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Sinais e sintomas dor torácica

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DOR TORÁCICA
Clínica médica
Semiologia da Dor Torácica:
 Carater : em aperto, queimor, pontada, em peso, desconforto, mal definida.
 Intensidade : severa, moderada, discreta
 Localizacao: precórdio, retroesternal, epigástrica, dorso, omoplata.
 Duração: segundos, minutos, horas, dias; intermitente, contínua.
 Irradiação : MSEsq , mandíbula, dorso
 Fatores desencadeantes: esforço físico (angina), tosse ou inspiração (dor pleurítica), emocional.
 Fatores de alívio: repouso, posição genupeitoral,..
 Frequência: 1x/dia; semanal;...
 Sintomas associados: enjoo e náuseas (distúrbios digestivos), tosse e febre (pneumonia, pleurite), dispneia (IAM, infarto pulmonar, pneumotórax).
Classificação da Dor Torácica (baseado na probabilidade de dor anginosa):
TIPO A (Definitivamente anginosa): Dor /desconforto retroesternal ou precordial, geralmente precipitada pelo esforço, podendo ter irradiação para o ombro, mandíbula ou face interna do braço, com duração de alguns minutos, aliviada pelo repouso ou nitrato em menos de 10 min.
	Obs: certeza do diagnóstico de SCA independente de exames.
	Fatores de risco: diabetes, tabagismo, hipertensão, hiperlipidemia, sedentarismo, estresse, síndrome metabólica, idade, obesidade, sx masculino, antecedente familiar de cardiopatia e morte súbita.
TIPO B (Provavelmente anginosa): tem a maioria mas não todas as características da dor definitivamente anginosa.
	Obs: SCA é principal hipótese diagnóstica, porém necessita exames complementares para confirmação.
TIPO C (Provavelmente Não Anginosa): Tem algumas poucas características da dor típica. 
	Obs: não fazem da SCA a principal hipótese diagnóstica, porém necessita exames complementares para a sua exclusão.
TIPO D (Dor Definitivamente Não Anginosa): Não tem nenhuma das características da dor anginosa
	 Obs: tipo D1 (diagnóstico indeterminado) ou tipo D2 (etiologia identificada e encaminhados ao processo diagnóstico e terapêutico específico). 
ATENÇÃO! Diabéticos ou idosos podem apresentar IAM sem nenhuma dor (isquemia silenciosa).
Classificação funcional da angina
Dores torácicas não anginosas
Pericardite: Em peso, constrictiva, em queimor, dura horas, s/ relação com esforços. Agrava-se com a respiração e decúbito dorsal e alivia quando o paciente inclina o tórax para a frente ou em posição genupeitoral. No EF há ausculta de atrito pericárdico. 
Dissecção Aórtica: Súbita, intensa, lancinante. É mais comum nos homens e com antecedentes de HAS.
Prolapso da Valva Mitral: Principalmente mulheres jovens; dor mal definida, sem relação com esforço, associada a dispnéia e palpitações.
Embolia Pulmonar: Início súbito, habitualmente unilateral, tipo pontada, ventilatorio-dependente, associada a taquipnéia. Analisar fatores de risco. Obs: a dor decorre da distensão aguda da a. pulmonar ou da reação pleural nos casos de infarto de pulmão. 
DRGE/ Espamo de Esôfago: Uma das causas mais frequentes de dor retroesternal de origem não cardiaca, pode ser confundida com a dor anginosa. Alivia após a ingesta de alimentos e antiacidos e há fatores predisponentes para a hernia de hiato.

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