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José Rogério Cruz e Tucci 
Código de Processo Civil Anotado
COORDENADORES
José Rogério Cruz e Tucci
Manoel Caetano Ferreira Filho
Ricardo de Carvalho Aprigliano
Rogéria Fagundes Dotti
Sandro Gilbert Martins
2015
Atualizado em 07/12/2015
Apresentação 
José Rogério Cruz e Tucci 
APRESENTAÇÃO
O novo Código de Processo Civil e a contribuição dos advogados
A Lei nº 13.105, sancionada em 16 de março de 2015, vem provocando intenso debate doutri-
nário e grande expectativa na comunidade jurídica brasileira. A revogação do Código de Processo 
Civil de 1973, depois de quatro décadas e muitas reformas legislativas, apresenta-se como uma 
mudança necessária e importante diante de um cenário de profundas alterações socioculturais.
Com efeito, a partir da Constituição de 1988, que expressamente garante o direito de acesso à 
jurisdição, surgiu uma maior conscientização dos cidadãos, com o consequente crescimento no 
volume e na complexidade das demandas submetidas ao Poder Judiciário. Tal fenômeno, aliado a 
uma economia de massa, ao crescimento populacional e à falta de estrutura, tem gerado enormes 
dificuldades para a garantia da efetiva prestação jurisdicional.
O novo Código nasce voltado, portanto, para uma tutela dos direitos que inclua a atividade 
satisfativa e que observe a garantia da razoável duração do processo. Mais do que apenas de-
clarar o direito, a jurisdição deve agora atender as exigências da esfera material. A primazia do 
julgamento de mérito e o combate à jurisprudência defensiva são claros exemplos desse novo 
ideário. A adoção de uma linha principiológica que garanta a aplicação da lei a partir do enfoque 
constitucional também é uma de suas características mais relevantes. Além disso, a busca de 
estabilidade na jurisprudência, a criação de sucumbência recursal e o estímulo à solução consen-
sual das controvérsias são contribuições do novo diploma na tentativa de redução do complexo e 
desgastante fenômeno da litigiosidade.
Mas para que esse esforço legislativo produza resultados é fundamental a colaboração de 
todos os operadores do Direito. Não é à toa, aliás, que o caráter dialógico da prestação jurisdi-
cional está expressamente previsto entre as normas fundamentais do processo. A nova lei exige 
a participação de todos na construção das decisões judiciais.
Nesse novo contexto e cientes de sua missão institucional, a Associação dos Advogados de 
São Paulo e a Ordem dos Advogados – Seccional do Paraná vêm unindo esforços para o apri-
moramento profissional. Desde 2007, através dessa parceria, tornou-se possível a realização de 
cursos telepresenciais, em várias áreas do Direito e para as inúmeras subseções. De lá para cá, 
a atuação conjunta vem gerando novos projetos. Tanto é assim que, em 2014, a OAB Paraná e a 
AASP iniciaram em conjunto a elaboração do presente Código de Processo Civil Anotado, que 
agora chega gratuitamente aos seus membros e associados.
Apresentação 
Sob a coordenação dos professores José Rogério Cruz e Tucci, Ricardo de Carvalho Aprigliano, 
Manoel Caetano Ferreira Filho, Rogéria Dotti e Sandro Gilbert Martins, a obra tem um viés 
prático, voltado ao dia a dia do foro. Justamente por isso, todos os comentadores são professores de 
processo civil com efetiva atuação na advocacia. Buscou-se, assim, oferecer reflexões práticas 
para os principais questionamentos que certamente surgirão. Isso porque, uma vez sancionada a 
lei, devem os advogados trabalhar e contribuir para que sua aplicação ocorra da melhor maneira 
possível. Trata-se de verdadeira complementaridade, a qual foi muito bem retratada nas palavras 
de Piero Calamandrei: 
“O autor, em muitos anos de exercício da profissão forense, convenceu-se de que qualquer 
aperfeiçoamento das leis processuais permaneceria letra morta, onde, entre juízes e advogados, 
não fosse ouvida, como lei fundamental da fisiologia judiciária, a inexorável complementaridade 
de suas funções, rítmica como a dupla batida do coração [...]”.1 
Nesse sentido, o advogado é indispensável à administração da justiça não apenas como procu-
rador da parte que requer em juízo, mas, também, como um qualificado colaborador que atende o 
dever ético de contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis. Tal colabo-
ração deverá criar um ambiente cultural favorável a resultados mais efetivos. É o que se espera 
com essa importante mudança legislativa. 
São Paulo, primavera de 2015.
 Leonardo Sica Juliano Breda
 Presidente da AASP Presidente da OAB Paraná
1. Elogio dei giudici da um avvocato, prefácio à 2ª edição, p. XXXVII-XL, São Paulo: Martins Fontes, 1996, apud TUCCI, José 
Rogério Cruz e. Piero Calamandrei – Vida e obra: contribuição para o estudo do processo civil, Ribeirão Preto: Migalhas, 2012, 
p. 43.
Currículo dos autores 
CURRÍCULO DOS AUTORES
Adroaldo Furtado Fabricio
Livre-docente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Professor da Faculdade de Direito da UFRGS 
Advogado 
Alexandre Freire
Doutorando pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Univer-
sidade Federal do Paraná (UFPR)
Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-
Rio), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade de São Paulo (USP)
Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia
Doutor e mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e do Instituto 
Brasileiro de Mercado de Capitais de Belo Horizonte (IBMEC-BH)
Advogado 
Ana Cândida Menezes Marcato
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Especialista 
Advogada
Ana Carolina Aguiar Beneti
Especialista 
Advogada 
André Almeida Garcia
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado
André de Albuquerque Cavalcanti Abbud
Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito pela Harvard Law School 
(EUA-2008) e USP 
Professor 
André Luís Monteiro
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Advogado
André Luiz Bäuml Tesser
Doutorando e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP)
Currículo dos autores 
André Pagani de Souza
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Especialista 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie 
Advogado
André Vasconcelos Roque
Doutor e mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Uni-
versidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Advogado 
Antonio Adonias Aguiar Bastos
Doutor e mestre pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) 
Especialista 
Professor da Faculdade de Direito da UFBA
Antonio Carlos Marcato
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor da Faculdade de Direito da USP
Arystóbulo de Oliveira Freitas
Pós-graduado em Direitos Difusos e Coletivos
Advogado 
Augusto Tavares Rosa Marcacini
Livre-docente, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas 
Unidas (UniFMU-SP)
Advogado 
Bruno Garcia Redondo
Doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-
Rio), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), da Universidade Federal Fluminense 
(UFF), do Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc) e da Faculdade Baiana de 
Direito 
Advogado
Carlos Alberto Carmona
Doutor pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da USP
AdvogadoCarlos Augusto de Assis
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie 
Advogado 
Currículo dos autores 
Carlos Eduardo Stefen Elias
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado
Claudia Elisabete Schwerz Cahali
Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP 
Advogada
Claudionor Benite
Mestre pela Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro (Fundinopi)
Professor da Fundinopi
Advogado 
Clito Fornaciari Junior
Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogado
Daniel Penteado de Castro
Doutor, mestre e especialista pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Advogado
Daniel Willian Granado
Doutorando, mestre e especialista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Advogado
Daniela Monteiro Gabbay
Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora 
Debora Inês Kram Baumöhl Zatz
Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogada
Denise Weiss de Paula Machado
Mestre pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) 
Professora da Faculdade de Direito da UEL
Diego Faleck
Mestre (LL.M.) pela Harvard Law School e especialista pela Pontifícia Universidade Católica de 
São Paulo (PUC-SP) 
Professor 
Dierle Nunes
Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)/Università degli 
Studi di Roma “La Sapienza” e mestre pela PUC-Minas 
Professor da Faculdade de Direito da PUC-Minas e da Universidade Federal de Minas Gerais 
(UFMG)
Advogado 
Currículo dos autores 
Eduardo Arruda Alvim
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professor da PUC-SP e da Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) 
Eduardo Parente
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado
Eduardo Talamini
Livre-docente, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Advogado 
Elias Marques de Medeiros Neto
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista pelo 
Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS/CEU) 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Marília (Unimar), da PUC-SP e da Univer-
sidade Presbiteriana Mackenzie 
Advogado 
Estefânia Viveiros
Doutoranda pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Univer-
sidade Presbiteriana Mackenzie 
Professora da Faculdade de Direito do Centro de Ensino Unificado de Brasília (UniCEUB) 
Advogada 
Evaristo Aragão Santos
Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) 
Advogado
Fabiano Carvalho
Especialista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professor do Centro Universitário Moura Lacerda de Ribeirão Preto
Advogado
Fabio Peixinho Gomes Corrêa
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito Norte-Americano 
(LL.M.) pela Regent University 
Professor 
Advogado 
Fabrizzio Matteucci Vicente
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UniFMU) e da Uni-
versidade Mogi das Cruzes
Advogado 
Currículo dos autores 
Felipe Scripes Wladeck
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor 
Advogado
Fernanda Tartuce
Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professora da Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) 
Advogada
Fernando Fontoura da Silva Cais
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Advogado
Flávia Hellmeister Clito Fornaciari Dórea
Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Advogada 
Flávia Moraes Barros Fabre 
Doutoranda e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista 
pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo (ESMPSP)
Procuradora do Município de São Paulo 
Flávia Pereira Ribeiro
Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Advogada
Flávio Cheim Jorge
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) 
Advogado
Flávio Luiz Yarshell
Livre-docente, doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Advogado
Francisco José Cahali
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP
Frederico Fontoura da Silva Cais
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor na Faculdade das Américas (FAM)
Advogado
Gelson Amaro de Souza
Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP – 
Campus de Jacarezinho)
Advogado 
Currículo dos autores 
Gláucia Mara Coelho
Doutora e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Universi-
dade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV)
Graciela Marins
Doutora e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Professora de Direito Processual Civil na Faculdade de Direito de Curitiba
Advogada
Guilherme Augusto Bittencourt Corrêa
Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Positivo (UP) 
Advogado 
Guilherme Cardoso Sanchez
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado 
Guilherme Rizzo Amaral
Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestre pela Pontifícia Uni-
versidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) 
Professor da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG)
Advogado 
Gustavo Badaró
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da USP
Advogado
Heitor Vitor Mendonça Sica
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor da Faculdade de Direito da USP
Advogado
Helena Coelho Gonçalves
Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) 
Professora da Faculdade de Direito da PUC-PR 
Advogada 
Irineu Galeski Junior
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba) e da PUC-PR 
Advogado
Ivan Aparecido Ruiz
Pós-doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), doutor pela Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Universidade Estadual de Londrina 
(UEL)
Currículo dos autores 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR) e do Centro 
Universitário de Maringá (Unicesumar) 
Advogado 
João Batista Lopes
Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP 
João Carlos Areosa
Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogado
João Francisco Naves da Fonseca
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Advogado
João Paulo Hecker da Silva
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado 
Joaquim Felipe Spadoni
Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogado 
José Antonio Fichtner
Mestre pela Universidade de Chicago
Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-
RJ) 
Advogado
José Roberto dos Santos Bedaque 
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor da Faculdade de Direito da USP
Advogado
José Rogério Cruz e Tucci
Doutor pela Università di Roma e mestre pela Universidadede São Paulo (USP) 
Professor e diretor da Faculdade de Direito da USP 
Advogado
Juliana Vieira dos Santos
Doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Direito pela Harvard Law School
Advogada
Kleber Cazzaro
Doutor e mestre pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e especialista
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) 
Advogado
Currículo dos autores 
Leonardo Greco
Doutor pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor aposentado da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Ja-
neiro (UFRJ)
Advogado 
Leonardo Carneiro da Cunha
Pós-doutorado pela Universidade de Lisboa, doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São 
Paulo (PUC-SP) e mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 
Professor da Faculdade de Direito da UFPE
Procurador do Estado de Pernambuco 
Letícia de Souza Baddauy
Mestre pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Professora da Faculdade de Direito da UEL
Advogada 
Lia Carolina Batista Cintra
Doutoranda em Direito Processual Civil e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogada
Lilian Patrus Marques
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Universidade Cató-
lica de Minas Gerais (PUC-MG) 
Advogada
Lionel Zaclis
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Universida-
de Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogado
Luis Eduardo Simardi Fernandes
Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Advogado
Luis Fernando Guerrero
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Advogado 
Luis Guilherme Aidar Bondioli
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado
Luiz Fernando Casagrande Pereira
Doutor e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) 
Professor 
Advogado 
Currículo dos autores 
Luiz Henrique Volpe Camargo
Doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e especialista 
pela Universidade Católica Dom Bosco/Instituto Nacional de Pós-Graduação (UCDB/INPG) 
Advogado 
Luiz Périssé Duarte Junior
Diplomado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP)
Advogado
Luiz Rodrigues Wambier
Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Universidade 
Estadual de Londrina (UEL) 
Professor titular da Universidade Paranaense (Unipar)
Advogado 
Manoel Caetano Ferreira Filho
Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista pela Università Degli Studi 
di Milano 
Professor da Faculdade de Direito da UFPR
Advogado
Marcel Leonardi
Pós-doutorado na Berkeley Law, University of California, doutor e mestre pela Universidade de 
São Paulo (USP) 
Professor 
Marcelo Abelha Rodrigues
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
Advogado
Marcelo Pacheco Machado
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor da Faculdade de Direito de Vitória (FDV)
Advogado
Marcelo Truzzi Otero
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor das Faculdades Integradas Padre Albino (Fipa) e do Centro Universitário Unifafibe
Advogado 
Marcelo Vieira von Adamek
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado 
Marcos André Franco Montoro
Doutor, mestre e especialista pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor 
Advogado
Currículo dos autores 
Maria Lucia Lins Conceição
Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogada 
Mateus Aimoré Carreteiro
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado
Mayara de Carvalho
Doutoranda pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre pela Universidade 
Federal da Paraíba (UFPB) e especialista pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado 
e da Região do Pantanal (Uniderp)
Professora 
Nathaly Campitelli Roque
Pós-doutorado na Universidade Clássica de Lisboa, doutora e mestre pela Pontifícia Universida-
de Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP 
Procuradora do Município de São Paulo
Nelson Luiz Pinto
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Uni-
versidade Cândido Mendes (Ucam) e da PUC-SP 
Octávio Fragata Martins de Barros
Doutor e mestre pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) 
Professor 
Advogado
Oreste Nestor Souza Laspro
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da USP
Advogado 
Osmar Mendes Paixão Côrtes
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogado
Patricia Miranda Pizzol
Doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Advogada
Paula de Magalhães Chisté
Especialista 
Advogada 
Paula Pessoa Pereira 
Doutoranda e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista pela Universi-
dade Federal da Bahia (UFBA)
Currículo dos autores 
Paulo Eduardo D’Arce Pinheiro
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professor 
Advogado
Paulo Henrique Santos Lucon
Pós-doutorando na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, doutor e mestre pela Uni-
versidade de São Paulo (USP) 
Advogado
Paulo Osternack Amaral
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor 
Advogado 
Pedro Henrique Nogueira
Doutor pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestre pela Universidade Federal de Ala-
goas (Ufal) 
Professor da Faculdade de Direito da Ufal 
Advogado 
Pedro Silva Dinamarco
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), 
da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Faculdade da Cidade (UniverCidade-RJ)
Advogado
Priscila Faricelli de Mendonça
Mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogada 
Priscila Kei Sato
Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Advogada 
Rafael Knorr Lippmann
Doutorando e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP)
Advogado
Renata Polichuk Marques 
Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Advogada
Renato Santos Piccolomini de Azevedo
Especialista pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP)
Advogado
Currículo dos autores 
Renato José Cury
Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Advogado
Ricardo Alexandre da Silva
Doutorando e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba), da Universi-
dade da Região de Joinville (Univille), da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), da Faculdade 
de Ciências Sociais de Florianópolis (Cesusc) e das Faculdades Campo Real de Guarapuava 
Advogado 
Ricardo de Carvalho Aprigliano
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Universidade de 
Florença, Itália
Advogado 
Rita de Cássia Corrêa de Vasconcelos
Doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) 
Professora da Faculdade de Direito da PUC-PR
Advogada
Roberto Eurico Schmidt Junior
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Advogado
Rodolfo da Costa Manso Real Amadeo
Doutor, mestre e especialista pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor
Advogado
Rodrigo Otávio Barioni
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica deSão Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP 
Advogado
Rodrigo Ramina de Lucca
Doutorando e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor 
Advogado
Rodrigo Reis Mazzei
Pós-doutorado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), doutor pela Faculdade Autôno-
ma de Direito (Fadisp), e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professor da Faculdade de Direito da Ufes
Advogado
Currículo dos autores 
Rodrigo Xavier Leonardo
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) 
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Advogado
Rogéria Dotti
Doutoranda e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Advogada
Rogerio Licastro Torres de Mello
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 
Professor 
Advogado
Rogerio Mollica
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Advogado 
Ronaldo Eduardo Cramer Veiga
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-
Rio) 
Advogado
Ronaldo Vasconcelos
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Advogado
Sandro Gilbert Martins 
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba)
Advogado
Sandro Marcelo Kozikoski
Doutor e mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) 
Professor da Faculdade de Direito da UFPR 
Advogado
Sidnei Amendoeira Jr.
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor 
Advogado 
Stela Marlene Schwerz
Doutoranda e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professora da Faculdade de Direito do Centro Universitário Curitiba (UniCuritiba)
Advogada 
Currículo dos autores 
Teresa Arruda Alvim Wambier
Livre-docente, doutora e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professora da Faculdade de Direito da PUC-SP 
Advogada 
Thiago Ferreira Siqueira
Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), doutor 
em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor de cursos de pós-graduação
Thiago Marinho Nunes
Doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Université de Paris II
Advogado
Tiago Figueiredo Gonçalves
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) 
Advogado
Umberto Bara Bresolin
Doutor e mestre pela Universidade de São Paulo (USP)
Professor 
Advogado 
Vera Cecilia Monteiro de Barros
Doutoranda e mestre pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista pela Pontifícia Uni-
versidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professora 
Advogada 
Vitor de Paula Ramos
Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Internacional (Uninter) 
Advogado
Viviane Girardi
Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Advogada
William Santos Ferreira
Doutor e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
Professor da Faculdade de Direito da PUC-SP
Advogado 
Sumário 
SUMÁRIO
PARTE GERAL
LIVRO I
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
TÍTULO ÚNICO
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA 
APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS
Capítulo I - Das Normas Fundamentais do Processo Civil 
Arts. 1º a 12 - José Rogério Cruz e Tucci .................................................................................. 1
Capítulo II - Da Aplicação das Normas Processuais 
Arts. 13 a 15 - Dierle Nunes e Mayara de Carvalho ................................................................ 28
LIVRO II
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
TÍTULO I
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO
Arts. 16 a 20 - Dierle Nunes e Mayara de Carvalho ................................................................ 33
TÍTULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Capítulo I - Dos Limites da Jurisdição Nacional
Arts. 21 a 25 - Alexandre Freire .............................................................................................. 39
Capítulo II - Da Cooperação Internacional
Seção I - Disposições Gerais
Arts. 26 e 27 - André de Albuquerque Cavalcanti Abbud ........................................................ 42
Seção II - Do Auxílio Direto 
Arts. 28 a 34 - Octávio Fragata Martins de Barros .................................................................. 48 
Seção III - Da Carta Rogatória 
Art. 35 - Vetado ....................................................................................................................... 56 
Art. 36 - Kleber Cazzaro ......................................................................................................... 56
Seção IV - Disposições Comuns às Seções Anteriores 
Arts. 37 a 41 - Kleber Cazzaro .................................................................................................................58
TÍTULO III
DA COMPETÊNCIA INTERNA
Capítulo I - Da Competência
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 42 a 53 - Paula Pessoa Pereira ........................................................................................ 62
Seção II - Da Modificação da Competência 
Arts. 54 a 63 - Felipe Scripes Wladeck ................................................................................... 85
Seção III - Da Incompetência 
Arts. 64 a 66 - Felipe Scripes Wladeck ..................................................................................116
Sumário 
Capítulo II - Da Cooperação Nacional 
Arts. 67 a 69 - Felipe Scripes Wladeck ..................................................................................126
LIVRO III
DOS SUJEITOS DO PROCESSO
TÍTULO I
DAS PARTES E DOS PROCURADORES
Capítulo I - Da Capacidade Processual 
Arts. 70 a 76 - Irineu Galeski Junior ......................................................................................129
Capítulo II - Dos Deveres das Partes e de seus Procuradores
Seção I - Dos Deveres 
Arts. 77 e 78 - Ronaldo Vasconcelos ......................................................................................137
Seção II - Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual 
Arts. 79 a 81 - Ronaldo Vasconcelos ......................................................................................142
Seção III - Das Despesas, dos Honorários Advocatícios e das Multas 
Arts. 82 a 84 - Luiz Henrique Volpe Camargo ........................................................................148
Arts. 85 a 87 - Renato José Cury ............................................................................................151
Arts. 88 a 97 - Luiz Henrique Volpe Camargo ........................................................................160
Seção IV - Da Gratuidade da Justiça 
Arts. 98 a 102 - Roberto Eurico Schmidt Junior .....................................................................166
Capítulo III - Dos Procuradores
Arts. 103 a 107 - Estefânia Viveiros .......................................................................................181
Capítulo IV - Da Sucessão das Partes e dos Procuradores 
Arts. 108 a 112 - Arystóbulo de Oliveira Freitas ....................................................................188
TÍTULO II
DO LITISCONSÓRCIO
Arts. 113 a 118 - Marcelo Abelha Rodrigues e Thiago Ferreira Siqueira ................................195
TÍTULO III
DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
Capítulo I - Da Assistência
Seção I - Disposições Comuns 
Arts. 119 e 120 - Ronaldo Eduardo Cramer Veiga ..................................................................206
Seção II- Da Assistência Simples 
Arts. 121 a 123 - Ronaldo Eduardo Cramer Veiga ..................................................................208
Seção III - Da Assistência Litisconsorcial
Art. 124 - Ronaldo Eduardo Cramer Veiga .............................................................................211
Capítulo II - Da Denunciação da Lide 
Arts. 125 a 129 - Lia Carolina Batista Cintra .........................................................................213
Capítulo III - Do Chamamento ao Processo 
Arts. 130 a 132 - Lia Carolina Batista Cintra .........................................................................223
Sumário 
Capítulo IV - Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica 
Arts. 133 a 137 - André Pagani de Souza ...............................................................................227
Capítulo V - Do Amicus Curiae 
Art. 138 - Pedro Silva Dinamarco ..........................................................................................238
TÍTULO IV
DO JUIZ E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Capítulo I - Dos Poderes, dos Deveres e da Responsabilidade do Juiz 
Arts. 139 a 143 - Fabiano Carvalho ........................................................................................243 
Capítulo II - Dos Impedimentos e da Suspeição 
Arts. 144 a 148 - Fabiano Carvalho ........................................................................................250
Capítulo III - Dos Auxiliares da Justiça 
Art. 149 - Luis Fernando Guerrero .........................................................................................262
Seção I - Do Escrivão, do Chefe de Secretaria e do Oficial de Justiça 
Arts. 150 a 155 - Luis Fernando Guerrero ..............................................................................265
Seção II - Do Perito 
Arts. 156 a 158 - Renata Polichuk Marques ...........................................................................274
Seção III - Do Depositário e do Administrador 
Arts. 159 a 161 - Renata Polichuk Marques ...........................................................................281
Seção IV - Do Intérprete e do Tradutor 
Arts. 162 a 164 - Renata Polichuk Marques ...........................................................................287
Seção V - Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais 
Arts. 165 a 175 - Diego Faleck ...............................................................................................294
TÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Arts. 176 a 181 - Luis Guilherme Aidar Bondioli ...................................................................305
TÍTULO VI
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Arts. 182 a 184 - Flávia Moraes Barros Fabre e Nathaly Campitelli Roque............................317
TÍTULO VII
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Arts. 185 a 187 - Flávia Moraes Barros Fabre e Nathaly Campitelli Roque............................321
LIVRO IV
DOS ATOS PROCESSUAIS
TÍTULO I
DA FORMA, DO TEMPO E DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS
Sumário 
Capítulo I - Da Forma dos Atos Processuais
Seção I - Dos Atos em Geral
Arts. 188 a 192 - Fernando Fontoura da Silva Cais ................................................................328
Art. 190 - Marcelo Pacheco Machado ....................................................................................334
Seção II - Da Prática Eletrônica de Atos Processuais 
Arts. 193 a 199 - Marcel Leonardi e Guilherme Cardoso Sanchez .........................................347
Seção III - Dos Atos das Partes 
Arts. 200 a 202 - Fernando Fontoura da Silva Cais ................................................................357
Seção IV - Dos Pronunciamentos do Juiz
Arts. 203 a 205 - Gláucia Mara Coelho ..................................................................................361
Seção V - Dos Atos do Escrivão ou do Chefe de Secretaria 
Arts. 206 a 211 - Gláucia Mara Coelho ..................................................................................366
Capítulo II - Do Tempo e do Lugar dos Atos Processuais
Seção I - Do Tempo 
Arts. 212 a 216 - Denise Weiss de Paula Machado .................................................................370
Seção II - Do Lugar 
Art. 217 - Denise Weiss de Paula Machado ............................................................................381
Capítulo III - Dos Prazos
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 218 a 232 - Pedro Henrique Nogueira............................................................................382
Seção II - Da Verificação dos Prazos e das Penalidades 
Arts. 233 a 235 - Pedro Henrique Nogueira............................................................................396
TÍTULO II
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
Capítulo I - Disposições Gerais 
Arts. 236 e 237 - Carlos Augusto de Assis .............................................................................400
Capítulo II - Da Citação
Arts. 238 a 248 - Carlos Augusto de Assis .............................................................................403
Arts. 249 a 259 - Marcelo Pacheco Machado .........................................................................426
Capítulo III - Das Cartas
Arts. 260 a 268 - Helena Coelho Gonçalves ...........................................................................439
Capítulo IV - Das Intimações 
Arts. 269 a 275 - Flávia Hellmeister Clito Fornaciari Dórea ..................................................448
TÍTULO III
DAS NULIDADES
Arts. 276 a 283 - Fabrizzio Matteucci Vicente .......................................................................457
TÍTULO IV
DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO
Arts. 284 a 290 - Luiz Périssé Duarte Junior ..........................................................................478
Sumário 
TÍTULO V
DO VALOR DA CAUSA
Arts. 291 a 293 - Luiz Périssé Duarte Junior ..........................................................................485
LIVRO V
DA TUTELA PROVISÓRIA
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Arts. 294 a 299 - José Roberto dos Santos Bedaque ...............................................................493
TÍTULO II
DA TUTELA DE URGÊNCIA
Capítulo I - Disposições Gerais
Arts. 300 a 302 - André Luiz Bäuml Tesser ............................................................................501
Capítulo II - Do Procedimento da Tutela Antecipada Requerida em Caráter Antecedente
Arts. 303 e 304 - André Luiz Bäuml Tesser ............................................................................507
Capítulo III - Do Procedimento da Tutela Cautelar Requerida em Caráter Antecedente 
Arts. 305 a 310 - Rogéria Dotti ..............................................................................................511
TÍTULO III
DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
Art. 311 - Rogéria Dotti .........................................................................................................521
LIVRO VI
DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO
TÍTULO I
DA FORMAÇÃO DO PROCESSO
Art. 312 - Adroaldo Furtado Fabricio .....................................................................................524
TÍTULO II
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO
Arts. 313 a 315 - Adroaldo Furtado Fabricio ..........................................................................525
TÍTULO III
DA EXTINÇÃO DO PROCESSO
Arts. 316 e 317 - Adroaldo Furtado Fabricio ..........................................................................535
PARTE ESPECIAL
LIVRO I
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
TÍTULO I
DO PROCEDIMENTO COMUM
Capítulo I - Disposições Gerais
Art. 318 - Daniela Monteiro Gabbay ......................................................................................536
Sumário 
Capítulo II - Da Petição Inicial
Seção I - Dos Requisitos da Petição Inicial
Arts. 319 a 321 - Daniela Monteiro Gabbay ...........................................................................537Seção II - Do Pedido 
Arts. 322 a 329 - Daniela Monteiro Gabbay ...........................................................................541
Seção III - Do Indeferimento da Petição Inicial 
Arts. 330 e 331 - Daniela Monteiro Gabbay ...........................................................................547
Capítulo III - Da Improcedência Liminar do Pedido 
Art. 332 - Oreste Nestor Souza Laspro ...................................................................................551
Capítulo IV - Da Conversão da Ação Individual em Ação Coletiva 
Art. 333 - Vetado ....................................................................................................................556
Capítulo V - Da Audiência de Conciliação ou de Mediação
Art. 334 - Juliana Vieira dos Santos .......................................................................................557
Capítulo VI - Da Contestação 
Arts. 335 a 342 - Antonio Carlos Marcato ..............................................................................559
Capítulo VII - Da Reconvenção 
Art. 343 - Clito Fornaciari Junior ...........................................................................................575
Capítulo VIII - Da Revelia 
Arts. 344 a 346 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado .......................................579
Capítulo IX - Das Providências Preliminares e do Saneamento
Art. 347 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado ..................................................582
Seção I - Da Não Incidência dos Efeitos da Revelia
Arts. 348 e 349 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado .......................................583
Seção II - Do Fato Impeditivo, Modificativo ou Extintivo do Direito do Autor 
Art. 350 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado ..................................................583
Seção III - Das Alegações do Réu
Arts. 351 a 353 - Eduardo Arruda Alvim e Daniel Willian Granado .......................................584
Capítulo X - Do Julgamento Conforme o Estado do Processo
Seção I - Da Extinção do Processo 
Art. 354 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................586
Seção II - Do Julgamento Antecipado do Mérito 
Art. 355 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................587
Seção III - Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito 
Art. 356 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................590
Seção IV - Do Saneamento e da Organização do Processo 
Art. 357 - Paulo Henrique Santos Lucon ................................................................................592
Sumário 
Capítulo XI - Da Audiência de Instrução e Julgamento 
Arts. 358 a 368 - Daniel Penteado de Castro ..........................................................................597
Capítulo XII - Das Provas
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 369 a 380 - Vitor de Paula Ramos .................................................................................606
Seção II - Da Produção Antecipada da Prova 
Arts. 381 a 383 - Graciela Marins ..........................................................................................614
Seção III - Da Ata Notarial
Art. 384 - Graciela Marins .....................................................................................................620
Seção IV - Do Depoimento Pessoal 
Arts. 385 a 388 - Graciela Marins ..........................................................................................621
Seção V - Da Confissão 
Arts. 389 a 395 - Graciela Marins ..........................................................................................625
Seção VI - Da Exibição de Documento ou Coisa 
Arts. 396 a 404 - Marcos André Franco Montoro ...................................................................631
Seção VII - Da Prova Documental
Subseção I - Da Força Probante dos Documentos 
Arts. 405 a 416 - Paulo Osternack Amaral .............................................................................666
Arts. 417 a 429 - André Almeida Garcia ................................................................................680
Subseção II - Da Arguição de Falsidade
Arts. 430 a 433 - João Paulo Hecker da Silva .........................................................................690
Subseção III - Da Produção da Prova Documental 
Arts. 434 a 438 - João Paulo Hecker da Silva .........................................................................697
Seção VIII - Dos Documentos Eletrônicos 
Arts. 439 a 441 - João Paulo Hecker da Silva .........................................................................709
Seção IX - Da Prova Testemunhal
Subseção I - Da Admissibilidade e do Valor da Prova Testemunhal
Arts. 442 a 449 - Gustavo Badaró ..........................................................................................715
Subseção II - Da Produção da Prova Testemunhal 
Arts. 450 a 463 - João Batista Lopes ......................................................................................730
Seção X - Da Prova Pericial 
Arts. 464 a 480 - William Santos Ferreira ..............................................................................741
Seção XI - Da Inspeção Judicial 
Arts. 481 a 484 - Ivan Aparecido Ruiz ...................................................................................769
Capítulo XIII - Da Sentença e da Coisa Julgada
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 485 a 488 - Leonardo Greco ..........................................................................................777
Seção II - Dos Elementos e dos Efeitos da Sentença
Arts. 489 a 495 - Maria Lucia Lins Conceição .......................................................................787
Sumário 
Seção III - Da Remessa Necessária
Art. 496 - Maria Lucia Lins Conceição ..................................................................................799
Seção IV - Do Julgamento das Ações Relativas às Prestações de Fazer, 
de Não Fazer e de Entregar Coisa 
Arts. 497 a 501 - Guilherme Rizzo Amaral ............................................................................804
Seção V - Da Coisa Julgada
Arts. 502 a 508 - Eduardo Talamini ........................................................................................809
Capítulo XIV - Da Liquidação de Sentença 
Arts. 509 a 512 - Luiz Rodrigues Wambier ............................................................................830
TÍTULO II
DO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA
Capítulo I - Disposições Gerais 
Arts. 513 a 519 - Sandro Gilbert Martins ...............................................................................835
Capítulo II - Do Cumprimento Provisório da Sentença que Reconhece a 
Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia Certa 
Arts. 520 a 522 - Paulo Eduardo D’Arce Pinheiro ..................................................................854
Capítulo III - Do Cumprimento Definitivo da Sentença que Reconhece a Exigibilidade 
de Obrigação de Pagar Quantia Certa 
Arts. 523 a 527 - Flávia Pereira Ribeiro .................................................................................863
Capítulo IV - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a 
Exigibilidade de Obrigação de Prestar Alimentos
Arts. 528 a 533 - Guilherme Augusto Bittencourt Corrêa .......................................................877
Capítulo V - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de 
Pagar Quantia Certa pela Fazenda Pública 
Arts. 534 e 535 - Leonardo Carneiro da Cunha ......................................................................887
Capítulo VI - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de 
Fazer, de Não Fazer ou de Entregar Coisa
Seção I - Do Cumprimento de Sentençaque Reconheça a Exigibilidade de 
Obrigação de Fazer ou de Não Fazer
Arts. 536 e 537 - Joaquim Felipe Spadoni ..............................................................................896
Seção II - Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a 
Exigibilidade de Obrigação de Entregar Coisa 
Art. 538 - Joaquim Felipe Spadoni .........................................................................................903
TÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Capítulo I - Da Ação de Consignação em Pagamento 
Arts. 539 a 549 - Priscila Kei Sato .........................................................................................905
Capítulo II - Da Ação de Exigir Contas 
Arts. 550 a 553 - Lionel Zaclis ...............................................................................................917
Sumário 
Capítulo III - Das Ações Possessórias
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 554 a 559 - Rodrigo Xavier Leonardo ...........................................................................922
Seção II - Da Manutenção e da Reintegração de Posse 
Arts. 560 a 566 - Rodrigo Xavier Leonardo ...........................................................................932
Seção III - Do Interdito Proibitório 
Arts. 567 e 568 - Rodrigo Xavier Leonardo ...........................................................................938
Capítulo IV - Da Ação de Divisão e da Demarcação de Terras Particulares
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 569 a 573 - Rodrigo Reis Mazzei e Tiago Figueiredo Gonçalves ...................................940
Seção II - Da Demarcação 
Arts. 574 a 587- Rodrigo Reis Mazzei e Tiago Figueiredo Gonçalves ....................................945
Seção III - Da Divisão 
Arts. 588 a 598 - Mateus Aimoré Carreteiro ...........................................................................954
Capítulo V - Da Ação de Dissolução Parcial de Sociedade 
Arts. 599 a 609 - Luiz Fernando Casagrande Pereira ..............................................................963
Capítulo VI - Do Inventário e da Partilha
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 610 a 614 - Francisco José Cahali e Renato Santos Piccolomini de Azevedo .................978
Seção II - Da Legitimidade para Requerer o Inventário 
Arts. 615 e 616 - Francisco José Cahali e Renato Santos Piccolomini de Azevedo .................990
Seção III - Do Inventariante e das Primeiras Declarações 
Arts. 617 a 625 - Francisco José Cahali e Renato Santos Piccolomini de Azevedo .................993
Seção IV - Das Citações e das Impugnações 
Arts. 626 a 629 - Rafael Knorr Lippmann ............................................................................1009
Seção V - Da Avaliação e do Cálculo do Imposto 
Arts. 630 a 638 - Rafael Knorr Lippmann ............................................................................1013
Seção VI - Das Colações 
Arts. 639 a 641 - Claudia Elisabete Schwerz Cahali .............................................................1019
Seção VII - Do Pagamento das Dívidas 
Arts. 642 a 646 - Claudia Elisabete Schwerz Cahali .............................................................1022
Seção VIII - Da Partilha 
Arts. 647 a 658 - Umberto Bara Bresolin .............................................................................1026
Seção IX - Do Arrolamento 
Arts. 659 a 667 - Rodrigo Ramina de Lucca .........................................................................1040
Seção X - Disposições Comuns a Todas as Seções 
Arts. 668 a 673 - Rodrigo Ramina de Lucca .........................................................................1048
Sumário 
Capítulo VII - Dos Embargos de Terceiro 
Arts. 674 a 681 - Rodolfo da Costa Manso Real Amadeo .....................................................1058
Capítulo VIII - Da Oposição 
Arts. 682 a 686 - Rodrigo Otávio Barioni ............................................................................1075
Capítulo IX - Da Habilitação
Arts. 687 a 692 - Rodrigo Otávio Barioni ............................................................................1084 
Capítulo X - Das Ações de Família 
Arts. 693 a 699 - Rita de Cássia Corrêa de Vasconcelos ......................................................1092
Capítulo XI - Da Ação Monitória 
Arts. 700 a 702 - Carlos Eduardo Stefen Elias .....................................................................1098
Capítulo XII - Da Homologação do Penhor Legal 
Arts. 703 a 706 - Elias Marques de Medeiros Neto ..............................................................1107
Capítulo XIII - Da Regulação de Avaria Grossa 
Arts. 707 a 711 - Elias Marques de Medeiros Neto .............................................................. 1110
Capítulo XIV - Da Restauração de Autos 
Arts. 712 a 718 - Priscila Faricelli de Mendonça .................................................................. 1116
Capítulo XV - Dos Procedimentos de Jurisdição Voluntária
Seção I - Disposições Gerais 
Arts. 719 a 725 - Eduardo Parente ........................................................................................1122
Seção II - Da Notificação e da Interpelação 
Arts. 726 a 729 - Eduardo Parente ........................................................................................1128
Seção III - Da Alienação Judicial 
Art. 730 - Eduardo Parente ...................................................................................................1131
Seção IV - Do Divórcio e da Separação Consensuais, da Extinção 
Consensual de União Estável e da Alteração do Regime de Bens do Matrimônio 
Arts. 731 a 734 - Marcelo Truzzi Otero ................................................................................1133
Seção V - Dos Testamentos e dos Codicilos
Arts. 735 a 737 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ...................................................................1143
Seção VI - Da Herança Jacente
Arts. 738 a 743 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ...................................................................1146
Seção VII - Dos Bens dos Ausentes 
Arts. 744 e 745 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ...................................................................1151
Seção VIII - Das Coisas Vagas 
Art. 746 - Osmar Mendes Paixão Côrtes ..............................................................................1153
Seção IX - Da Interdição
Arts. 747 a 758 - Viviane Girardi .........................................................................................1155
Seção X - Disposições Comuns à Tutela e à Curatela
Arts. 759 a 763 - Viviane Girardi .........................................................................................1170
Sumário 
Seção XI - Da Organização e da Fiscalização das Fundações 
Arts. 764 e 765 - Rogerio Mollica ........................................................................................1175
Seção XII - Da Ratificação dos Protestos Marítimos e dos 
Processos Testemunháveis Formados a Bordo 
Arts. 766 a 770 - Rogerio Mollica ........................................................................................1176
LIVRO II
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
TÍTULO I
DA EXECUÇÃO EM GERAL
Capítulo I - Disposições Gerais 
Arts. 771 a 777 - Carlos Alberto Carmona ...........................................................................1181
Capítulo II - Das Partes 
Arts. 778 a 780 - Carlos Alberto Carmona ...........................................................................1194
Capítulo III - Da Competência 
Arts. 781 e 782 - Carlos Alberto Carmona ...........................................................................1200
Capítulo IV - Dos Requisitos Necessários para Realizar Qualquer Execução
Seção I - Do Título Executivo 
Arts. 783 a 785 - Gelson Amaro de Souza ............................................................................1205
Seção II - Da Exigibilidade daObrigação 
Arts. 786 a 788 - Gelson Amaro de Souza ............................................................................1211
Capítulo V - Da Responsabilidade Patrimonial 
Arts. 789 a 796 - Gelson Amaro de Souza ............................................................................1213
TÍTULO II
DAS DIVERSAS ESPÉCIES DE EXECUÇÃO
Capítulo I - Disposições Gerais 
Arts. 797 a 801 - Stela Marlene Schwerz .............................................................................1241
Arts. 802 a 805 - Claudionor Benite .....................................................................................1252
Capítulo II - Da Execução para a Entrega de Coisa
Seção I - Da Entrega de Coisa Certa 
Arts. 806 a 810 - Letícia de Souza Baddauy .........................................................................1259
Seção II - Da Entrega de Coisa Incerta 
Arts. 811 a 813 - Letícia de Souza Baddauy .........................................................................1268
Capítulo III - Da Execução das Obrigações de Fazer ou de Não Fazer
Seção I - Disposições Comuns 
Art. 814 - Letícia de Souza Baddauy ....................................................................................1272
Seção II - Da Obrigação de Fazer 
Arts. 815 a 821 - Flávio Luiz Yarshell ..................................................................................1274
Seção III - Da Obrigação de Não Fazer 
Arts. 822 e 823 - Flávio Luiz Yarshell ..................................................................................1283
Sumário 
Capítulo IV - Da Execução por Quantia Certa
Seção I - Disposições Gerais
Arts. 824 a 826 - Evaristo Aragão Santos .............................................................................1285
Seção II - Da Citação do Devedor e do Arresto 
Arts. 827 a 830 - Evaristo Aragão Santos .............................................................................1287
Seção III - Da Penhora, do Depósito e da Avaliação
Subseção I - Do Objeto da Penhora
Arts. 831 a 836 - Evaristo Aragão Santos .............................................................................1291
Subseção II - Da Documentação da Penhora, de seu Registro e do Depósito 
Arts. 837 a 844 - José Antonio Fichtner e André Luís Monteiro ...........................................1301
Subseção III - Do Lugar de Realização da Penhora 
Arts. 845 e 846 - José Antonio Fichtner e André Luís Monteiro ...........................................1314
Subseção IV - Das Modificações da Penhora 
Arts. 847 a 853 - Bruno Garcia Redondo .............................................................................1317
Subseção V - Da Penhora de Dinheiro em Depósito ou em Aplicação Financeira 
Art. 854 - Bruno Garcia Redondo ........................................................................................1323
Subseção VI - Da Penhora de Créditos 
Arts. 855 a 860 - Ana Carolina Aguiar Beneti ......................................................................1327
Subseção VII - Da Penhora das Quotas ou das Ações de Sociedades Personificadas 
Art. 861 - Ana Carolina Aguiar Beneti .................................................................................1332
Subseção VIII - Da Penhora de Empresa, de Outros Estabelecimentos e de Semoventes 
Arts. 862 a 865 - Ana Carolina Aguiar Beneti ......................................................................1335
Subseção IX - Da Penhora de Percentual de Faturamento de Empresa 
Art. 866 - Marcelo Vieira von Adamek ................................................................................1340
Subseção X - Da Penhora de Frutos e Rendimentos de Coisa Móvel ou Imóvel 
Arts. 867 a 869 - Marcelo Vieira von Adamek .....................................................................1346
Subseção XI - Da Avaliação 
Arts. 870 a 875 - Debora Inês Kram Baumöhl Zatz ..............................................................1350
Seção IV - Da Expropriação de Bens
Subseção I - Da Adjudicação 
Arts. 876 a 878 - Debora Inês Kram Baumöhl Zatz ..............................................................1356
Subseção II - Da Alienação 
Arts. 879 a 892 - André Vasconcelos Roque .........................................................................1364
Arts. 893 a 903 - Frederico Fontoura da Silva Cais ..............................................................1383
Seção V - Da Satisfação do Crédito 
Arts. 904 a 909 - Fabio Peixinho Gomes Corrêa ..................................................................1394
Capítulo V - Da Execução contra a Fazenda Pública 
Art. 910 - Leonardo Carneiro da Cunha ...............................................................................1403
Sumário 
Capítulo VI - Da Execução de Alimentos 
Arts. 911 a 913 - Fernanda Tartuce .......................................................................................1408
TÍTULO III
DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO
Arts. 914 a 920 - Antonio Adonias Aguiar Bastos ................................................................1415
TÍTULO IV
DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Capítulo I - Da Suspensão do Processo de Execução 
Arts. 921 a 923 - Sidnei Amendoeira Jr. ...............................................................................1440
Capítulo II - Da Extinção do Processo de Execução 
Arts. 924 e 925 - Sidnei Amendoeira Jr. ...............................................................................1446
LIVRO III
DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE 
IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
TÍTULO I
DA ORDEM DOS PROCESSOS E DOS PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA 
DOS TRIBUNAIS
Capítulo I - Disposições Gerais 
Arts. 926 a 928 - Luis Eduardo Simardi Fernandes ..............................................................1449
Capítulo II - Da Ordem dos Processos no Tribunal 
Arts. 929 a 946 - Augusto Tavares Rosa Marcacini ..............................................................1456
Capítulo III - Do Incidente de Assunção de Competência 
Art. 947 - Ricardo Alexandre da Silva..................................................................................1477
Capítulo IV - Do Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade 
Arts. 948 a 950 - Ricardo Alexandre da Silva.......................................................................1479
Capítulo V - Do Conflito de Competência 
Arts. 951 a 959 - Ana Cândida Menezes Marcato .................................................................1487
Capítulo VI - Da Homologação de Decisão Estrangeira 
e da Concessão do Exequatur à Carta Rogatória 
Arts. 960 a 965 - Vera Cecilia Monteiro de Barros e Paula de Magalhães Chisté .................1505
Capítulo VII - Da Ação Rescisória 
Arts. 966 a 975 - Thiago Marinho Nunes .............................................................................1515
Capítulo VIII - Do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 
Arts. 976 a 987 - Alexandre Gustavo Melo Franco Bahia .....................................................1526
Capítulo IX - Da Reclamação 
Arts. 988 a 993 - Rogerio Licastro Torres de Mello .............................................................1535
TÍTULO II
DOS RECURSOS
Capítulo I - Disposições Gerais
Arts. 994 a 1.008 - Ricardo de Carvalho Aprigliano .............................................................1540
Sumário 
Capítulo II - Da Apelação 
Arts. 1.009 a 1.014 - Manoel Caetano Ferreira Filho............................................................1565
Capítulo III - Do Agravo de Instrumento 
Arts. 1.015 a 1.020 - Sandro Marcelo Kozikoski ..................................................................1582
Capítulo IV - Do Agravo Interno 
Art. 1.021 - Sandro Marcelo Kozikoski ................................................................................1592
Capítulo V - Dos Embargos de Declaração 
Arts.1.022 a 1.026 - Teresa Arruda Alvim Wambier ............................................................1595
Capítulo VI - Dos Recursos para o Supremo Tribunal Federal e para o 
Superior Tribunal de Justiça
Seção I - Do Recurso Ordinário 
Arts. 1.027 e 1.028 - Nelson Luiz Pinto ...............................................................................1606
Seção II - Do Recurso Extraordinário e do Recurso Especial
Subseção I - Disposições Gerais 
Arts. 1.029 a 1.035 - Heitor Vitor Mendonça Sica ................................................................1612
Subseção II - Do Julgamento dos Recursos Extraordinário e Especial Repetitivos 
Arts. 1.036 a 1.041 - Flávio Cheim Jorge .............................................................................1628
Seção III - Do Agravo em Recurso Especial e em Recurso Extraordinário 
Art. 1.042 - Patricia Miranda Pizzol .....................................................................................1648
Seção IV - Dos Embargos de Divergência
Arts. 1.043 e 1.044 - João Francisco Naves da Fonseca .......................................................1653
LIVRO COMPLEMENTAR
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Arts. 1.045 a 1.053 - João Carlos Areosa .............................................................................1658
Arts. 1.054 a 1.072 - Lilian Patrus Marques .........................................................................1667
1
José Rogério Cruz e Tucci 
Art. 1º - O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado 
conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na 
Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as 
disposições deste Código.
Autor
José Rogério Cruz e Tucci
I. Aspectos gerais 
As normas de direito material, como, v.g., aquelas contidas no CC, regem as relações jurídi-
cas entre os cidadãos. A locação de um imóvel, por exemplo, celebrada entre o proprietário e o 
inquilino, inicia-se, pode ser prorrogada e se encerra normalmente. E isso ocorre com a grande 
maioria dos negócios. Todavia, em algumas situações, o comportamento de uma das partes não 
é aquele esperado, ou mesmo, alguém pode praticar um ato danoso a outrem. Surge então um 
litígio entre tais sujeitos de direito, que não pode, em regra, ser solucionado pelas próprias mãos, 
vale dizer, pela autotutela. Assim, não se chegando a uma composição amigável, a qual é sempre 
recomendável, aquele que se sentiu lesado poderá ir a juízo em busca de uma decisão judicial 
que reconheça o seu direito. 
Da autonomia da ação judicial em relação ao direito material decorre a singularidade do direi-
to processual civil no cotejo com os outros ramos da ciência jurídica. 
II. Significado da expressão “processo civil” 
“Processo civil” é expressão polissêmica. Comumente, na linguagem da praxe forense, signi-
fica toda demanda judicial que tenha por objeto matéria não penal, trabalhista ou eleitoral. Nesse 
sentido, é muito frequente o emprego da expressão na chamada de ementas de acórdãos proferi-
dos em causas de Direito de Família, de Direito Tributário, de Direito Administrativo, etc. Con-
fira-se, por exemplo: “Processo Civil. Direito de Família. Recurso Especial. Não configuração 
de violação ao art. 535 do CPC. Execução de obrigação alimentar [...]” (STJ, 4ª Turma, REsp nº 
1.332.808-SC, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, m.v., j. 18/12/2014, DJe de 24/2/2015); “Processo 
Civil. Embargos à Execução Fiscal. Inexistência de violação do art. 535 do CPC. Citação por edi-
tal [...]” (STJ, 2ª Turma, AgRg no Agravo em REsp nº 649.835-RS, Rel. Min. Humberto Martins, 
v.u., j. 19/3/2015, DJe de 25/3/2015); “Processo Civil. Administrativo. Licitações e Contratos. 
Atribuição de efeito suspensivo a recurso especial [...]” (STJ, 2ª Turma, MC nº 23.812-RS, Rel. 
Min. Humberto Martins, v.u., j. 19/3/2015, DJe de 25/3/2015). 
Sob a perspectiva técnica, a locução “processo civil” designa o instrumento pelo qual os cida-
dãos podem pleitear a tutela de seus direitos perante órgão estatal dotado de jurisdição. Os atos 
que se desenrolam no âmbito do respectivo procedimento, pelas partes e pelo Estado-juiz, são 
basicamente disciplinados pelo CPC. Segundo a natureza da prestação jurisdicional requerida, o 
processo civil pode ser de conhecimento (cuja finalidade é reconhecer um direito); de execução 
(que visa à satisfação de um direito já reconhecido); e cautelar (que tem por escopo assegurar a 
efetividade de futura decisão (geralmente) condenatória).
2
José Rogério Cruz e Tucci 
III. Devido processo legal e processo civil 
Os atos processuais devem ser regidos, realizados e interpretados em estrita simetria com 
os princípios que asseguram aos litigantes o devido processo legal, contemplados na CF/1988, 
especialmente em seu art. 5º. Assinale-se que a CF em vigor, lei suprema que é, situa-se no 
ponto culminante da hierarquia das fontes do Direito, contendo os fundamentos institucionais e 
políticos de toda a legislação ordinária. Em seus textos repousam numerosas regras e institutos 
atinentes ao processo, qualquer que seja a sua natureza. Ademais, ao lado de seu perfil técnico, 
deslocado para a vertente constitucional, o Direito Processual vem moldado por duas diferentes 
exigências: precisão formal e justiça substancial. E nesse conflito dialético entre exigências con-
trapostas, não obstante dignas de proteção, são inseridas as garantias constitucionais do processo 
nas Cartas Constitucionais dos Estados democráticos modernos.
Destacada página da história da liberdade, a garantia constitucional do devido processo legal 
deve ser uma realidade em todo o desenrolar do processo judicial, arbitral ou administrativo, de 
sorte que ninguém seja privado de seus direitos, a não ser que no procedimento em que este se 
materializa se constatem todas as formalidades e exigências em lei previstas. Por outras palavras, 
impõe-se assegurar a todos os membros da coletividade um processo que se desenrole publica-
mente perante uma autoridade competente, com igual tratamento dos sujeitos parciais, para que 
possam defender os seus direitos em contraditório, com todos os meios inerentes e motivando-se 
os respectivos provimentos; tudo dentro de um lapso temporal razoável.
Como pressuposto de um processo civil revestido de todas estas prerrogativas, é imprescin-
dível que os titulares de direitos ameaçados ou violados possam submeter as suas respectivas 
pretensões à apreciação no âmbito de um procedimento no qual lhes sejam asseguradas tais ga-
rantias, com absoluta paridade de armas.
Art. 2º - O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por 
impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
I. Iniciativa da parte 
A função exercida pelos órgãos do Poder Judiciário é precipuamente caracterizada pela ina-
tuação, afigurando-se, pois, pelo denominado princípio da demanda, sempre imprescindível a 
provocação do Estado, a fim de que este, substituindo a atuação dos interessados, possa, de 
modo imparcial, declarar o direito, satisfazer o direito declarado ou, ainda, assegurar o direito 
cuja declaração é invocada. O juiz não detém o poder de iniciar o processo (ne procedat iudex 
ex officio), ficando sempre na dependência da vontade do autor (nemo iudex sine actore). Tal 
dispositivo encontra-se previsto no art. 262 do CPC/1973. Igualmente, o juiz deve conformar-se 
ao que foi pedido, sendo-lhe defeso conhecer de matéria estranha à demanda e à contestação. 
Com a ação da parte, fundada no exercício do direito à jurisdição, ativando os órgãos estatais, 
detentores da função judicante, na busca de tutela jurisdicional, irrompe também o monopólio de 
disposição, reconhecido ao demandante.
Com efeito, tal concepção, vigente na generalidade dos ordenamentos processuais democrá-
ticos, exprime a supremacia do litigante para instaurar o processo, determinar-lhe o objeto e, 
ainda, dispensara proteção jurisdicional pleiteada. Mesmo que indisponível o direito subjetivo 
Art. 2º
3
José Rogério Cruz e Tucci 
material, ainda continua imperando a regra da inércia da jurisdição, tendo o interessado o domí-
nio da demanda. A despeito de o Estado ter interesse direto ou indireto no respectivo litígio, nem 
por isso se outorga poder de iniciativa ao juiz.
Isso tudo significa que o litigante tem full control sobre o seu direito material e, outrossim, 
bem revela o poder da parte de livre escolha para o exercício ou não exercício desta prerrogati-
va; o juiz, por outro lado, nos limites da lei, detém poderes de direção material do processo e de 
iniciativa probatória, simplesmente porque deve estar comprometido com a solução mais justa 
possível da controvérsia.
II. Impulso oficial 
Depois de ajuizada a demanda cabe ao juiz determinar a realização dos atos processuais, de-
vendo evitar, tanto quanto possível, as chamadas “etapas mortas” do processo, ou seja, a demora 
injustificada na efetivação de atividades que incumbem às partes ou mesmo aos auxiliares da 
justiça. É comum, nesse particular, o atraso na devolução de carta precatória ou na conclusão da 
perícia, sem que o juiz tome qualquer providência para acelerar a marcha do processo.
Ressalte-se, por outro lado, que, uma vez iniciado o processo, a inércia da parte pode acarretar 
desde a preclusão até a extinção do processo (cf. CPC/2015, arts. 209, § 2º, e 485, incisos II e III). 
A literatura processual se preocupou no passado e ainda hoje debate a opção do legislador pela 
ampliação dos poderes do juiz, seja no que se refere à produção da prova, seja no que concerne 
à direção do processo. É certo que a concepção de um juiz proativo não implica, tout court, a 
instituição de um processo necessariamente autoritário. Com efeito, hoje, a dilatação dos poderes 
judiciais de direção e de instrução deve ser sempre equacionada com as garantias constitucionais 
do processo (“legalidade”), a permitir que as partes possam participar – cooperando com o juiz, 
em constante contraditório – de todos os rumos que o procedimento venha a trilhar, por força 
de decisão judicial, incluindo-se, aí, por óbvio, toda atividade relacionada à produção da prova 
(consulte-se, à guisa de exemplo, o art. 6º do CPC/2015, com a seguinte redação: “Todos os su-
jeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de 
mérito justa e efetiva”).
De tal modo, ampliando-se embora os poderes do juiz na direção do processo, o legislador 
deve condicionar o exercício destes à conformação com as normas processuais, o que redunda na 
negação da discricionariedade, que caracteriza o papel do juiz autoritário. 
A tese no sentido de que a inatividade do juiz se justifica pelo caráter privado do objeto dis-
cutido no processo civil encontra-se completamente ultrapassada, diante de uma perspectiva 
publicista ou social do processo, que o concebe como instrumento necessário para o exercício da 
função jurisdicional do Estado. Mesmo que o cerne dos litígios eclodidos no âmbito do processo 
civil tenha geralmente natureza privada ou disponível, dúvida não há de que o modo de o pro-
cesso desenvolver-se é governado pelo Estado-juiz, único titular da função jurisdicional, que se 
serve do processo como instrumento para garantir a efetividade do ordenamento jurídico. 
Ademais, cumpre salientar que a atividade probatória ex officio vem contemplada na grande 
maioria das legislações processuais do mundo ocidental, como importante regra técnica, quando 
reputado necessário o seu emprego, de complementação da produção da prova, em prol da ade-
quada solução do litígio.
Frise-se, por outro lado, que a denominada tutela de âmbito coletivo apresenta uma ruptura 
à tradicional simetria entre o titular do direito material e o legitimado a ingressar em juízo. De 
Art. 2º
4
José Rogério Cruz e Tucci 
idêntico modo, o processo coletivo supera aquela percepção herdada da Idade Média, coroada no 
Direito alemão, de que o processo era instituto exclusivo das partes (Sache dei Parten), no qual o 
juiz, inerte, ficava observando o duelo judiciário entre os litigantes, com poderes instrutórios mí-
nimos, limitando-se tão somente a proferir uma sentença em consonância com o que havia ficado 
provado nos autos. Essa visão individualista que marcou o Direito Civil e o Direito Processual 
Civil no século XIX, obviamente, influenciou a legislação do século XX. 
Em época mais recente, suplantada essa ideologia, pode-se alvitrar um processo com escopos 
sociais bem mais nítidos, um processo de conotação mais pública do que privada. Em nosso atual 
Direito Positivo, no contexto da denominada tutela jurisdicional das liberdades, o microssistema 
formado, em particular, pelas leis que regulamentam a ação popular (Lei nº 4.717/1965), a ação 
civil pública (Lei nº 7.347/1985), a ação de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/1992) e 
as ações para proteção dos consumidores (Lei nº 8.078/1990) e dos investidores do mercado de 
capitais (Lei nº 7.913/1989), que interage com a legislação processual codificada, mantém com 
esta estrito relacionamento no que se refere ao procedimento e às peculiaridades processuais.
Conclui-se, pois, que a atual concepção de “processo justo” não admite qualquer resquício 
de discricionariedade judicial, até porque, longe de ser simplesmente la bouche de la loi, o juiz 
proativo de época moderna deve estar determinado a se nortear pelas garantias, asseguradas aos 
litigantes, do devido processo legal.
III. Exceções previstas em lei 
Observe-se que, excepcionalmente, em determinadas situações, a legislação processual in-
veste o juiz da atribuição de proceder de ofício. Contudo, o CPC/2015 diminuiu o âmbito desta 
prerrogativa, reduzindo-a à arrecadação judicial dos bens vagos (art. 738) e daqueles da herança 
jacente (art. 744). Não há mais previsão de o inventário ser instaurado por determinação judicial, 
como ocorria sob a égide do CPC/1973 (art. 989). 
E o novel diploma, no que toca a essa questão, foi preciso, até porque o juiz, como terceiro 
imparcial, não pode mesmo dispor daquele poder inquisitivo, de dar início a processo de caráter 
litigioso ou não.
Art. 3º - Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a 
direito. 
§ 1º - É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º - O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual 
dos conflitos.
§ 3º - A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual 
de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores 
públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo 
judicial.
I. Inafastabilidade da jurisdição 
O art. 5º, inciso XXXV, da CF, consagrando norma idêntica constante das anteriores Cartas 
Políticas do Brasil, encerra o princípio da reserva legal, também denominado da inafastabilidade 
Art. 3º
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José Rogério Cruz e Tucci 
da jurisdição, ao preceituar que: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça a direito”. Observa-se que o caput do art. 3º do CPC/2015 reitera essa mesma regra, re-
servando ao Estado-juiz o monopólio da jurisdição.
Isso significa que a ninguém é dado renunciar à defesa de seus direitos diante de uma potencial 
lesão futura! Daí por que desponta nulo e ineficaz qualquer pactum de non petendo, estipulado 
como cláusula de negócio jurídico, pelo qual os contratantes se comprometem a não recorrer ao 
Poder Judiciário caso surja algum litígio entre eles (v., nesse sentido, TJSP, 16ª Câmara de Direi-
to Privado, AI nº 2194531-67.2014.8.26.0000, Rel. Des. Miguel Petroni Neto, m.v., j. 17/3/2015: 
“[...] O acordo que foi formalizado veio a constituir novo título executivo – se trata de instrumen-
to de confissão de dívida – de forma que se a execução é sobre o novo pacto e incidente sobre o 
valor principal,

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