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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...............................................................4
3 CONCLUSÃO.............................................................................8
4 REFERENCIAS..........................................................................9
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1INTRODUÇÃO
 O presente trabalho visa ampliar o conhecimento em Política de Seguridade Social, com destaque para a Política de Assistência Social, com ênfase na Proteção Social Especial. 
A Política de Assistência Social foi obtida pelas mudanças ocorridas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Até então, a assistência social consistia em ações fragmentadas e inconclusas de previdência, assistência e de saúde. Aprovada em 2004, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) estabeleceu um Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que descentralizou a gestão em todo o Brasil, padronizando os serviços de assistência e consequente trazendo uma melhoria e ampliação dos serviços assistenciais. 
 O SUAS regulamenta a proteção social básica e a proteção social especial para determinadas situações de vulnerabilidade e risco social. A Proteção Social Especial agrupa os serviços de média e de alta complexidade, voltada para o atendimento às famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social. A Política Social visa organizar os serviços de proteção social em rede, entre os indivíduos e as organizações, facilitando à transmissão de informações e a descentralização, criando condições favoráveis a participação dos envolvidos.
 Porém, no Brasil a sociedade não tem plena consciência de quanto se faz necessária na política de assistência social, com o direito de participação da discussão, elaboração, acompanhamento e avaliação dos serviços dirigidos aos usuários.
Os direitos básicos dos cidadãos se torna essencial para a eficiência de uma política de assistência social, quando são assegurados por um país competente e descentralizador.
2 DESENVOLVIMENTO
 A prática da assistência é antiga na humanidade, mas no Brasil, não até 1930, não havia uma compreensão da pobreza enquanto expressão da questão social. A política de Assistência Social se configurou no Brasil no limite dos direitos sociais, esteve ligada a atividade voluntarista carregada por uma forte carga moralista de patrimonialismo, clientelismo e das diversas expressões da cultura do favor. 
 Em 1938, a assistência social no país regulamentada pelo Conselho Nacional de Serviço Social – CNSS. Nesse o Estado avalia a concessão de auxílios e subvenções (auxilio financeiro) a organizações da sociedade civil destinadas ao amparo social. Portanto, o CNSS foi a primeira forma de presença da assistência social na burocracia do Estado brasileiro, ainda que na função subsidiária de subvenção às organizações que prestavam amparo social.
 A primeira grande instituição de assistência social será a Legião Brasileira de Assistência (LBA) criada em 1942 com o objetivo de cuidar e dar assistência às famílias dos pracinhas que participaram da II Guerra Mundial. Antes da Constituição Federal de 1988 a política social brasileira apresentava-se através de ações fragmentadas e inconclusas de previdência, assistência e de saúde, após muitas mudanças resultantes da Constituição Federal e da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), a assistência social foi vista como uma política pública. 
 A Lei Orgânica Social é um instrumento legal que regulamenta a Constituição Federal, nos arts. 203 e 204.
Art.203 A Assistência Social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II- o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III- a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV- a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
V- a garantia de um salário mínimo de benefício  mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Art.204 As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social,previstos no art.195,além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:
I–descentralização político-administrativa,cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;
II–participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. (LBA, s.d)
 O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) foi estabelecido pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), aprovada em 2004, uma forma de implementar esta política descentralizadora da gestão em todo o território nacional. Permitindo a padronização, melhoria e ampliação dos serviços de assistência, conforme as diferenças locais de cada município, configurando um sistema de proteção social. (PIRES, s.d).
 A PNAS/2004 tem foco principal na família e suas ações são executadas de acordo com a perspectiva socioterritorial, ao definir um modelo de gestão da Política de Assistência no país. Essas ações verificam as necessidades de cada município, de modo a ampliar a eficiência dos recursos financeiros e da cobertura social. Seus princípios e diretrizes apontam para a universalização do sistema; a territorialização da rede; a descentralização político-administrativa; a padronização dos serviços de assistência social; a integração de objetivos, ações, serviços, benefícios, programas e projetos; a garantia da proteção social; a substituição do paradigma assistencialista e a articulação de ações e competências com os demais sistemas de defesa de direitos humanos, políticas sociais e esferas governamentais.
 Os aspectos positivos do SUAS são a incorporação das demanda da sociedade na área de assistência social, a noção de território e a centralidade da família e de sua proteção integral. O principal responsável pela assistência social é o Estado, coordenada pela esfera federal e executada pelos Estados e Municípios. 
 Com as competências definidas entre as esferas de poder: União, Estados e Municípios, surgiu uma nova lógica de organização das ações, em que os projetos, programas e benefícios são estruturadas por níveis de complexidade, de acordo com a Resolução CNAS N° 209/2011 que aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais em Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de média e alta complexidade. 
 Antes a lógica era a pobreza e agora com o SUAS a lógica são as condições de vulnerabilidade e risco social em que se encontra os cidadãos. O SUAS tem o objetivo de identificar os problemas sociais de cada município, ampliando os recursos financeiros e a cobertura social. (SUAS, s.d)
 O SUAS regula a proteção social básica e a proteção social especial para determinadas situações de vulnerabilidade e risco social. A proteção social básica destina-se á população em situação de vulnerabilidade social em virtude da pobreza, como ausência de renda e fragilização de vínculos afetivos relacionais e de pertencimento social. Seus objetivos são prevenir situações de risco por meio de desenvolvimento de ações e o fortalecimento de vínculos familiares e/ou comunitários, organizados e executados pelo CRAS – Centro de Referência da Assistência Social, localizados em áreas de vulnerabilidade social.A proteção social especial pode ser de média complexidade ou alta complexidade, é destinada as famílias e indivíduos que encontram-se em situação de risco pessoal e social, ou seja, indivíduos e famílias com direitos violados, e tem por objetivo prover serviços de atenção a esses indivíduos. 
Os serviços de média complexidade são: a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI); 
b) Serviço Especializado em Abordagem Social; 
c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); 
d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias; 
e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. (PIRES, s.d)
Os serviços de alta complexidade são: a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades: 
- Abrigo institucional; 
- Casa-Lar; 
- Casa de Passagem; 
- Residência Inclusiva. 
b) Serviço de Acolhimento em República; 
c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; 
d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. (PIRES, s,d)
 A matricialidade sociofamiliar, a territorialização, a proteção pró-ativa, a integração à seguridade social, a integração ás políticas sociais e econômicas, são princípios regidos pelo SUS a proteção social de assistência social. Que garante segurança da acolhida; segurança social de renda; segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social e a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.
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 A organização dos serviços de proteção social em rede, é um dos pontos mais importante da política de assistência social, pois possibilita o atendimento em todas as políticas, o cidadão, as famílias conforme as suas necessidades. Favorecendo a circulação e a troca de informações, o compartilhamento de experiências, a colaboração em ações, programas e projetos e a ampliação do poder de pressão do grupo.
 Pelo SUAS a rede de serviços socioassistenciais considera o cidadão, a família como o sujeito principal da rede de serviços, defendendo os direitos de cidadania. A família no centro da proteção social é a garnde novidade do SUAS no olhar sobre a famílai brasileira. As transformações da sociedade está relacionada as relações intrafamiliares, portanto as ações estão voltadas as famílias e suas necessidades.
 Mesmo com as evoluções das legislações na área da assistência social, a família brasileira é carente de cuidado, proteção e atenção por parte do Estado, impactando os processos sociais e econômicos através da pobreza, da miserabilidade e da exclusão social.
 A política pública de assistência social deve integrar as outras políticas, como as de educação, saúde, cultura, para que todas as estratégias de ações possam caminhar juntas a uma melhor qualidade de serviço para todos os cidadãos e suas famílias.
3 CONCLUSÃO
 Podemos concluir que, no Brasil a sociedade não tem plena consciência de quanto se faz necessária na política de assistência social, com o direito de participação da discussão, elaboração, acompanhamento e avaliação dos serviços dirigidos aos usuários.
 Os direitos básicos dos cidadãos se torna essencial para a eficiência de uma política de assistência social, quando são assegurados por um país competente e descentralizador. Os Conselhos como forma de gestão e implantação das políticas sociais públicas são inovadores espaços democráticos direcionados pelos princípios da participação, justiça, descentralização, equidade e fortalecimento do controle social.
 O grande desafio na proposta de gestão do SUAS é criar ferramentas para a participação da sociedade no Conselhos, para isso é preciso trabalhar diretamente com a sociedade que todos têm competência e que são capazes de mudar a situação vivida por eles.
 Para que ocorra a participação da sociedade nas instancias deliberativas é preciso criar espaços onde ela possa discutir suas necessidades, sem restrições, possa ter acesso as informações sobre seus direitos, efetivando o direito a participação.
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4 REFERENCIAS
LBA. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c-v8n2_sonia.htm>. Acesso em: out. 2015
PIRES, Maria Izabel S. Política nacional de assistência social, SUAS e legislações pertinentes. Disponível em:
<http://www.familia.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/material_apoio/mariaizabel_suas.pdf>. Acesso em: out. 2015.
SUAS. Disponível em: < http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/ article/viewFile/1358/1297>. Acesso em out. 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
DEIDIANE COSTA ALMEIDA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Construção da Política de Assistência Social e as funções da Proteção
Social Especial
Cuiabá, MT
2015
DEIDIANE COSTA ALMEIDA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
 Construção da Política de Assistência Social e as funções da Proteção
Social Especial
Trabalho apresentado ao curso (Serviço Social) da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Ética Profissional; Família, Cultura e Sociedade; Política Social II
Prof. Clarice da Luz Kernkamp, Maria Angela Santini e Maria Lucimar Pereira
Tutor eletrônico: Silvina Helena Vitoretti
Tutor de sala: Angélica Cinthia Leite Rodes
Cuiabá, MT
2015

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