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AULA_3_PARASITOIDISMO_E_HERBIVORIA

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INTERAÇÕES ECOLÓGICAS:
PARASITOIDISMO E HERBIVORIA
Prof. Anderson Oliveira
Depto. de Ecologia - UnB
• Os organismos (vespas e moscas) que parasitam outros
seres não deixando-os chegarem à fase adulta de
reprodução são denominados parasitoides.
PARASITOIDISMO
• Semelhante ao parasitismo exceto no fato de o hospedeiro 
ser morto.
Larvas de vespas x lagarta 
• Provável relação habitual com
organismos que apresentam
com uma taxa de crescimento
elevada (como os insetos).
PARASITOIDISMO
• Relação de dependência
 coevolução com hospedeiros
Impedem qualquer desenvolvimento do hospedeiro
após a parasitação inicial.
 Envolve tipicamente uma fase imóvel da vida do
hospedeiro como por exemplo a fase de pupa ou
ovo.
 Os idiobiontes vivem, quase sem exceção, no
exterior do hospedeiro.
PARASITOIDISMO
PARASITÓIDES IDIOBIONTES
PARASITOIDISMO
• Permitem ao hospedeiro continuar o seu
desenvolvimento e normalmente
• Não o matam nem o consomem até o
hospedeiro estar pronto para pupar ou
tornar-se adulto.
• O hospedeiro continua móvel e ativo.
• Subdividem-se em endoparasitóides e
ectoparasitóides.
PARASITÓIDES COINOBIONTES 
PARASITOIDISMO
É comum um parasitóide ser
hospedeiro de uma cria de
outro parasitóide, que pode
ser denominado como
parasitóide secundário ou
hiperparasitóide.
Cerca de 10% das
espécies de insetos
descritos são parasitóides.
PARASITOIDISMO
Para garantir sua prole, utiliza um vírus que está em seu
próprio DNA.
 O vírus desativa o sistema imunológico da lagarta (células
NK afeta "natural killer"), incapacitando-a de destruir os as
larvas de vespa.
HERBIVORIA
• É uma forma de predação, onde o predador é um animal e a
presa é um produtor primário (planta ou alga).
• Ponto de vista consumidor – recurso:
 herbívoros podem funcionar como predadores ao
consumir plantas inteiras.
Ex.: pardal predando semente
 Podem assumir também, o papel de parasitos,
consumindo os tecidos sem matar sua vítima.
Ex.: cervo pastando em arbustos.
HERBIVORIAHERBIVORIA
• Os herbívoros:
• Podem ser considerados importantes agentes seletivos
sobre as plantas, atuando no intercâmbio evolutivo entre
animais e plantas;
•Algumas populações podem desenvolver mecanismos de
autorregulação que os impedem de destruir seus aportes
alimentares (Krebs, 1986).
• As plantas podem desenvolver sistemas de defesa contra
os herbívoros, gerando um processo de coevolução entre
animais e plantas (Ehrlich & Raven, 1964).
HERBIVORIAHERBIVORIA
• (Rhoades, 1979)
• Formulou uma teoria geral da defesa, com 4 predições,
para especificar como coevolução, as interações
antagônicas planta – herbívoro, e que tem custo elevado
em termos de adaptação para os organismos.
a) Os organismos desenvolvem mais defesas, caso se encontrem
mais expostos a uma predação intensa, e menos defesas, se o
custo destas é elevado;
b) Em um organismo se assinalam mais defesas aos tecidos mais
valiosos que correm mais risco de predação;
HERBIVORIAHERBIVORIA
c) Os mecanismos de defesa são reduzidos na ausência de inimigos, e
aumentam quando a planta é atacada;
d) Os mecanismos de defesa têm custo elevado, e não têm como
serem mantidas se as plantas se virem submetidas a fortes tensões
em virtude de fatores ambientais.
HERBIVORIA
• Os mecanismos de defesa podem ser:
a) Quantitativos:
 Variam em sua concentração, podendo chegar 60% do
peso seco (Fenny, 1976).
b) Qualitativos:
 Estão presentes em concentrações muito baixas
 São eficazes contra predadores não especializados, não
adaptados a toxicidade dos compostos produzidos pelas
plantas (alcalóides e cianogênicos).
HERBIVORIAHERBIVORIA
• Tipos de defesa e quantidade dependem da vulnerabilidade
dos tecidos ou uma resposta a lesão:
a) Maior investimento em Folhas jovens e brotos, que são mais
valiosas para as plantas, do que folhas maduras;
b) O tempo de resposta defensiva é relativamente rápido;
c) Produção de compostos na área da lesão ou em toda a
planta;
d) Períodos curtos ou mais longos, reduzindo a herbivoria
subsequente.
HERBIVORIAHERBIVORIA
• Contrapartida!!
a) Os herbívoros desenvolvem sistema de defesa contra os
compostos:
 Desenvolvendo enzimas desintoxicantes.
 Controlando o seu ciclo vital para evitar os produtos nocivos da
planta.
GLICOSÍDEOS CARDÍACOS NA 
ASCLEPIAS CURASSAVICA 
(FALSA-ERVA-DE-RATO)
a) Afetam o ritmo cardíaco dos
vertebrados, consequentemente
venenosos para mamíferos e aves;
b) Não afeta certos insetos. Famílias da
borboleta monarca e mariposa reina
são imunes.
c) São conhecidas como desagradáveis
(impalatáveis) para pássaros
insetívoros;
Asclepias curassavica
Mariposa Reina Borboleta Monarca
GLICOSÍDEOS CARDÍACOS NA 
ASCLEPIAS CURASSAVICA (FALSA-ERVA-DE-RATO)
d) Servem de modelo de vários sistemas de mimetismo.
e) Probabilidade de que as mariposas desenvolveram
mecanismos bioquímicos para alimentar-se da A. curassavica,
armazenando o glicosídeos em seus tecidos, adquirindo
proteção química, em virtude de se alimentarem da planta.
a) Taninos armazenados nos vacúolos das folhas reduzem
a disponibilidade de proteínas para os herbívoros.
b) Combinam-se com enzimas digestivas nos intestinos
dos herbívoros.
• Consequência:
 Diminuem consideravelmente o crescimento dos
organismos (lagartas e herbívoros) que se alimentam
das folhas do Quercus, reduzindo a qualidade dos
possuidores de tanino como alimento.
Quercus sp.
HERBIVORIAHERBIVORIA
c) Alguns insetos conseguem reduzir os efeitos inibitórios
do tanino através da produção surfactantes,
substâncias semelhantes a detergentes.
Consequência:
 Desagregam os complexos tanino-proteína
Quercus sp.
HERBIVORIAHERBIVORIA

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