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O ACESSO À JUSTIÇA E À CIDADANIA – ASPECTOS FORMAIS E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO JURÍDICA ANDRADE, Mariana Dionísio de/ UNIFOR/ mariana.dionisio@gmail.com RESUMO Os direitos e deveres do indivíduo, tutelados pela Carta Constitucional de 1988, estão inseridos na esfera de conduta do mesmo, tornando-o sujeito responsável pela correta aplicabilidade destes preceitos legais. Quando este indivíduo não exerce o direito que possui, deixa, por conseguinte, de participar ativamente de todas as questões que envolvem a comunidade em que vive, abdicando de sua integração na esfera estatal. A efetivação do acesso à Justiça viabiliza o conhecimento e o exercício dessas faculdades e obrigações, tornando a sociedade, como um todo, menos vulnerável à interesses externos que edificam barreiras entre a plena qualidade de vida e a população de baixa renda, sendo a Defensoria Pública detentora de fundamental importância na implementação do perfeito exercício da cidadania, de forma a concretizar, dentro de suas atribuições, a solução de conflitos através da assistência e educação jurídica, da elaboração de peças processuais, ou do serviço de solução extrajudicial de disputas, fornecendo substratos jurídicos aplicáveis ao contexto e às demandas comunitárias. Palavras-chave: Acesso à Justiça. Defensoria Pública. Educação Jurídica. INTRODUÇÃO Conceitualmente, ser cidadão constitui-se em ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei, enfim, gozar e dispor dos pertinentes direitos civis. É, ainda, exercer participação ativa no destino da sociedade, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva, tais como o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, direitos estes garantidos e assegurados pela carta constitucional, e defendidos por órgãos responsáveis pelo controle jurisdicional do Estado. A Defensoria Pública atua na proteção e resguardo de tais prerrogativas e obrigações, entretanto, urge elucidar que essa esfera de atuação não pode restar limitada à uma rede de acesso à Justiça gratuita, sem a implementação efetiva e real da cidadania como elemento transformador da sociedade. 2 Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, sócio-econômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados, representando, ainda, um histórico de lutas em favor dos direitos do indivíduo como membro de uma sociedade organizada. 1 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Os direitos humanos consistem nas garantias fundamentais para que todo homem tenha condições reais de viver com dignidade. São conquistas históricas que refletem o ideal comum da sociedade humana e devem ser asseguradas pelo Estado de Direito, que envolvem desde o direito à vida, à liberdade e à igualdade, até o direito à saúde, educação e ao meio ambiente saudável. A consolidação da cidadania, em sua forma plena, deve ser o fator principal da criação de uma cultura em direitos humanos. Importante salientar o pensamento do doutrinador José Afonso da Silva (2000, p. 124): O certo, contudo, é que a Constituição de 1988 não promete a transição para o socialismo com o Estado Democrático de Direito, apenas abre as perspectivas de realização social profunda pela prática dos direitos sociais que ela inscreve e pelo exercício dos instrumentos que oferece à cidadania e que possibilita concretizar as exigências de um Estado de justiça social, fundado na dignidade da pessoa humana. No plano internacional, o principal documento relativo a esse tema é a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, aprovada por todos os países que integram a Organização das Nações Unidas – ONU. A normatividade internacional de proteção dos direitos humanos, conquistada através de incessantes lutas históricas, e consubstanciada em inúmeros tratados concluídos com este propósito, foi fruto de um lento e gradual processo de internacionalização e universalização desses mesmos direitos. No Brasil, a Constituição Federal de 1988, incorpora os direitos da Declaração Universal, o que evidencia uma era internacional dos direitos ou dos direitos internacionalmente consagrados, e assegura a todos que a efetivação desses direitos será 3 realizada pelo Estado, com o apoio de toda a sociedade, exemplo do descrito em seu artigo primeiro e incisos: Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Como marco fundamental do processo de institucionalização dos direitos humanos no Brasil, a Carta de 1988, logo em seu primeiro artigo, erigiu a dignidade da pessoa humana a princípio fundamental, como descrito em seu artigo primeiro, inciso III, instituindo, com este princípio, um novo valor que confere suporte axiológico a todo o sistema jurídico e que deve ser sempre levado em conta quando se trata de interpretar qualquer das normas constantes do ordenamento nacional. A consolidação da cidadania, em sua forma plena, deve ser o fator principal da criação de uma cultura em direitos humanos. O artigo 5° da Constituição Federal representa mais claramente os direitos básicos do cidadão, e possui incisos que deveriam ser analisados como fonte de preparação para o exercício ativo da cidadania. A formação mínima do cidadão deve ser edificada de modo a propiciar a transformação da sociedade atual em uma sociedade mais atuante e feita por um povo consciente de seus direitos basilares e fundamentais. Conveniente destacar o preceituado por Alexandre de Moraes (2003, p. 162) no que se refere ao conceito sobre o que seriam os direitos fundamentais: O conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano, que tem por finalidade básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua proteção contra o arbítrio do poder estatal e o estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana, podendo ser definido como direitos humanos fundamentais. O aparato estatal, sob esta perspectiva, deve oferecer mecanismos com a possibilidade de ampliação do acesso à Justiça, não somente por meio da busca ao judiciário, mas com a 4 efetiva divulgação e inserção dos direitos básicos do cidadão, colaborando com a transformação da realidade social, bem como, despertar no cidadão consciente a responsabilidade como multiplicador ativo de conhecimentos que favoreçam a concretização da luta pelos direitos sua comunidade possui, mas que muitas vezes não conhece e, conseqüentemente, jamais poderá exercê-los, tampouco defendê-los. Corroborando com o mesmo entendimento afirma Mauro Cappelletti (1988, p. 12): “O acesso à Justiça pode, portanto, ser encarado como o requisito fundamental – o mais básico dos direitos humanos – de um sistema jurídico moderno e igualitário que pretenda garantir, e não apenas proclamar os direitos de todos”. A cidadania é constituída pelos direitos que permitem o exercício da liberdade individual, e resta evidente que a informação é um dos elementos essenciais para que o indivíduo possaexercer plenamente seus direitos e lutar por uma maior inclusão social, inclusive no contexto das relações com o Judiciário. Os obstáculos econômicos, sociais e culturais ao efetivo acesso à Justiça nas camadas menos favorecidas economicamente da população brasileira evoca, necessariamente, meios ou condições urgentes para fazer valer os direitos. 2 ACESSO À JUSTIÇA E À CIDADANIA Considera-se por cidadão aquele indivíduo a quem a Constituição confere direitos e garantias – individuais, políticos, sociais, econômicos e culturais –, e lhe dá o poder de seu efetivo exercício, além de meios processuais eficientes contra a violação de seu gozo ou fruição por parte do Poder Público. Responder pelo caráter de cidadão, portanto, é ter consciência dos direitos e deveres constitucionalmente estabelecidos e participar ativamente de todas as questões que envolvem o âmbito de sua comunidade, de seu bairro, de sua cidade, de seu Estado e de seu país, inclusive no que se refere ao aparato legal que tutela sua conduta e assegura seus direitos. O acesso à Justiça deve ser encarado como pressuposto essencial de um sistema jurídico moderno que visa garantir a eficácia do princípio constitucional da isonomia, diverso do acesso ao Judiciário, que evoca, necessariamente, a jurisdição estatal, a sobreposição de 5 vontades. Indispensável saber a partir de que momento a assistência jurídica surgiu e como ela é aceita pela sociedade, funcionando como meio de pacificação social, dentro da esfera da composição de litígios. A assistência jurídica não mais se restringe ao patrocínio gratuito da causa pelo advogado, mas compreende uma série de benefícios que, para serem efetivados precisam, pelo menos, chegar ao conhecimento dos menos favorecidos, posto que cabe ao aparato estatal oferecer orientação jurídica de forma abrangente, enfrentando não somente os obstáculos econômicos de acesso à Justiça, mas, principalmente, os obstáculos sociais e culturais, a fim de garantir a igualdade do exercício dos mais diversos direitos. 2.1 A Defensoria Pública – descentralização das atividades Trata-se a Defensoria Pública de uma instituição incumbida de promover o exercício dos direitos dos cidadãos, prestando-lhes orientação jurídica integral e gratuita, em sua amplitude, objetivando resguardar-lhes os direitos e interesses, judicial e extrajudicialmente. Detém a prerrogativa de promover, ainda, assistência advocatícia dativa aos desafortunados, em todos os seus segmentos, ou seja, quando oportunas conciliações entre partes em conflitos de interesses, na prevenção de litígios e ajuizamento de ações, ou possibilitando averiguação imediata acerca do cabimento ou não da postulação de cada demanda. Segundo enunciado por Amélia Soares da Rocha, no artigo intitulado “Defensoria Pública e a igualdade material no acesso à Justiça” (2005, on line): Acesso à Justiça transcende o acesso ao Judiciário. Nas comunidades que já contam com o trabalho de um Defensor Público os resultados são significativos, alcançando-se a igualdade material no trato dos direitos. Percebe-se, todavia, que, pelo seu papel transformador - inclusive do próprio Poder Judiciário, democratizando-o, são muitas as resistências - veladas ou expressas - a efetivação da Defensoria Publica. No Estado do Ceará, existem apenas, 149 Defensores Públicos ativos, porquanto existam mais de 200 cargos vagos e demanda para criar-se, pelo menos, mais 150 novos cargos. Não obstante tal realidade, pelo comprometimento dos Defensores, nas comunidades em que as condições atuais de trabalho permitem-na atuar, os resultados sejam não apenas significativos, mas revolucionários. A descentralização das atividades da Defensoria Pública, por meio da implantação de núcleos em bairros das zonas metropolitanas e periféricas das 6 grandes cidades, tornam a instituição mais acessível à maior parcela da população que, efetivamente, necessita dos préstimos jurisdicionais. O desenvolvimento de projetos como a Rede de Acesso à Justiça e Efetivação da Cidadania, que surgiu da parceria firmada entre o Governo do Estado do Ceará e a Universidade de Fortaleza – UNIFOR, com a implantação de Núcleos Avançados da Defensoria Pública do Estado do Ceará nos bairros Mucuripe, Messejana, Pirambu e João XXIII, é um reflexo de que a Defensoria passa a administrar sua função de Acesso à Justiça em novas perspectivas, adotando mecanismo de gestão há muito consagrado em diferentes instituições públicas e privadas: a descentralização. Conforme pensamento de Cláudia Carvalho Queiroz, no artigo intitulado “A legitimidade da Defensoria Pública para a propositura da ação civil pública” (2005, on line): De fato, a necessidade de se criar uma justiça acessível aos carentes de condições financeiras representa a própria manifestação do desafio da inclusão, vez que, se o Poder Público não conseguir solucionar os problemas da marginalização e da exclusão social, a democracia não atingirá o seu ápice e a justiça continuará a ser um privilégio de poucos, e não um direito de todos. 2.2 Educação jurídica: uma proposta de exercício da cidadania para efetivo acesso à Justiça Sempre que se pensava em acesso à Justiça, havia o entendimento que era necessariamente acesso aos tribunais. No entanto a Constituição de 1988, indubitavelmente, ampliou o conceito de cidadania e de acesso à Justiça, quando em seu art. 5°, inciso LXXIV, dispõe: “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”; prevê ainda em seu art. 134 a criação da Defensoria Pública, “instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5°, LXXIV”. No entanto, percebe-se que ainda existe por parte dos assistidos desconhecimento sobre o que realmente representa e significa a Defensoria Pública e o tipo de serviço prestado. Diante do exposto, e em decorrência da observação do que apresentam os assistidos, percebeu-se que lhes falta total entendimento de como obter acesso à Justiça, bem como, verificou-se desconhecimento dos direitos básicos que possuem. 7 A Constituição de 1988, ao consagrar a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos, também entrega ao Estado e ao cidadão – de forma implícita – a tarefa de educar e ser educado em direitos humanos e cidadania. Somente com a colaboração de todos os partícipes da sociedade e do Estado, é que os direitos humanos fundamentais alcançarão a sua plena efetividade. Não se pode, por sua vez, exercer-se, pacifica ou contenciosamente, um direito que não se sabe ser titular. E a grande maioria da população brasileira além de não exercer, desconhece seus direitos ou simplesmente não os exerce por desconhecê-los, numa ignorância hábil a provocar grande parte das mazelas sociais que lotam os jornais brasileiros contemporâneos. E é neste contexto de implementação da justiça social que a Defensoria Pública deve atuar de forma mais enérgica e eficaz, tendo em vista o desequilíbrio social e o primado do principio da eqüidade, no sentido de tratar desigualmente os desiguais na medida em que se desigualam. Segundo análise da professora Amélia Soares da Rocha (2005, on line): O simples ato de protocolizar uma petição inicial apenas aumentaria o tamanho da parte submersa que um dia acabará por estourar e, provavelmente, prejudicar a vida em sociedade. Não se pode simplesmente diminuir a febre, mas tem-se que curar a infecção. Sendo ponto convergente de cidadania, uma vez detectado o problema, a Defensoria Pública deve contactar as demais instituições democráticas para as providências necessárias a saná-lo, posto que é ela a instituição jurídica que tem ocontato mais próximo com a realidade da grande maioria da população brasileira [...]Vê-se, por todo o exposto, que é conferir o acesso à justiça aos necessitados a função institucional e essencial da Defensoria Pública; e que, uma vez concretizada tal realidade, a igualdade material será garantida. Demonstrou-se, então, que essa falta de conhecimento se dá devido às limitações ocasionadas pela desigualdade econômica, social, cultural e, fundamentalmente, educacional. A maior causa, pelo que é possível constatar, é a falta de informação, ou uma seqüência de informações incorretas, uma vez que não se pode conceber que sem poder aquisitivo suficiente para manter suas necessidades básicas, o cidadão não possa ser capaz de detectar qual ou como seu direito está sendo violado e que pode ser passível de reparação judicial. 8 Além da assistência e consultoria jurídica prestadas pela Defensoria Pública, a comunidade também necessita, substancial e primordialmente, do conhecimento sobre os direitos e deveres que possui. Há de se alavancar projetos efetivos que possuam como escopo principal a atuação em palestras educativas com o objetivo de instruir cidadãos sobre direitos básicos e cidadania. A educação, quando utilizada e vivenciada sob uma práxis reflexiva, questionadora, em que além de apenas alfabetizadas as pessoas sejam real e profundamente educadas, tendo a possibilidade de conhecer não somente os conteúdos curriculares obrigatórios, mas alguns de seus direitos básicos, como os elencados no artigo 5° da Constituição federal de 1988, sugere a possibilidade de um desenvolvimento afetivo, intelectual e social, muito mais rico, ativo e transformador de suas realidades e, por conseqüência, do país, promovendo o acesso à cidadania. Tal educação, de caráter eminentemente jurídico, tem a capacidade de acrescentar diversos assuntos que se amoldem à realidade bem como, aos problemas característicos da sociedade brasileira, despertando no cidadão a consciência crítica para fazer uma leitura estendida de seu meio e procurar amenizá-la, sendo por atitudes autônomas de mudanças internas, ou seja, em seu próprio ser, em sua ética ou por meio de efetivo acesso a justiça objetivando lutar por seus direitos e de seus pares. De acordo com o art. 205 da nossa Carta Magna “A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania [...]”. Segundo texto de Celso de Mello citado por Alexandre de Moraes, temos o seguinte conceito de educação: [...] é mais compreensivo e abrangente que o da mera instrução. A educação objetiva propiciar a formação necessária ao desenvolvimento das aptidões, das potencialidades e da personalidade do educando. O processo educacional tem por meta: (a) qualificar o educando para o trabalho; e (b) prepará-lo para o exercício consciente da cidadania. O acesso à educação é uma das formas de realização concreta do ideal democrático. (MELLO, apud MORAES, 2003, p.168/169). Dessa forma, procura-se dar à educação uma nova ordem institucional, em que a mesma possa assegurar ao cidadão um conhecimento em que se proceda a proteção dos seus 9 direitos e das suas necessidades básicas, através dos serviços essenciais que lhe devem ser oferecidos por um Estado democrático de direito. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa realizada demonstrou as atuais necessidades que comprometem o perfeito acesso à Justiça, bem como as reais possibilidades de garantia dos direitos fundamentais exercida pela Defensoria Pública, possuindo lastro nos princípios da responsabilidade social e da ética, sob uma perspectiva solidária e humanista. A Defensoria Pública é, absoluta e incontestavelmente, um agente de transformação social, instrumento de realização do primado constitucional da igualdade de todos perante a lei que se esforça para, da melhor forma possível, dada a ausência de sua devida estruturação, mostrar que sem o acesso à Justiça aos necessitados, Estado democrático de Direito, paz social, conhecimento dos direitos e deveres, justiça social e direito material, tornar-se-iam palavras despidas de efetividade. A metodologia utilizada foram as fontes doutrinária e documental. O presente artigo buscou analisar os aspectos que envolvem o acesso à Justiça e à cidadania, bem como a educação jurídica necessária e fundamental para que o indivíduo conheça seus direitos e deveres e, desta maneira, possa pleiteá-los e tornar-se agente multiplicador do conhecimento adquirido e transformador da sociedade em que vive. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPPELLETTI, Mauro e GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. 1 ed. Porto Alegre: Fabris,1988. MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003. QUEIROZ, Cláudia Carvalho. A legitimidade da Defensoria Pública para a propositura da ação civil pública. Disponível em: < http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7566>. Acesso em: 20 mar 2007. ROCHA, Amélia Soares da. Defensoria Pública e a igualdade material no acesso à Justiça. Disponível em:< http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=19538>. Acesso em: 15 mar 2007. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 18 ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
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