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DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 1 CF Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Obs.: As necessidades públicas são as que o Estado deve satisfazer em virtude da existência de uma norma jurídica. Decorrem, portanto, de um dever legal, estando sob a égide do direito público. Como derivam de lei, estão adstritas ao campo da legalidade, de moda que a Administração Pública não desfruta de liberdade para satisfazê-las ou não2. INTRODUÇÃO AO DIREITO FINANCEIRO 1. ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO FENÔMENO FINANCEIRO O Direito Financeiro para ser entendido pressupõe a compreensão acerca do fenômeno financeiro (da finalidade do Estado), ou seja: Para que o Estado existe? Qual o tamanho ideal do Estado? Quanto o Estado deve gastar com previdência, salários, investimento? Qual a prioridade de alocação de recursos? Como o orçamento pode contribuir para redução de desigualdades sociais? O Estado é grande para quem é grande? O Estado é grande para quem é pequeno? O Estado é pequeno para quem é pequeno? Em suma, como trabalhar as distribuições de alocação de recursos, a fim de cumprir o texto constitucional (CF, art. 3º), formando uma sociedade justa, protegendo a dignidade da pessoal humana, erradicando a pobreza e diminuindo as desigualdades regionais. Portanto, o fenômeno financeiro consiste na análise da finalidade principal do Estado, que é a realização do bem comum, e a consequente necessidade de desenvolver diversas atividades, chamadas de atividades estatais, para que esse bem geral seja alcançado. Logo, o Estado não visa à proteção das necessidades individuais do homem, mas, sim, à satisfação das necessidades públicas1. ASPECTOS 1 Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro – 11. Ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Juspodivm, 2022. P. 46. 2 Ibidem, p. 48-49. DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 2 Meios necessários para a consecução dos desígnos públicos Prevê receitas públicas e autoriza as despesas públicas Receitas Públicas Orçamento Público Atividade financeira Busca do bem comum Meio de obtenção de receita pública através de endividamento Despesas Públicas Crédito Público Como o tema foi cobrado em concurso? (TCE/RJ – CESPE – 2021): O direito financeiro compreende a despesa, a dívida e o orçamento públicos, mas não a receita pública, que é objeto do direito tributário. Errado! A atividade financeira do Estado, sempre respeitando o Princípio da Legalidade, envolve dois aspectos,: a) Despesas que serão realizadas para a obtenção do bem comum, conforme definido na Constituição e na legislação infraconstitucional, principalmente nas Leis Orçamentárias; b) Receitas que serão obtidas para financiar os gastos, também disciplinadas por lei. ELEMENTOS A atividade financeira do Estado é formada por quatro elementos: receita pública, orçamento público, despesa pública e crédito público. Vale destacar que o Sistema Financeiro Nacional não integra a atividade financeira do Estado. 2. CONCEITO O Direito Financeiro é o conjunto de normas (regras e princípios) que regula as formas de obtenção dos meios materiais (receitas públicas) e a realização de despesas pelo Estado. 3. OBJETO O Direito Financeiro possui como objeto disciplinar a atividade financeira do Estado que envolve a captação de receitas, a realização de despesas e a criação de crédito público, sempre em consonância com a lei (orçamentária). DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 3 Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda. 4. FONTES DE DIREITO FINANCEIRO FONTES MATERIAIS Trata-se dos fatos financeiros, dos acontecimentos econômicos e sociais, investigados pela ciência das finanças. FONTES FORMAIS 4.2.1. Primárias a) Constituição Federal A CF é fonte primária do Direito Financeiro, possui um Capítulo que trata Das Finanças Públicas, dispõe sobre a repartição de receitas, em seus arts. 70 a 75 e arts. 157 a 169. b) Leis Igualmente, a lei é fonte primária do Direito Financeiro (DF). Poderá ser: • Lei complementar, a exemplo da LC 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e LC 4320/64 (norma geral de DF, recebida como LC pela CF/88, era uma lei ordinária); • Lei Ordinária, a exemplo da Lei Orçamentária Anual (LOA), Lei Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei sobre o Plano Plurianual, são de iniciativa do Poder Executivo (de cada Estado, Município) e aprovadas pelo respectivo legislativo, cuja matéria é vedada à medida provisória; • Lei Delegada - permite ao Presidente da República, mediante autorização do Congresso Nacional, criar uma lei. Podem ser utilizadas em matérias financeiras, desde que não relacionadas às matérias reservadas à Lei Complementar, não podem abrir créditos extraordinários e nem tratar de assuntos disciplinados em PPA, LDO e LOA. DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 4 • Medidas Provisórias - em caso de relevância e urgência, será criada pelo Presidente da República, não podem tratar de matérias reservadas à lei complementar. A CF permite a abertura de créditos extraordinários, desde que haja relevância e urgência. Diante disso, por muitos anos editou-se MP sobre créditos extraordinários. Contudo, a partir do julgamento das ADI 4048 e 4049, o STF passou a prever que não se admite a criação de medida provisória em matéria orçamentária, salvo nos casos extraordinários em que há realmente relevância e urgência. Ademais, não pode ser usada para abrir créditos suplementares • Resolução do Senado Federal - são atos para disciplinar matérias, não passam por veto do presidente da República. c) Princípios Trata-se de princípios orçamentários, iremos analisar abaixo. 4.2.2. Secundárias a) Decretos Dispõem acerca da forma que a lei será cumprida, não sendo aptos para a criação de novas leis. b) Jurisprudência As decisões dos Tribunais Superiores que tratam acerca do Direito Financeiro são fontes secundárias. Ressalta-se que os precedentes sobre Direito Financeiro recaem sobre duas premissas, quais sejam: • Limitação de Recursos • Escolhas Trágicas Diante da limitação de recursos públicos, cabe ao agente público fazer escolhas (trade-off) sobre o local em que será investido os recursos, tendo em vista que as necessidades são infinitas e os recursos finitos. É chamada de escolhas trágicas pois a decisão de investir em determinada área irá impactar em outros setores que terão recursos diminuídos. Tal fato, visa não extrapolar o limite preestabelecido no orçamento anual. Indaga-se: Ao deixar de realizar determinadapolítica pública, em razão da limitação de recursos, cabe ao Poder Judiciário impor ao Estado sua realização? Muitos entendem que não, tendo em vista a separação e independência dos poderes. Por outro lado, há quem defenda que a Constituição prevê direitos que devem ser concretizados, portanto o Poder Judiciário pode fazer com que sejam cumpridos (CF, art. 5º, §1º), a fim de que seja respeitada a aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais. DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 5 Tudo isso deve ser feito dentro da ótica da reserva do possível, ou seja, deve-se realizar as políticas públicas dentro do que é possível para o Estado, o impossível não se faz. Desta forma, as políticas públicas priorizadas não podem deixar de lado o que já está previsto constitucionalmente. A intangibilidade dos direitos fundamentais deve ser conciliada com o orçamento público e suas limitações de recursos. Ressalta-se que a jurisprudência de Direito Financeiro possui as seguintes premissas: 1ª) A Judicialização das políticas públicas As políticas públicas são objeto de discussão judicial quando a Constituição é desrespeitada em seus princípios e objetivos pelos parlamentares. O Judiciário passa a atuar para corrigir certos desvios. 2ª) Escolhas trágicas e reserva do possível: A falta de dotação orçamentária não pode ser intransponível, diante das garantias constitucionais. A impossibilidade deve ser objetivamente aferível. 3ª) A intangibilidade do mínimo existencial A proteção zero às garantias constitucionais não pode ser considerada pelo Poder Judiciário. Nesse sentido: O Poder Judiciário pode condenar a universidade pública a adequar seus prédios às normas de acessibilidade a fim de permitir a sua utilização por pessoas com deficiência. No campo dos direitos individuais e sociais de absoluta prioridade, o juiz não deve se impressionar nem se sensibilizar com alegações de conveniência e oportunidade trazidas pelo administrador relapso. Se um direito é qualificado pelo legislador como absoluta prioridade, deixa de integrar o universo de incidência da reserva do possível, já que a sua possibilidade é obrigatoriamente, fixada pela Constituição ou pela lei. STJ. 2ª Turma. REsp 1607472-PE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 15/9/2016 (Info 592). É lícito ao Poder Judiciário impor à Administração Pública obrigação de fazer, consistente na promoção de medidas ou na execução de obras emergenciais em estabelecimentos prisionais para dar efetividade ao postulado da dignidade da pessoa humana e assegurar aos detentos o respeito à sua integridade física e moral, nos termos do que preceitua o art. 5º, XLIX, da CF, não sendo oponível à decisão o argumento da reserva do possível nem o princípio da separação dos poderes. STF. Plenário. RE 592581/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 13/8/2015 (repercussão geral) (Info 794). A Administração Pública pode ser obrigada, por decisão do Poder Judiciário, a manter estoque mínimo de determinado medicamento utilizado no combate a certa doença grave, de modo a evitar novas interrupções no tratamento. DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 6 CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II – orçamentário; Como o assunto foi cobrado em concurso? (PGE/PI – CESPE - 2014): A constituição Federal atribui competência privativa à União para legislar sobre Direito Financeiro e fixa a competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal para legislar sobre orçamento. Errado! CF, Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; Como o assunto foi cobrado em concurso? (PGE/BA – CESPE - 2014): De acordo com a Constituição Federal, os municípios podem legislar sobre direito financeiro, de forma concorrente com os demais entes da federação. A alternativa foi considerada correta pelo CESPE, que claramente adotou a segunda corrente. Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas; Não há violação ao princípio da separação dos poderes no caso. Isso porque com essa decisão o Poder Judiciário não está determinando metas nem prioridades do Estado, nem tampouco interferindo na gestão de suas verbas. STF. 1ª Turma. RE 429903/RJ, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 25/6/2014 (Info 752). 5. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO FINANCEIRO A competência para legislar sobre Direito Financeiro é concorrente entre a União, Estados e DF. Em relação à competência concorrente dos Municípios, não há unanimidade na doutrina, temos: 1ª Corrente – sustenta que os Municípios não podem legislar concorrentemente em matéria financeira, tendo em vista que o art. 24 da CF refere-se apenas à União e aos Estados e DF. 2ª Corrente – entende que os Municípios podem legislar concorrentemente sobre matéria financeira, fundamenta o seu argumento no art. 30, II, da CF que os autoriza a legislar de modo suplementar à legislação federal e estadual, no que couber. Além disso, afirma que o Executivo e o Legislativo Municipal elaboram e aprovam suas leis orçamentárias, portanto, legislam em matéria de Direito Financeiro. Alguns pontos atinentes ao Direito Financeiro, nos termos do art. 163 da CF, devem ser tratados por meio de Lei Complementar. DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 7 Como o tema foi cobrado em concurso público? (MPE/MS – Instituto AOCP – 2022): Lei complementar disporá sobre dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público. Correto. Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. (...) § 9º Cabe à lei complementar: Conforme já decidiu o STF, os temas mencionados no art. 163 da CF não precisam ser tratados em uma única lei complementar, é perfeitamente possível que mais de uma lei complementar trate de cada inciso. Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria, considerando que a regulamentação do art. 163 da CF por lei complementar pode ser feita de forma fragmentada, rejeitou a arguição de inconstitucionalidade formal da lei, em sua totalidade, ao argumento de que o projeto teria que ter disciplinado por inteiro o art. 163 da CF. (STF. ADInMC 2.238-DF, rel. Min. Ilmar Galvão, 28.9.2000.(ADI-2238). Por outro lado, as questões pertinentes às leis orçamentárias (art. 165 da CF), são regulamentadas por leis ordinárias. Contudo, determinadas matérias das leis orçamentárias devem ser regulamentadas por lei complementar (art. 165, §9º, CF), a maioria das matérias estão previstas na LRF e também no ADCT (prazos para elaboração) . II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional. VIII - sustentabilidade da dívida, especificando: a) indicadores de sua apuração; b) níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida; c) trajetória de convergência do montante da dívida com os limites definidos em legislação; d) medidas de ajuste, suspensões e vedações; e) planejamento de alienação de ativos comvistas à redução do montante da dívida. Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso VIII do caput deste artigo pode autorizar a aplicação das vedações previstas no art. 167-A desta Constituição. DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 8 Como o tema foi cobrado em concurso público? (MPE/MS – Instituto AOCP – 2022): Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: o plano plurianual; as diretrizes orçamentárias; os orçamentos anuais. Correto Nesse sentido, o entendimento do STF: A Constituição Federal de 1988 é expressa em seu artigo 165, §9º, inciso I, no sentido de que cabe à lei complementar de âmbito nacional dispor sobre a elaboração do plano plurianual, de modo que é incabível ao Tribunal de Contas de Estado-membro tratar da matéria por meio de ato infralegal. (ADI 4.081, rel. min. Edson Fachin, j. 25-11-2015, P, DJE de 4-12-2015)] 6. NORMAS DE DIREITO FINANCEIRO O Direito Financeiro rege-se pelas Leis 4.320/64 (recepcionada como lei complementar) e LC 101/2000, bem como pelas leis orçamentárias: a) Plano plurianual (PPA) – possui validade de 4 anos, estabelece os objetivos e metas a longo prazo, indicando os investimentos que serão realizados; b) Lei de diretrizes orçamentárias (LDO) – possui validade de 1 ano, estabelece objetivos, metas e prioridades para o próximo exercício. É formada por dois anexos: • Anexo de metas fiscais – estabelece as metas do Governo em relação à receita, despesa, resultado, dívida pública e patrimônio; • Anexo de riscos fiscais – estabelece os passivos contingentes do ente, ou seja, quais são os riscos de perda de ações judiciais do ente que podem impactar nas contas públicas. c) Lei orçamentária anual (LOA) – possui validade de 1 ano, estabelece as receitas e despesas para o próximo exercício. I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos. III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11 e 12 do art. 166 . DIREITO FINANCEIRO 5º BLOCO – DIREITO – MANHÃ 2024.1 9 Como o tema foi cobrado em concurso? (TCE/RJ – CESPE – 2021): A Lei n.º 4.320/1964, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços do poder público em geral, foi recepcionada com status de lei complementar pela Constituição Federal de 1988. Correto! (PGE/PI – CESPE – 2014): A Lei n.º 4.320/1964, apesar de ser lei ordinária, foi recepcionada com status de lei complementar pela Constituição Federal de 1988, só podendo, hoje, ser alterada por lei dessa estatura. Correto! PPA = PLANEJAMENTO LDO = PRIORIZAÇÃO LOA = EXECUÇÃO Trata-se de Programa de Governo que será adotado durante os 4 anos. Vigora durante os três anos do mandato do executivo atual e mais um ano no mandato subsequente. Diante dos objetivos a serem atingidos pelo PPA, a cada ano, a LDO prioriza uma parte do PPA para ser executado. Não pode contrariar o que pretende o PPA. Diante das prioridades e metas estabelecidas para serem atingidas, a LOA irá efetivamente prever os créditos orçamentários para a execução de parte do PPA, que está sendo priorizado pela LDO naquele respectivo ano.