INTRODUÇÃO BASICA A ECONOMIA

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2016/I 2016/I 2016/I 2016/I 
Introdução à Economia Aplicada busca explicar
conceitos e problemas econômicos fundamentais de
forma a fazer o leitor compreender melhor a realidade
econômica atual.
� Primeira razão: ajuda a entender o mundo em que
vivemos.
� Segunda razão: tornará o estudante um participante
mais perspicaz da economia, fornecendo
conhecimentos fundamentais para as tomadas de
decisão em questões econômicas futuras.
� Terceira razão: proporciona melhor compreensão dos
potenciais e limites da política econômica.
� Questões econômicas cotidianas…
• aumentos de preços;
• desemprego;
• setores que crescem mais do que outros;
• dívida externa; dentre outros.
� O objetivo do estudo da Ciência Econômica é analisar os
problemas econômicos e formular soluções para resolvê-
los, de forma a melhorar a nossa qualidade de vida.
� Economia, origem do grego oikosnomos (oikos = casa;
nomos = lei). Significa a administração de uma casa, ou do
Estado.
� Economia é a ciência social que estuda a produção, a
circulação, o consumo e a distribuição dos bens e
serviços que são utilizados para satisfazer as
necessidades humanas.
� Questão central: Como alocar recursos produtivos
limitados, de forma a atender ao máximo as
necessidades humanas.
Concepção:
� A economia repousa sobre os atos humanos e é por
excelência uma ciência social. Apesar da tendência
atual ser a de se obter resultados cada vez mais precisos
para os fenômenos econômicos é quase que impossível
se fazer análises puramente frias e numéricas, isolando
as complexas reações do homem no contexto das
atividades econômicas.
� Conceitos importantes:
• Escolha: de alternativas e distribuição de resultados.
• Escassez: recursos limitados contrapõem necessidades
humanas limitadas.
• Necessidades: como alocar recursos limitados para
satisfazê-las ao máximo?
• Recursos: recursos produtivos são limitados.
• Distribuição: dos resultados da atividade produtiva
entre os grupos da sociedade.
� Conceitualmente,
Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos
escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-
los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de
satisfazer as necessidades humanas da melhor maneira
possível.
• A ciência que estuda a escassez.
• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na
produção de bens alternativos.
• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra 
seus recursos escassos. 
� Os fatores de produção englobam os recursos humanos (trabalho e
capacidade empresarial), recursos naturais, capital físico e tecnologia.
São remunerados sob a forma de salários, aluguéis, juros, lucros e
royalties.
� A escassez refere-se a uma situação na qual os recursos são limitados e
podem ser combinados em proporções variadas.
� Em qualquer sociedade, os recursos produtivos (fatores de produção)
são limitados, em oposição às necessidades humanas, que são
ilimitadas.
� A sociedade deve escolher entre alternativas de produção e de
distribuição dos resultados da atividade produtiva aos vários grupos da
sociedade.
� Problemas Econômicos Fundamentais:
• O que e quanto produzir?
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou
bens de capital, e quanto ?
A sociedade terá de escolher, dentro do leque de
possibilidades de produção, quais produtos serão
produzidos e as respectivas quantidades a serem
fabricadas.
• Como produzir?
Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-
obra intensiva.
A sociedade terá de escolher ainda quais recursos de
produção serão utilizados para a produção de bens e
serviços, de acordo com o nível tecnológico existente
(menor custo de produção possível).
• Para quem produzir?
Como será a distribuição de renda gerada pela atividade
econômica? Quais os setores beneficiados?
A sociedade terá também de decidir como seus membros
participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A
distribuição da renda dependerá não somente da oferta e da
demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da
determinação dos salários, das rendas da terra, juros e benefícios
do capital, mas também, da repartição inicial da propriedade e da
maneira como ela se transmite por herança.
É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver 
as atividades econômicas.
Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo 
de bens e serviços.
O sistema econômico pode ser definido como sendo a forma
política, social e econômica pela qual está organizada uma
sociedade. É um particular sistema de organização da
produção, distribuição e consumo de todos os bens e serviços
que as pessoas utilizam buscando melhoria do padrão de vida
e bem-estar.
� Elementos básicos de um sistema econômico:
• Estoque de recursos produtivos ou fatores de
produção;
• Complexo de unidades de produção;
• Conjunto de instituições políticas, jurídicas,
econômicas e sociais.
Principais formas:
� Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo 
capitalista)
� Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)
• Sistema capitalista (economia de mercado): regido
pelas forças de mercado, predominando a livre
iniciativa e a propriedade privada dos fatores de
produção.
• Sistema socialista (economia centralizada ou
planificada): as questões econômicas fundamentais são
resolvidas por um órgão central de planejamento,
predominando a propriedade pública dos fatores de
produção, englobando os bens de capital, terra, prédios,
bancos, materias-primas.
� Sistemas de economia mista: embora prevaleçam as
forças de mercado, o Estado atua tanto na alocação de
distribuição de recursos como na produção de bens e
serviços, principalmente nas áreas de infra-estrutura,
energia, saneamento e telecomunicações.
� No sistema capitalista, os problemas econômicos
fundamentais são resolvidos, predominantemente, pelo
mecanismo de preços (oferta e demanda).
� No sistema socialista, as decisões são tomadas por um
órgão central de planejamento, com base num
levantamento dos recursos de produção disponíveis e
das necessidades do país.
� Ilustra como a questão da escassez impõe um limite à 
capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de 
fazer escolhas entre alternativas de produção.
� Devido à escassez de recursos, a produção total de um 
país tem um limite máximo (produção potencial ou de 
pleno emprego), em que todos os recursos disponíveis 
estão empregados.
� A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a
obtenção de alguma coisa, está sujeita a abrir mão de
outra. “Nada é de graça”!
� Razão da Concavidade: lei dos custos de
oportunidade crescentes.
Alternativas de ProduçãoAlternativas de ProduçãoAlternativas de ProduçãoAlternativas de Produção Máquinas (milhares)Máquinas (milhares)Máquinas (milhares)Máquinas (milhares) Alimentos (toneladas)Alimentos (toneladas)Alimentos (toneladas)Alimentos (toneladas)
A 25 0
B 20 30
C 15 45
D 10 60
E 0 70
Exemplo de uma economia que produz apenas máquinas e alimentos.
Gráfico 1 ...
� Fatores de produção de determinado bem Y1 podem ser
transferidos para a produção de Y2. O custo de oportunidade pode
ser definido como a quantidade sacrificada do bem Y1 para que
mais do bem Y2 fosse fabricado. (Ex: passar do ponto B para C)
� À medida em que mais do bem Y2 é produzida, fica cada vez mais
difícil abrir mão de quantidades produzidas do bem Y1. Logo, o
custo de oportunidade tende a ser crescente (fatores de produção
são especializados em determinadas linhas de produção e não são
completamente adaptáveis a outrosusos).
� Acréscimos iguais na produção de alimentos, levam a quedas cada
vez maiores na produção de máquinas.
�
� Gráfico 2 ...
� Pressupostos relativos à CPP:
a) os recursos produtivos são fixos ou constantes;
b) o conhecimento tecnológico é constante;
c) somente dois produtos ou conjunto de produtos são
passíveis de fabricação.
� Quando ocorre um deslocamento da CPP para a
direita, significa que a economia está em expansão,
crescimento (maiores quantidades de ambos os bens).
� Fatores de deslocamento: aumento da quantidade física
de fatores de produção, progresso tecnológico, maior
eficiência produtiva e organizacional das empresas,
maior qualificação da mão-de-obra.
Fluxo Real da Economia
Fluxo Monetário da Economia
Fluxo Circular de Renda
� As forças de oferta e demanda atuam conjuntamente
determinando o preço em cada um dos mercados.
� Fluxo básico: famílias e empresas.
� Fluxo completo: incorpora o setor público, com o efeito
dos impostos e dos gastos públicos, bem como a
influência do setor externo, que inclui todas as
transações com mercadorias, serviços e movimento
financeiro com o resto do mundo.
1) Segundo o caráter
� Bens livres: seu consumo não possui restrições e,
portanto, não se atribui um preço.
� Bens econômicos: o consumo é restrito e possui um
preço.
2) Segundo a natureza
� Bens de capital: utilizados na fabricação de outros
bens, embora não se desgastem totalmente no processo
produtivo (melhoram a produtividade da mão-de-obra).
� Bens de consumo: destinam-se ao atendimento das
necessidades humanas finais.
�Bens duráveis
�Bens não-duráveis
3) Segundo a função
� Bens intermediários: são transformados ou agregados
na produção de outros bens e consumidos totalmente ao
longo do processo produtivo (insumos e componentes).
� Bens finais: encontram-se em condições necessárias de
uso ou consumo final.
A análise econômica é dividida nas seguintes áreas de estudo:
Microeconomia:
� É o ramo da Teoria Econômica que estuda o comportamento das
unidades econômicas, ou seja, o comportamento dos compradores
(consumidores) e vendedores (produtores), bem como o
funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de
produtos.
� Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado
no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e
quantidades em mercados específicos.
�Macroeconomia: estuda o funcionamento da economia
como um todo, procurando identificar e medir as
variáveis que determinam o volume da produção total,
o nível de emprego e o nível geral de preços do sistema
econômico, bem como a sua inserção na economia
mundial. Seu enfoque é, basicamente, de curto
(conjuntura) e médio prazo.
Desenvolvimento econômico:
� preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da sociedade
ao longo do tempo. Embora o enfoque seja também
macroeconômico, está centrado em questões estruturais e de
longo prazo (como progresso tecnológico e estratégias de
crescimento).
� estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação
do padrão de vida (bem estar) da coletividade. Questões
estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per
capita, distribuição de renda, evolução tecnológica).
Economia internacional:
� analisa as relações econômicas entre residentes e não
residentes de um país, as quais envolvem transações
com bem e serviços e transações financeiras.
� estuda as relações de troca entre países (transações de
bens e serviços e transações monetárias). Trata-se da
determinação da taxa de câmbio, do comércio exterior
e das relações financeiras internacionais.