Buscar

aula enzimas

Prévia do material em texto

Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Enzimas no diagnóstico de 
doenças 
Importância Clínica 
Métodos de dosagem no laboratório 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
ENZIMAS 
Medida da atividade enzimática 
• Um determinado método pode fotometricamente medir: 
a) aumento na formação de produto 
b) diminuição na concentração do substrato 
c) diminuição na concentração da coenzima 
d) aumento da concentração de uma coenzima 
Cálculo da atividade enzimática 
• Unidade enzimática internacional (UI): quantidade de enzima que catalisa a 
reação de um micromol de substrato por minuto em condições padronizadas 
de temperatura, pH, substratos e ativadores. Geralmente, expressas em 
unidades por litro (U/L) 
1 U = 1 micromol/seg/L 
1 katal = 1mol/seg/L 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
ENZIMAS 
ATENÇÃO: 
Algumas enzimas possuem isoenzimas..... 
São dosadas no LAC as enzimas celulares 
 Baixos teores séricos elevação quando o tecido é lesado 
Proliferação celular 
Aumento da síntese enzimática 
Síntese enzimática reduzida 
Deficiência congênita de enzimas 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Enzimas Hepáticas 
Importância Clínica 
Métodos de dosagem no laboratório 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Funções Hepáticas 
Maior órgão glandular; 
Possui inúmeras funções metabólicas: 
• síntese de proteínas, uréia, bile 
• modificação de gorduras, 
• armazenamento de glicose,vitaminas, ferro, 
• remoção de substâncias tóxicas-drogas; 
 
Conteúdo enzimático variado 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Obstrução do ducto 
biliar, lesão hepática 
 
Uma enzima produzida pelo fígado, pelos 
ossos e pela placenta e que é liberada 
na corrente sangüínea durante uma 
lesão ou durante atividades normais 
como o crescimento ósseo ou a gravidez 
 
Fosfatase 
alcalina 
Lesão celular 
hepática (p.ex., 
hepatite) 
 
Enzima produzida pelo fígado que é 
liberada na corrente sangüínea quando 
ocorre lesão de células hepáticas 
 
ALT 
Lesão hepática, 
cardíaca, muscular 
ou cerebral 
 
Enzima liberada na corrente sangüínea 
quando ocorre uma lesão hepática, 
cardíaca, muscular ou cerebral 
 
AST 
Obstrução do fluxo da 
bile, lesão hepática, 
destruição excessiva de 
eritrócitos 
Componente do suco digestivo 
(bile) produzido pelo fígado 
 
Bilirrubina 
Enzimas hepáticas 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Lesão orgânica, 
intoxicação por 
drogas/ 
medicamentos, 
abuso de álcool, 
doenças do 
pâncreas 
 
Enzima produzida pelo 
fígado, pelo pâncreas e 
pelos rins e que é liberada 
na corrente sangüínea 
quando esses órgãos são 
lesados 
 
Gamaglutamil 
transpeptidase 
Lesão hepática, cardíaca, 
pulmonar ou cerebral e 
destruição excessiva de 
eritrócitos 
 
Enzima liberada na 
corrente sangüínea quando 
determinados órgãos são 
lesados 
 
Desidrogenase 
láctica 
Lesão hepática 
Proteína produzida pelo 
fígado e normalmente 
liberada no sangue. Uma das 
funções da albumina é reter 
líquido no interior dos vasos 
sangüíneos 
 
Albumina 
Lesão hepática ou 
deficiência da absorção 
de vitamina K causada 
por uma carência de bile 
 
Tempo necessário para que 
o sangue coagule (a 
coagulação requer vitamina 
K e substâncias sintetizadas 
pelo fígado) 
 
Tempo 
protrombina 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Enzimas hepáticas 
• Quando liberadas do fígado, tem acesso 
imediato à corrente sanguínea; 
 
• Enzimas hepáticas: ALT, AST, GGT, 
CHS, LD e ALP; 
AST, ALT, GGT e CHS: identificam 95% 
das formas de lesão hepática. 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Transaminases 
• O fígado produz mais de 60 transaminases, sendo que 
apenas duas são de maior importância clínica, a alanina 
aminotransferase (ALT) ou transaminase glutâmico-
pirúvica (TGP) e a aspartato aminotransferase (AST) ou 
transaminase glutâmicooxalacética (TGO). 
 
• Nenhuma delas é específica do fígado. 
 
• Os níveis destas enzimas não medem a extensão de 
dano no fígado ou mostram um prognóstico da evolução 
futura. Assim, os níveis de TGO e TGP não podem ser 
usados para determinar 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Aminotransferases 
1) ALT / GPT = alanina transaminase 
Ala + -cetoglutarato Piruvato + Glu 
 
2) ASP / GOT = aspartato transaminase 
Asp + -cetoglutarato Oxaloacetato + Glu 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Remoção do grupo amino 
COO
-
C O
CH2
CH2
COO
-
H3N
+
C H
R
COO
-
COO
-
C H
CH2
CH2
COO
-
H3N
+
C O
R
COO
-
-cetoglutarato 
aminoácido 
glutamato 
-cetoácido 
aminotransferase 
ou 
transaminase 
• Características 
• várias transaminases 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
TGO (AST) 
• Catalisa a conversão de aspartato em 
oxaloacetato 
 
•É encontrada em diversos órgãos e tecidos, 
incluindo fígado, coração (miocárdio), músculo 
esquelético, pâncreas, rins e eritrócitos. 
 
 
•Está presente no citoplasma e também nas 
mitocôndrias, e, portanto, sua elevação indica um 
comprometimento celular mais profundo. 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
TGO (AST) 
Aumentada em: 
Doenças hepáticas 
1.Necrose aguda de céls. parenquimatosas 
Hepatite viral aguda (20 a 100x)/Hepatite 
alcoólica 
2.Congestão (cirrose, obstrução biliar, CA primário 
ou metastásico, granuloma, isquemia hepática) 
3.Drogas hepatotóxicas 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
TGP (ALT) 
Catalisa a conversão de alanina em ácido pirúvico. 
• Maiores concentrações: fígado, rim e em 
pequenas quantidades no coração e na 
musculatura esquelética. 
• ↑ [ ] recém-nascidos: é atribuído à imaturidade 
dos hepatócitos nos neonatos, que apresentam 
as membranas celulares mais permeáveis. Os 
valores se igualam aos níveis do adulto em 
torno dos 3 meses de idade. 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
TGP (ALT) 
• Sua origem é predominantemente 
citoplasmática, fazendo com que se eleve 
rapidamente após a lesão hepática, 
tornando-se um marcador sensível da 
função do fígado. 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Aminotransferases 
 ASP e ALT – enzimas intracelulares, abundantes 
no fígado 
 
 ALT – citoplasma do hepatócito 
 ASP – mitocôndria do hepatócito 
auxílio no 
diagnóstico 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Aminotransferases 
• ALT > AST: lesão mais extensa e menos 
profunda. 
• AST > ALT: maior gravidade da lesão - 
lesão mais profunda. 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Aminotransferases 
L-alanina + cetoglutarato glutamato + piruvato 
 
 
L-aspartato + cetoglutarato glutamato + oxaloacetato 
ALT 
AST 
2) Métodos colorimétricos – dinitrofenilhidrazina 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Aminotransferases 
Valores de referência a 37ºC (U/L) 
AST (GOT): 5 a 34 
ALT (GTP): 6 a 37 
 A atividade enzimática não é diretamente 
proporcional às respectivas absorvâncias – 
CURVA DE CALIBRAÇÃO ou CINÉTICA 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
DOSAGEM LABORATORIAL DE TRANSAMINASES 
1) Metodologia cinética de tempo fixo e medição por ponto final 
L-Aspartato + -cetoglutarato glutamato + oxaloacetato 
Reagentes: 
Reag.1 = substrato TGP/TGO 
Reag. 2 = reag. Cor (dinitrofenilhidrazina) 
Padrão = piruvato/ oxalacetatode sódio 2mM 
L-Alanina + -cetoglutarato glutamato + piruvato 
Não obedece a Lei de Lambert-Beer – preparo da curva de calibração 
TGO 
505 nm TGP 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
DOSAGEM LABORATORIAL DE TRANSAMINASES 
1) Metodologia cinética de tempo fixo e medição por ponto final 
Tubos 1 2 3 4 5 
Padrão - 0,1 0,2 0,3 0,4 mL 
TGO/TGP 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 mL 
Água 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 mL 
Reagente de cor 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 ml 
Temp. amb. 20 minutos 
NaOH 10 10 10 10 10 mL 
T amb. 5 minutos 
A 505nm 
Procedimento TGP 
Substrato TGP 0,25 mL Amostra 0,05 mL 0,25mL R. Cor NaOH 2,5ml 
2 min 30 min 20 min 5 min 
- Reação a 37ºC 
A 505nm 
Procedimento TGO 
Substrato TGO 0,25 mL Amostra 0,05 mL 0,25mL R. Cor NaOH 2,5ml 
2 min 30 min 20 min 5 min 
- Reação a 37ºC 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Aminotransferases 
Kits reagentes: 
• Metodologia de ponto final; 
• Metodologia cinética 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
 Enzimas inespecíficas – hidrólise de fosfomonoésteres 
 Soro humano – origem do fígado e esqueleto 
Hiperfosfatasemia alcalina – desordens do trato biliar 
 Aumento de 3 - 4x o valor normal devido a: 
- Aumento na síntese da enzima 
- Retenção de ácidos biliares no fígado 
- Regurgitação da enzima para a circulação pelo impedimento da 
excreção 
Fosfatase Alcalina (FA) 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
 Enzimas inespecíficas – hidrólise de fosfomonoésteres 
 Soro humano – origem do fígado e esqueleto 
Determinação da FA – jejum 8h antes da coleta, soro, rapidez na 
realização do exame após coleta, várias metodologias 
 
Valores de referência para a FA (método de Bowers) 
Adulto : 20 – 105 U/L 
Crianças (até 10 anos) : 60 - 150 U/L 
Jovens (10 a 15 anos): 60 - 260 U/L 
Fosfatase Alcalina (FA) 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Gama Glutamil-transpeptidase 
(GGT / -GT) 
 Ocorrência: fígado, rim, intestino, próstata, pâncreas, pulmões, 
cérebro e coração. 
 Dosagem das enzimas FA e GGT no diagnóstico diferencial de 
desordens hepáticas 
Aumento na atividade da GGT – obstrução intra e extra-hepática, 
alcoolismo 
 Determinação da GGT – jejum 8h antes da coleta, soro, métodos 
colorimétricos 
Valores de referência para a GGT (U/L) 
Homens : 5 a 25 U/L 
Mulheres : 8 a 40 U/L 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Enzimas Pancreáticas 
Importância Clínica 
Métodos de dosagem no laboratório 
Enzimas pancreáticas 
 Células endócrinas 
 Células exócrinas – ativação no lúmen intestinal 
Enzimas pancreáticas  proteases, exopeptidases, amilase e lipase. 
Enzimas pancreáticas 
 Células endócrinas 
 Células exócrinas – ativação no lúmen intestinal 
Enzimas pancreáticas  proteases, exopeptidases, amilase e lipase. 
Enzimas pancreáticas 
B) Amilase (AMS)  clivagem de amido e glicogênio 
MM entre 40.000-50.000 Da  filtração no glomérulo renal 
 Amilase sérica: forma S (salivar) e forma P (pancreática) 
Enzimas pancreáticas 
Elevação da amilase no sangue – significado clínico 
 Diagnosticar pancreatite aguda. 
 Distinguir pancreatite aguda de outras causas de dor abdominal que 
requeiram cirurgia imediata. 
 Avaliar possível comprometimento pancreático causado por trauma ou 
cirurgia abdominal. 
Hiperamilasemia: 
- Pancreática - Ambas 
- Salivar - Macroamilasemia 
 
Hiperamilasemia não pancreática: 
- Insuficiência renal 
- Lesões nas glândulas salivares 
- Macroamilasemia 
 A macroamilasemia é uma anormalidade bioquímica causada pela agregação da 
amilase sérica com imunoglobulinas, produzindo um complexo molecular grande e 
pesado. 
 A macroamilasemia é um transtorno benigno, mas que deve ser sempre lembrada no 
diagnóstico diferencial das hiperamilasemias para que se possa evitar exames e 
gastos desnecessários. 
 Amilasemia com ausência de amilosúria; 
 Diagnóstico de macroamilasemia: demonstração da existência do complexo 
amilase-proteína no sangue (eletroforese e cromatografia por filtração até as técnicas 
de ultracentrifugação ou enfoque isoelétrico). 
MACROAMILASEMIA: combinação da amilase com IgG ou IgA 
não ocorre filtração pelo glomérulo 
Hiperamilasemia / NÃO ocorre hiperamilasúria 
Análise Laboratorial da Amilase 
Amostras:soro / plasma / urina 
 Plasma com heparina 
 Urina de 1h ou 24h, sem conservantes 
1) Método de Caraway modificado 
Soro + amido (pH=7,0)  Iodo  coloração ( = 660nm) 
Valores de referência para a amilase 
Soro de adultos 60 a 160 U / dL 
Urina 70-275 U/h 
Depuração da amilase: 
Amilase na urina (U/dL) x creat. no soro (mg / dL) 
Amilase no soro x creat. na urina (mg/dL) 
x 100 = % 
Valores de referência: 
1 a 4%  normal 
7-15%  pancreatite aguda 
 1%  macroamilasemia 
Enzimas pancreáticas 
C) Lipase (LPS)  hidrólise de triglicérides 
 pâncreas, mucosa intestinal, tecido adiposo, língua e leite 
Hiperlipasemia  desordens pancreáticas; níveis normais no envolvimento de 
glândulas salivares 
 Pancreatite – pico máximo após 24 h / normaliza após 8-10º dia 
 Enfermidade renal – aumento da amilase é + pronunciado 
 Obstrução do ducto 
Enzimas pancreáticas 
Análise Laboratorial da Lipase 
 Soro 
Atuação enzimática na emulsão 
Métodos de análise: 
1) Método turbidimétrico cinético no UV 
2) Método colorimétrico: 
Tioéster Produto + reagente de cor 412 nm LIPASE 
Valores de referência para lipase sérica = 28 a 280 U/L 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Marcadores do IAM 
Importância Clínica 
Métodos de dosagem no laboratório 
Libby P. Circulation. 1995;91:2844-2850. 
Características da placa propensa a ruptura 
– Linfócito T 
– Macrófago 
cel. espumosa 
– CML “Activata” (HLA-DR+) 
– CLM Normal 
Placa “estável” 
Placa “Vulnerável” 
Lumen 
Media 
Capa fibrosa 
Lumen 
LLipí
deos 
Lipíd
eos 
Marcadores do IAM 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Liberação de estruturas 
intracelulares 
isquemia 
Segundos Minutos Horas 
Marcadores séricos de lesão miocárdica 
 CK-MB Troponina Mioglobina 
 
Característica enzima proteína proteína 
 estrutural heme citoplas 
 
 
– início 4 h 4 - 6 h 30 min. - 1 h 
– pico 9 - 30 h 12 - 24 h 6 - 10 h 
– normal 48 - 72 h 5 - 7 dias 16 - 24 h 
 
Por que predizer um infarto??? 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
A aplicação de um exame sensível e com especificidade 
próxima de 100% na detecção de IAM tem grande valor, 
especialmente quando não ocorre supradesnivelamento 
do segmento ST no ECG de admissão do paciente, pois 
o reconhecimento desta enfermidade é fundamental 
para a tomada de decisões acerca do manuseio do 
paciente a curto e a longo prazo. 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 
ENZIMAS E MARCADORES CARDÍACOS 
• CPK (24 - 195 U/L); 
• CKMB ( até 16 U/L); 
• Troponina T e I; 
• Mioglobinas. 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Critérios da OMS para Diagnóstico do 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
TROPONINAS 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Troponinas 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
O complexo das troponinas: troponina T, troponina I e 
troponina C. 
 Estas três subunidades estão envolvidas com a regulação da 
contração da musculatura,sendo que as troponinas cardíacas T 
(TcT) e I (TcI) diferem de seus homônimos da musculatura 
esquelética. 
 
 
 
Nestes últimos anos, a TcT e a TcI tem desafiado a CK-MB 
como o "padrão ouro" para a detecção precoce do IAM, e 
também para o diagnóstico tardio, pois possuem uma janela 
diagnóstica maior permanecendo elevadas por cerca de 7 dias 
depois do infarto. 
 
 
Troponina T 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Troponina I 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
MIOGLOBINA 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Mioglobina 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
 A mioglobina (Mb) é rapidamente liberada pela 
musculatura estriada lesada do esqueleto e do miocárdio. 
A sua importância repousa na precocidade da liberação 
após o início da dor torácica. 
 
 Ela começa a se elevar dentro de 1 a 3 horas e, se os 
seus níveis estiverem dentro dos valores de referência 8 
horas depois do início da dor torácica, o diagnóstico de 
IAM é excluído. 
 
 A Mb, no entanto, não tem especificidade, pois o 
aumento oriundo da musculatura esquelética não pode 
ser distinguido daquele do miocárdio. 
 
Mioglobina 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
ENZIMA CREATINO QUINASE 
(CK OU CPK) 
ISOENZIMAS: CKBB, CKMM, CKMB 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Enzima creatino quinase 
• O tecido muscular e cerebral contêm quantidades 
substanciais de creatina fosfato, a qual impede a rápida 
depleção de ATP e abastece os músculos com fosfato 
de alta energia. A creatina fosfato é formada a partir de 
ATP e creatina, e a enzima catalizadora desta reação é 
creatina fosfoquinase. 
 
 
 
 
 
 
 
Creatino quinase (CK/CPK) 
Limitações CK-MB 
• Concentração no miocárdio pequena 
• Não é cardio-específica 
– músculo esquelético, doenças musculares 
– SNC, útero, TGI, tumores 
– insuficiência renal 
– variantes da normalidade MM 
• Detectável em indivíduos normais 
• Os níveis da CK-MB recuperam a 
normalidade cerca de 3 dias após o IAM. 
 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune 
Prof. Dra. Maria Fernanda S. S. Brune

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes