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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE Tráfico Negreiro “Aspectos do trafico negreiro na África Ocidental, 1500-1800”

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: HISTORIA DO BRASIL I
Francisco de Sousa Silva Júnior
Cajazeiras
2015
No texto do historiador Manolo Florentino intitulado “Aspectos do trafico negreiro na África Ocidental, 1500-1800” o autor apresenta a dinâmica e a competição duradoura do tráfico negreiro. Aqui vou citar o que foi abordado na abordagem do autor.
	O autor nos apresenta esse tema abordando os valores, quantidade de escravos que se dava em cada localidade, citando quem dominava cada região que havia comercio negreiro, os fatores que levaram ao tráfico se tornarem mais valorizado do que o próprio comercio do ouro. Também como se davam os apresamentos dos escravos e nos aponta com quadros bem detalhados de fluxo de escravos entre a África e as Américas nos séculos XVI, XVII e XVIII.
O trafico negreiro se dava pelo atlântico, movimentando e mudando a vida de mais de 12 milhões e meio de homens, mulheres e crianças através do oceano. Ação essa que era tida a força para as Américas. Não era algo novo no contexto da historia africana, em especial da África Ocidental, pois se tratava de um fenômeno antigo, desde a antiguidade, e sobre tudo, a partir da expansão islâmica do século VII, transportaram milhões de negros escravizados através do Saara, Mar vermelho e do Índico. Eram guerreiros convertidos em prisioneiros de guerra e de incautos camponeses sequestrados por bandos de traficantes.
	Por volta de 1470 os lusitanos ainda buscavam terras, mercados, uma alternativa marítima para o Oriente e ouro, ou seja, a mão de obra africana não era tão cobiçada.
	De inicio, o predomínio dos traficantes portugueses era grande, mas logo outras nações foram atraídas não apenas pelo comercio de escravos, mas também pelo ouro. Mas o que mais influencio no aspecto a grande intensidade do trafico negreiro foi a questão das novas descobertas que surgiam na época, a colonização da América deu novo impulso ao comercio negreiro.
	O predomínio dos traficantes lusitanos se dava por todo o litoral, onde a região congo-angolana despontava como o segundo grande polo de exportações. O primeiro era a costa afro-ocidental, onde a região de cabo verde representava um importante núcleo de comércio escravista e as fortificações e feitorias testemunhavam o domínio português. Foi apenas na segunda metade do século XVI que apareceram os primeiros competidores, os ingleses que se expandiram velozmente impulsionados pela Reforma Anglicana. Os franceses também desempenhara papel secundário no século XVI e seu trafico se restringia ao litoral entre os rios Senegal e Gâmbia. Mas outras nações também entraram no comercio de escravos – Holanda, Dinamarca< Suécia e Brandenburgo, que criaram suas próprias feitorias e fortes ao longo do litoral.
	No século XVII com o crescimento da produção brasileira de açúcar, importavam-se quase sete vezes mais africanos do que no século anterior. A grande fornecedora de escravos para o mundo colonial americano e palco das mais acirradas disputas entre as nações europeias era a Costa do Ouro. A competição mais feroz pela primazia negreira dava-se pelos portugueses, ingleses, franceses e holandeses.
	Para os africanos, o trafico era um meio de obter escravos para o seu próprio uso e para venda, que lhes permitia adquirir cavalos, armas, bebidas e bens de prestigio (especialmente têxteis), aumentando a capacidade de produção de cativos.
	As formas básicas de escravidão eram a captura (por meio de sequestros, e sobretudo, de guerras) e, em menor escala, a exigência de tributos em homens a Estados ou comunidades débeis militarmente. Os prisioneiros deveriam ser repartidos de acordo com a lei islâmica – um quinto do total para o rei ou chefe do território e o resto para os que participassem da campanha de apresamento. Havia dentro das comunidades muitas epidemias, ou cita que é impossível calcular o peso das perdas humanas e materiais derivadas de epidemias e ondas de fome.
	Nos fluxogramas que o autor Manolo Florentino nos apresenta cita detalhadamente as regiões de origem e as regiões de desembarque. No 1º quadro de 1501-1600 a maioria dos exportados 57,5% são da Africa ocidental destacando-se Senegãmbia e Bacia Atlântica. Sendo a maior região de desembarque a América espanhola. No 2º quadro retratando de 1601-1700 a tanto o aumento de exportações como o surgimento de novas regiões tanto exportando como importando. A Baía de Benin exportando 269.812 somada com as outras regiões dando 1.875.631 tendo o Brasil nessa fase como o maior importador recebendo 51,5% 784.457, quantidade bem significativa. No 3º quadro a demanda americana alcançou o seu ápice, aumentando em 5 vezes mais africanos desembarcados nas Américas. 1701-1800, 6494.619 exportados e 5.609.869 importados, como sempre mostrando que geralmente havia percas no decorrer dos percursos, das viagens pois o numero de importados sempre e menor significante ao que foi exportado nos três quadros.

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