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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ - CAMPUS CEDRO Professor: Ms. Maxwell de Sousa Pita Aluno (a): Turno: Curso: Período: Carga Horária: 80 Horas Notas de Aula de Cálculo Diferencial e Integral I UNIDADE II 1 Derivada 1 Derivada Introduziremos a derivada considerando, inicialmente, sua interpretação geométrica como a inclinação de uma reta tangente a uma curva. Uma função que tenha uma derivada será denominada derivável. 1.1 Reta Tangente Seja y = f(x) uma curva do R2 e sejam P (x0, y0) e Q(x, y) dois pontos distintos da curva y = f(x). Seja s a reta secante que passa pelos pontos P e Q. Considerando o triângulo retângulo PMQ, na figura abaixo, temos que a inclinação da reta s (ou coeficiente angular de s) é dado por m = y − y0 x− x0 = tgθ. Suponhamos agora que, mantendo P fixo, Q se mova sobre a curva em direção a P . Diante disto, a inclinação da reta secante s variará. A medida que Q vai se aproximando cada vez mais de P , a inclinação da secante varia cada vez menos, tendendo para um valor limite constante. Este limite é chamado de coeficiente angular da reta tangente t à curva no ponto P . 2 1.1 Reta Tangente Definição 1.1 O coeficiente angular da curva y = f(x) em um ponto P (x0, y0) é o nú- mero m = lim x→x0 f(x)− f(x0) x− x0 desde que o limite exista. A reta tangente à curva y = f(x) em P é a reta que passa por P e tem esse coeficiente angular. Observação 1.1 Fazendo x = x0 + h, se x → x0, então h → 0. Assim, podemos reescrever o coeficiente angular como m = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h desde que o limite exista. Observação 1.2 A equação da reta tangente à curva y = f(x) no ponto P (x0, y0) é dada por y − y0 = m(x− x0). onde m é o coeficiente angular da reta. Exemplo 1.1 Encontre o coeficiente angular da reta tangente à curva y = x2 + 6x + 9, no ponto P (x0, y0). Solução: Por definição, sabemos que o coeficiente angular da reta tangente à curva 3 1.1 Reta Tangente y = x2 + 6x+ 9, no ponto P (x0, y0) é m = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h = lim h→0 (x0 + h) 2 + 6(x0 + h) + 9− (x20 + 6x0 + 9) h = lim h→0 2x0h+ h 2 + 6h h = lim h→0 (2x0 + h+ 6) = 2x0 + 6. Logo, o coeficiente angular da reta tangente é m = 2x0 + 6. Exemplo 1.2 Encontre a equação da reta tangente à curva y = 2x2 + 3 no ponto cuja abscissa é 2. Solução: O ponto da curva y = 2x2 + 3, cuja abscissa é 2, é o ponto P (2, f(2)), onde f(2) = 2.22 + 3 = 11. Assim, vamos encontrar o coeficiente angular da reta tangente à curva y = 2x2+3 no ponto P (2, 11). Temos m = lim h→0 f(2 + h)− f(2) h = lim h→0 2(2 + h)2 + 3− 11 h = lim h→0 8 + 8h+ 2h2 − 8 h = lim h→0 (8 + 2h) = 8. Logo, a equação da reta tangente é y − 11 = 8(x− 2) ⇒ y = 8x− 5. Exemplo 1.3 Considere a curva y = √ x. Determine a equação da reta tangente a curva e paralela à reta r : 4x− 2y + 2 = 0 Solução: Inicialmente, lembremos que duas retas são paralelas quando os seus coefici- entes angulares são iguais. 4 1.1 Reta Tangente Vamos primeiro determinar o coeficiente angular da reta tangente à curva y = √ x num ponto P (x0, y0). Temos, m = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h = lim h→0 √ x0 + h−√x0 h = lim h→0 ( √ x0 + h−√x0)( √ x0 + h+ √ x0) h( √ x0 + h+ √ x0) = lim h→0 x0 + h− x0 h( √ x0 + h+ √ x0) = 1 2 √ x0 . Portanto, m = 1 2 √ x0 . Como a reta que queremos deve ser paralela a 4x − 2y + 2 = 0, ou seja, y = 2x + 1. Podemos escrever m = 1 2 √ x0 = 2, pois o coeficiente angular de y = 2x+ 1 é 2. Assim, como m = 1 2 √ x0 = 2, concluímos que x0 = 1 16 . Logo, a equação da reta tangente no ponto P ( 1 16 , 1 4 ) é y − 1 4 = 2(x− 1 16 ) ⇒ y = 2x+ 1 8 . Exemplo 1.4 Determine a equação da reta normal à curva y = x3 no ponto P (1, 1). Solução: Recordemos que a reta normal a uma curva num ponto dado, é a reta perpen- dicular à reta tangente neste ponto. Além disso, duas retas t e n são perpendiculares se mt.mn = −1, onde mt e mn são os coeficientes angulares das retas t e n, respectivamente, num dado ponto P . Vamos então calcular o coeficiente angular da reta tangente à curva no ponto P (1, 1). mt = lim h→0 f(1 + h)− f(1) h = lim h→0 (1 + h)3 − 1 h = lim h→0 1 + 3h+ 3h2 + h3 − 1 h = lim h→0 (3 + 3h+ h2) = 3. 5 2 A Derivada Assim, temos mt = 3 e mn = −13 . Dessa forma, a equação da reta normal no ponto P (1, 1) é y − 1 = −1 3 (x− 1) ⇒ y = −1 3 x+ 4 3 . 2 A Derivada 2.1 Derivada de uma Função num Ponto Definição 2.1 A derivada de uma função y = f(x) num ponto x0, denotada por f ′(x0), é definida pelo limite f ′(x0) = lim h→0 f(x0 + h)− f(x0) h desde que o limite exista. Lembrando que x = x0 + h, podemos escrever f ′(x0) como f ′(x0) = lim x→x0 f(x)− f(x0) x− x0 . Assim, geometricamente, f ′(x0) representa o coeficiente angular da reta tangente à curva y = f(x) no ponto P (x0, f(x0)). 2.2 Derivada de uma Função Definição 2.2 A derivada de uma função y = f(x), é a função denotada por f ′(x), tal que seu valor em qualquer x ∈ D(f) é definido por f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h desde que o limite exista. Dizemos que f é derivável quando existe a derivada em todos os pontos de seu domínio. Observação 2.1 Outras notações que podem ser utilizadas para a derivada são: f ′(x) = y′ = Dxf = dy dx . 6 2.2 Derivada de uma Função Exemplo 2.1 Seja f(x) = x2 + 1. Determine f ′(3). Solução: Pela definição de derivada de uma função num ponto, em x0 = 3, temos que f ′(3) = lim h→0 f(3 + h)− f(3) h = lim h→0 (3 + h)2 + 1− 10 h = lim h→0 10 + 6h+ h2 − 10 h = lim h→0 (6 + h) = 6. Portanto, f ′(3) = 6. Exemplo 2.2 Seja f(x) = x− 2 x+ 3 . Determine f ′(x). Solução: Temos, f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 x+h−2 x+h+3 − x−2 x+3 h = lim h→0 (x+ h− 2)(x+ 3)− (x− 2)(x+ h+ 3) (x+ h+ 3)(x+ 3)h = lim h→0 x2 + 3x+ xh+ 3h− 2x− 6− x2 − xh− 3x+ 2x+ 2h+ 6 (x+ h+ 3)(x+ 3)h = lim h→0 5h (x+ h+ 3)(x+ 3)h = lim h→0 5 (x+ h+ 3)(x+ 3) = 5 (x+ 3)2 . Exemplo 2.3 Dada f(x) = x 1 3 . Determine f ′(x). Solução: Por definição, temos f ′(x) = lim h→0 f(x+ h)− f(x) h = lim h→0 (x+ h) 1 3 − x 13 h 7 3 Diferenciabilidade Fazendo uma troca de variáveis. Sejam x+ h = u3 e x = a3. Então, f ′(x) = lim u→a u− a u3 − a3 = lim u→a u− a (u− a)(u2 + au+ a2) = lim u→a 1 u2 + au+ a2 = 1 3a2 . Como a = x 1 3 , obtemos f ′(x) = 1 3x 2 3 . 3 Diferenciabilidade Como a definição de derivadas envolve limites, a derivada de uma função existe quando o limite da definição 2.2 existe. Nos pontos em que esse limite existe dizemos que f é diferenciável, nos pontos em que esse limite não existe dizemos que f não é diferenciável. Geometricamente, os pontos em que f é diferenciável são aqueles onde a curva y = f(x) tem uma reta tangente, e os pontos em que f não é diferenciável são aque- les onde a curva não tem reta tangente. De modo informal, os pontos nos quais f não é diferenciável mais comumente encontrados podem ser classificados como: picos, pontos de tangência vertical e pontos de descontinuidade. Exemplo 3.1 Verifique que a função f(x) = |x| não é diferenciável em x = 0. Solução: Pela definição de derivada de uma função em um ponto, temos que f ′(0) = lim h→0 f(0 + h)− f(0) h = lim h→0 |h| h 8 3.1 Continuidade de Funções Deriváveis Daí, obtemos que lim h→0 |h| h = 1, se x > 0−1, se x < 0 Como os limites laterais são diferentes, dizemos que o limite lim h→0 |h| h não existe. Conse- quentemente, f ′(0) não existe. Observação3.1 A função f(x) = |x| é contínua em x = 0 e no entanto não é derivável em x = 0. 3.1 Continuidade de Funções Deriváveis De acordo com a observação feita no exemplo 3.1, concluímos que se f é contínua em um ponto, não implica na existência de f ′ nesse ponto. A recíproca porém é verdadeira. Vejamos um teorema que nos garante a continuidade da função nos pontos em que esta é derivável. Teorema 3.1 Se uma função y = f(x) é derivável em x = a, então a função é contínua em x = a. Observação 3.2 O teorema acima nos garante que nos pontos de descontinuidade a fun- ção não pode ter derivada. 4 Derivadas Laterais Definição 4.1 Seja y = f(x) uma função definida em x = x0, então a derivada à direita de f em x0, denotada por f ′ +(x0), é definida por f ′+(x0) = lim h→0+ f(x0 + h)− f(x0) h , desde que o limite exista. Definição 4.2 Seja y = f(x) uma função definida em x = x0, então a derivada à es- querda de f em x0, denotada por f ′ −(x0), é definida por f ′−(x0) = lim h→0− f(x0 + h)− f(x0) h , desde que o limite exista. 9 5 Regras de Derivação Observação 4.1 Pelo teorema da unicidade dos limites temos que, se f ′+(x0) = f ′ −(x0), então f é derivável em x0. Exemplo 4.1 Seja f(x) = 2x− 1, se x < 1x2, se x ≥ 1 , calcule a derivada em x = 1. Solução: Sabemos que f ′(1) existe se as derivadas laterais existirem e forem iguais. As derivadas laterais são: f ′−(1) = lim h→0− f(1 + h)− f(1) h = lim h→0− 2 + 2h− 1− 1 h = 2; f ′+(1) = lim h→0+ f(1 + h)− f(1) h = lim h→0+ 1 + 2h+ h2 − 1 h = lim h→0+ (2 + h) = 2. Como f ′+(1) = f ′ −(1), então f é derivável em x = 1 e f ′(1) = 2. Exemplo 4.2 Seja f(x) = (x− 2)|x|, determine f ′(0). Solução: Aplicando a definição de módulo, podemos reescrever f como f(x) = x2 − 2x, se x ≥ 0−(x2 − 2x), se x < 0 As derivadas laterais são: f ′−(0) = lim h→0− f(0 + h)− f(0) h = lim h→0− −(0 + h)2 + 2(0 + h)− 0 h = 2; f ′+(0) = lim h→0+ f(0 + h)− f(0) h = lim h→0+ (0 + h)2 − 2(0 + h)− 0 h = −2. Logo, f ′(0) não existe, pois f ′+(0) 6= f ′−(0). 5 Regras de Derivação Nesta seção apresentaremos algumas regras de derivação, que permitem determinar as derivadas das funções sem o uso da definição. 5.1 Derivada de uma Função Constante Teorema 5.1 Se f(x) = k para todo x ∈ D(f), com k ∈ R, então f ′(x) = 0. Exemplo 5.1 Se f(x) = 8, então f ′(x) = 0. 10 5.2 Regra da Potência 5.2 Regra da Potência Teorema 5.2 Se f(x) = xn, com n ∈ N, então f ′(x) = nxn−1. Exemplo 5.2 (i) Se f(x) = x6, então f ′(x) = 6x5. (ii) Se f(x) = x, então f ′(x) = 1. Observação 5.1 Pode-se estender a regra da potência para expoentes racionais. 5.3 Derivada do Produto de uma Constante por uma Função Teorema 5.3 Se f for uma função diferenciável em x e c for um número real constante, então cf também é diferenciável em x e (cf)′ = cf ′. Exemplo 5.3 a) Se f(x) = 3x4, então f ′(x) = 12x3. b) Se f(x) = x 3 pi , então f ′(x) = 3 pi x2. 5.4 Derivada da Soma e Diferença de Funções Teorema 5.4 Se f e g forem funções diferenciáveis em x, então f ± g também é dife- renciável em x e (f ± g)′ = f ′ ± g′. O teorema 5.4 se aplica para um número finito de funções, isto é, a derivada da soma ou diferença de um número finito de funções é igual à soma ou diferença de suas derivadas, se estas existirem. Exemplo 5.4 Se f(x) = 6 3 √ x+ 3x2 − 7. Determine f ′(x). Solução: Aplicando a propriedade da derivada da soma e diferença, temos que f ′(x) = (6 3 √ x+ 3x2 − 7)′ = (6 3√x)′ + (3x2)′ − (7)′ Pelas propriedades da derivada de uma constante por uma função e da derivada de uma função constante, segue que f ′(x) = 6(x 1 3 )′ + 3(x2)′ − 0. 11 5.5 Regra do Produto Aplicando a regra da potência, obtém-se f ′(x) = 6. 1 3 x 1 3 −1 + 3.2x2−1 = 2 x 2 3 + 6x = 2 3 √ x2 + 6x. 5.5 Regra do Produto Teorema 5.5 Se f e g forem funções diferenciáveis em x, então f.g também é diferen- ciável em x e (f.g)′ = f.g′ + f ′.g. Exemplo 5.5 Seja f(x) = (x3 + 2)(2x4 + 3x). Determine f ′(x). Solução: Pela regra do produto, temos que f ′(x) = (x3 + 2)(2x4 + 3x)′ + (x3 + 2)′(2x4 + 3x) = (x3 + 2)(8x3 + 3) + (3x2)(2x4 + 3x). Exemplo 5.6 Se f(x) = x2 √ x. Determine f ′(x). Solução: [1] Pela regra do produto, temos f ′(x) = (x2)(x 1 2 )′ + (x2)′(x 1 2 ) = (x2)( 1 2 x− 1 2 ) + (2x)(x 1 2 ) = 5 2 x 3 2 . Solução: [2] Reescrevendo f , temos que f(x) = x 5 2 . Pela regra da potência, obtemos que f ′(x) = 5 2 x 5 2 −1 = 5 2 x 3 2 . 5.6 Regra do Quociente Teorema 5.6 Se f e g forem funções diferenciáveis em x e g 6= 0, então f g também é diferenciável em x e (f g )′ = g.f ′ − f.g′ g2 . 12 6 Derivada da Função Composta Exemplo 5.7 Seja f(x) = x2 + 2 3x− 1 . Determine f ′(x). Solução: Pela regra do quociente, temos que f ′(x) = (3x− 1)(x2 + 2)′ − (x2 + 2)(3x− 1)′ (3x− 1)2 = (3x− 1).2x− (x2 + 2).3 (3x− 1)2 = 3x2 − 2x− 6 (3x− 1)2 . Exemplo 5.8 Seja f(x) = 2 + x2h(x) x3 . Se h é derivável, h(1) = −2 e h′(1) = 10. Calcule f ′(1). A função f é contínua em x = 1? Solução: Como h é derivável então existe h′(x) Assim, pela regra do quociente, temos que f ′(x) = x3(2 + x2h(x))′ − (2 + x2h(x))(x3)′ x6 = x3(x2h′(x) + h(x)2x)− (2 + x2h(x))3x2 x6 = x(x2h′(x) + h(x)2x)− (2 + x2h(x))3 x4 . Em x = 1, temos que f ′(1) = h′(1) + 2h(1)− 6− 3h(1). Sabemos que h(1) = −2 e h′(1) = 10. Assim, f ′(1) = 10 + 2.(−2)− 6− 3.(−2) = 6. Como f ′(1) existe, f é derivável em x = 1 e, portanto f é contínua em x = 1. 6 Derivada da Função Composta Consideremos duas funções deriváveis f e g onde y = f(u) e u = g(x). Para todo x tal que g(x) está no domínio de f , podemos escrever y = f(u) = f(g(x)), isto é, podemos considerar a função composta (f ◦ g)(x). A seguir apresentamos a regra da cadeia, que nos dá a derivada da função composta (f ◦ g) em termos das derivadas de f e g. Teorema 6.1 (Regra da Cadeia) Se y = f(u) e u = g(x) são funções deriváveis, então a função composta y = f(g(x)) também é derivável e (f ◦ g)′(x) = f ′(g(x)).g′(x). 13 6 Derivada da Função Composta Se y = f(u) e u = g(x), então y′ = f ′(u).u′. Exemplo 6.1 Determine as derivadas das funções abaixo. a) y = √ 5x+ 2 Solução: Faça u = 5x + 2, então y = √ u e u′ = 5. Logo, pela regra da cadeia temos que y′ = [u 1 2 ]′.u′ ⇒ y′ = 1 2 √ u .5 ⇒ y′ = 5 2 √ 5x+ 2 . b) h(x) = (3x2 + 1)3.(x− x2)2 Solução: Neste caso temos o produto de duas funções f(x) = (3x2 + 1)3 e g(x) = (x− x2)2 Pela regra do produto, temos h′(x) = f(x).g′(x) + f ′(x).g(x). Determinando f ′(x) e g′(x) pela regra da cadeia, temos f ′(x) = 3(3x2 + 1)2.6x e g′(x) = 2(x− x2).(1− 2x). Logo, h′(x) = (3x2 + 1)3.2(x− x2).(1− 2x) + 3(3x2 + 1)2.6x.(x− x2)2 = 2(3x2 + 1)3(x− x2)(1− 2x) + 18x(3x2 + 1)2(x− x2)2. c) y = (3x+ 2 2x+ 1 )5 Solução: Faça u = 3x+ 2 2x+ 1 , então y = u5. Aplicando a regra da cadeia, temos y′ = 5u4.u′ 14 6 Derivada da Função Composta Logo, y′ = 5 (3x+ 2 2x+ 1 )4 . (2x+ 1).3− (3x+ 2).2 (2x+ 1)2 = 5 (3x+ 2 2x+ 1 )4 . −1 (2x+ 1)2 . d) f(x) = 3 √√ 2x2 − x Solução: Podemos reescrever f(x) = [(2x2 − x) 12 ] 13 = (2x2 − x) 16 . Daí, pela regra da cadeia temos f ′(x) = 1 6 (2x2 − x)− 56 .(2x2 − x)′ = 1 6 (2x2 − x)− 56 .(4x− 1) = 4x− 1 6(2x2 − x) 56 . e) f(x) = (2x2 − x)4. (x2 + 2 3x− 1 ) Solução: Pela regra do produto, segue que f ′(x) = (2x2 − x)4. (x2 + 2 3x− 1 )′ + [(2x2 − x)4]′. (x2 + 2 3x− 1 ) . (1) Pela regra da cadeia, temos que [(2x2 − x)4]′ = 4(2x2 − x)3.(2x2 − x)′ = 4(2x2 − x)3(4x− 1). (2) Pela regrado quociente, segue que(x2 + 2 3x− 1 )′ = (3x− 1).2x− (x2 − 2).3 (3x− 1)2 = 3x2 − 2x− 6 (3x− 1)2 . (3) Substituindo (2) e (3) em (1), temos que f ′(x) = (2x2 − x)43x 2 − 2x− 6 (3x− 1)2 + 4(2x 2 − x)3(4x− 1) (x2 + 2 3x− 1 ) . 15 7 Derivada da Função Inversa 7 Derivada da Função Inversa Teorema 7.1 Seja y = f(x) uma função definida num intervalo aberto I. Suponha que f admita uma função inversa x = g(y) contínua. Se f é derivável e f ′(x) 6= 0 para todo x ∈ I, então g = f−1 é derivável e g′(y) = 1 f ′(x) = 1 f ′(g(y)) . Exemplo 7.1 Seja f(x) = 8x3, então f ′(x) = 24x2. Além disso, x = 1 2 3 √ y. Logo, se x 6= 0 e g é a inversa de f , temos que g′(y) = 1 24x2 = 1 24(1 2 3 √ y)2 = 1 6y 2 3 . 8 Derivada das Funções Trigonométricas 1. Derivada da Função Seno: Se f(x) = senx, então f ′(x) = cos x. 2. Derivada da Função Cosseno: Se f(x) = cos x, então f ′(x) = −senx. 3. Derivada da Função Tangente: Se f(x) = tg x, então f ′(x) = sec2 x. 4. Derivada da Função Cotangente: Se f(x) = cotg x, então f ′(x) = −cosec2 x. 5. Derivada da Função Secante: Se f(x) = sec x, então f ′(x) = secx.tg x. 6. Derivada da Função Cossecante: Se f(x) = cosecx, então f ′(x) = −cosecx.cotgx. Observação 8.1 As derivadas das funções trigonométricas podem ser generalizadas utilizando- se a regra da cadeia. 1. Se y = senu, então y′ = cosu.u′. 2. Se y = cosu, então y′ = −senu.u′. 3. Se y = tg u, então y′ = sec2 u.u′ 4. Se y = cotg u, então y′ = −cosec2 u.u′. 5. Se y = secu, então y′ = secu.tg u.u′. 16 8 Derivada das Funções Trigonométricas 6. Se y = cosecu, então y′ = −cosecu.cotg u.u′. Exemplo 8.1 Se f(x) = cosx 1 + cotg x , determine f ′(x). Solução: Pela regra do quociente, temos f ′(x) = (1 + cotg x).(cosx)′ − cosx.(1 + cotg x)′ (1 + cotg x)2 f ′(x) = (1 + cotg x).(−sen x)− cosx.(−cosec2 x) (1 + cotg x)2 f ′(x) = −sen x− sen x.cotg x+ cosx.cosec2 x (1 + cotg x)2 . Exemplo 8.2 Se f(x) = sen ( √ 3x2 − 1), determine f ′(x). Solução: Faça u = √ 3x2 − 1, então y = sen u. Pela regra da cadeia, temos y′ = [sen u]′.u′ = cosu.u′ y′ = cos( √ 3x2 − 1).[(3x2 − 1) 12 ]′ y′ = cos( √ 3x2 − 1).1 2 (3x2 − 1)− 12 (3x2 − 1)′ y′ = cos( √ 3x2 − 1). 3x√ 3x2 − 1 . Exemplo 8.3 Se f(x) = cos(sen ( √ x+ 1)), determine f ′(x). Solução: Faça u = sen( √ x+ 1), então y = cosu. Pela regra da cadeia, temos que y′ = [cosu]′.u′ = −sen u.u′ y′ = −sen (sen (√x+ 1))[sen (√x+ 1)]′ y′ = −sen (sen (√x+ 1)). cos(√x+ 1).(√x+ 1)′ y′ = −sen (sen (√x+ 1)). cos(√x+ 1). 1 2 √ x+ 1 . Exemplo 8.4 Se f(x) = tg ( √ sen (x2)), determine f ′(x). 17 9 Derivada das Funções Trigonométricas Inversas Solução: Faça u = √ sen (x2), então y = tg u. Pela regra da cadeia, temos que y′ = [tg u]′.u′ = sec2 u.u′ y′ = sec2( √ sen (x2)).[(sen (x2)) 1 2 ]′ y′ = sec2( √ sen (x2)). 1 2 (sen (x2))− 1 2 .[sen (x2)]′ y′ = sec2( √ sen (x2)). 1 2 (sen (x2))− 1 2 . cos(x2).2x y′ = sec2( √ sen (x2)) x cos(x2)√ sen (x2) . Exemplo 8.5 Se f(x) = cotg (x2 + x+ 1), determine f ′(x). Solução: Faça u = x2 + x+ 1, então y = cotg u. Pela regra da cadeia, temos que y′ = [cotg u]′.u′ = −cosec2 u.u′ y′ = −cosec2 (x2 + x+ 1).(x2 + x+ 1)′ y′ = −cosec2 (x2 + x+ 1).(2x+ 1). Exemplo 8.6 Se f(x) = cosec (x+1 x−1), determine f ′(x). Solução: Faça u = x+1 x−1 , então y = cosec u. Pela regra da cadeia, temos que y′ = −cosec u.cotg u.u′ y′ = −cosec (x+ 1 x− 1 ) .cotg (x+ 1 x− 1 ) . −2 (x− 1)2 y′ = 2 (x− 1)2 cosec (x+ 1 x− 1 ) .cotg (x+ 1 x− 1 ) . 9 Derivada das Funções Trigonométricas Inversas 1. Derivada da função Arco Seno: Seja f : [−1, 1] → [−pi 2 , pi 2 ] definida por f(x) = arcsenx. Então, y = f(x) é derivável em (−1, 1) e f ′(x) = 1√ 1− x2 . 18 9 Derivada das Funções Trigonométricas Inversas 2. Derivada da função Arco Cosseno: Seja f : [−1, 1] → [0, pi] definida por f(x) = arccosx. Então, y = f(x) é derivável em (−1, 1) e f ′(x) = − 1√ 1− x2 . 3. Derivada da função Arco Tangente: Seja f : R → (−pi 2 , pi 2 ) definida por f(x) = arctg x. Então, y = f(x) é derivável e f ′(x) = 1 1 + x2 . 4. Derivada da função Arco Cotangente: Seja f : R → (0, pi) definida por f(x) = arccotg x. Então, y = f(x) é derivável e f ′(x) = − 1 1 + x2 . 5. Derivada da função Arco Secante: Seja f(x) = arcsec x definida para |x| ≥ 1. Então, y = f(x) é derivável para |x| > 1 e f ′(x) = 1 |x|√x2 − 1 . 6. Derivada da função Arco Cossecante: Seja f(x) = arccosec x definida para |x| ≥ 1. Então, y = f(x) é derivável para |x| > 1 e f ′(x) = − 1|x|√x2 − 1 . Observação 9.1 As derivadas das funções trigonométricas inversas podem ser generali- zadas utilizando-se a regra da cadeia. 1. Se y = arcsenu, então y′ = u′√ 1− u2 . 2. Se y = arccosu, então y′ = − u ′ √ 1− u2 . 3. Se y = arctg u, então y′ = u′ 1 + u2 . 4. Se y = arccotg u, então y′ = − u ′ 1 + u2 . 5. Se y = arcsecu, então y′ = u′ |u|√u2 − 1 , |u| > 1. 19 10 Derivada da Função Exponencial 6. Se y = arccosecu, então y′ = − u ′ |u|√u2 − 1 , |u| > 1. Exemplo 9.1 Determine a derivada das funções abaixo. a) y = arcsen (x+ 1) Solução: Faça u = x+ 1, então y = arcsen u. Assim, temos y′ = u′√ 1− u2 = 1√ 1− (x+ 1)2 . b) y = arctg (1−x 2 1+x2 ) Solução: Faça u = 1−x 2 1+x2 , então y = arctg u. Segue que y′ = u′ 1 + u2 = (1+x2).(−2x)−(1−x2).2x (1+x2)2 1 + (1−x 2 1+x2 )2 = −2x 1 + x4 . 10 Derivada da Função Exponencial Teorema 10.1 Se f(x) = ax, com a > 0 e a 6= 1, então f ′(x) = ax ln a. Observação 10.1 Se a = e, então para f(x) = ex, segue que f ′(x) = ex ln e ⇒ f ′(x) = ex. Observação 10.2 A derivada da função exponencial pode ser generalizada com a utili- zação da regra da cadeia. 1. Se y = au, com a > 0, a 6= 1, então y′ = au ln a.u′. 2. Se y = eu, então y′ = eu.u′. Exemplo 10.1 Determine a derivada das funções: 20 11 Derivada da Função Logarítmica a) y = 5 √ 2x2+3x Solução: Faça u = √ 2x2 + 3x, então y = 5u. Pela regra da cadeia, temos que u′ = [(2x2 + 3x) 1 2 ]′ = 1 2 (2x2 + 3x)− 1 2 .(2x2 + 3x)′ = 4x+ 3 2 √ 2x2 + 3x Assim, segue que y′ = 5u ln 5.u′ = 5 √ 2x2+3x ln 5. 4x+ 3 2 √ 2x2 + 3x . b) y = e √ ex2 Solução: Faça u = √ ex2, então y = eu. Pela regra da cadeia, temos que u′ = [(ex 2 ) 1 2 ]′ = 1 2 (ex 2 )− 1 2 .(ex 2 )′ = xex 2 (ex 2 )− 1 2 = x √ ex2 . Logo, temos y′ = eu.u′ = e √ ex 2 .x √ ex2 . 11 Derivada da Função Logarítmica Teorema 11.1 Se f(x) = loga x, com a > 0 e a 6= 1, então f ′(x) = 1x loga e. Observação 11.1 Se a = e, então para f(x) = loge x = lnx, segue que f(x) = lnx ⇒ f ′(x) = 1 x . Observação 11.2 A derivada da função logarítmica pode ser generalizada com a utiliza- ção da regra da cadeia. 1. Se y = loga u, com a > 0, a 6= 1, então y′ = u′u loga e. 2. Se y = lnu, então y′ = u ′ u . Exemplo 11.1 Determine a derivada das seguintes funções. 21 12 Derivação Implícita a) y = ln( e x x+1 ) Solução: Temos y = lnu, com u = e x x+1 . Logo, y′ = u′ u = (x+1)ex−ex.1 (x+1)2 ex x+1 = x x+ 1 . b) y = ln(sen(e−2x)) Solução: temos y = lnu, com u = sen(e−2x). Pela regra da cadeia, temos que u′ = (sen(e−2x))′ = cos(e−2x).(e−2x)′ = cos(e−2x).(e−2x).(−2x)′ = −2e−2x. cos(e−2x). Assim, obtemos y′ = u′ u = −2e−2x. cos(e−2x) sen(e−2x) = −2e−2xcotg(e−2x). 12 Derivação Implícita Quando a relação entre x e y é dada por uma equação da forma F (x, y) = 0, dizemos que y é uma função implícita de x. Exemplo 12.1 A equação x2+2y− 3 = 0 define implicitamentea função y = 1 2 (3−x2). Nem sempre é possível definir a forma explícita de uma função definida implicitamente. Por exemplo, a função x3 + y2 = 3xy não pode ser expressa na forma y = f(x). O método da derivação implícita permite encontrar a derivada de uma função assim definida, sem a necessidade de explicitá-la. Este método consiste em derivar ambos os membros da equação em relação a x e isolar y′ na equação resultante. 12.1 Derivada de uma Função Definida Implicitamente Suponha que F (x, y) = 0 define implicitamente uma função derivável y = f(x). A derivada de uma função na forma implícita é obtida utilizando-se a regra da cadeia. Assim, é possível determinar y′ sem explicitar y. 22 12.1 Derivada de uma Função Definida Implicitamente Exemplo 12.2 Derive implicitamente as funções abaixo. a) x2 + y2 = 9 Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que (x2 + y2)′ = (9)′ ⇒ 2x+ 2y.y′ = 0 ⇒ y′ = −x y . b) x3 + y2 = 3xy Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que (x3 + y2)′ = (3xy)′ ⇒ 3x2 + 2y.y′ = 3x.y′ + 3y ⇒ 2y.y′ − 3x.y′ = 3y − 3x2 ⇒ y′(2y − 3x) = 3y − 3x2 ⇒ y′ = 3y − 3x 2 2y − 3x . c) y4 + 3xy + 2 ln y = 0 Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que (y4 + 3xy + 2 ln y)′ = (0)′ ⇒ 4y3y′ + 3xy′ + 3y + 2y ′ y = 0 ⇒ 4y4y′ + 3xyy′ + 3y2 + 2y′ = 0 ⇒ y′(4y4 + 3xy + 2) = −3y2 ⇒ y′ = −3y 2 4y4 + 3xy + 2 . d) y7 + ln(sen(xy2)) = e2x 3+x Solução: Derivando ambos os membros com relação a x, temos que (y7 + ln(sen(xy2)))′ = (e2x 3+x)′ ⇒ 7y6y′ + (sen(xy 2))′ sen(xy2) = e2x 3+x(2x3 + x)′ ⇒ 7y6y′ + cos(xy 2)(xy2)′ sen(xy2) = e2x 3+x(6x2 + 1) ⇒ 7y6y′ + (x2yy′ + y2)cotg(xy2) = (6x2 + 1)e2x3+x ⇒ y′(7y6 + 2xycotg(xy2)) = (6x2 + 1)e2x3+x − y2cotg(xy2) ⇒ y′ = (6x 2 + 1)e2x 3+x − y2cotg(xy2) 7y6 + 2xycotg(xy2) . 23 13 Derivadas de Ordem Superior 13 Derivadas de Ordem Superior Se a derivada f ′ de uma função f for diferenciável, então a derivada de f ′ será denotada por f ′′, sendo chamada de derivada segunda de f . À medida que tivermos diferenciabilidade, poderemos continuar o processo de diferenciar derivadas para obter as derivadas terceira, quarta, quinta e mesmo as derivadas mais altas de f . As derivadas sucessivas de f são denotadas por f ′, f ′′, f ′′′, f (4), f (5), ... chamadas de derivadas primeira, segunda, terceira ordem e assim por diante. Acima da derivada terceira, denotamos por inteiros entre parênteses a indicação da ordem da derivada. Nesta notação, a derivada de ordem n é denotada por f (n) : n-ésima derivada de f. Derivadas sucessivas também podem ser denotadas por f ′(x) = y′ = dy dx f ′′(x) = y′′ = d2y dx2 f ′′′(x) = y′′′ = d3y dx3 f (4)(x) = y(4) = d4y dx4 . . . f (n)(x) = y(n) = dny dxn . Exemplo 13.1 Obtenha a derivada de sexta ondem das funções abaixo. a) y = x5 − 3x3 + x2 + 5 24 13 Derivadas de Ordem Superior Solução: Temos que y′ = 5x4 − 9x2 + 2x y′′ = 20x3 − 18x+ 2 y′′′ = 60x2 − 18 y(4) = 120x y(5) = 120 y(6) = 0. Note que, y(n) = 0, ∀ n ≥ 6. b) y = a2x, para a > 0 e a 6= 1 Solução: Temos que y′ = 2 ln a.a2x; y′′ = (2 ln a)2.a2x; y′′′ = (2 ln a)3.a2x y(4) = (2 ln a)4.a2x; y(5) = (2 ln a)5.a2x; y(6) = (2 ln a)6.a2x. Note que, y(n) = (2 ln a)n.a2x, ∀ n ∈ N. c) y = senx Solução: Temos que y′ = cos x; y′′ = −sen x; y′′′ = − cosx y(4) = sen x; y(5) = cosx; y(6) = −sen x. Exemplo 13.2 Determine o valor das constantes A e B para que a função y = A sen(2x) +B cos(2x) satisfaça a equação y′′ + y′ − 2y = sen(2x). (4) 25 13 Derivadas de Ordem Superior Solução: Temos y′ = 2A cos(2x)− 2B sen(2x) y′′ = −4A sen(2x)− 4B cos(2x) Substituindo na equação (4), obtemos −4A sen(2x)−4B cos(2x)+2A cos(2x)−2B sen(2x)−2(A sen(2x)+B cos(2x)) = sen(2x) logo, (2A− 6B) cos(2x)− (6A+ 2B) sen(2x) = sen(2x). Por comparação, segue que 2A− 6B = 0−6A− 2B = 1 ⇒ A = − 320 e B = − 120 . 26 14 Tabela de Derivadas 14 Tabela de Derivadas Nesta tabela u e v são funções diferenciáveis de x e c, n e a são constantes. 1. y = c ⇒ y′ = 0 2. y = x ⇒ y′ = 1 3. y = c.u ⇒ y′ = c.u′ 4. y = u+ v ⇒ y′ = u′ + v′ 5. y = u.v ⇒ y′ = u.v′ + u′.v 6. y = u v , (v 6= 0) ⇒ y′ = v.u ′ − u.v′ v2 7. y = un ⇒ y′ = n.un−1.u′ 8. y = au, (a > 0, a 6= 1) ⇒ y′ = au. ln a.u′ 9. y = eu ⇒ y′ = eu.u′ 10. y = loga u, (a > 0, a 6= 1) ⇒ y′ = u′u loga e 11. y = lnu ⇒ y′ = u′ u 12. y = senu ⇒ y′ = cosu.u′ 13. y = cosu ⇒ y′ = −senu.u′ 14. y = tg u ⇒ y′ = sec2 u.u′ 15. y = cotg u ⇒ y′ = −cosec2 u.u′ 16. y = secu ⇒ y′ = secu.tg u.u′ 17. y = cosecu ⇒ y′ = −cosecu.cotg u.u′ 18. y = arcsenu ⇒ y′ = u′√ 1−u2 19. y = arccosu ⇒ y′ = − u′√ 1−u2 20. y = arctg u ⇒ y′ = u′ 1+u2 27 14 Tabela de Derivadas 21. y = arccotg u ⇒ y′ = − u′ 1+u2 22. y = arcsecu, |u| ≥ 1 ⇒ y′ = u′|u|√u2−1 , |u| > 1 23. y = arccosecu, |u| ≥ 1 ⇒ y′ = − u′|u|√u2−1 , |u| > 1 28 15 Lista 3 - Unidade II 15 Lista 3 - Unidade II 1. Use a definição para determinar a derivada da função f(x) = x2+1 e depois calcule f ′(0) e f ′(−1). 2. Determine a derivada da função y = f(x), usando a definição. a) y = 2x3 b) y = 2x2 − 3x c) y = 1 x+ 1 3. Seja f uma função definida em R por f(x) = −x, se x ≤ 02, se x > 0 a) Calcule f ′(−1). b) Existem as derivadas f ′+(0) e f ′−(0)? c) f é derivável em x = 0? 4. Em cada caso, determine a equação da reta tangente ao gráfico de f , no ponto cuja abscissa é dada. a) f(x) = x 2 3 ; x0 = 8 b) f(x) = √ x; x0 = 3 5. Determine a equação da reta tangente à parabola y = x2, com inclinação m = −8. Faça um gráfico ilustrando a situação. 6. Determine a equação da reta que tangencia o gráfico da função y = x2 + 3x e é paralera à reta y = 4x+ 2. 7. Seja y = ax2 + bx. Encontre os valores de a e b, sabendo que a tangente à curva no ponto P (1, 5) tem inclinação m = 8. 8. Determine a equação para a reta normal à curva y = x2 + 1 no ponto P (2, 5). 9. Investigue a derivabilidade da função dada no ponto indicado. a) f(x) = x2, se x ≤ 0x, se x > 0 ; x = 0 b) f(x) = √ x, se 0 < x < 1 2x− 1, se 1 ≤ x < 2 ; x = 1 29 15 Lista 3 - Unidade II c) f(x) = 2− x2, se x < −2 −2, se |x| ≤ 2 2x− 6, se x > 2 ; x = 2 e x = −2 10. Considere a função f definida por f(x) = x2, se x ≤ 12, se x > 1 a) Escoce o gráfico de f . b) f é contínua em x = 1? c) f é derivável em x = 1? 11. Suponha que f seja uma função derivável em R, satisfazendo f(a + b) = f(a) + f(b) + 5ab, ∀ a, b ∈ R. Se lim h→0 f(h) h = 3, determine f ′(x). 12. Dadas as funções f(x) = x2 + ax e g(x) = bx, determine a e b de modo que f ′(x) + g′(x) = 1 + 2xf(x)− g(x) = x2 13. Usando as regras de derivação, encontre as derivadas das funções abaixo. a) f(x) = pix2 b) f(x) = (2x+ 1)(3x2 + 6) c) f(x) = (x− a)2 x− b d) f(x) = 3x2 + 5x− 1 x− 1 e) f(x) = 2− x2 x− 2 f) f(x) = 2 3 (5x− 3)−1(5x+ 3) 14. Calcule a derivada de cada uma das funções abaixo. a) f(x) = pi x + ln 2 b) f(x) = 1 4 − 1 3 x+ x2 − 2x4 c) f(x) = 1 + √ x 1−√x d) f(x) = x arcsenx e) f(x) = (x2 + 1)arctg x− x 2 f) f(x) = ex cosx g) f(x) = 1 x + 2 lnx− lnx x h) f(x) = (3− 2senx)5 i) f(x) = 2x+ 5 cos3 x j) f(x) = √ 3 senx− 2 cosx 5 k) f(x) = √ xex + x l) f(x) = arccos (ex) m) f(x) = sen (3x) + cos(x 5 + √ x) n) f(x) = 1 + cos(2x) 1− cos(2x) o) f(x) = ln(senx) p) f(x) = ln x2 + ln(lnx) 30 15 Lista 3 - Unidade II 15. Sabendo-se que g(−1) = 2, f(2) = −3, g′(−1) = −1 3 e f ′(2) = 6, determine as equações das retas tangente e normal à curva h(x) = f(g(x)), em x = −1. 16. Se h(x) = [f(x)]3 + f(x3), calcule h′(2), sabendo que f(2) = 1, f ′(2) = 7 e f ′(8)= −3. 17. Calcular a derivada de cada uma das funções abaixo. a) f(x) = 1 a (bx2 + ax)3 b) f(t) = ( 7t+ 1 2t2 + 3 )3 c) f(x) = 3 √ (3x2 + 6x− 2)2 d) f(t) = √ 2t+ 1 t− 1 e) f(x) = 1 3 e3−x f) f(x) = e x 2 (x2 + 5x) g) f(x) = log2(2x+ 4) h) f(x) = 2 3x2+6x i) f(t) = ln (1 t + 1 t2 ) j) f(x) = cos(pi 2 − x) k) f(x) = cos2 x sen (2x) l) f(x) = sen3 (3x2 + 6x) m) f(x) = 3 tg (2x+ 1) + √ x n) f(x) = 3 sec2 x x o) f(x) = e2x cos(3x) p) f(θ) = −cosec2 (θ3) q) f(x) = (x tg x) r) f(x) = (arcsenx)2 s) f(x) = arcsec √ x t) f(x) = ln(cos2 x) u) f(x) = [1 + (1 + x5)6]7 v) f(x) = ln √ 2− x 3− x 18. Calcular as derivadas sucessivas até a ordem indicada. a) f(x) = 3x4 − 2x; n = 5 b) f(x) = e2x+1; n = 3 c) f(x) = ln(2x); n = 2 d) f(x) = tg x; n = 3 e) f(x) = arctg x; n = 2 f) f(x) = 1 ex ; n = 4 19. Cada uma das funções abaixo define, implicitamente, y como função de x. Determine dy dx . a) y3 = x+ y b) y = sen (2x+ y) c) 4 cosx.sen y = 1 d) √ xy = 1 + x2y e) x3 + x2y + y2 = 0 f) y3 = x− y x+ y 31 15 Lista 3 - Unidade II 20. Mostre que o ponto (2, 4) está na curva x3 + y3 − 9xy = 0. Em seguida, encontre a equação da reta tangente à curva nesse ponto. 21. Verifique que a função f(x) = xe−x é solução da equação xy′ = (1− x)y. 22. Se a e b são constantes quaisquer, verifique que a função y = ae−x+ be−2x é solução da equação y′′ + 3y′ + 2y = 0. 32 16 Respostas e Sugestões 16 Respostas e Sugestões 1. f ′(x) = 2x, f ′(0) = 0 e f ′(−1) = −2 2. a) 6x2 b) 4x− 3 c) − 1 (x+1)2 3. a) −1 b) f ′+(0) = 0 e f ′−(0) = −1 c) não 4. a) y = 1 3 x+ 4 3 b) y = 1 2 √ 3 (x− 3) +√3 5. y = −8x− 16 6. y = 4x− 1 4 7. a = 3 e b = 2 8. 4y + x− 22 = 0 9. a) não existe f ′(0) b) não existe f ′(1) c) não existe f ′(−2) e f ′(2) 10. b) não c) não 11. 5x+ 3 12. a = 1 2 e b = 1 2 13. a) 2pix b) 18x2 + 6x+ 12 c) x 2−2bx+2ab−a2 (x−b)2 d) 3x2−6x−4 (x−1)2 e) −x2+4x−2 (x−2)2 f) − 20(5x−3)2 14. a) − pi x2 b) −1 3 + 2x− 8x3 c) 1√ x(1−√x)2 d) x√ 1−x2 + arcsenx e) x arctg x f) ex(cosx− senx) g) 2 x − 2 x2 + lnx x2 h) −10 cosx(3− 2 senx)4 i) 2− 15 cos2 x senx j) 3 cosx+2 sen x 2 √ 15 sen x−10 cosx k) ex(x+1)+1 2 √ x(ex+1) l) − ex√ 1−e2x 33 16 Respostas e Sugestões m) 3 cos(3x)− (1 5 + 1 2 √ x )sen(x 5 + √ x) n) −4 sen(2x) [1−cos(2x)]2 o) cotg x p) 2 lnx x + 1 x lnx 15. Equação da reta tangente: y = −2x− 5 Equação da reta normal: y = 1 2 x− 5 2 16. −15 17. a) 1 a [3(bx2 + ax)2(2bx+ a)] b) 21(7t+1) 2(2t2+3)−12t(7t+1)3 (2t2+3)4 c) 12(x+1) 3 3 √ 3x2+6x−2 d) − 32√(2t+1)(t−1)3 e) − e3−x 3 f) e x 2 (1 2 x2 + 9 2 x+ 5) g) 2 log2 e 2x+4 h) 6 ln 2(x+ 1)23x 2+6x i) − t+2 t2+t j) sen(pi 2 − x) k) 2 cos2 x cos(2x)− 2 sen(2x) cosx senx l) 3(6x+ 6) sen2(3x2 + 6x) m) 6 sec2(2x+ 1) + 1 2 √ x n) 6x sec2 x tg x−3 sec2 x x2 o) −3e2xsen(3x) + 2e2x cos(3x) p) −6 θcosec2(θ3)cotg(θ3) q) x sec2 x+ tg x r) 2 arcsen x√ 1−x2 s) 1 2|x|√x−1 , |x| > 1 t) −2 cosx sen xcos2 x u) 7[1 + (1 + x5)6]6.6(1 + x5)5.5x4 v) −1 2(2−x)(3−x) 18. a) f ′(x) = 12x3 − 2, f ′′(x) = 36x2, f (3)(x) = 72x, f (4)(x) = 72, f (5)(x) = 0 b) f ′(x) = 2e2x+1, f ′′(x) = 4e2x+1, f (3)(x) = 8e2x+1 c) f ′(x) = 1 x , f ′′(x) = − 1 x2 d) f ′(x) = sec2 x, f ′′(x) = 2 sec2 x tg x, f (3)(x) = 2 sec4 x+ 4 sec2 x tg2 x e) f ′(x) = 1 1+x2 , f ′′(x) = − 2x (1+x2)2 f) f ′(x) = − 1 ex , f ′′(x) = 1 ex , f (3)(x) = − 1 ex , f (4)(x) = 1 ex 34 16 Respostas e Sugestões 19. a) y′ = 1 3y2−1 b) y ′ = 2 cos(2x+y) 1−cos(2x+y) c) y′ = tgx tg y d) y′ = 2y √ xy(2x+1) x−2x2√xy e) y′ = −3x 2−2xy x2+2y f) y′ = 2y 3y2(x+y)2+2x 20. 5y − 4x− 12 = 0 35
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