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PREVENÇAO E IDENTIFICAÇAO DOS RISCOS AMBIENTAIS 5° SEMESTRE

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SUMÁRIO
31.	RESUMO	�
42.	INTRODUÇÃO	�
53.	DESENVOLVIMENTO	�
164 CONCLUSÃO	�
175	REFERÊNCIAS	�
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RESUMO 
Uma das formas de prevenção dentro de uma empresa é a realização de avaliações de riscos periódicas, tendo como primeira etapa a identificação de perigo, visando a implementação de medidas que eliminem ou, quando a sua eliminação não é possível, corrijam os riscos a que os trabalhadores estão expostos no seu trabalho. 
A avaliação de riscos é um processo dinâmico que permite às organizações a implementação de uma política pró-ativa de gestão dos riscos no local de trabalho. Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos. Por isso, o objetivo desse trabalho é analisar criticamente e levantar dados sobre análise e identificação de riscos, que são riscos ambientais que estão presentes no dia a dia do trabalhador. E quais as medidas que devem serem tomadas para eliminação e neutralização dos mesmos,e seus respectivos limites de tolerância e o uso de EPIs como forma de proteger o empregado evitando assim maiores conseqüências, como acidentes de trabalho e muitas vezes á causas mais drásticas como a morte. 
Pois a segurança é insubstituível tanto no nosso dia a dia como no ambiente de trabalho.
Palavras-Chave:identificação de risco, Limites de tolerância, Riscos ambientais .
INTRODUÇÃO 
É preciso detectar os riscos que a atividade empresarial apresenta, estabelecer procedimentos hábeis a combatê-los ou minimizá-los e, principalmente, garantir que os mesmos sejam efetivamente aplicados, reavaliados e melhorados, de forma que as mudanças ocorridas ao longo do tempo possam ser assimiladas e controladas, visando um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e produtivo. Todas as etapas deste ciclo são de suma importância.
Através do planejamento da prevenção, pode-se detectar o problema, investigar suas características, descobrir as causas e estabelecer um plano de ação, tarefas que demandam uma análise profunda e crítica da real situação da empresa e de seus funcionários.
DESENVOLVIMENTO
A identificação de perigos e avaliação de riscos é essencial para garantir a segurança das empresas e de todos os seus colaboradores, pois a avaliação dos riscos consiste na análise das situações indesejadas que são potencialmente danosas para a saúde e segurança dos trabalhadores no seu local de trabalho decorrentes das circunstâncias em que o perigo ocorre no trabalho. A avaliação de riscos tem, assim, por objetivo a implementação eficaz de medidas necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores. Estas medidas podem ser na ordem da prevenção de riscos profissionais, da informação e formação adequada dos trabalhadores e facultar aos trabalhadores a organização e criação de meios para aplicar tais medidas necessárias. Para se poder fazer a avaliação aos riscos a que os trabalhadores estão expostos, antes deve se proceder a uma identificação de perigos existentes nos locais de trabalho de uma organização. Assim, numa primeira análise à empresa, faz-se a decomposição analítica ou detalhada do objeto de estudo, podendo ser uma tarefa, um local, um equipamento de trabalho, a estrutura, de forma a se conseguir uma caracterização dos riscos presentes, a sua relação com a fonte, possível desenvolvimento, probabilidade de ocorrência, extensão e operador(es) exposto(s).
 Para isso, inicia-se o processo com uma identificação de perigos com a aquisição de dados, não só através de manuais de máquinas, fichas de segurança, histórico de ocorrências, inquéritos e questionários, mas também através da observação direta com o fim de identificar materiais, sistemas, processos e instalações que podem ter consequências indesejáveis e/ou danosas para os trabalhadores ou terceiros que estejam expostos. No processo de identificação de riscos, devem também ser identificadas as pessoas que estão ou podem vir estar Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos expostas a tais perigo identificados, podendo estas ser os operadores, fornecedores, clientes, visitantes, dependendo da atividade da empresa. Assim, a identificação de perigos consiste na verificação dos perigos presentes numa dada situação de trabalho e suas possíveis consequências, em termos dos danos sofridos pelos trabalhadores expostos. Após o processo de identificação de riscos procede-se então à avaliação de riscos. 
A avaliação dos riscos é um processo que para além de identificar as situações que podem originar danos físicos ou psicológicos nos trabalhadores, avalia a probabilidade de ocorrência de um acidente, devido ao perigo identificado, e avalia as potenciais consequências. Para isso, existem diversas metodologias de avaliação de riscos que se podem dividir em dois grandes grupos: metodologia de ordem técnica e as metodologias orientadas para as tarefas. As metodologias de ordem técnica são dirigidas para a avaliação do tipo de risco, ou seja, para a componente material do trabalho e interação entre materiais e/ou equipamentos. O outro grupo de metodologias está mais direcionado para a análise de tarefas e operações e à análise profissional. Desta forma, a análise de risco não se cinge apenas ao estudo específico de equipamentos e materiais, comporta também a análise de atuações e comportamentos humanos relacionados com a operação em causa e a utilização dos sistemas em análise considerando também os aspetos organizativos associados. Para efetuar uma correta avaliação dos riscos deve-se ter em conta fatores sociais, económicos e também ambientais, fazendo uma comparação entre o valor obtido da análise de riscos e um referencial de risco tolerável. Através desta comparação, equaciona-se e prioriza-se as necessidades de intervenção, podendo esta intervenção traduzir-se na interrupção da atividade em causa e sua correção, ou apenas uma ação de acompanhamento consoante a magnitude dos riscos e a priorização definida pela análise dos riscos
As empresas devem estar livres de riscos inaceitáveis de danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem estar físico, mental, e social dos trabalhadores e partes interessadas. Para minimizar ou eliminar tais prejuízos, muitas organizações desenvolvem e implementam sistemas de gestão voltados para a segurança e saúde ocupacional.
Acidentes, incidentes constituem, muitas vezes, em eventos que devem ser controlados de maneira preventiva através do planejamento, organização e avaliação do desempenho dos meios de controles implementados. Estes eventos estão, muitas vezes, associados a inúmeras causas, e não apenas a uma causa específica. Análises simples e rápidas podem levar à conclusão de que a causa imediata reside nos fatores humanos e/ou em algum tipo de problema técnico, mas, grande parte de tais eventos é decorrente de falhas na gestão responsável pela segurança e saúde ocupacional aplicada a estes fatores. Assim, é importante que os gestores responsáveis pelo controle dos aspectos de segurança e saúde da organização dêem especial atenção ao fator humano e a tecnologia utilizada.
Qualquer acidente gera um prejuízo econômico significativo, pois todos os custos diretos e indiretos resultantes são custeados pela a empresa e conseqüentemente atinge todas as partes relacionadas. A abrangência destes custos deve ser bem conhecida pelos empresários, de modo que esses percebam os recursos desperdiçados para cada acidente que ocorra, servindo como um forte argumento para estimular investimentos que reduzam ou eliminem a sua ocorrência. Deve-se destacar que o custo total da não segurança para as empresas, trabalhadores, famílias, sociedade e governo é de difícil mensuração.
Reativamente, os custos decorrentes da falta de segurança estão ligados ao tratamento das conseqüências dos acidentes e as subseqüentes ações corretivas. Já, os custos da segurança estão relacionados com todo o tempo e recursos utilizados no planejamentoda prevenção de acidentes e nos controles implementados nos locais de trabalho.
Muitas empresas vêm mudando seus princípios e valores, expressando formalmente em seu código de ética e que devem nortear todas as suas relações, planos, programas e decisões, buscando implementar uma gestão socialmente responsável
Tomando como base o pressuposto de que é impossível ocorrer um acidente e suas conseqüências sem a presença de um perigo, as empresas devem buscar o total conhecimento dos perigos e riscos existentes em seus ambientes de trabalho, estabelecendo uma sistemática que permita a criação de um inventário dos perigos e riscos existentes, contemplando a avaliação dos riscos envolvidos, devendo ser pró-ativo e com objetivo garantir que todos os perigos atuais e futuros sejam identificados e tratados adequadamente.
O gerenciamento de riscos é de fundamental importância, pois auxilia a tomada de decisão na área de Segurança e Saúde e permitir melhor alocação de recursos, além de subsidiar o processo de definição de medidas de controle, podendo avaliar quais riscos são toleráveis e quais devem ser controlados. Estes dados também devem subsidiar o estabelecimento dos objetivos e programas, direcionando os recursos para as áreas mais importantes, o que resulta em uma melhoria na relação custo-benefício.
Deve-se notar a importância deste requisito pois o desempenho de segurança e saúde está diretamente ligado à eficácia de sua implementação, ou seja, se os perigos e riscos forem mal identificados ou avaliados, todas as ações decorrentes serão realizadas de forma inadequada.
A empresa, baseando-se na identificação de perigos e avaliação de riscos, deve identificar quais são os processos que podem contribuir para a eliminação dos perigos ou para a redução dos riscos, e estabelecer os controles necessários, considerando diversos fatores, entre eles: o nível de risco existente, os custos, a praticidade do controle e a possibilidade de se introduzir novos perigos, a fonte (perigo), o meio e o homem, e quanto mais próximos os controles estiverem das fontes mais eficientes e efetivos eles serão.
Os controles operacionais na fonte devem dar prioridade à eliminação dos perigos ou evitar que eles existam, pois uma vez que não existe o perigo, não haverá o acidente. Deve-se destacar que essa forma de controle pode demandar a aplicação de novas tecnologias, mudanças significativas nos processos e conseqüentemente maiores investimentos para se obter resultados mais significativos.
Os controles nos meios baseiam-se na criação de barreiras para prevenir que o homem fique exposto a um determinado perigo, sem que este seja eliminado. Uma vez aplicadas, operando corretamente e com as devidas manutenções, as barreiras não demandam ações por parte das pessoas. Uma das maiores dificuldades em relação a esse tipo de controle é que, muitas vezes, as barreiras são removidas ou tornadas inoperantes, expondo as pessoas ao risco. Esse tipo de controle, em alguns casos, pode criar uma falsa sensação de segurança, podendo gerar graves acidentes.
O controle sobre as pessoas baseia-se no estabelecimento de parâmetros para a forma de pensar e agir dos trabalhadores, como intuito de que os processos ocorram de maneira segura.
Este deve ser utilizado como último recurso, somente nos casos em que não é possível conseguir uma forma praticável de tornar o ambiente de trabalho intrinsecamente seguro.
A importância de conhecer os riscos Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes físicos, químicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes, podem comprometer a saúde e segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões imediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa. É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde. Isso vai depender da combinação ou interpelação de diversos fatores, como a concentração e a forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxicidade e o tempo de exposição da pessoa. Entretanto, na visão da prevenção, não existem micro ou pequenos riscos, o que existem são micro ou pequenas empresas. 
Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os Trabalhadores Avaliação de riscos. 
É o processo de estimar a magnitude dos riscos existentes no ambiente e decidir se um risco é ou não tolerável. Formas de avaliar os riscos Para investigar os locais de trabalho na busca de eliminar ou neutralizar os riscos ambientais, existem duas modalidades básicas de avaliação. A avaliação qualitativa, conhecida como preliminar, e a avaliação quantitativa, para medir, comparar e estabelecer medidas de eliminação, neutralização ou controle dos riscos. A mais simples forma de avaliação ambiental é a qualitativa. Na avaliação qualitativa, utiliza-se apenas a sensibilidade do avaliador para identificar o risco existente no local de trabalho. 
Os Riscos Ambientais são classificados tecnicamente como: 
Riscos Físicos: são representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações, radiações (ionizantes e não ionizantes), frio, calor, pressões anormais e umidade; 
Riscos Químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que podem contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos à integridade física e mental dos trabalhadores, a exemplo de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos; 
Riscos Biológicos: estão associados ao contato do homem com vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos e outras espécies de microorganismos; 
 Riscos Ergonômicos: estão ligados à execução de tarefas, à organização e às relações de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações causadoras de estresse; 
Riscos de Acidentes: são muito diversificados e estão presentes no arranjo físico inadequado, pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou matéria-prima fora de especificação, máquina e equipamentos sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. 
No dia a dia das empresas, os trabalhadores estão expostos a diversos agentes que variam de acordo com a atividade e outros fatores. Entre eles podem estar o ruído, a vibração, o calor e a exposição a agentes químicos. Para garantir que esta exposição não se traduza em doenças e, em consequência, em penalização para a empresa, as avaliações quantitativas, chamadas de medições, são fundamentais.
Para cada produto deveremos comparar os resultados das avaliações com os seus limites de tolerância, tomando-se o cuidado de ponderar para que esse limite, no caso de produtos químicos, não sejam valores absolutos, em que se estabeleçam fronteiras rígidas entre o aceitável e o não aceitável, entre o seguro e o não seguro. Os limites referem-se às concentrações das substâncias químicas dispersas no ar e representam condições às quais, acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, durante toda uma vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
Onde os limites de tolerância são considerado atividades ou operaçõesinsalubres as quais se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos anexos da Nr15 1,2,3,5,11,12. Abaixo dos níveis mínimos de iluminamento fixados no anexo 4 exceto nos trabalhos de extração de sal (salinas). Nas atividades mencionadas nos anexos 6,13 e 14. Comprovadas através de laudo de inspeção no local de trabalho , constante dos anexos 7,8,9,10. Entende-se por limites de tolerância para os fins desta norma a concentração ou intensidade máxima ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente que não causará dano a saúde do trabalhador durante a sua vida laboral. O exercício de trabalho em condições de insalubridade de acordo com os subitens do item anterior assegura ao trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região equivalente a ; 40% para insalubridade grau máximo 20% grau médio 10% grau mínimo e no caso de incidência de mais um fator de insalubridade será apenas considerado o de grau mais elevado para efeito de acréscimo salarial sendo vedada a percepção cumulativa . 
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinada a cessação do pagamento do adicional cumulativa. A eliminação ou neutralização deverá ocorrer Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância ou com a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI)
Para que estas avaliações sejam feitas de forma eficiente, porém, há um aspecto fundamental - os instrumentos utilizados para as medições. Há alguns anos, a carência desses equipamentos no mercado brasileiro era um desafio para as companhias. Hoje há uma boa oferta no mercado nacional, mas os valores ainda são altos e a qualificação dos profissionais é um problema a ser sanado. Outros desafios, como manutenção, ausência de normas claras e falta de qualidade de alguns produtos também precisam ser enfrentados para que as medições realmente colaborem para a melhoria da saúde.
As avaliações feitas por instrumentos são elementos que vão servir de base para programas que, além de exigidos por lei, são fundamentais para a saúde do trabalhador, como o Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). 
O problema é que muitas medições são feitas apenas para atender as questões de perícia e as normas estabelecidas pelo INSS. 
 “O PCMSO e o PPRA, porém, são programas que devem ter um espírito de prevenção, de antecipação aos riscos, e as medições têm papel fundamental, uma vez que vão servir de base para ações preventivas”, destaca Marcos Domingos, mestre em Higiene Ocupacional, consultor sênior da Doulos Ambiental, professor dos cursos do PECE - Programa de Educação Continuada da USP - (Escola Politécnica), e instrutor de cursos e treinamentos em empresas. 
Na área de segurança do trabalho várias ferramentas servem de apoio e nos garantem medir as condições para poder agir no foco do risco, aqui estão alguns equipamentos de medição: 
ANEMÔMETRO São equipamentos medem a velocidade do ar, no início eram usados apenas nos serviços de meteorologia, hoje são usados também na segurança do trabalho. Quando e hélice do equipamento gira consegue registrar a velocidade do ar/vento.
BOMBA PARA AMOSTRAGEM DE GASES E POEIRA Possibilita a coleta de gases, vapores, névoas, neblinas, poeiras de uma forma geral, incluindo fumos metálicos. As amostras coletadas são encaminhadas aos laboratórios para análises químicas, com base em métodos analíticos, para quantificação para respectivas concentrações.
DETECTORES DE GÁS São equipamentos usados para medir diferentes tipos de gases e vapores no ambiente de trabalho.  Normalmente são usadas para medir gases ou vapores como propano, metano, sulfeto de hidrogênio, combustíveis, explosivos, oxigênio, etc. Cada gás ou vapor tem necessidade de ser medido com sensor específico e com calibração específica.	
DECIBELÍMETRO OU MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA Os aparelhos mais modernos possuem memória com armazenamento de dados, os modelos mais simples ou antigos oferecem apenas a opção de leitura imediata dos níveis de ruído no visor. O microfone é peça vital na composição do equipamento, sua função é a de transformar o sinal de pressão mecânica em sinal elétrico. Normalmente os decibelímetros usados comercializados no Brasil operam entre 30 a 140 Decibéis.Conforme regulamentação dada pela NR 15 o ruído deve ser controlado no ambiente de trabalho.
DOSÍMETRO É usado para avaliar o ruído no qual o trabalhador está submetido durante determinado período no ambiente de trabalho. Com o equipamento fixado no trabalhador ele permite a medição do ruído com o cálculo automático da dose de ruído. O interessante desse equipamento é que ele oferece o percentual de ruído no qual o trabalhador está exposto. Tudo depende da configuração previamente programada no aparelho.O dosímetro é considerado o aparelho mais eficiente e detalhista para as medições de ruído, sendo por isso, preferência entre muitos profissionais.
MONITOR DE IBUTG (ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO E TERMÔMETRO DE GLOBO) Popularmente conhecido como medidor de stress térmico o IBTUG permite a avaliação das condições do ambiente no que se refere ao calor. Para exibir as informações podemos trabalhar diretamente através de gráficos e relatórios. O equipamento é largamente usado em trabalhos a céu aberto e em siderúrgicas ou locais com calor intenso. O uso do IBUTG no Brasil é fundamentado para atender as exigências da NR 15 e NHO 6 (Norma de Higiene Ocupacional – Fundacentro) que determinam os limites de exposição máxima.
MEDIDORES DE VIBRAÇÃO HUMANA - São usados para medir as vibrações nos braços, mãos e corpo inteiro. Dentre os equipamentos que geram vibração estão compactadores (sapinho), marteletes, lixadeiras, etc. O equipamento mede tanto as vibrações localizadas como em grandes equipamentos como tratores e máquinas de tão ou maior porte.
LUXÍMETRO - Mede os níveis de iluminamento ou a iluminância (em lux), ou seja, a luz distribuída em uma superfície ou área. De acordo com as normas técnicas cada ambiente tem um nível de iluminação adequado, e no trabalho não é diferente. A monitoração tem a função de que a partir da medição possamos adequar a iluminação do ambiente. O aparelho funciona transformando a luz natural ou artificial recebida em corrente elétrica, a partir desse ponto é mostrado no visor à quantidade de lux do ambiente.
HIGRÔMETRO É o nome dado a um equipamento usado para medir a umidade relativa do ar. São usados para medir o clima de ambientes fechados onde o excesso de umidade poderia causar danos como museus, documentos de bibliotecas. Também é usado para medir a umidade a que trabalhadores estão exposto.
EXPLOSÍMETRO Usado para testar na atmosfera a presença de misturas inflamáveis ou explosivas. Para realizar o teste o equipamento suga os gases do ambiente e submete-os a um filamento aquecido. A partir da tentativa de queima é possível determinar a presença ou não de gases inflamáveis no ambiente.
O uso dos explosímetros possibilita a obtenção de resultados quantitativos e não qualitativos. Isso significa que é possível detectar a presença e a concentração de um gás ou vapor inflamável em uma composição de gases. Porém, não é possível diferenciar um determinado gás dentre as várias substâncias presentes nessa composição. Ele também mede vapores de combustíveis presentes no ar, más, não é capaz de medir a porcentagem de vapor em fumaça ou atmosfera inerte, por causa da ausência de oxigênio necessário à combustão na unidade detentora do instrumento.
Tomando como base o pressuposto de que é impossível ocorrer um acidente e suas conseqüências sem a presença de um perigo, as empresas devem buscar o total conhecimento dos perigos e riscos existentes em seus ambientes de trabalho, estabelecendo uma sistemática que permita a criação de um inventário dos perigos e riscos existentes, contemplando avaliação dos riscos envolvidos, devendo ser pró-ativo e com objetivo garantir que todos o perigosatuais e futuros sejam identificados e tratados adequadamente.
O gerenciamento de riscos é de fundamental importância, pois auxilia a tomada de decisão na área de Segurança e Saúde e permitir melhor alocação de recursos, além de subsidiar o processo de definição de medidas de controle, podendo avaliar quais riscos são toleráveis e quais devem ser controlados. Estes dados também devem subsidiar o estabelecimento dos objetivos e programas, direcionando os recursos para as áreas mais importantes, o que resulta em uma melhoria na relação custo-benefício.
Deve-se notar a importância deste requisito, pois o desempenho de segurança e saúde está diretamente ligado à eficácia de sua implementação, ou seja, se os perigos e riscos forem mal identificados ou avaliados, todas as ações decorrentes serão realizadas de forma inadequada.
A empresa, baseando-se na identificação de perigos e avaliação de riscos, deve identificar quais são os processos que podem contribuir para a eliminação dos perigos ou para a redução dos riscos, e estabelecer os controles necessários, considerando diversos fatores, entre eles: o nível de risco existente, os custos, a praticidade do controle e a possibilidade de se introduzir novos perigos, a fonte (perigo), o meio e o homem, e quanto mais próximos os controles estiverem das fontes mais eficientes e efetivos eles serão.
Os controles operacionais na fonte, devem dar prioridade à eliminação dos perigos ou evitar que eles existam, pois uma vez que não existe o perigo, não haverá o acidente. Deve-se destacar que essa forma de controle pode demandar a aplicação de novas tecnologias, mudanças significativas nos processos e conseqüentemente maiores investimentos para se obter resultados mais significativos.
Os controles nos meios baseiam-se na criação de barreiras para prevenir que o homem fique exposto a um determinado perigo, sem que este seja eliminado. Uma vez aplicadas, operando corretamente e com as devidas manutenções, as barreiras não demandam ações por parte das pessoas. Uma das maiores dificuldades em relação a esse tipo de controle é que, muitas vezes, as barreiras são removidas ou tornadas inoperantes, expondo as pessoas ao risco. Esse tipo de controle, em alguns casos, pode criar uma falsa sensação de segurança, podendo gerar graves acidentes.
O controle sobre as pessoas baseia-se no estabelecimento de parâmetros para a forma de pensar e agir dos trabalhadores, como intuito de que os processos ocorram de maneira segura.
Este deve ser utilizado como último recurso, somente nos casos em que não é possível conseguir uma forma praticável de tornar o ambiente de trabalho intrinsecamente seguro.	 
O que vemos na realidade é que os empregadores, dono do capital produtivo, na maior parte das vezes não se dispõem a reduzir a sua margem de lucro, a fim de poder propiciar aos seus trabalhadores melhores condições de segurança e higiene do trabalho, sendo que em muitas ocasiões estes empregadores acabam contando com a omissão de algumas autoridades públicas.
Por isso a função dos profissionais de segurança do trabalho é procurar resolver as questões onde o empregado pode ser seriamente prejudicado com um possível acidente, onde pode acabar sofrendo serias consequências tanto para o empregado como danos materiais e prejuízos para o empregador.
4 conclusão
A atitude dos envolvidos no processo de criação e desenvolvimento dos programas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais deve ser de aconselhamento, verificação e validação de medidas de segurança, tornando-as um valor primordial nas organizações empresariais modernas.
Esta é uma postura pró-ativa da empresa que conjuga a busca pela obtenção de lucros com a saúde, segurança e bem-estar do trabalhador, reconhecido e respeitado na sua dignidade humana.
A criação de um Sistema de Normas com ferramentas comportamentais voltadas para a pessoa, de procedimentos, formulários e processos com o objetivo de fornecer a todos os empregados um ambiente de trabalho seguro, saudável e livre de incidentes, é fundamental para o sucesso da prevenção e, consequentemente, da própria empresa, sendo tão vital quanto fechar uma boa venda ou firmar um contrato de sucesso. “deve se entender, acreditar e praticar”.
Por isso a presença da segurança no trabalho é indispensável numa empresa, pois com segurança e equipamentos de proteção individual, coletiva, treinamento e vistoria no ambiente de trabalho com medições de limites de tolerância onde trabalhadores estão expostos a todo momento é de suma importância, pois com certeza evitará muitos acidentes e consequências maiores, tanto para o empregador como para o empregado. 
5	REFERÊNCIAS
http://www.acpo.org.br/seminario_nr_15/02_lt_biologica.pdf
http://www.audiologiabrasil.org.br/legislacao/legislacao_4.pdf.
BRASIL, Organização Internacional do Trabalho.
Disponível em: http://www.oitbrasil.org.br/info/downloadfile.php?fileId=187. Acesso em: 20/12/2010. 
O que é SST?. Disponível em: http://www.saudeocupacionalsp.com.br/o-que-e-sst.html.
I N S T / C U T, 1997. Saúde e Meio Ambiente e Condições de Trabalho - Conteúdos Básicos para Uma Ação Sindical, Fundacentro, São Paulo.
P O RTO, M.F.S. e FREITAS, C.M., 1997. Análise de Riscos Tecnológicos Ambientais: Perspectivas Para o Campo da Saúde do Trabalhador. Cadernos de Saúde Pública, 13: 59-72.
LIVRO, Plano de negócios e empreendedorismo...bruno Cezar Scaramuzza e Nadia Brunetta.
MARINGONI, Gilberto. A longa jornada dos direitos trabalhistas. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=290
9:catid=28&Itemid=23.
ARAUJO, R. P. Sistemas de Gestão em Segurança e Saúde no Trabalho: Uma Ferramenta Organizacional.
Joinville: Monografia Apresentada à Universidade de Santa Catarina para obtenção de título de especialista em
Segurança do Trabalho, UDESC 2006. 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
CAROLINA LUCIETTO
danieli pereira alves
DANIEL RODRIGO DE VARGAS PEREIRA 
EDER ANTONIO BEDATTI
GILSON JOSÉ LOIOLA 
SILMAR MIGUEL ENGELMANN
PREVENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
FREDERICO WESTPHALEN
2015
CAROLINA LUCIETTO
danieli pereira alves
DANIEL RODRIGO DE VARGAS PEREIRA 
EDER ANTONIO BEDATTI
GILSON JOSÉ LOIOLA 
SILMAR MIGUEL ENGELMANN
Segurança no trabalho onde todos acabam se Beneficiando
PREVENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS 
Trabalho de Segurança do Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média do 5°Flex. / 6º na disciplina de Empreendedorismo;Gestão em segurança do trabalho e técnicas de medição;Análise de Risco e Gerenciamento de Risco; Tópicos Especiais em Segurança no Trabalho.
Orientador Prof: Gisleine Fregoneze, Larissa Furtado Chionpato / Claudiane Ribeiro Balan, Juliana A. Frias, Vinícius Pires Rincão.
FREDERICO WESTPHALEN
2015

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