de desempenho De 21 dB até 24 dB PIA Classe 1 De 25 dB até 28 dB PIA Classe 2 Índice de redução sonora De 29 dB até 32 dB PIA Classe 3 ponderado (Rw) (ver ISO 10140-2) De 33 dB até 36 dB PIA Classe 4 De 37 dB até 40 dB PIA Classe 5 De 41 dB acima PIA Classe 6 NOTA Nas avaliações em campo, conforme estabelecido na ABNT NBR 15575-4, a porta com classificação de isolação sonora (Rw) medida em laboratório não responde isoladamente pelo desempenho da vedação vertical da edificação. 4.1.2.3 desempenho acústico obtido nos ensaios em laboratório deve ser informado no modelo de etiqueta da ABNT NBR 15930-2:2018, Anexo C, constando a classe de desempenho acústico e o valor obtido de forma numérica. Caso a porta não contenha etiqueta, estas informações devem constar em contrato, pedido, catálogos, projetos, laudo de ensaio ou certificados. 4.1.2.4 As portas a serem instaladas na obra devem reproduzir fielmente projeto do corpo de prova e a forma de instalação ensaiada em laboratório, as especificações e as características construtivas das portas, com especial atenção à interface com o vão a ser instalado e com os respectivos materiais usados para a fim de assegurar o desempenho acústico da porta obtido em laboratório 4.1.2.5 Recomenda-se que, em locais de ruídos atípicos, seja solicitada assessoria técnica especializada para determinação de projeto e respectivo produto adequado, especialmente quando for necessária uma redução sonora acima de 40 dB. 4.1.3 Portas com resistência ao fogo (PRF) 4.1.3.1 Os requisitos adicionais de segurança contra incêndio estabelecidos na ABNT NBR aplicáveis às portas, estão indicados na Tabela 3. 6 ABNT 2022 - Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Tabela 3 Requisitos de segurança contra incêndio aplicáveis às portas, conforme a ABNT NBR 15575-1 Requisito da Critérios de Norma de referência ABNT NBR 15575-1 desempenho adicional ABNT NBR 9442 e Dificultar o princípio de incêndio ASTM E662 Complementar Facilitar a fuga em situação ABNT NBR 9077 Saídas de emergência e de incêndio rotas de fuga PSE Dificultar a inflamação ABNT NBR 14432 e PRF generalizada ABNT NBR 15281 Dificultar a propagação ABNT NBR 15281 PRF de incêndio 4.1.3.2 A PRF deve atender integralmente aos requisitos da ABNT NBR 15930-2. A Tabela 4 apresenta a classificação da porta com resistência ao fogo, avaliada de acordo com a ABNT NBR 15281. Tabela 4 Classificação da porta resistente ao fogo em função do tempo de resistência ao fogo Classes de desempenho da porta resistente ao fogo (PRF) Requisitos Classe 1 Classe 2 Classe 3 Resistência ao fogo PRF 30 PRF 60 PRF 90 (ver ABNT NBR 15281) Tempo 30 60 90 min 4.1.3.3 A especificação da PRF por nível de desempenho, ocupação e uso deve ser conforme estabelecido no Anexo B. 4.1.3.4 o Anexo I apresenta os ensaios complementares de reação ao fogo, aplicáveis às portas de madeira, quando solicitados em projeto, para avaliação de critérios específicos de reação ao fogo da porta. A Tabela 5 determina a aplicação de PRF por local de uso, conforme os critérios de segurança para situação ao fogo e saídas de emergência. Tabela 5 Aplicação de PRF por local de uso, conforme os critérios de segurança contra incêndio e saídas de emergência Requisitos para o local de uso Segurança ao fogo Saidas de emergência (ver ABNT NBR 15281) (ver ABNT NBR 9077) Entrada de unidade autônoma Obrigatório Conforme projeto Entrada de compartimentos Obrigatório Conforme projeto específicos de edificações Rotas de saída Conforme projeto Obrigatório Salas acima de 50 pessoas Conforme projeto Obrigatório Saída de emergência Conforme projeto Obrigatório ABNT 2022 Todos reservados 7ABNT NBR 15930-3:2022 4.1.4 Porta antirradiações (PAR) 4.1.4.1 As classes de isolamento às radiações da porta (proteção radiológica) e demais requisitos estão indicados na Tabela 6. Tabela 6 Classificação da porta em função do isolamento às radiações Classes de desempenho da porta antirradiações (PAR) Requisitos Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4 Espessura da proteção de Chumbo (Pb) 0,5 1,0 1,5 2,0 mm Espessura da folha da porta 40 40 45 45 mm Espessura mínima do marco da porta 45 45 50 50 mm Classificação Pesada Superpesada Superpesada Superpesada dimensional da porta 4.1.4.2 A especificação da PAR por nivel de desempenho, ocupação e uso deve ser conforme o estabelecido no Anexo C. 4.1.4.3 A proteção com manta de chumbo (Pb) deve ser aplicada na folha da porta e no marco e/ou nos alizares, de forma a garantir a vedação de espaços que possam permitir a passagem de radiações para o ambiente externo. 4.1.4.4 Conforme legislação aplicável, quando realizado levantamento radiométrico e o projeto demandar isolamento às radiações, deve ser feita a proteção com manta de A Figura 2 é uma forma ilustrativa e não restritiva de como fazer a proteção em PAR. 4.1.4.5 Recomenda-se que, em locais de radiações em condições especiais, seja solicitada assessoria técnica especializada para determinação de projeto e respectivo produto adequado. de chumbo Proteção Proteção de chumbo de chumbo Figura 2 Detalhe da aplicação da proteção com manta de chumbo nas PAR 8 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 4.1.5 Portas com acessibilidade (PCD) 4.1.5.1 Geral Conforme a legislação aplicável, as edificações são classificadas como de uso privado, público e coletivo, e devem possuir todas as condições necessárias para o acesso e uso universal por todas as pessoas, principalmente as que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. NOTA Decreto Federal 5.296/2004 estabelece regras gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. 4.1.5.2 Critérios de acessibilidade para portas A classificação da PCD por local de uso é apresentada na Tabela 7, conforme o estabelecido na ABNT NBR 15930-2, com base na coordenação modular da ABNT NBR 15873. Os critérios de acessibilidade a que estão sujeitas as portas em função do tipo de movimentação das folhas devem atender aos requisitos da Tabela 8. Tabela 7 Classificação de uso da porta com largura padronizada para acessibilidade Critério de Classes de uso da PCD com tipologia de giro (abrir) acessibilidade (ver ABNT NBR 9050) Classe 1 Classe 2 Classe 3 Ambientes por ocupação Ambientes em Ambientes para Ambientes de saúde e uso rotas práticas esportivas Largura da folha das portas de acesso 900 mm Largura da folha das portas de banheiro a 900 900 mm a As portas de banheiro em ambientes de saúde (apartamentos e enfermarias) devem abrir para dentro e para fora (abertura conforme a legislação aplicável. NOTA o Regulamento Técnico RDC 50, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabelece requisitos para elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. A especificação da PCD por nível de desempenho, ocupação e uso deve ser conforme o estabelecido no Anexo D. 2022 Todos os reservados 9ABNT NBR 15930-3:2022 Tabela 8 Critérios de acessibilidade a que estão sujeitas as portas em função do tipo de movimentação da(s) folha(s) Requisitos de acessibilidade para portas Tipologia (ver ABNT NBR 9050 e legislação aplicável) De giro Pivotante De correr Largura padronizada da folha da porta para ambientes em rotas acessíveis (ver Figura 3) porta com uma folha 900 folha ativa da porta com duas folhas mm Largura padronizada da folha da porta para ambientes de práticas esportivas porta com uma folha folha ativa da porta com duas folhas mm Visor obrigatório - Posicionamento e dimensões mínimos e máximos - - Ver Figura 4 mm Visor (olho mágico) acessível - Altura do piso (ver Figura 5) mm Esforços máximos para manuseio para acionamento da maçaneta, puxador e chave 25 N Proteção de rotas revestimento resistente a impactos, como aço inoxidável Exigido aplicado na folha e no marco (ver Figura 6) Puxador horizontal - Aplicação em sanitários, vestiários e quartos acessíveis em locais Exigido de hospedagem e saúde (ver Figura 7) Puxador vertical - Aplicação em portas em rotas Opcional Exigido (ver Figura 8) Distância mínima entre eixo do puxador vertical e a borda livre da porta (ver Figura 9) 70 mm Largura mínima da folha da porta com abertura nos dois sentidos (reversivel) em banheiro e 900 locais de saúde (ver Figura 10) mm NOTA 1 Para mais informações sobre os critérios de acessibilidade a que estão sujeitas as portas em função do tipo de movimentação das folhas, ver a ABNT NBR 9050 e legislação aplicável. NOTA 2 As tolerâncias dimensionais da folha da porta são estabelecidas na ABNT NBR 15930-2. NOTA 3 A Tabela 8 foi elaborada com base da ABNT NBR 9050. 10 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 4.1.5.3 Dimensões especiais A largura da folha da porta inferior ao padrão é considerada uma dimensão especial, devendo atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 9050, conforme a legislação aplicável, e aos requisitos de desempenho da ABNT NBR 15930-2. a) Duas folhas assimétricas - Folha ativa, com 900 mm b) Duas folhas simétricas - Folhas ativa e passiva, com 900 mm (minimo) NOTA Essa condição é aplicável também quando a porta exige largura superior a 900 mm. Figura 3 - Porta de giro com duas folhas com acessibilidade vidro do visor abaixo de 1100 mm deve ser de segurança, conforme a ABNT NBR 7199 e o visor deve ser localizado entre 0 eixo da largura da porta e 150 mm da borda livre (ver Figura 4). Dimensões em milimetros 150 200 200 Visor Visor 800 1 900 400 400 L/2 L/2 L/2 L/2 a) Visor mínimo (altura de 900 mm do piso) b) Visor máximo (altura de 400 mm do piso) Figura 4 Dimensões do visor da PCD © ABNT 2022 Todos os direitos reservados 11ABNT NBR 15930-3:2022 Dimensões em Olho mágico Olho 400 mágico 1 1 a) Porta não b) Porta com acessibilidade Figura 5 - Altura do visor (olho mágico) da PCD Dimensões em milimetros 400 Proteção a) Vista da porta b) Corte horizontal (marco e folha) Figura 6 - Proteção anti-impacto para porta em rotas com acessibilidade 12 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Dimensões em Face interna Face 100 450 Puxador horizontal 100 450 1050 to Face externa a) Vista da porta b) Abertura para dentro c) Abertura para fora Figura 7 - Puxador horizontal para portas de giro com acessibilidade Dimensões em milímetros Puxador vertica 006 a) Porta de correr b) Porta de giro, pivotante ou vaivém Figura 8 - Puxador vertical para PCD 70 mm 70 mm 70 mm Puxador vertical Puxador Puxador vertical vertical a) Porta de giro b) Porta pivotante ou vaivém c) Porta de correr Figura 9 - Distância minima entre o eixo do puxador e a borda livre da PCD © ABNT 2022 Todos direitos reservados 13ABNT NBR 15930-3:2022 Dimensões em Folha de Maçaneta horizonta Puxador Maçaneta horizontal Proteção anti-impacto a) Vista da porta b) Planta baixa Figura 10 Detalhe da porta de banheiros com acessibilidade em ambientes de saúde 4.1.5.4 Dispositivos de operação de PCD Recomenda-se que os dispositivos para operação de PCD, como puxadores, maçanetas e fechos, apresentem as seguintes características: a) sejam fáceis de agarrar; b) sejam passíveis de operar com uma só mão fechada; c) não exijam uma pressão firme ou rotação de pulso; d) ofereçam resistência mínima aos esforços de manuseio; e) tenham formato com propriedades antideslizantes; f) tenham contraste cromático em relação à superfície da porta, para fácil detecção visual. As Figuras 11 e 12 apresentam as dimensões mínimas dos dispositivos para operação e travamento das PCD. 14 D ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Dimensões em milímetros 20 45 95 50 a) Maçanetas b) Fechos (tipo tranqueta) Figura 11 - Dispositivos mínimos para operação e travamento de PCD Dimensões em milimetros 65 300 325 450 475 65 a) Puxador horizontal b) Puxador vertical Figura 12 - Dispositivos auxiliares para operação de PCD Os comprimentos mínimos dos puxadores horizontais para portas com acessibilidade devem ser conforme a Tabela 9. Tabela 9 - Comprimento mínimo dos puxadores por largura e tipologia das folhas (continua) Puxador conforme movimento das folhas Largura da folha Puxador horizontal para Puxador vertical para porta mm porta de giro pivotante, vaivém e de correr mm mm 900 450 500 300 550 600 ABNT 2022 Todos os reservados 15ABNT NBR 15930-3:2022 As fechaduras para portas com acessibilidade devem atender a ABNT NBR 14913, bem como a classificação de acordo com nível de desempenho conforme a Tabela 10. detalhe de fixação e a distância do eixo horizontal da fechadura são apresentados na Figura 13. Tabela 10 Classificação da fechadura da porta com acessibilidade por nível de desempenho Nível de desempenho Requisitos da fechadura Distância do eixo horizontal da fechadura (A) (ver ABNT NBR 14913) mm Intermediário Superior Mecânica com trinco e maçaneta Mecânica com trinco tipo rolete e puxador Mecânica com fecho magnético e puxador 70 tipo 6 70 tipo 6 55 tipo 5 Eletrônica ou digital com maçaneta ou puxador Motorizada com acionamento remoto a 55 tipo 5 55 tipo 5 a Acionamento remoto via smartfone, dispositivos bluetooth e outros sem uso das mãos. Trinco Rolete Magnético Lingueta Lingueta Lingueta a) Fechadura com trinco e b) Fechadura com trinco tipo c) Fechadura com fecho maçaneta rolete e puxador magnético e puxador NOTA Figura meramente ilustrativa não restritiva. A fixação da maçaneta e dos puxadores deve ser com parafusos passantes na espessura da folha. Figura 13 Detalhe da fixação e distância do eixo horizontal da fechadura 4.1.6 Porta para de emergência (PSE) 4.1.6.1 A porta de madeira pode ser utilizada em saídas de emergência, quando o projeto não exigir a utilização de porta corta-fogo. 4.1.6.2 A classificação da porta referente à saída de emergência, de acordo com o número de unidade de passagem, conforme a ABNT NBR 9077, deve ser avaliada conforme a Tabela 11. Os critérios para abertura da porta em rotas de saída estão estabelecidos na Tabela 12 e na Figura 14. 4.1.6.3 A especificação da PSE por nível de desempenho, ocupação e uso deve ser conforme o estabelecido no Anexo E. 16 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Tabela 11 Classificação da porta em função do fluxo para saída de emergência Classificação da porta para saída de emergência (PSE) por unidade Requisitos de passagem (fluxo de pessoas) (ver ABNT NBR 9077) Classe 1 Classe 2 Classe 3 Unidade de passagem 1 UP 2 UP 3 UP (UP) a Largura minima da folha da porta 900 (duas folhas) mm a Uma unidade de passagem (550 mm) corresponde à passagem para uma pessoa em rotas de saida. A largura dos corredores da saida de emergência deve ser 100 mm nas edificações em geral, exceto em áreas de saúde (hospitais e que, para permitir a passagem de macas e camas, deve ser de 2200 mm. Tabela 12 Requisitos para portas de saída de emergência situadas em corredor Requisitos para corredor Abertura da porta no sentido do trânsito de saída de saída de emergência Abertura para dentro da rota Abertura para dentro da rota (ver ABNT NBR 9077) de saída, em de 90° de saída, em ângulo de 180° Largura livre para Corredor (-100 mm de avanço 100 mm ocupação em geral em recesso de parede) Largura minima livre para Corredor (-100 mm de avanço 1650 mm ocupação do grupo F em recesso de parede) 4.1.6.4 As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas e com comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver Figura 14). 4.1.6.5 As portas que dividem corredores que constituem rotas de saída devem ter condições de reter a fumaça e devem ser providas de visor transparente com dimensão mínima de (200 600) mm. 4.1.6.6 As portas que dividem corredores devem abrir no sentido do fluxo de saida e, caso o corredor permita saída nos dois sentidos, a porta deve também abrir nos dois sentidos. 4.1.6.7 Em salas com capacidade acima de 200 pessoas e nas rotas de saída de locais de reunião acima de 200 pessoas, as portas de comunicação com os acessos, escadas e descarga devem ser dotadas de ferragem do tipo antipânico, conforme a ABNT NBR 11785. 4.1.6.8 É vedado uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros em portas de rotas de saída, entrada de unidades autônomas e salas com capacidade acima de 50 pessoas. 4.1.6.9 A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que seja possível a abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chaves, dispensando-se maçanetas etc. ABNT 2022 Todos 08 direitos reservados 17ABNT NBR 15930-3:2022 Dimensões em Máx. 100 mm 100 mm 1100 a a Máx. 2 a 100 mm Figura 14 Abertura das portas no sentido do trânsito de saída 4.1.6.10 As portas de saída de emergência devem atender aos requisitos de projeto apresentados na Tabela 13, de acordo com os ambientes especificados na ABNT NBR 9077. Tabela 13 Requisitos de projeto aplicáveis às portas, de acordo com os ambientes com saída de emergência Ambientes com saídas de emergência (ver ABNT NBR 9077) Requisitos de projeto Entrada Salas acima de Salas acima de Rotas de saída autônoma 50 pessoas 200 pessoas Sentido do Sentido de abertura Sentido do fluxo Sentido do fluxo Sentido do fluxo acesso da da porta de saída de de saída entrada Porta que divide Reter fumaça corredores com - Visor de - uma saída 200 mm 600 mm Porta que divide corredores com duas - Reter fumaça - - saídas opostas Portas de Barras comunicação com Barras antipânico antipânico os acessos Presença de Não permitida a presença de componentes plásticos nas ferragens componentes plásticos (fechaduras, dobradiças, pivôs, maçanetas, puxadores e barra antipânico) 18 ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 4.1.7 Porta resistente a xilófagos (PRX) 4.1.7.1 Geral Conforme as suas condições de exposição e uso, as portas de madeira podem estar sujeitas ao ataque de fungos e xilófagos, devido à sua condição de produto natural biodeteriorável. A Tabela 14 apresenta os agentes biodeterioradores da madeira que podem estar presentes no ambiente e atacar a porta de madeira de acordo com o ambiente de uso, conforme estabelecido na ABNT NBR 15930-2:2018, Anexo K. A especificação da porta PRX por nivel de desempenho, ocupação e uso deve ser conforme o estabelecido no Anexo F. Tabela 14 Organismos xilófagos que podem estar presentes, de acordo com o ambiente e as condições de exposição e uso dos componentes da porta Ambiente de uso da porta Condições de Organismos xilófagos exposição e uso da (ver ABNT NBR 15930-2:2018, porta de madeira Marco/Alizar Anexo K) Folha da porta (ver ABNT NBR 16143 Interior de construções em contato com Cupim de madeira seca Cupim de a alvenaria, sem contato Broca de madeira madeira seca Interior seco com solo ou fundações, Cupim subterrâneo Broca de protegido das intempéries Cupim madeira e das fontes internas de umidade Interior de construções, fora de contato com Cupim de madeira seca Cupim de Interior molhável o solo e protegido das Broca de madeira madeira seca intempéries, que podem, Cupim subterrâneo Interior molhado Broca de ocasionalmente, ser Cupim madeira expostas a fontes Fungo apodrecedor de umidade Cupim de madeira seca Cupim de Exterior abrigado Uso exterior, fora de Broca de madeira madeira seca contato com o solo e Cupim subterrâneo Exterior exposto Broca de sujeito às intempéries Cupim arborícola madeira Fungo apodrecedor a São considerados apenas os organismos xilófagos que afetam as propriedades físicas e mecânicas da madeira. b AABNT NBR 16143 estabelece o sistema de categorias de uso para 4.1.7.2 Durabilidade natural da madeira A durabilidade natural é uma intrínseca a cada espécie botânica de madeira nativa ou plantada, que representa uma barreira natural aos agentes biodeterioradores da madeira. A Tabela 15 apresenta a durabilidade natural mínima da madeira de acordo com o ambiente de uso da porta de madeira, maciça ou composta, e o Anexo G apresenta a durabilidade natural das principais madeiras nativas e plantadas do Brasil. ABNT 2022 Todos 08 reservados 19ABNT NBR 15930-3:2022 Tabela 15 Durabilidade natural mínima por ambiente de uso da porta Durabilidade natural da madeira por ambiente de uso da porta Ambiente Mínimo Intermediário Superior Interior seco Baixa Moderada Alta Interior molhado Moderada Alta Alta Interior molhável Exterior abrigado Alta Alta Alta Exterior exposto 4.1.7.3 Critérios para o aumento da durabilidade da porta de madeira A preservação da madeira é um conjunto de medidas preventivas e curativas para controle de agentes biológicos (organismos físicos e químicos que afetam as propriedades da madeira, adotadas no desenvolvimento e na manutenção dos componentes de madeira no ambiente construído. A adoção de um método de preservação da madeira (tratamento deve ser a premissa principal quando a durabilidade natural não for suficiente para atender aos requisitos de durabilidade ou de vida útil do componente de madeira. A Tabela 16 apresenta a necessidade do uso de produtos preservativos para aumentar a durabilidade do componente, de acordo com a durabilidade natural da Tabela 16 Aplicação de preservativos para o aumento da durabilidade da madeira Durabilidade Uso de preservativos para o aumento da durabilidade da madeira natural (ver ABNT NBR 16143) da madeira Baixo Moderado Alto Preservativo sob pressão Preservativo aplicado (marco/alizar) Baixa Não aplicável sem pressão Preservativo aplicado sem pressão (folha da porta) Preservativo sob pressão (marco/alizar) Moderada Não aplicável Não aplicável Preservativo aplicado sem pressão (folha da porta) Alta Não aplicável Não aplicável Não aplicável NOTA Para informações detalhadas sobre o uso de preservativos para o aumento da durabilidade da madeira, ver a ABNT NBR 16143. 4.1.7.4 Classificação da porta resistente a xilófagos (PRX) A classificação da porta de madeira resistente a xilófagos (PRX) considera as condições de exposição e uso da porta, bem como a durabilidade final alcançada no processo de fabricação. A Tabela 17 apresenta a classificação da PRX de acordo com a durabilidade indicada pelo fabricante e com os respectivos critérios de avaliação. 20 ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Tabela 17 Classificação da porta de madeira resistente a xilófagos (PRX) Nível de classificação da porta resistente a xilófagos Requisitos Mínimo Intermediário Superior Identificação da Identificação da espécie botânica e Identificação da Critérios de avaliação espécie botânica e ensaios aplicáveis espécie botânica ensaios aplicáveis conforme a ABNT NBR 6232 Durabilidade da madeira Baixa Moderada Alta Umidade de equilibrio 8 a 8 a 8 a da madeira (UEM) 4.1.7.5 Prevenção ao ataque de xilófagos 4.1.7.5.1 Geral Devido à biodeterioração ser uma inerente da madeira, medidas preventivas devem ser tomadas pelos fabricantes de porta de madeira resistente a xilófagos e construtores, considerando a vida útil de projeto (VUP) do produto, conforme 4.1.7.5.2 e 4.1.7.5.3. ADVERTÊNCIA Qualquer ocorrência de ataque de organismos xilófagos deve ser objeto de uma providência imediata pelo usuário, com a ajuda de empresa especializada, para a manutenção da VUP da porta de madeira. 4.1.7.5.2 Medidas de prevenção de responsabilidade do fabricante Recomenda-se que fabricante use madeira com a durabilidade natural adequada ao nível e ao perfil de desempenho da porta resistente a xilófagos, podendo submeter a madeira utilizada ao processo de secagem, para obter uma umidade de equilibrio adequada ao local de uso, optando pela aplicação de preservativos de madeira adequados ao resultado mínimo exigido. Medidas de prevenção dentro da área industrial devem ser tomadas, visando a eliminação de proliferação de xilófagos que atacam a madeira, chapas derivadas e produtos acabados. o fabricante deve especificar o produto, a forma e qualquer detalhe adicional no manual de uso, operação e manutenção do produto, para garantir a correta aplicação dos produtos preservativos da porta de madeira. 4.1.7.5.3 Medidas de prevenção de responsabilidade do construtor Recomenda-se que o construtor faça uma inspeção e limpeza do solo da área da construção e que não permita o acúmulo de resíduos de madeira no solo, por serem fatores que facilitam a proliferação de xilófagos e a ocorrência de futuros ataques aos produtos de madeira, como as portas utilizadas na obra. Medidas de prevenção no entorno da construção, como cuidados com as árvores e limpeza do solo, são recomendáveis. A especificação do nível de resistência a xilófagos da porta para os diversos ambientes em que a porta será inserida é de responsabilidade do construtor, o qual deve considerar o ambiente litorâneo mais agressivo e, portanto, um nível de durabilidade intermediário ou superior (ver Tabela 17). © ABNT 2022 Todos reservados 21ABNT NBR 15930-3:2022 4.2 Materiais e componentes da porta Os materiais e componentes empregados na fabricação das portas com desempenho adicional, incluindo o marco, a folha, os alizares, as ferragens, os acessórios e material de fixação, devem apresentar compatibilidade entre si, para que sejam evitadas reações que provoquem deterioração da porta, componente ou acessório, comprometendo o seu desempenho e VUP. 4.3 Unidade de compra da porta As portas com desempenho adicional somente podem ser avaliadas e classificadas como kit porta montado pelo fabricante, incluindo as ferragens e acessórios obrigatórios. A avaliação e a classificação individual de componentes para fins de certificação, comercialização e montagem do kit porta não podem ser realizadas por terceiros. 5 Avaliação de requisitos complementares 5.1 Geral Os requisitos complementares da avaliação da porta devem ser conforme o estabelecido na ABNT NBR 15575-1, devendo ser comprovados quando especificados ou solicitados, juntamente com os requisitos de desempenho da ABNT NBR 15930-2 e com os requisitos de desempenho adicionais desta Parte da ABNT NBR 15930. A Tabela 18 apresenta os requisitos complementares aplicáveis às portas. Tabela 18 Requisitos complementares aplicáveis às portas Requisitos do usuário Requisitos da porta Aplicação Vidros conforme ABNT NBR 7199 Evitar pontos e bordas cortantes Segurança No uso e operação Evitar acidentes do usuário na operação das portas Conforto tátil e Habitabilidade Maçanetas, fechos e puxadores VUP Durabilidade Proliferação de microrganismos Facilidade e meios de acesso Sustentabilidade Manutenibilidade para a manutenção das ferragens, acessórios e acabamentos Seleção e consumo de materiais Impacto ambiental Madeira de origem legal comprovada 5.2 Segurança As portas, durante a operação de uso e manuseio dos acionamentos das folhas, devem garantir segurança e minimizar riscos de acidentes para o A as bordas e os mecanismos de acionamento das portas não podem conter pontos que possam ferir o usuário. 22 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 5.3 Habitabilidade As portas devem permitir a condição de uso com dimensões, formatos e materiais adequados, com conforto e acessibilidade durante o manuseio das folhas em suas diversas tipologias. 5.4 Sustentabilidade 5.4.1 Geral Os critérios para sustentabilidade, conforme a ABNT NBR 15575-1, a que estão sujeitas as portas são apresentados na Tabela 19. Tabela 19 Critérios de sustentabilidade aplicáveis às portas de madeira Critérios de sustentabilidade Aplicação nas portas de madeira (ver ABNT NBR 15575-1) VUP Conforme o Anexo H Aplicação de barreira contra microrganismos Proliferação de microrganismos equivalente à vida útil da porta Facilidade de manutenção Livre acesso aos mecanismos de movimentação das ferragens das folhas durante manutenção e troca de ferragens Facilidade de manutenção Possibilidade de reparar o revestimento e a pintura, do acabamento quando aplicável ao produto Seleção e consumo de materiais Priorização de novos materiais com maior proteção aos danos causados à natureza Comprovação da regularização conforme Uso de madeira legal a legislação aplicável 5.4.2 Vida útil de projeto (VUP) 5.4.2.1 Geral A vida útil de projeto deve ser de responsabilidade do projetista, do fabricante, do construtor e do usuário, conforme estabelecido na ABNT NBR 15575-1. Em 5.4.2.2 a 5.4.2.5 são detalhadas as responsabilidades de cada parte. o Anexo H apresenta uma Tabela H.1 de VUP da porta de madeira de acordo com as classes de desempenho e as respectivas condicionantes para obtenção do tempo e/ou ciclos de abertura e fechamento estabelecidos. Anexo J apresenta uma sugestão de checklist para nivelar as informações sobre os requisitos adicionais aplicáveis nas portas no processo de especificação e compra. 5.4.2.2 Responsabilidades do projetista projetista deve especificar a VUP, indicando produtos que isoladamente ou em conjunto atendam ao desempenho mínimo requerido do sistema. © ABNT 2022 Todos os reservados 23ABNT NBR 15930-3:2022 projetista deve recorrer às disposições de normas técnicas aplicáveis e ao desempenho caracterizado pelos fabricantes dos produtos. projetista deve solicitar ao fabricante informações para balizar as decisões de especificação. Recomenda-se que o projetista, no processo de especificação técnica, memorial descritivo e quadro geral de portas, recorra a produtos com desempenho comprovado por certificado de conformidade técnica. 5.4.2.3 Responsabilidades do fabricante o fabricante deve caracterizar o desempenho do produto de acordo com a ABNT NBR 15930-2 e ABNT NBR 15575-1. : fabricante deve informar o prazo de VUP das portas de madeira e recomendar os métodos de armazenamento, manuseio, instalação, uso durante o de obras, operação e manutenção. 5.4.2.4 Responsabilidades do construtor o construtor deve adquirir os produtos especificados no projeto e instalar conforme as instruções do fabricante, considerando o armazenamento em obra, manuseio, instalação e proteções do produto. o construtor deve elaborar, considerando as instruções do fabricante, o manual de uso, operação e manutenção da edificação, bem como a proposta de modelo de gestão da manutenção, que devem ser entregues aos usuários da unidade privada e ao condominio. Recomenda-se que o construtor recorra a produtos com desempenho comprovado e realize treinamento de uso, operação e manutenção com os usuários da edificação. 5.4.2.5 Responsabilidades do usuário usuário deve assegurar a utilização correta do produto e realizar as manutenções de acordo com o estabelecido no manual de uso, operação e manutenção, ou, na ausência deste manual, de acordo com as instruções fomecidas pelo fabricante. 24 ABNT 2022 Todos 08 direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Anexo A (normativo) Especificação das portas isolantes acústicas (PIA) por nível de desempenho, ocupação e uso As especificações mínimas de portas isolantes acústicas de acordo com nível de desempenho, ocupação e uso são apresentadas na TabelaA.1, para orientação de arquitetos, engenheiros, fabricantes e compradores. Tabela A.1 Especificação das portas isolantes acústicas por nível de desempenho, ocupação e uso de desempenho da porta isolante acústica Requisito (PIA) Mínimo Intermediário Superior Coletiva Ocupação Privada Pública Perfil de desempenho a Residencial (alto padrão) Corporativo Hotelaria Uso Residencial Hospitalar Institucional Educacional Esportivo PIM - PIM RU Classe 1 PEM - PEM RU Redução sonora Classe 2 PEM - PEM RU (Rw) Classe 3 Classe 5 - PXM Classe 4 Classe 6 a AABNT NBR 15930-2:2018, Tabela 31, especifica os perfis de desempenho. © ABNT 2022 Todos os reservados 25ABNT NBR 15930-3:2022 Anexo (normativo) Especificação das portas resistentes ao fogo (PRF) por nível de desempenho, ocupação e uso As especificações mínimas de portas resistentes ao fogo de acordo com o nível de desempenho, ocupação e uso são apresentadas na Tabela para orientação de arquitetos, engenheiros, fabricantes e compradores. A VUP mínima da PRF classificada como PEM PEM RU deve atender ao nivel de desempenho intermediário, conforme Anexo H. - -- Tabela B.1 Especificação das portas resistentes ao fogo por nível de desempenho, ocupação e uso Nivel de desempenho da porta resistente ao fogo Requisito (PRF) Mínimo Intermediário Superior Privada Ocupação Coletiva Pública Perfil de desempenho a Residencial Corporativo Hotelaria Uso Hospitalar Institucional Educacional Esportivo PEM PEM RU Resistencia ao Classe 1 Classe 2 Classe 3 fogo e PXM à fumaça PRF30 PRF60 PRF90 a AABNT NBR 15930-2:2018, Tabela 31, especifica os perfis de desempenho. 26 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Anexo (normativo) Especificação das portas antirradiações (PAR) por nível de desempenho, ocupação e uso As especificações mínimas de portas com isolamento às radições de acordo com o nível de desempenho, ocupação e uso são apresentadas na Tabela para orientação de engenheiros, fabricantes e compradores. Tabela C.1 - Especificação das portas antirradiações (PAR) por nível de desempenho, ocupação e uso DOUGLAS - de desempenho da porta antirradiações Requisito (PAR) Perfil de Mínimo Intermediário Superior desempenho a Ocupação Coletiva ou pública Uso Hospitalar e demais ambientes de saúde Resistência Classe 3 PEM PEM RU Classe 1 Classe 2 às radiações Classe 4 a AABNT NBR 15930-2:2018, Tabela 31, os perfis de desempenho. ABNT 2022 Todos reservados 27ABNT NBR 15930-3:2022 Anexo D (normativo) Especificação das portas com acessibilidade (PCD) por nível de desempenho, ocupação e uso As especificações mínimas de portas com acessibilidade de acordo com o nível de desempenho, ocupação e uso são apresentadas na Tabela para orientação de arquitetos, engenheiros, fabricantes e compradores. Tabela D.1 Especificação das portas com acessibilidade por nível de desempenho, ocupação e uso Nível de desempenho da porta com Requisito acessibilidade (PCD) Mínimo Intermediário Superior Privada Coletiva Ocupação Coletiva Pública Perfil de Pública desempenho a Residencial Esportivo Hospitalar Corporativo Uso Hotelaria Institucional Educacional Classe 1 Classe 2 Classe 3 Rotas Prática Ambientes acessiveis de esportes de saúde PEM PEM RU - PXM Acessibilidade Entrada Entrada Entrada de unidade de unidade de unidade - autônoma b autônoma autônoma Dormitórios Salas Enfermarias Banheiros Banheiros Salas técnicas a AABNT NBR 15930-2:2018, Tabela 31, especifica os perfis de desempenho. b Aplicação obrigatória para os usos Residencial (multifamiliar e unifamiliar) e Hotelaria. Aplicável ao uso Residencial classificado como internamente acessível, conforme a legislação aplicável e recomendável para unidade adaptável. 28 ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Anexo E (normativo) Especificação das portas de saída de emergência (PSE) por nível de desempenho, ocupação e uso As especificações mínimas de portas de saída de emergência de acordo com o nível de desempenho, ocupação e uso são apresentadas na Tabela para orientação de engenheiros, fabricantes e compradores. Tabela E.1 - Especificação das portas de saída de emergência por de desempenho, ocupação e uso de desempenho da porta de saída Requisito de emergência (PSE) Mínimo Intermediário Superior Privada Coletiva Ocupação Coletiva Pública Perfil de desempenho a Residencial Corporativo Corporativo Hotelaria Hotelaria Hospitalar Uso Educacional Institucional Educacional Esportivo PEM PEM RU Unidade de Classe 1 Classe 2 Classe 3 PXM passagem (UP) 900 mm 1 100 mm mm a A ABNT NBR 15930-2:2018, Tabela 31, os perfis de desempenho. NOTA enquadramento no mínimo da ocupação coletiva para uso não residencial é limitado aos ambientes até 50 pessoas. © ABNT 2022 Todos os reservados 29ABNT NBR 15930-3:2022 Anexo F (normativo) Especificação das portas resistentes a xilófagos (PRX) por nível de desempenho, ocupação e uso As especificações mínimas de portas com resistência a xilófagos de acordo com o nível de desempenho, ocupação e uso são apresentadas na Tabela F.1. para orientação de arquitetos, engenheiros, fabricantes e compradores. Tabela F.1 - - Especificação das portas resistentes a xilófagos por nível de desempenho, ocupação e uso Nível de desempenho da porta resistente Requisito a xilófagos (PRX) Mínimo Intermediário Superior Privada Ocupação Coletiva Pública Perfil de desempenho a Residencial Corporativo Hotelaria Uso Hospitalar Institucional Educacional Esportivo PIM - PEM Baixa - - Durabilidade PIM RU - PEM RU - Moderada - da madeira PXM - - Alta AABNT NBR 15930-2:2018, Tabela 31, especifica perfis de 30 o ABNT 2022 Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Anexo G (normativo) Durabilidade natural da madeira Recomenda-se que as portas de madeira resistentes a xilófagos (PRX) utilizem madeira com durabilidade natural compatível com o perfil de desempenho desejado, conforme as Tabelas G.1 e para as principais madeiras usadas em portas, ou que alcancem nível de resistência da madeira exigido com uso de produtos preservativos. As Tabelas G.1 e G.2 abaixo são indicativas, e outras espécies de madeira podem ser utilizadas, desde que seja indicada a durabilidade natural da espécie da madeira por dados secundários ou pela realização de ensaios de resistência em condições laboratoriais ou de campo. Tabela G.1 Durabilidade natural das principais madeiras brasileiras nativas Durabilidade natural Madeira Nome Cupins de madeira seca Fungos apodrecedores Angelim-pedra Hymenolobium Alta Alta Cedrorana Cedrelinga cateniformis Moderada Moderada Cumaru Dipteryx odorata Alta Alta Cupiúba Goupia Glabra Alta Alta Curupixá Micropholis venulosa Baixa Moderada Garapa leiocarpa Alta Moderada Jatobá Hymenaea spp. Alta Alta Muiracatiara Astronium lecointei Alta Alta Oiticica Amarela Clarisia racemosa Baixa Baixa Pau-Roxo Peltogyne spp Alta Alta Quaruba Vochysia spp Moderada Moderada Tatajuba Bagassa guianensis Alta Alta Tauari Couratari spp Baixa Baixa Tauari Vermelho Cariniana micrantha Baixa Baixa Fonte: Catálogo de Madeiras Brasileiras para Construção Civil. ABNT 2022 Todos os reservados 31ABNT NBR 15930-3:2022 Tabela G.2 - - Durabilidade natural das principais madeiras de floresta plantada Durabilidade natural Madeira Nome científico Cupins de madeira seca Fungos apodrecedores Pinus-Eliote Pinus elliottii Baixa Baixa Eucalipto-Grandis Eucalyptus grandis Moderada Moderada Eucalipto-Citriodora Eucalyptus citriodora Moderada Moderada Fonte: Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) - Informações sobre madeiras de floresta plantada. 32 ABNT 2022 - Todos os direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Anexo H (normativo) Vida útil de projeto (VUP) das portas de madeira As portas de madeira devem atender aos requisitos mínimos de ciclos de abertura e fechamento ou da vida útil de projeto (VUP), 0 que ocorrer primeiro, conforme indicado na Tabela H.1. A Tabela H.2 determina os critérios e condicionantes durante a construção e ocupação do imóvel, para obtenção da VUP da porta pelo usuário. Tabela H.1 Vida útil de projeto (VUP) da porta de madeira conforme perfil de desempenho Vida útil de projeto (VUP) da porta Perfil de desempenho por nível de desempenho da porta e adicionais Mínimo Intermediário Superior de desempenho Ciclos VUP Ciclos VUP Ciclos VUP PIM 8 13 18 PIM RU 8 13 18 PEM 8 13 18 PEM RU 8 13 18 PXM 13 18 25 NOTA 1 AVUP da porta tem como base uma manutenção adequada por parte do usuário, além de exposição do produto às condições normais de uso, conforme o tipo de edificação (privada, coletiva e pública) e a respectiva porta específica. NOTA 2 A VUP é uma estimativa teórica que compõe a vida útil. tempo de vida útil (VU) pode ou não ser atingido em função da eficiência e do registro das manutenções, alterações do ambiente e uso da porta. NOTA 3 A premissa adotada para esta matriz é a relação entre ambiente e o tráfego de uso da edificação. Tabela H.2 Condicionantes para a vida útil de projeto (VUP) da porta de madeira (continua) Condicionantes para obtenção da VUP da porta Critérios Durante a construção Após a ocupação do imóvel Especificação inadequada ao local Não permitida Não permitida de uso e classificação da porta Armazenamento em local arejado Prazo máximo de 90 dias sem ação das intempéries Exposição da porta ao tráfego excessivo durante a construção Não permitida Não permitida ou reforma do imóvel ABNT 2022 Todos reservados 33ABNT NBR 15930-3:2022 Tabela H.2 (conclusão) Condicionantes para obtenção da VUP da porta Critérios Durante a construção Após a ocupação do imóvel Exposição aos agentes agressivos à madeira (água e umidade, Não permitida Não permitida óleos e graxas, fungos e microrganismos) Recorte ou alteração das peças e componentes pré-fabricados Não permitido Não permitido da porta ou do kit porta Alteração das especificações, formato e características originais Não permitida Não permitida da porta De acordo com o manual De acordo com o manual Manutenção dos mecanismos do fabricante ou sempre que do fabricante ou sempre que móveis da porta ou do kit porta houver necessidade houver necessidade De acordo com 0 manual De acordo com o manual Manutenção do acabamento final do fabricante ou sempre que do fabricante ou sempre que original da porta ou do kit porta houver necessidade houver necessidade Execução de serviços de manutenção com pessoa Não permitido Não permitido ou empresa não habilitada Após a instalação ou 90 dias Após a instalação ou 90 dias Início da contagem da vida útil após a emissão da nota após a emissão da nota fiscal, de projeto (VUP) da porta fiscal, o que ocorrer primeiro o que ocorrer primeiro Mecanismos aparentes De acordo com as De acordo com as orientações (acabamentos e ferragens) orientações do fabricante do fabricante 34 ABNT 2022 Todos os reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Anexo I (informativo) Ensaios complementares de reação ao fogo aplicáveis à porta de madeira As classes de reação ao fogo da porta de madeira podem ser obtidas com a aplicação da ABNT NBR 16626, considerando-se a porta para efeito do ensaio, como elemento do Sistema de Vedação Vertical Interna e Externa (SVVIE) da edificação. A Tabela relaciona os ensaios de resistência ao fogo dos materiais de construção, as respectivas normas aplicáveis e objetivo. Tabela I.1 Ensaios complementares de reação ao fogo da porta de madeira Ensaios de resistência ao fogo dos materiais Norma aplicável Objetivo de construção Verificar a capacidade dos materiais de ISO 1182 entrarem em ignição e auxiliarem o crescimento e a propagação do incêndio Determinar a facilidade de o material entrar em Ignitabilidade ISO 11925-2 ignição, principalmente em materiais rígidos e semirrígidos Propagação superficial ABNT NBR 9442 Determinar o de propagação superficial de chamas da chama, pelo método do painel radiante Potencial ISO 1716 Determinar quantitativo máximo de calor que um material pode gerar durante a sua queima Densidade ótica Qualificar o material de acordo com a produção ASTM E662 de fumaça de fumaça em situações de incêndio ABNT 2022 Todos os reservados 35ABNT NBR 15930-3:2022 Anexo J (informativo) Checklist de porta Para nivelar as informações sobre os principais requisitos desta Parte da ABNT NBR 15930 a serem atendidos pelo fornecedor para facilitar processo de compra, a Tabela J.1 apresenta um modelo de checklist orientativo para arquitetos, engenheiros, fabricantes e compradores. Tabela J.1 Checklist de porta Requisitos Exigências de projeto Qualificação do Certificado de conformidade Não certificado produto ABNT NBR 15930-2 Número COC) Ocupação Privada Pública de Superior desempenho A Variação VN 2 Padrão visual nominal VN Residencial Residencial (Alto Hospitalar Corporativo Tipo de uso Educacional Esportivo PIM Porta de PIM RU Porta PXM Porta de resistente a Perfil de desempenho PEM de PEM RU de entrada de de umidade PIA Classe 1 de 21 24 Isolação sonora (RW) Classe 2 de 25 28 PIA Porta acústica PIA Classe 3 de PIA Classe 4 PIA Classe 5 de 37 40 PIA Classe 6 de 41 acima Resistência PRF 30 resistente 30 min PRF Resistente PRF resistente 60 mn Desempenho fogo ABNT NBR 15281 PRF resistente DO min adicional PAR Classe 1 de chumbo Resistência PAR Classe 2 chumbo PAR Porta PAR Classe 3 - de chumbo PAR 4 de chumbo Resistência a Nivel minmo PRX Porta resistante Nivel superior Requisitos Porta com Classe 1 Largura 90Cmm ABNT Classe 2 - Largura 1100mm NBR 9050 Classe 3 Largura 1200mm Sem acabamento Lixado Acabamento Fundo primer Fundo primer branco de fábrica Laminado de Acabado Pressão Verniz PU UV Laminado de Pintura PU Pintura UV Alla pressão Laminados 36 ABNT 2022 Todos direitos reservadosABNT NBR 15930-3:2022 Bibliografia [1] ABNT NBR Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais; [2] Acessibilidade e design universal de portas Requisitos dimensionais e funcionais de utilizadores com incapacidades motoras e de cães de serviço Dissertação de mestrado em Design Industrial Cecília Peixoto Carvalho, Universidade do Porto Portugal 2011/2012; [3] Catálogo de Madeiras Brasileiras para Construção Civil IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo [4] Decreto Federal 5296/2004, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta a prioridade a pessoas com deficiência e estabelece normas e critérios básicos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade [5] Decreto Federal 9.451/2018, de 26 de julho de 2018, que regulamenta o Artigo 58 da LBI; [6] Lei Federal 4591, de 19 de dezembro de 1964, que dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações Lei Federal 13.146/2015, de 6 de julho de 2015 Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) Estatuto da pessoa com deficiência; [8] RDC 50 Anvisa 21 de fevereiro de 2002 Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde Parte 3: Critérios para projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde; [9] SVS-MS 453/98 Anvisa 1 de junho de 1998 Regulamento Técnico "Diretrizes de Proteção Radiológica em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico. [10] ISO 1182, Reaction to fire tests for products - - Non-combustibility test [11] ISO 1716, Reaction to fire tests for products Determination of the gross heat of combustion (calorific value) [12] ISO 11925-2, Reaction to fire tests Ignitability of products subjected to direct impingement of flame Part 2: Single-flame source test ABNT 2022 Todos direitos reservados 37

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