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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO - CEFETES UNIDADE DE SÃO MATEUSUNIDADE DE SÃO MATEUS N õ d R i tê i dNoções de Resistência dos MateriaisMateriais Prof. João Paulo Barbosa São Mateus, 2008São Mateus, 2008 Introdução A Resistência dos materiais é um ramo da mecânica que estuda as relações entre cargas externas aplicadas a umç g p corpo deformável e a intensidade das forças internas que atuam dentro do corpo. Abrangência Cálculo da deformação do corpo Estudo da estabilidade do corpo quando ele está submetido aEstudo da estabilidade do corpo quando ele está submetido a forças externas. NNomes Mecânica dos materiais e Mecânica dos corpos deformáveis Corpos sólidos considerados: Barras com carregamentosp g axiais, eixos em torção , vigas em flexão e colunas em compressão. Introdução Por que o entendimento do comportamento mecânicop é essencial? Pense nos parafusos que sãoPense nos parafusos que são usados no acoplamento da estrutura apresentada na figura ao ladofigura ao lado. Forças Externas: Força de superfície ou força de corpo. Forças de superfície: Causadas pelo contato direto de umForças de superfície: Causadas pelo contato direto de um corpo com a superfície de outro Força distribuída na área de contato entre os corpos. Caso particular: Carga concentrada Por que? Forças de Corpo: Um corpo exerce uma força sobre outro, sem contato físico direto entresem contato físico direto entre eles. Ex: Efeitos causados pela gravidade da terra…etc Os objetivos do estudo da resistência dos t i i ãmateriais, são: •Analisar o comportamento dos elementos oup estruturas quando estes estão sendo solicitados; •Determinar as propriedades dos elementos•Determinar as propriedades dos elementos (dimensões, forma, material) que o fazem ser capaz de resistir à ação destas solicitações;capaz de resistir à ação destas solicitações; •Descobrir as possíveis causas das falhas dos l telementos. Esforços externos ou ç carregamentos Os esforços externos que estão interagindo com o elemento a ser estudado devem sercom o elemento a ser estudado, devem ser determinados com certa exatidão, para que o projeto seja validoo projeto seja valido. Os esforços externos podem ser divididos em: Forças externas;ç ; Momentos externos. Forças externasç • Quanto ao ponto de aplicaçãop p ç • Quanto ao fato de serem ação ou reação • Quanto em relação ao eixo• Quanto em relação ao eixo • Quanto à direção relativa a uma seção • Quanto ao tipo de carregamento Força Normal N e Força Cortante Q • A força normal N é perpendicular aA força normal N é perpendicular a superfície ou seção, enquanto que a força cortante Q é tangencial a esta superfície ouco ta te Q é ta ge c a a esta supe c e ou seção. Momentos externos • Momentos de torçãoç • Momentos de flexão MOMENTO DE FLEXÃO Momento fletor O t fl t t d• O momento fletor tende a encurvar as barras ou eixos MOMENTO DE TORÇÃO Momento de torção • O momento torçor ou torque tende a produzir giro ou deslizamento entre asproduzir giro ou deslizamento entre as seções de um eixo. SOLICITAÇÕES MECÂNICAS COMBINAÇÃO F COMBINAÇÃO Solicitações Simples São Cinco os tipos básicos de carregamentos (forças e momentos) que podem submeter os elementos de máquinasmáquinas. Tração: Cabo de aço;Tração: Cabo de aço; Compressão: Latas de refrigerantes empilhadas;Compressão: Latas de refrigerantes empilhadas; Corte ou cisalhamento: Chapas parafusadas Corte deCorte ou cisalhamento: Chapas parafusadas, Corte de chapas (guilhotina); Flexão: Viga ou eixo; Torção: Chave apertando um parafuso. Solicitações simples • Tração Solicitações simplesSolicitações simples C ã• Compressão Solicitações simples • Cisalhamento ou corte ocorre quando se aplicaq p um esforço tangencial à área da seção transversal da peça de modo a produzir nesta área uma pressão maior que a máxima pressãoárea uma pressão maior que a máxima pressão (tensão admissível) suportada pela peça em questãoquestão. Solicitações simples • Cisalhamento ou corte Solicitações simples • Flexão quando se aplica um esforço t t fib i dcortante na peça, as fibras superiores da peça serão comprimidas e as fibras inferiores serão tracionadas o ice ersainferiores serão tracionadas, ou vice-versa. Solicitações simples • Torção quando atuar um torque em uma de suas extremidades e um contra torque na extremidadeextremidades e um contra-torque na extremidade oposta. Assim, tendem a produzir rotação sobre o eixo longitudinal da barra.eixo longitudinal da barra. Resumo Solicitações Compostas Combinações das solicitações simples aplicadas l t d á iem peças e elementos de máquinas. Identifique as solicitações • Eixo de transmissão Identifique as solicitações • Barra em forma de L Identifique as solicitações • Elo de corrente Identifique as solicitações • Viga e tirante Ensaio de TraçãoEnsaio de Tração (b) TENSÃO DEFORMAÇÃO PlásticaElástica Tensão σmaxσmax σy Fratura σy D f ãDeformação Gráfico Tensão versus Deformaçãoç Região de escoamento Zona plástica σ g Zona plástica Zona σmáxima Zona elástica = F/ a σ = θ( )E = tg θ(Mpa) ε = δ/L Deformação plástica - dutilidade frágil Dutilidade = ( Lf - L0 )/L0 oug dútil ou Estricção = (A0 – Af)/Af ns ão Te n ε D f ã ã ε Deformação permanente Recuperação elástica Tensões Tensão: Esforço interno distribuído ao longo de uma seção da peça mecânica Parecede uma seção da peça mecânica. Parece Pressão mas não é!!! Tensão Normal: σ = P/A (Força Normal); Tensão Cisalhante: Esforço interno para suportar força de corte ou cisallhamento di t ib id l d ã ddistribuido ao longo da seção da peça T ã Ci lh t Q/ATensão Cisalhante: τ = Q/A; MÓDULO DE ELASTICIDADE Módulo de elasticidade (GPa)Liga metálica 207Liga de aço 1020 Módulo de elasticidade (GPa) Liga metálica 207Liga de aço 1040 207Liga de aço 4140 193Liga aço inox 304 (18Cr-8Ni) 71Liga de Al 7075 71Liga de Al 7075 110 304 Liga de latão (Cu-Zn) C26000 Nitreto de silício (Si N ) 304Nitreto de silício (Si3N4) 400Tungstênio 700 1200Di t t l 700-1200Diamante natural Carregamento Axial Deformação sob Carregamento Axial D l i d H k AE P E E === σεεσ • Da lei de Hooke: AEE • Da definição de extensão: L δε = • A deformação é expressa por: PL =δ AE • Para variações da área da secção, propriedades e/ ou cargas aplicadas:propriedades e/ ou cargas aplicadas: ∑= ii EA LPδ i iiEA Deformação sob Carregamento Axial •Analisando estruturas do tipo barras de eixos retos submetidos apenasAnalisando estruturas do tipo barras de eixos retos submetidos apenas a tração e compressão. (Barras de seção transversal uniforme) Tração e compressão Tração e compressão Lei de Hooke (cientista inglês – 1678) Tração e compressão Tração e compressão Tração e compressão Tração e compressão Tração e compressão Tensão (pressão) de escoamento : quando se entra na deformação permanente do material que está submetido a esforços de tração ou compressão. Esta situação ocorre após o limite máxima da deformação elásticaelástica Tensão de ruptura : quando se excede à máxima tensão (pressão) dop q (p ) material que está submetido a esforços de tração ou compressão. Neste momento ocorre a estricção. Tração e compressão Exemplo Exemplo Exemplo A barra rígida BDE rígido é suportada por dois elementos AB e CD O elemento AB é feito Exemplo: A barra rígida BDE rígido é suportada por dois elementos AB e CD. O elemento AB é feito em alumínio (E = 70 GPa) e tem uma área de secção transversal de 500 mm2. O elemento CD é de aço (E = 200 GPa) e tem uma área de secção transversal de 600 mm2. Para umaç ( ) ç força de 30 kN aplicada na extremidade da barra BDE, determine o deslocamento: a) do ponto B, b) ponto D, c) ponto E. Resolução: Descolamento do ponto D:Resolução: = ′ ′ HD BH DD BB ( ) 773 mm 200 mm 0.300 mm 514.0 − = x x mm7.73=x ′ HEEE ( )mm7.73400+ = = ′ E HD HE DD EE δ mm 928.1 mm 7.73mm300.0 = = Eδ ↓= mm 928.1Eδ Flexão Vi ã b i id t á d ã t l•Vigas são barras comprimidas e retas com área da seção transversal constante que suporta cargas aplicadas perpendicularmente ao seu eixo longitudinal.longitudinal. •Exemplos: Apoio dos pinos de edifícios, tabuleiro de uma ponte ou asa d iã i d t ó l l d i d t tde avião, o eixo de um automóvel, a lança de um guindaste, etc. •Vigas desenvolve força cortante e momento fletor que variam de pontoVigas desenvolve força cortante e momento fletor que variam de ponto para ponto ao longo do seu eixo. C id l t t d ã t l i ét i f it d•Consideremos elementos retos de seção transversal simétrica, feitos de material homogêneo linear elástico. São classificadas conforme seus apoios: Vi b l ( i t d )•Viga em balanço ( ou viga engastada): Viga apoiada em apenas uma das extremidades por um apoio do tipo engastado. •Viga simplesmente apoiada: Viga apoiada em uma das extremidades por umg p p apoio articulado fixo e na outra por um apoio articulado móvel. •Viga apoiada com extremidade em balanço: Viga simples que se prolonga além de um ou dos dois apoiosdos dois apoios. Diagrama de Força Cortante e Momento Fletor Ti d C t Vi•Tipos de Carregamento em uma Viga oCarga concentrada: quando um carregamento é aplicada sobre uma área muito pequena.área muito pequena. oCarga distribuída: quando o carregamento está distribuído pelo eixo da viga, são medidos pela sua intensidade que é expressa em id d d f id d d di t i l [N/ ]unidades de força por unidade de distancia, por exemplo [N/m]. Podem ser Carregamento uniformemente distribuído, ouCarregamento uniformemente distribuído, ou Carregamento com variação linear. oBinario: é um momento que atua sobre uma força. •Quando uma viga sofre a ação de forças e momentos, são criadas tensões e deformações no seu interior.tensões e deformações no seu interior. •Para determinar essas tensões e deformações, pprimeiro devemos t f t i t t õencontrar as forças e os momentos internos que atuam nas seções transversais da viga. Diagrama de Força Cortante e Momento Fletor S b d l l l d t fl t d f t t•Sabendo-se calcular o valor do momento fletor e da força cortante nas infinitas seções de uma viga torna-se possível traçar diagramas ou gráficos que representem estes esforços.gráficos que representem estes esforços. •A fim de projetar viga adequadamente é necessário determinar o i lh t t á icisalhamento e momento máximos. •Convenção de sinais: A força de cisalhamento V e o momento fletor MConvenção de sinais: A força de cisalhamento V e o momento fletor M são positivos no sentido mostrado: Tensão de Flexão A Máxima tensão de flexão (σmax) produzido pelo momento Maximo será inferior à tensão admissível à flexão do material. W M I hM ff adm ==≥ . maxσσ M M t fl t á i (N ) WI Mf – Momento fletor máximo (Nmm); h – altura da linha neutra ate a extremidade (mm); I - momento de inércia da secção (mm4);I momento de inércia da secção (mm ); σ- Tensão normal num ponto na fibra externa (N/mm²); W – Modulo de Resistencia da transferência ( N/mm). h IW = h Momento de Inércia, Raio de Giração e Módulo de Resistência: Momento de Inércia, Raio de Giração e Módulo de Resistência: Momento de Inércia, Raio de Giração e Módulo de Resistência: Características Elásticas dos materiais Obs.: È Comum encontrar-se o módulo de elasticidade em Mpa (megapascal) Exemplo D h di d f t t t fl t d i•Desenhar os diagramas de força cortante e momento fletor da viga mostrada Exemplo (Cont.) Momento Fletor e Exforço Cortante TORÇÃO • Torção refere-se ao giro de uma barra quando carregada por torques que tendem a reproduzir rotação q p ç sobre o eixo longitudinal da barra. • Exemplos de barras em torção: O Giro de uma chave de fenda eixosGiro de uma chave de fenda, eixos propulsores, brocas de furadeiras, etc. Transmissão de Potência • Eixos e tubos com seção transversal circular são, com freqüência, empregados para transmitir potência gerada por maquinas. • A potência é transmitida através de um movimento rotatório do eixo e• A potência é transmitida através de um movimento rotatório do eixo e a quantidade de potência transmitida depende do torque e da velocidade de rotação • Um problema comum de dimensionamento é determinar o tamanho• Um problema comum de dimensionamento é determinar o tamanho do eixo de tal forma que ele transmita uma quantidade especifica de potência numa velocidade de rotação especicada sem exceder as tensões admissíveis do materialtensões admissíveis do material. Torção em Eixos de Secção Circular • A turbina exerce sobre o eixo de transmissão o momento torçor T. • O eixo transmite o momento T ao gerador O gerador reage exercendo sobre o gerador. • O gerador reage, exercendo sobre o eixo um momento igual e contrário T’. Análise das Tensões num Eixo • O momento torçor T tem a mesma intensidade que a soma dos momentos dF, em relação ao centro: Análise das Tensões num Eixo • O momento torçor produz tensões tangenciais nas faces perpendiculares ao eixo da barra. • Condições de equilíbrio requerem aCondições de equilíbrio requerem a existência de tensões tangenciais nas duas faces formadas pelos planos que passam pelo eixo. • Considerando o eixo constituído por lâminas• Considerando o eixo constituído por lâminas finas, verifica-se o deslizamento das lâminas devido à aplicação de momentos, com a mesma intensidade e sentidos t t id d dopostos, nas extremidades da peça. Deformações nos Eixos de Secção Circular • O ângulo de torção é proporcional a T e ao comprimento L do eixo:comprimento L do eixo: L T ∝ ∝ φ φ φ N i i l õ t i• Nos eixos circulares, as secções transversais mantêm-se planas e não se deformam. Deformações nos Eixos de Secção Circular • A distorção numa barra circular variaA distorção numa barra circular varia linearmente com a distância ao eixo da barra. L ρφγρφγ == ou L L γρφγ ou maxmax e γργφγ cL c == Tensão de Torque N d t t ã d i lh t ( ) d id l tτNo caso de ter tensão de cisalhamento ( ) produzido pelo torque Maximo será inferior a tensão admissível à torção do material. maxτ W M J rM tt adm ==≥ . maxττ Mf – Momento fletor máximo (Nmm); r – Raio (mm);r Raio (mm); J – Momento Polar de inércia da seção (mm4); τ - Tensão cisalhante na fibra externa (N/mm²); W M d l d R i t i d t f ê i ( N/ )W – Modulo de Resistencia da transferência ( N/mm). r JW = r Tensões no Regime Elástico • A partir da equação anterior: maxγργ G c G = Aplicando a lei de Hooke vem: maxτρτ c = Aplicando a lei de Hooke, γτ G= , vem: 4 2 1 cJ π= c A tensão tangencial varia linearmente com a distância ao eixo da barra. • Recordar que: J c dA c dAT max2max τρτρτ ∫ =∫ == • Fórmulas de torção no regime elástico: ( )4 1 4 22 1 ccJ −= π e TTc ρττ == • Fórmulas de torção no regime elástico: ( )2 e max JJ ττ == Modos de Falha Torcionais • Os materiais ductéis geralmente rompem por tensões tangenciaisrompem por tensões tangenciais. • Material dúctil. • Material frágil. Exemplo Exercício de Esforços Internos de Torção Para o carregamento indicado e considerando que os apoios A e BPara o carregamento indicado e considerando que os apoios A e B permitem ao eixo girar livremente, represente o diagrama de esforços internos de torção. Exercício Resolvido 1 O eixo circular BC é oco e tem diâmetros deO eixo circular BC é oco e tem diâmetros de 90mm e 120mm, respectivamente interno e externo. Os eixos AB e CD são maciços, com diâmetro d. Determinar: a) O valor máximo e mínimo da tensão tangencial no eixo BC; b) O diâmetro necessário nos eixos AB e CD, se a tensão admissível no material for de 65 MPamaterial for de 65 MPa. • Considerar secções transversais nos eixos AB e BC, e recorrer ao equilíbrio estático: ( ) ABx TM −⋅==∑ mkN60 ( ) ( )mkN14mkN60 −⋅+⋅==∑ BCx TM CDAB TT =⋅= mkN6 mkN20 ⋅=BCT A li fó l d t ã• Aplicar as fórmulas de torção no regime elástico, para determinaras tensões tangenciais no eixo BC: • Aplicar a fórmula de torção no regime elástico e determinar o diâmetro necessário: ( ) ( ) ( )[ ]444 1 4 2 04500600== ππ ccJ ( ) ( ) ( )[ ] 46 12 m1092.13 045.0060.0 22 −×= −=−= ccJ mkN665 ⋅ === MPaTcTcτ ( )( ) m1092.13 m060.0mkN20 46 2 2max × ⋅ === −J cTBCττ m10938 65 3 3 2 4 2 max −×= === c c MPa cJ ππ τ MPa2.86= mm45min1min == ττ c m109.38 ×=c mm8.772 == cd MPa7.64 mm60MPa2.86 min 2max =τ τ c MP764 MPa2.86max =τ MPa7.64min =τ Ângulo de Torção no Regime Elástico L cφγ =max • Aplicando a Lei de Hooke, T JG Tc G == max max τγ I l d õ l d• Igualando as expressões e resolvendo em ordem ao ângulo, JG TL =φ ∑= i ii ii GJ LTφ • Dadas as dimensões e o momento torçor aplicado Eixos Estaticamente Indeterminados • Dadas as dimensões e o momento torçor aplicado, determinar as reacções ao momento em A e B. • A partir do diagrama de corpo livre, Conclui-se que o problema é estaticamente ftlb90 ⋅=+ BA TT Conclui-se que o problema é estaticamente indeterminado. • Dividir o eixo em duas secções, as quais devem ter deformações compatíveis, AB BA T JL JLT GJ LT GJ LT 12 21 2 2 1 1 21 0 ==−=+= φφφ ftlb9021 ⋅=+ AA T JL JLT • Substituir na equação de equilíbrio inicial, 12JL Exercício Resolvido 2 D i i i li d d fiDois eixos maciços são ligado por duas engrenagens como mostra a figura. Para uma tensão tangencial admissível nos veios de 8000 psi e G=11.2*10^6 psi. Calcular: a) O maior momento torçor T0 que pode ser aplicado à extremidadep p do eixo AB. b) O ângulo de torção da extremidade A do eixo AB. • Procede-se ao equilíbrio estático dos dois veios de modo a obter o momento torçor no veio CD em • Relações cinemáticas de rotação das duas engrenagens: momento torçor no veio CD em função do momento torçor aplicado T: CCBB rr φφ = ( ) ( ) 0 i4520 in.875.00 TFM TFM B −== ∑ ∑ CC B C B CCBB r r rr φφφ φφ in.875.0 in.45.2 == = ( ) 08.2 in.45.20 TT TFM CD CDC = −==∑ CB B φφ 8.2= • Cálculo do máximo momento torçor T0. • Cálculo do ângulo de torção na extremidade A do eixo AB. ( )( ).24in.lb561 ⋅AB inLTφ ( )in37500TcTAB ( )( ) ( ) ( ) o 64 2 / 2 22rad3870 psi102.11in.375.0 .24in.lb561 × == AB AB BA in GJ LTφ π ( ) ( ) inlb663 in.375.0 in.375.08000 4 2 0 max = == T Tpsi J cT AB AB π τ ( )( ) ( ) ( )64/ o psi10211in50 .24in.lb5618.2 2.22rad387.0 × ⋅ == == CD CD DC in GJ LTφ π ( ) ( )in50 in.5.08.28000 in.lb663 4 0 max 0 == ⋅= Tpsi J cT T CD CD π τ ( ) ( ) ( ) o 2 95.2rad514.0 psi102.11in.5.0 == ×CDGJ ( ) in.lb561 in.5.0 0 2 ⋅=T JCD inlb5610 ⋅=T ( ) ooo / oo 48.102.2226.8 26.895.28.28.2 =+=+= === BABA CB φφφ φφ inlb5610 ⋅=T / BABA φφφ o48.10=Aφ Projecto de Eixos de Transmissão • As principais especificações a serem consideradas são: • Determinar o momento torçor, - potência; - velocidade de rotação. PPT fTTP πω 2 == == fπω 2 • Determinar a secção do eixoO projectista deverá seleccionar • Determinar a secção do eixo, τ Tc = • O projectista deverá seleccionar materiais e dimensões adequadas, de modo a não exceder a tensão tangencial admissível. ( )maciços eixos 2 3 max τ π τ Tc c J J == =g ( ) ( ) vazadoseixos 2 2 max 4 1 4 2 22 max τ π τ Tcc cc J c =−= Torção em Barras de Secção Não Circular A õ i d b d• As secções transversais de barras de secção não circular não permanecem planas. P b d ã t l• Para barras de secção rectangular constante, Gabc TL abc T 3 2 2 1 max == φτ • Para valores elevados de a/b, a tensão tangencial máxima e o ângulo de torção g g ç são os mesmos que para uma barra de secção rectangular. Flambagem de Colunas • Carga Excêntrica – Fórmula Secante M - Momento P - Força Axial E t i id de - Excentricidade Flambagem de Colunas • Carga Excêntrica – Fórmula Secante O conjugado M sempre irá provocar flexão na coluna; Exercício: Cargas Axial Exercício: Cargas Axial Exercício: Cargas Axial Exercício: Torção Exercício: Torção Exercício: Torção Exercício: Flexão Exercício: Flexão Exercício: Flexão CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO - CEFETES UNIDADE DE SÃO MATEUSUNIDADE DE SÃO MATEUS N õ d R i tê i dNoções de Resistência dos MateriaisMateriais Prof. João Paulo Barbosa São Mateus, 2008São Mateus, 2008