Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal do Paraná 2◦ semestre 2015. Algebra Linear, CM 005 Olivier Brahic Lista de exercícios 3 Aritmética Matricial Exercício 1: Se A = 3 1 4−1 0 1 2 2 2 e B = 1 0 2−3 1 1 2 −4 1 , calcule: a) 2A, ᵀ b) A+B c) 2A− 3B d) (2A)ᵀ − (3B)ᵀ e) AB f) BA g) AᵀBᵀ h) (BA)ᵀ Exercício 2: Para cada um dos pares de matrizes que se seguem, determine se é possível multiplicar a primeira matriz pela segunda. Se for possível, execute a multiplicação. a) ( 3 5 1 −2 0 2 ) 2 11 3 4 1 b) 4 −26 −4 8 −4 ( 1 2 3 ) c) 1 4 30 1 4 0 0 2 3 21 1 4 5 d) ( 4 6 2 1 ) ( 3 1 5 4 1 6 ) e) ( 4 6 1 2 1 1 ) ( 3 1 5 4 1 6 ) f) 4−1 3 , ( 3 2 4 5 ) Exercício 3: Para que pares no exercício 2 é possível multiplicar a segunda matriz pela primeira, e qual seria a dimensão da matriz produto ? Exercício 4: Escreva cada dos seguintes sistemas de equações como uma equação matricial. a) { 3x1 + 2x2 = 1 2x1 − 3x2 = 5. b) x1 + x2 = 5 2x1 + x2 − x3 = 6 3x1 − 2x2 + 2x3 = 7. c) 2x1 + 3x2 + x3 = 4 x1 + x2 + 2x3 = 2 3x1 + 4x2 − x3 = 0. Exercício 5: Se A = ( 2 4 1 3 ) , B = ( −2 1 0 4 ) e C = ( 3 1 2 1 ) verifique que: a) (A+B)+C = A+(B+C), b) A(BC) = (AB)C, c) A(B + C) = AB +AC, d) (A+B)C = AC +AB. Exercício 6: Seja A = ( 1 2 1 −2 ) , b = ( 4 0 ) e c = ( −3 −2 ) a) Escreva b como uma combinação linear dos vetores coluna a1 e a2. b) Use o resultado da parte a) para determinar a solução do sistema Ax = b. O sistema tem outras soluções ? Explique. c) Escreva c como como uma combinação linear dos vetores coluna a1 e a2. 1 Exercício 7: Para cada um dos escolhos de A e b a seguir, determine se o sistema Ax = b é consistente, examine como b se relaciona com os vetores coluna de A. Explique sua resposta em cada caso. a) A = ( 2 1 −2 1 ) , b = ( 3 1 ) b) A = ( 1 4 2 3 ) , b = ( 5 5 ) c) A = 3 2 13 2 1 3 2 1 , b = 10 −1 Exercício 8: Explique por que cada uma das seguintes regras algébricas não funcionam quando os números reais a e b são substituidos por matrizes n× n A e B: a) (a+ b)2 = a2 + 2ab+ b2, b) (a+ b)(a− b) = a2 − b2, Exercício 9: Encontre matrizes A e B, não nulas, tais que AB = 0. Encontre matrizes não nulas A, B, C tais que AC = BC e A 6= B. Exercício 10: A matriz A = ( 1 −1 1 −1 ) tem a propriedade A2 = 0. É possivel para uma matriz simétrica 2× 2 ter essa propriedade ? Demostre sua resposta. Exercício 11: Seja A = ( 1/2 1/2 −1/2 −1/2 ) . Calcule A2, A3. Que serà An ? Exercício 12: Seja A = 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 . Mostre que A4 = 0 para n ≥ 4. Exercício 13: Seja A uma matriz n×n e sejam x e y vetores em Rn. Mostre que se Ax = Ay e x 6= y, então A deve ser singular. Exercício 14: Dado R = ( cos θ − sin θ sin θ cos θ ) . Mostre que R é não singular e R−1 = Rᵀ. Exercício 15: Uma matriz n × n A é dita uma involução se A2 = I. Considere q matriz G = ( cos θ sin θ sin θ − cos θ ) . Mostre que G é involução. Qual é a inversa de G ? Exercício 16: Uma matriz A é dita uma idempotente se A2 = A. Mostre que cada uma das seguintes matrizes é idempotente: a) ( 1 0 1 0 ) , b) ( 2/3 1/3 2/3 1/3 ) , c) 1/4 1/4 1/41/4 1/4 1/4 1/2 1/2 1/2 . Exercício 17: Seja A uma matriz idempotente. Mostre que I − A tambem é idempotente. Mostre que I +A é não singular e (I +A)−1 = I −A/2. 2 Correções Correção do Exercício 1: Se A = 3 1 4−1 0 1 2 2 2 e B = 1 0 2−3 1 1 2 −4 1 , Calculemos que: a) 2A = 6 2 8−2 0 2 4 4 4 , b) A+B = 4 1 6−4 1 2 4 −2 3 c) 2A− 3B = 3 2 27 −3 −1 −2 16 1 d) (2A)ᵀ − (3B)ᵀ = 4 4 02 −2 12 4 0 2 e) AB = 8 −15 111 −4 −1 0 −6 8 f) BA = 7 5 8−8 −1 −9 12 4 6 g) AᵀBᵀ = 7 −8 125 −1 4 8 −9 6 h) (BA)ᵀ = 7 −8 125 −1 4 8 −9 6 Correção do Exercício 2: Lembremos que a multiplicação de matrizes é uma definida como uma aplicação: Mm,n(R)×Mn,r(R)→Mm,r(R), onde m,n, r ∈ N∗. Em particular, para que o produto AB de duas matrizes A e B seja bem definido, o número de colunas de A tem que conferir com o número de linhas de B. a) ( 3 5 1 −2 0 2 ) · 2 11 3 4 1 = ( 15 19 4 0 ) b) O produto não é definido. c) 1 4 30 1 4 0 0 2 · 3 21 1 4 5 = 19 2117 21 8 10 d) ( 4 6 2 1 ) · ( 3 1 5 4 1 6 ) = ( 36 26 40 10 11 8 ) e) O produto não é definido. f) 4−1 3 ·( 3 2 4 5 ) = 12 8 16 20−3 −2 −4 −5 9 6 12 15 Correção do Exercício 3: Semelhantemente, calculemos: a) 2 11 3 4 1 · ( 3 5 1−2 0 2 ) = 4 10 4−3 5 7 10 20 6 b) ( 1 2 3 ) · 7 −26 −4 8 −4 = ( 43 −22 ) c) O produto não é definido. 3 d) O produto não é definido. e) ( 3 1 5 4 1 6 ) · ( 4 6 1 2 1 1 ) = 4 10 4−3 5 7 10 20 6 f) O produto não é definido. Correção do Exercício 4: Escreva cada dos seguintes sistemas de equações como uma equação matricial. a) Consideremos as matrizes A,x e b, definidas por: A := ( 3 2 2 −3 ) ∈M2,2(R), x := ( x1 x2 ) ∈M2,1(R), b := ( 1 5 ) ∈M2,1(R), então, é immediato verificar que o sistema linear pode ser escrito matricialmente assim:{ 3x1 + 2x2 = 1 2x1 − 3x2 = 5. ⇐⇒ ( 3 2 2 −3 ) · ( x1 x2 ) = ( 1 5 ) ⇐⇒ A · x = b. b) Semelhantemente, considerando as matrizes A,x e b definidas por: A := 1 1 02 1 −1 3 −2 2 ∈M3,3(R), x := x1x2 x3 ∈M3,1(R), b := 56 7 ∈M3,1(R), então, é immediato verificar que o sistema linear pode ser escrito matricialmente assim: x1 + x2 = 5 2x1 + x2 − x3 = 6 3x1 − 2x2 + 2x3 = 7. ⇐⇒ 1 1 02 1 −1 3 −2 2 · x1x2 x3 = 56 7 ⇐⇒ A · x = b. c) Semelhantemente, considerando as matrizes A,x e b definidas por: A := 2 3 11 1 2 3 4 −1 ∈M3,3(R), x := x1x2 x3 ∈M3,1(R), b := 42 0 ∈M3,1(R), então, é immediato verificar que o sistema linear pode ser escrito matricialmente assim: 2x1 + 3x2 + x3 = 4 x1 + x2 + 2x3 = 2 3x1 + 4x2 − x3 = 0. ⇐⇒ 2 3 11 1 2 3 4 −1 · x1x2 x3 = 42 0 ⇐⇒ A · x = b. Correção do Exercício 5: É so fazer as contas, e verificar que conferem as igualdades ! Correção do Exercício 6: Seja A = ( 1 2 1 −2 ) , b = ( 4 0 ) e c = ( −3 −2 ) 4 a) Escreva b como uma combinação linear dos vetores coluna a1 e a2. A amatriz A tem colunas: A = ( 1 2 1 −2 ) isso é: a1 = ( 1 1 ) e a2 = ( 2 −2 ) . É fácil escrever b como combinação linear de a1 e a2, da seguinte maneira: b = ( 4 0 ) = ( 2.1 + 2 2.1− 2 ) = 2. ( 1 1 ) + ( 2 −2 ) = 2.a1 + a2. b) Escrevemos explicitamente o sistema Ax = b, obtemos: Ax = b ⇐⇒ ( 1 2 1 −2 ) · ( x1 x2 ) = ( 4 0 ) ⇐⇒ { x1 + 2x2 = 4 x1 − 2x2 = 0. Observe que x = (x1, x2) é solução do sistema se e somente se: x1.a1 + x2.a2 = b, ou seja, exatamente quando (x1, x2) é o próprio par de coeficientes que permitem escrever b como combinação linear de a1 e a2. Isto segue da seguinte conta:{ x1 + 2x2 = 4 x1 − 2x2 = 0. ⇐⇒ x1. ( 1 1 ) + x2. ( 2 −2 ) = ( 4 0 ) Vimos no a) que b é combinação linear de a1 e a2, com coeficientes x1 = 2 e x2 = 1, logo (x1, x2) = (2, 1) é solução do sistema. É claro que (x1, x2) = (2, 1) é a única solução pois os vetores a1 e a2 não são colineares (faça um desenho, se precisa). Pode-se verificar resolvendo o sistema, que de fato, o conjunto solução é dado por: S ={(2, 1)}. c) Tentando repetir o raciocinho, revela-se mais difícil escrever c direitamente como uma combinação linear de a1 e a2: c = ( −3 −2 ) ? = x1. ( 1 1 ) + x2 ( 2 −2 ) = x1.a1 + x2.a2. Porem, sempre vale que conseguir (x1, x2) como acima é equivalente a resolver um sistema: x1. ( 1 1 ) + x2. ( 2 −2 ) = ( −3 −2 ) ⇐⇒ { x1 + 2x2 = 4 x1 − 2x2 = 0. Logo basta reslover o sistema. Obtemos o seguinte conjunto solução S = {(−5/2,−1/4)}. Podemos verificar que, de fato: −5 2 ( 1 1 ) − 1 4 ( 2 −2 ) = ( −3 −2 ) . Alem disso, a solução do sistema sendo única, este é a única maneira de escrever c como combinação linear de a1 e a2. Note que esta unicidade segue de a1 e a2 (não depende do escolho de c). Correção do Exercício 7: Para cada um dos escolhos de A e b a seguir, determine se o sistema Ax = b é consistente, examine como b se relaciona com os vetores coluna de A. Explique sua resposta em cada caso. 5 a) O sistema associado é dado por: { 2x1 + x2 = 3 −2x1 + x2 = 1. Ele é consistente, e tem solução única S = {(1/2, 2)}. Obtemos b como combinação linear das colunas de A: ( 3 1 ) = 1 2 ( 2 −2 ) + 2 ( 1 1 ) . b) O sistema associado é dado por: { x1 + 4x2 = 5 2x1 + 3x2 = 5. Ele é consistente, e tem solução única S = {(1, 1)}. Obtemos b como combinação linear das colunas de A: ( 5 5 ) = ( 1 2 ) + ( 4 3 ) . c) O sistema associado é dado por: 3x1 + 2x2 + x3 = 1 3x1 + 2x2 + x3 = 0 3x1 + 2x2 + x3 = −1. Ele é inconsistente, S = ∅, logo é impossível obter b como combinação linear das colunas de A (o que é fácil ver num desenho em R3 tambem). Correção do Exercício 8: Explique por que cada uma das seguintes regras algébricas não funcionam quando os números reais a e b são substituidos por matrizes n× n A e B: a) Sendo duas matrizes n× n, A e AB, temos : (A+B)2 = (A+B)(A+B) = A(A+B) +B(A+B) = AA+AB +BA+BB = A2 +AB +BA+B2 6= A2 + 2AB +B2 pois para matrizes AB 6= BA em geral, logo AB +BA 6= 2AB tambem. b) Semelhantemente: (A+B)(A−B) = A(A−B) +B(A−B) = AA−AB +BA−BB = A2 −AB +BA−B2 6= A2 −B2 pois para matrizes AB 6= BA em geral, logo −AB +BA 6= 0. 6 Correção do Exercício 9: a) Sejam A,B ∈M2,2(R) as matrizes dadas por: A := ( 0 1 0 1 ) , B := ( 1 1 0 0 ) . Então verifica-se facilmente que AB = 0, embora nem A nem B seja nula. Observação. O que é importante aqui é de notar que este fenômeno não acontece com o produto de números reais, ou complexos: pois se ab = 0, com a, b ∈ R ou C, então necessariamente, tem-se a = 0 ou b = 0... Este exibe um comportamento bastante singular das matrizes em relação ao produto. b) Usando as regras álgebricas do produto matricial, podemos observar o seguinte: AB = AC ⇐⇒ AB −AC = 0 ⇐⇒ A(B − C) = 0. Logo podemos usar o item a) precedente para conseguir matrizes explicitas, pegando por exemplo: A := ( 0 1 0 1 ) , B := ( 1 0 0 0 ) , C := ( 0 −1 0 0 ) . Verifica-se facilmente que AB = BC, embora B e C sejam matrizes diferentes. Observação. De novo, o objetivo deste exercício e de ressaltar algumas diferenças entre o produto matricial e o produto em R ou em C. Neste case, observe que não pode-se ’dividir’ pela matriz A para simplificar a igualdade: temos AB = AC, embora B 6= C e A 6= 0. Veremos que pode-se simplificar jà que a matriz A é invertível, o que não é o caso neste particular exemplo. Correção do Exercício 10: Seja A ∈M2,2(R) uma matriz simétrica, então A é necessaria- mente da forma: A = ( a b b c ) . Logo pode-se calcular facilmente que: A2 = A.A = ( a b b c ) · ( a b b c ) = ( a2 + b2 ab+ bc ab+ bc b2 + c2 ) . Em particular, é fácil ver que se A2 = 0, então a2 + b2 = b2 + c2 = 0, o que implica que a = b = c = 0. Concluímos que a matriz nula A = 0 é a única matriz simétrica 2× 2 tal que A2 = 0. Observação. Este resultado não vale se não sopormos que A seja simétrica. O exemplo mais básico serià o segnuinte: considere a seguinte matriz, que não é simétrica: A = ( 0 1 0 0 ) . Então é fácil verificar que A satisfaz A2 = 0, porem A 6= 0. De novo, observe a diferença com o produto usual em R ou C. 7 Correção do Exercício 11: Calculemos que: A2 = ( 1/2 1/2 −1/2 −1/2 ) · ( 1/2 1/2 −1/2 −1/2 ) = ( 1/4− 1/4 1/4− 1/4 −1/4 + 1/4 −1/4 + 1/4 ) = ( 0 0 0 0 ) Logo A2 = 0. Segue que A3 = A2.A = 0.A = 0, e semelhantemene, para n ≥ 2 temos An = A2.An−2 = 0.An−2 = 0. Observação. Para ser rigoroso, teria que proceder por indução, como no seguinte exercicio. Correção do Exercício 12: Calcula-se facilmente que: A = 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 A2 = 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 A3 = 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 A4 = 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 . Observação. O que é surprendente neste exemplo é que tem-se: A 6= 0, A2 6= 0, A3 6= 0, porem, A4 = 0. Pode observar como a linha diagonal de 1 "esta subindo", ate desaparecer... Este descreve de maneira intuitiva o comportamente de matrizes não nulas cuja potencia An se anula para n suficientemente grande. Jà que A4 se anula, é fácil ver que An = 0 para n ≥ 4. Mostremos isto por indução: notemos (Pn) a seguinte propriedade: (Pn) : An = 0. Calculemos acima que (Pn) é verdade para n = 4. Agora, suponha que (Pn) seja satisfeita, então temos: An+1 = An.A ∗ = 0.A = 0 onde usàmos (Pn) em ∗. Logo (Pn)⇒ (Pn+1) e podemos concluir que An = 0 para n ≥ 4. Correção do Exercício 13: Seja A uma matriz n×n e x e y vetores em Rn tais que Ax = Ay e x 6= y. Vamos provar por contradição que A é singular. 8 Suponha que A é não singular, ou seja, que A admite uma inversa A−1. Então, teremos: Ax = Ay ⇒ A−1(Ax) = A−1.(Ay) ⇒ A−1A︸ ︷︷ ︸ =I x = A−1.A︸ ︷︷ ︸ =I y ⇒ Ix︸︷︷︸= x = Iy︸︷︷︸ =y ⇒ x = y. Este contradiz a hipótese que x 6= y, logo A não pode ser invertível. Correção do Exercício 14: Calcula-se que: R.Rᵀ = ( cos θ − sin θ sin θ cos θ ) · ( cos θ sin θ − sin θ cos θ ) = ( cos2 θ + sin2 θ cos θ sin θ − sin θ cos θ sin θ cos θ − sin θ cos θ cos2 θ + sin2 θ ) = ( 1 0 0 1 ) Seguem duas coisas desta conta: o fato que R é não singular, e tambem o fato que R−1 = Rᵀ. Correção do Exercício 15: Calcula-se que: G2 = G.G = ( cos θ sin θ sin θ − cos θ ) · ( cos θ sin θ sin θ − cos θ ) = ( cos2 θ + sin2 θ cos θ sin θ − sin θ cos θ sin θ cos θ − sin θ cos θ cos2 θ + sin2 θ ) = ( 1 0 0 1 ) Uma matriz n×n A é dita uma involução seA2 = I. Considere a matrizG := ( cos θ sin θ sin θ − cos θ ) . Logo G2 = I, isso é, G é uma involução. Em particular, G.G = I, logo G é não singular, e a inversa de G a a própria matriz G. Observação. Note de novo a diferença com o calculo usual em R ou C, onde os únicos números g reais ou complexos tais que g2 = 1 são 1 e −1. Correção do Exercício 16: Basta verificar fazendo cada vez as contas que A2 = A. Correção do Exercício 17: Suponha que A é uma matriz idempotente, iso A verifica A2 = A. Então, para verificar que I −A tambem o é. calculemos: (I −A)2 = (I −A)(I −A) = I(I −A)−A(I −A) = II − IA−AI +AA = I −A−A+A = I −A, logo I −A tambem é idempotante. 9 Para ver que I +A é não singular e (I +A)−1 = I −A/2, basta calcular: (I +A)(I −A/2) = (I +A)(I −A/2) = I(I −A/2) +A(I −A/2) = II − IA/2 +AI −AA/2 = I −A/2−A+A/2 = I. Referências [1] Steven J. Leon, Álgebra Linear com aplicações, 8a edição, LTC 2011. 10
Compartilhar