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TÉCNICAS CONSTRUTIVAS Aula 10 - Revestimentos Argamassa de revestimento Utilizada para revestir paredes, muros e tetos, os quais, geralmente, recebem acabamentos como pintura, revestimentos cerâmicos, laminados, etc. Camadas: Chapisco Emboço Reboco Camada única Revestimento monocamada decorativo Revestimento Argamassa de revestimento Chapisco: Camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com finalidade de uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a aderência do revestimento. Emboço: Camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a base, propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo (por exemplo, cerâmica). Revestimento Argamassa de revestimento Reboco: Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que se constitua no acabamento final. Camada Única: Revestimento de um único tipo de argamassa aplicado à base, sobre o qual é aplicada uma camada decorativa, como, por exemplo, a pintura; também chamado popularmente de “massa única” ou “reboco paulista” é atualmente a alternativa mais empregada no Brasil. Revestimento Argamassa de revestimento Reboco: Camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, pintura) ou que se constitua no acabamento final. Camada Única: Revestimento de um único tipo de argamassa aplicado à base, sobre o qual é aplicada uma camada decorativa, como, por exemplo, a pintura; também chamado popularmente de “massa única” ou “reboco paulista” é atualmente a alternativa mais empregada no Brasil. Revestimento Argamassa de revestimento Revestimento decorativo monocamada (ou monocapa) – RDM Trata-se de um revestimento aplicado em uma única camada, que faz, simultaneamente, a função de regularização e decorativa, muito utilizado na Europa; A argamassa de RDM é um produto industrializado, ainda não normalizado no Brasil, com composição variável de acordo com o fabricante, contendo geralmente: cimento branco, cal hidratada, agregados de várias naturezas, pigmentos inorgânicos, fungicidas, além de vários aditivos (plastificante, retentor de água, incoporador de ar, etc.). Revestimento Argamassa de revestimento A NBR 7200 (Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento) estabelece que: Quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter as seguintes idades mínimas: a) 28 dias de idade para as estruturas de concreto e alvenarias armadas estruturais; b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da sua utilização; Revestimento Argamassa de revestimento A NBR 7200 (Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento) estabelece que: c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias; d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco; e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de reboco; Revestimento Argamassa de revestimento A NBR 7200 (Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento) estabelece que: f) 21 dias de idade do revestimento de reboco ou camada única, para execução de acabamento decorativo. Para revestimentos de argamassas industrializadas ou dosadas em central, estes prazos podem ser alterados, se houver instrução específica do fornecedor, com comprovação através de ensaios de laboratório credenciado pelo INMETRO. Quando a argamassa de emboço for aplicada em mais de uma demão, deve-se respeitar o prazo de 24 h entre aplicações. Revestimento Argamassa de revestimento Revestimento decorativo monocamada (ou monocapa) – RDM Revestimento Argamassa de revestimento – passo a passo Chapisco Revestimento Argamassa de revestimento – passo a passo Chapisco Revestimento Argamassa de revestimento Chapisco rolado Revestimento Argamassa de revestimento Reboco – passo a passo Revestimento Argamassa de revestimento Reboco – passo a passo Revestimento Argamassa de revestimento Reboco – passo a passo Revestimento Argamassa de revestimento Reboco – passo a passo Revestimento Argamassa de revestimento Reboco – passo a passo Revestimento Reboco Projetado Revestimento Reboco Projetado Revestimento Reboco Projetado Revestimento Reboco Projetado Revestimento Reboco Projetado Revestimento Reboco Projetado Revestimento Argamassa de revestimento Principais funções de um revestimento de argamassa de parede: Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do intemperismo, no caso dos revestimentos externos; Integrar o sistema de vedação dos edifícios, contribuindo com diversas funções, tais como: isolamento térmico (~30%); Isolamento acústico (~50%), estanqueidade à água (~70 a 100%), segurança ao fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais; Revestimento Argamassa de revestimento Propriedades essenciais ao bom desempenho das argamassas de revestimento: Trabalhabilidade, especialmente consistência, plasticidade e adesão inicial; Baixa retração; Aderência; Baixa permeabilidade à água; Resistência mecânica, principalmente a superficial; Capacidade de absorver deformações. Revestimento Argamassa para revestimento industrializada As argamassas de revestimento industrializadas, assim como as "viradas em obra", possuem a função de proteger as paredes contra intempéries e ação dos meios externos, além de proporcionar regularização e acabamento às superfícies. Podem ser usadas como acabamento final ou como base para receber outros revestimentos (pintura, cerâmica, etc.) e são compostas, basicamente, de cimento, cal, areia, água e aditivos. Revestimento Argamassa para revestimento industrializada A argamassa industrializada contém na sua composição areias produzidas a partir de um processo mais controlado pelo produtor, com menos contaminação. Também possui melhor distribuição granulométrica, facilitando seu manuseio em estado fresco e permitindo melhor acabamento e desempenho no estado endurecido. Revestimento Argamassa para revestimento industrializada O mercado oferece dois tipos de argamassas para revestimento interno: as comuns, para espessuras a partir de 1 cm, e as de baixa espessura, para espessuras de 0,5 mm a 0,8 mm. O produto é composto por areia com granulometria mais controlada e mais fina, devido à baixa espessura do revestimento, e para favorecer o acabamento. Esse tipo de argamassa concorre diretamente com o gesso. Revestimento Argamassa para revestimento industrializada Alguns produtores também disponibilizam outras subfamílias de produtos para aplicações interna e externa, como argamassas para blocos de concreto e para blococerâmico. Cada produto possui fórmulas otimizadas para atender a cada necessidade de uso. Também existem no mercado as argamassas do tipo multiuso, indicadas para todas as aplicações (assentamento, revestimento interno e externo), particularmente mais usadas no mercado de pequenas construções. Revestimento Argamassa para revestimento industrializada A argamassa industrializada é fornecida em sacos e silos. Muitas empresas oferecem as duas soluções, cabendo à construtora, em conjunto com o fornecedor, estudar a melhor alternativa para cada tipo de obra. Revestimento Reboco Projetado O reboco projetado, consiste na técnica de rebocar paredes com argamassa projetada por máquina. Garante melhor uniformidade na aplicação, maior rapidez na execução e, por conseguinte, maior produtividade. As diversas vantagens apresentadas por este método tem levando as empresas do setor da construção civil a optar pela substituição da mão de obra convencional pela uso da máquina. Revestimento Reboco Projetado Vantagens: - Melhor compactação da massa na superfície; - Menor quantidade de volume aplicado; - Maior garantia de uniformidade; - Maior resistência de aderência da argamassa; - Maior produtividade; - Rapidez na execução; Revestimento Gesso Corrido Revestimento Argamassa Colante Utilizada para “colar” a peça cerâmica ao substrato, além de absorver deformações naturais a que o sistema de revestimento cerâmico estiver sujeito. Principais requisitos / propriedades: Trabalhabilidade (retenção de água, tempo em aberto, deslizamento e adesão inicial); Aderência; Capacidade de absorver deformações (flexibilidade) – principalmente para fachadas. Revestimento Argamassa Colante Tipos: Argamassa Industrializada Colante AC-1 - Recomendada para cerâmicas de piso e azulejos assentados em ambientes internos. Argamassa Industrializada Colante AC-II - Recomendada para cerâmicas de piso e azulejos assentados em ambientes externos, exceto piscinas. Argamassa Industrializada Colante AC-III - Recomendada para cerâmicas de piso e azulejos assentados em ambientes internos e externos. Ideal para locais de tráfego intenso, cerâmicas e azulejos em piscinas e saunas. Revestimento Argamassa de rejuntamento Utilizada para vedar as juntas entre as peças cerâmicas, permitir a substituição das mesmas se necessário, ajustar os defeitos de alinhamento e absorver pequenas deformações do sistema. Principais requisitos / propriedades: Trabalhabilidade (consistência, plasticidade e adesão inicial); Baixa retração; Aderência; Capacidade de absorver deformações (flexibilidade) – principalmente para fachadas. Revestimento Argamassa de rejuntamento Revestimento Argamassa de rejuntamento Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico Os revestimentos cerâmicos devem seguir às prescrições das normas técnicas, as quais classificam as placas cerâmicas em função do grau de absorção. Revestimento GRUPO GRAU DE ABSORÇÃO USO RECOMENDADO I 0% a 3% Pisos, paredes, piscinas e saunas IIa 3% a 6% Pisos, paredes e piscinas IIb 6% a 10% Pisos e paredes III >10% Paredes Assentamento de Revestimento Cerâmico A resistência a abrasão representa a resistência ao desgaste superficial causado pelo movimento de pessoas e objetos. Revestimento ABRASÃO DESGASTE APÓS RESISTÊNCIA TIPO DE AMBIENTE Grupo 0 100 ciclos Desaconselhável para pisos PEI 1 150 ciclos Baixa Banheiros, dormitórios PEI 2 600 ciclos Média Ambientes sem portas para o exterior PEI 3 1500 ciclos Média alta Cozinhas, corredores e halls residenciais, sacadas e quintais. PEI 4 12000 ciclos Alta Áreas comerciais, hotéis, show rooms, salões de vendas. PEI 5 > 12000 ciclos Altíssima Áreas públicas ou de grande circulação: shopping centers, aeroportos, etc. Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): A superfície utilizada como base para a aplicação da argamassa colante é a do emboço sarrafeado com acabamento áspero. Para receber a argamassa colante, a superfície da base deve estar: a) limpa, isenta de materiais estranhos, a exemplo de pó, óleos, tintas, etc., que possam impedir a boa aderência da argamassa colante; Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): b) sem trincas, não friável e, quando percutida, não deve apresentar som cavo, o qual indica haver problema de aderência à camada de regularização subjacente, ou desta ao chapisco, ou do chapisco à parede-suporte; c) alinhada em todas as direções, de forma que tenha em toda a sua extensão um mesmo plano, já que a argamassa colante, em virtude de sua pequena espessura, não consegue corrigir grandes ondulações da base. Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): O desvio de planeza da superfície sobre a qual serão assentados os revestimentos cerâmicos não deve ser maior do que 3 mm em relação a uma régua retilínea com 2 m de comprimento. O emprego da argamassa deve ocorrer no máximo 2 h e 30 min após seu preparo, sendo vedada, neste período, a adição de água ou outros produtos. Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, devem-se manter espaçamentos ou juntas entre elas, para preencher as seguintes funções: a) compensar a variação de bitola das placas cerâmicas, facilitando o alinhamento; b) atender a estética, harmonizando o tamanho das placas e as dimensões do pano a revestir com a largura das juntas entre as placas cerâmicas; Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): Ao executar o assentamento das placas cerâmicas, devem-se manter espaçamentos ou juntas entre elas, para preencher as seguintes funções: c) oferecer relativo poder de acomodação às movimentações da base e da placa cerâmica; d) facilitar o perfeito preenchimento, garantindo a completa vedação da junta; e) facilitar a troca de placas cerâmicas. Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): Recomenda-se a execução de juntas horizontais de movimentação espaçadas no máximo a cada 3 m ou a cada pé- direito, na região de encunhamento da alvenaria. Recomenda-se a execução de juntas verticais de movimentação espaçadas no máximo a cada 6 m. Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico De acordo com a norma NBR 13755 (Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento): Recomenda-se executar juntas de dessolidarização nos cantos verticais, nas mudanças de direção do plano do revestimento, no encontroda área revestida com pisos e forros, colunas, vigas, ou com outros tipos de revestimentos, bem como onde houver mudança de materiais que compõem a estrutura-suporte de concreto para alvenaria. Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico Revestimento JUNTA DE DESSOLIDARIZAÇÃO JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO Assentamento de Revestimento Cerâmico Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico Juntas de assentamento Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico em Fachadas Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico em Fachadas Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico em Fachadas Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico em Fachadas Revestimento Assentamento de Revestimento Cerâmico em Fachadas Revestimento Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas O uso de revestimentos pétreos nas fachadas de edifícios de grande porte é bastante usual. Mármore, granito e outras rochas ornamentais, além de duráveis, conferem aspecto sólido e nobreza à edificação. Porém, devido a suas características específicas, possuem certas condições de aplicação, e a falta do conhecimento técnico apropriado pode acarretar em futuras patologias. Revestimento Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Encaixe da pedra no tenaz Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Placa sendo erguida pela talha Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Posicionamento da placa Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Conferência do alinhamento das placas Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Marcação para instalação do insert metálico Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Furo para instalação o insert Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Tipo de insert utilizado na fixação das placas Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Instalação do insert na estrutura Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Instalação do insert na estrutura Aplicação de Revestimento Pétreo em Fachadas Revestimento Instalação do insert na estrutura ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento. Rio de Janeiro, 1998. 13p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13755: Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1997. 11p. AZEREDO, Hélio A. O Edifício até sua cobertura. Prática de Construção Civil. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda., 1977. WALID, Yazigi. A técnica de Edificar . Sinduscon SP: Editora PINI, 2011. Referências
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