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Gestão da manutenção

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FACULDADE DE ENGENHARIA “CONS. ALGACYR MUNHOZ MAÉDER”.
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO- BACHARELADO
Equipe:
Gabriel Toledo Cardoso
Luiz Eduardo Cavalcante Shimote
João Francisco Saraiva Puglisi
GESTÃO DE MANUTENÇÃO
Professora: 
Andreia Olivo
Presidente Prudente – SP 
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................02
EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO...................................................................03
A PRIMEIRA GERAÇÃO.............................................................................03
SEGUNDA GERAÇÃO................................................................................03
TERCEIRA GERAÇÃO................................................................................04
METODOLOGIA.............................................................................................05
GESTÃO ESTRATÉGICA DE MANUTENÇÃO.......................................05
3.2 MANUTENÇÃO DE CLASSE MUNDIAL.................................................05
ANÁLISE DESCRITIVA.................................................................................06
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ............................................................06
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS ................................................................07
GESTÃO DE MANUTENÇÃO........................................................................12
RECURSOS QUE AJUDARAM NA EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA DA MANUTENÇÃO..............................................................................................15
Exemplo de software de manutenção..........................................15
7.1 OQUE É ENGEMAN.................................................................................16
REFERÊNCIAS..............................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
 Uma das palavras que estão em mais evidencia no mundo de hoje é, “mudar”.
 A necessidade de mudança é de tal ordem que tem gerado uma grande perplexidade nas pessoas e organizações; se antes uma velocidade de mudanças mais moderada já gerava conflitos, hoje, o ritmo alucinante e necessário das mudanças gera crises pessoais e organizacionais que, se bem equacionadas, são fator critico de sucesso.
 E a manutenção?
 Está na mesma trajetória; se o paradigma anterior, e ainda atual na maioria das empresas, era: “O homem de manutenção sente-se bem quando executa um bom reparo”, o novo paradigma é: “O homem de manutenção sente-se bem quando não tem que fazer reparo porque conseguiu evitar todas as quebras não planejadas.”
 Isto traz uma profunda mudança cultural, especialmente na atividade de manutenção que ao longo dos tempos procurou manter os equipamentos e instalações na sua condição original, trazendo com consequência certa inércia à mudança.
MANUTENÇÃO = MANTER = NÃO MUDAR
X
MANUTENÇÃO = INOVAÇÃO
 Nos últimos 20 anos a atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do que qualquer outra.
 Estas alterações são consequências de:
Aumento, muito rápido, do número e diversidade dos itens físicos (instalações, equipamentos e edificações) que têm que ser mantidos;
Projetos muito mais complexos;
Novas técnicas de manutenção;
Novos enfoques sobre a organização da manutenção e suas responsabilidades.
 O homem de manutenção tem reagido rápido a estas mudanças; esta nova postura inclui uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio ambiente, maior conscientização da relação entre manutenção e qualidade do produto, maior pressão para se conseguir alta disponibilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas de manutenção, desde gerentes, passando pelos engenheiros e supervisores, até chegar aos executantes.
2. EVOLUÇÃO DA MANUTENÇÃO 
 
 Desde os anos 30, a evolução da manutenção pode ser dividida em 3 gerações.
2.1 A PRIMEIRA GERAÇÃO
 A primeira geração abrange o período antes da segunda guerra mundial, quando a indústria era pouco mecanizada, os equipamentos eram simples e, na sua grande maioria, superdimensionados.
 Aliado a tudo isto, devido a conjuntura econômica da época, a questão da produtividade não era prioritária. Consequentemente, não era necessário uma manutenção sistematizada; apenas serviços de limpeza, lubrificação e reparo após a quebra, ou seja, a manutenção era, fundamentalmente, corretiva.
2.2 SEGUNDA GERAÇÃO
 Esta geração vai desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 60. As pressões do período da guerra aumentaram a demanda por todo tipo de produtos, ao mesmo tempo em que contingente de mão-de-obra industrial diminuiu sensivelmente. Com conseqüência, neste período houve forte aumento da mecanização, bem como complexidade das instalações industriais.
 Começa a evidenciar-se a necessidade de maior disponibilidade, como maior confiabilidade, tudo isto na busca da maior produtividade; a indústria estava bastante dependente do bom funcionamento das máquinas. Isto levou à idéia de que falhas dos equipamentos poderiam e deveriam ser evidenciadas, o que resultou no conceito de manutenção preventiva.
 Na década de 60 esta manutenção consistia em intervenções nos equipamentos feitas a intervalo fixo.
 O custo da manutenção também começou a se elevar muito em comparação com outros custos operacionais. Este fato fez aumentar os sistemas de planejamento e controle de manutenção que hoje, são parte integrante da manutenção moderna.
 Finalmente, a quantidade de capital investido em itens físicos juntamente com o nítido aumento do custo deste capital levaram as pessoas a começarem a buscar meios para aumentar a vida útil dos itens físicos.
2.3 TERCEIRA GERAÇÃO
 A partir da década de 70, acelerou-se o processo de mudança nas indústrias. A paralisação da produção que sempre diminuiu a capacidade de produção ,aumentaram os custos e afetou a qualidade dos produtos ,era uma preocupação generalizada. Na manufatura, os efeitos dos períodos de paralisação foram se agravando pela tendência mundial de utilizar sistemas Just-in-time, onde estoques reduzidos para a produção em andamento significavam que pequenas pausas na produção/ entrega naquele momento poderiam paralisar a fábrica.
 O crescimento da automação e da mecanização passou a indicar que a confiabilidade e disponibilidade tornaram-se pontos-chave em setores tão distintos quanto a saúde, processamento de dados, telecomunicações e gerenciamento de edificações.
 Maior automação também significa que falhas cada vez mais freqüentes afetam nossa capacidade de manter padrões de qualidade estabelecidos. Isto se aplica tanto aos padrões do serviço quanto à qualidade do produto; por exemplo, falhas em equipamentos podem afetar o controle climático em edifícios e a pontualidade das redes de transporte.
 Cada vez mais, as falhas provocam sérias conseqüências na segurança e no meio ambiente, em um momento em que os padrões de exigências nessas áreas estão aumentando rapidamente. Em algumas partes do mundo, estamos chegando a um ponto em que ou as empresas devem satisfazer as expectativas de segurança e preservação ambiental, ou poderão ser impedidas de funcionar.
 Na terceira geração reforçou-se o conceito de uma manutenção preditiva. A interação entre as fasesde implantação de um sistema (projeto, fabricação, instalação e manutenção) e a disponibilidade/confiabilidade torna-se mais evidente.
 
3. METODOLOGIA
3.1 GESTÃO ESTRATÉGICA DE MANUTENÇÃO
 Para que a atividade de manutenção se integre de maneira eficaz ao processo produtivo, contribuindo, efetivamente, para que a empresa caminhe rumo a Excelência Empresarial é importante o “pensar e agir estrategicamente”.
 Esta nova postura é fruto dos novos desafios que se apresentam para as empresas neste novo cenário de uma economia globalizada e altamente competitiva, onde as mudanças se sucedem em alta velocidade e a manutenção, como uma das atividades fundamentais do processo produtivo, precisa ser agente proativo.
 Neste cenário não existe mais espaço para improvisos e arranjos; competência, criatividade, flexibilidade e trabalho em equipe são as características básicas das empresas e das organizações que devem ter a competitividade como razão de ser de sua sobrevivência.
 Na visão atual, manutenção existe para que não haja manutenção. Isto parece paradoxal à primeira vista, mas, numa visão mais aprofundada, vemos que o trabalho da manutenção está sendo enobrecido onde, cada vez mais, o pessoal da área precisa estar qualificado e equipado para evitar falhas e não para corrigi-las.
 Uma grande variedade de instrumentos gerenciais tem sido colocada à disposição do homem de manutenção CCQ, TPM, GQT, Terceirização, Reengenharia, entre outros. É importante ter em mente que são simplesmente ferramentas e, como tal, a sua simples utilização não é sinônimo de bons resultados. Muitos gerentes têm transformado estas ferramentas em objetivos da manutenção, e os resultados são desastrosos. Por outro lado, o uso correto destas ferramentas tem levado a excelentes resultados.
3.2 MANUTENÇÃO DE CLASSE MUNDIAL
 Nos países do primeiro mundo, notadamente nos Estados Unidos, é bastante nítida a preocupação que todos tem em situar suas empresas no 1º quartil, ou seja, entre as empresas excelentes ou melhores do mundo. Em consequência a área de manutenção dessas empresas procura também a excelência. Não há empresa excelente sem que os seus diversos segmentos também não o sejam.
 Apoiados nessa necessidade, a manutenção nas empresas norte americanas buscam a melhoria de modo constante utilizando, simplesmente, as melhores práticas que são conhecidas por todos nós. Mas, apesar de conhecermos todas essas melhores práticas, verificamos que poucas empresas podem considerar sua manutenção como classe mundial.
 
 Não é exagero afirmar que no Brasil, hoje em dia, temos a maioria das manutenções com características de 3º Mundo.
 A grande diferença entre as nações que obtêm excelentes resultados e o nosso país está num pequeno detalhe de enorme importância: eles conhecem e fazem, nós conhecemos e não fazemos.
4. ANÁLISE DESCRITIVA
 Fazendo uma rápida análise do que encontramos em grande parte das manutenções 
em nosso país, podemos distinguir algumas características e algumas consequências, 
oriundas dessas características, que podem demonstrar o que seja uma Manutenção de 
Terceiro Mundo:
4.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
 • Alta taxa de retrabalho 
• Falta de pessoal qualificado 
• Convivência com problemas crônicos 
• Falta de sobressalentes no estoque 
• Número elevado de serviços não previstos 
• Baixa Produtividade 
• Histórico de manutenção inexistente ou não confiável. 
• Falta de planejamento prévio 
• Abuso de "gambiarras" 
• Horas Extras em profusão 
 • TOTAL FALTA DE TEMPO PARA QUALQUER COISA 
 
 Essas características podem estar presentes na manutenção de uma determinada empresa e, nesse caso, a situação merece uma melhoria global. É possível que em outras empresas haja ocorrência de algumas dessas características, no entanto, elas serão o bastante para prejudicar os resultados. 
 
4.2 PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS
 
• Moral do Grupo sempre em baixa 
• Falta de confiança do(s) cliente(s) 
• Constante falta de gente ( Este costume ser o principal problema do gerente de manutenção do 3º mundo) 
• Não cumprimento de prazos 
• Elevado número de equipamentos abertos (em manutenção) 
• Disponibilidade baixa 
• TMEF baixo 
• Perda de produção por problemas de equipamentos 
• Manutenção predominantemente corretiva não planejada 
 
• NÃO SE MEDE, NÃO SE ESTUDA, NÃO SE PLANEJA. 
 A MUDANÇA NO ENFOQUE: Manutenção como função estratégica
 O quadro (FIG 1) a seguir apresenta a mudança no enfoque da manutenção quando se compara ONTEM com HOJE, E O FUTURO. 
FIG 1.
 
As perguntas que o homem de manutenção deve se fazer, constantemente, são: 
 
 
O que a empresa necessita para atender o mercado de forma mais competitiva? 
 
O que a Manutenção pode oferecer para que a minha empresa consiga atender o mercado de forma mais competitiva? 
 
 
 
Algumas respostas, tão conhecidas de todos, vêm imediatamente à mente: 
 
 DISPONIBILIDADE - Razão de ser da manutenção deve ser alta. 
 CONFIABILIDADE - Os equipamentos devem ter alta confiabilidade. 
 CUSTOS - Devem ser adequados. 
Logo a seguir mais 3 respostas podem ser acrescentadas às primeiras: 
 
 QUALIDADE 
 
 SEGURANÇA 
 
 MORAL 
 Percebe-se que essas respostas podem e devem se constituir em indicadores que a Manutenção deve acompanhar e melhorar. 
 Indicadores servem para nos dizer onde estamos e permitir que definamos para onde queremos ir. 
 Como a Manutenção é uma função estratégica dentro da organização, o seu desempenho afeta, diretamente, o desempenho da empresa. Logo, qualquer medida que implique em mudança rumo à melhoria deve ter ponto de partida na Gerência. A sustentação desse movimento será obtida pelo(a) : 
Empenho da gerência - Isso deve ser visível para toda a organização e não somente para a manutenção; 
Participação de todos - Nenhum programa pode ter sucesso sem isso. 
Obtenção de melhorias - À medida que as melhorias começam a aparecer, atuam como impulsionadoras e motivadoras da mudança. 
Lucro com os resultados - Os lucros com resultados podem ser traduzidos por uma grande variedade de benefícios que passam pela permanência da empresa no mercado, manutenção do emprego, redução de chamadas em fins de semana e horários de descanso, maneira mais ordenada de realizar o serviço etc.
 PREMISSAS 
 
 Uma vez assimilada a necessidade de mudança de enfoque fica claro que para empresa com Performance Mundial é necessária Manutenção Classe Mundial. 
 
 E como fazer para se atingir a Manutenção Classe Mundial ? 
 
 Normalmente a pergunta a essa resposta é a adoção das melhores práticas de manutenção, as quais serão relacionadas adiante. No entanto faz-se necessário entender e praticar dois fundamentos: 
 
Sair do estágio em que se encontra a manutenção, hoje, e alcançar a Manutenção Classe Mundial 
Caminhar na direção dos melhores com velocidade compatível e se manter entre eles.
FIG 2.
 Se a Manutenção estiver no primeiro estágio - REATIVA, isto é, reagindo aos acontecimentos, ela estará praticando Manutenção Corretiva não Planejada. Nessa situação quem comanda a manutenção são os equipamentos. Nessa fase não se consegue inovar; não acontecem melhorias. 
 É preciso dominar a situação, controlar a manutenção para que se possa, a partir daí, introduzir as melhoriastão necessárias. Assim é necessário, primeiro, CONTROLAR, poder analisar, diagnosticar e prever quais serão os próximos passos, para depois INOVAR. 
 Somente depois dessas duas fases pode-se atingir a MANUTENÇÃO CLASSE MUNDIAL. 
 
 O segundo fundamento está relacionado com a necessidade de buscar a superioridade, ou seja, sair da igualdade para se colocar entre os melhores do mundo. 
 Num cenário de alta competitividade, os resultados das empresas e de seus segmentos devem ser cada vez melhores e a melhoria contínua é um objetivo de cada um. 
 Se na nossa busca por essa superioridade mantivermos uma velocidade baixa, comum a empresas e manutenções de 3º mundo, jamais alcançaremos resultados que nos insiram no rol das empresas e manutenções de classe mundial. É preciso promover uma ruptura com os métodos e com a velocidade atual e buscar ULTRAPASSAR o benchmark em um tempo menor. 
 
 Ninguém vai ficar nos esperando nessa corrida; todos estão competindo. O gráfico a seguir (FIG 3.), demonstra o que foi dito acima. 
FIG 3.
 3.
5. GESTÃO DE MANUTENÇÃO
 
 Depois de descrito toda a evolução do setor da manutenção, explicando cada uma das 3 gerações com suas características principais e a época quando ocorreram, podemos ter em resumo:
 1ª Geração - Ênfase em Manutenção Corretiva
 2ª Geração - Ênfase em Manutenção Preventiva
 3ª Geração – Ênfase em Manutenção Preditiva
 
 O trabalho do engenheiro de manutenção começa logo quando ele consegue distinguir em qual geração sua empresa se encontra, pois apesar de estarmos em pleno século XXI muitas empresas ainda não conseguiram evoluir no quesito manutenção e ainda se encontram na primeira ou segunda geração ainda.
 
 Após analisar isto ele deve se indagar sobre a seguinte pergunta:
O que a Manutenção pode oferecer para que a minha empresa consiga atender o mercado de forma mais competitiva?
 O objetivo verdadeiro seria buscar a tão cobiçada “Manutenção Classe Mundial”. Aonde não apenas a manutenção esteja em nível máximo de excelência, mas toda a empresa caminhe junto para assim obter melhores resultados em suas atividades.
 
 Existem várias ferramentas que o engenheiro de manutenção pode utilizar para poder obter vários resultados. Muitas delas são instrumentos gerenciais como CCQ(Círculos de Controle de Qualidade), TPM(Manutenção Produtiva Total) , GQT(Gestão pela qualidade Total) entre outros. 
 
 Além destas ferramentas gerenciais, existem também, softwares específicos que controlam processos produtivos, geram gráficos, estatísticas e todos os tipos de dados que são de enorme importância quando se quer melhorar sua produção.
 Muitas empresas criam seus próprios programas internos que visam aumentar e melhorar a produtividade com o mínimo de gastos possíveis, visando quebra mínimo de maquinário, produção enxuta e eficiente.
 Mas algumas empresas adotam ferramentas que não são compatíveis com o tipo de processo que ela realmente necessita, levando assim a empresa em muitas das vezes à perca de eficiência de produção, gerando efeito contrário do desejado, e até em alguns casos a própria falência da mesma.
 O gestor de manutenção deve trabalhar conjuntamente assim com toda equipe de P&D, e inclusive com o seu superior (Gerente, ou outros). Para assim alcançar a excelência fabril.
 Se for detectado que a empresa está travada na primeira geração da manutenção, ela precisa imediatamente de uma intervenção ideológica, precisa se quebrar essa barreira, que que separa ela da “Manutenção Classe Mundial”, que foi descrito já anteriormente como RUPTURA. 
 O gestor deve organizar a manutenção de certa forma que os manutentores parem de fazer apenas manutenções corretivas. E passem a focar na manutenção preventiva, para evitar quebra. Assim o primeiro passo estará tomado em direção para a 3ª geração.
 Claro que em algumas empresas não é dado o devido suporte para que a manutenção mude de comportamento, e trabalhe de forma preventiva, pois toda mudança gera desconforto, e em certas vezes isso atrapalha na produção, mas com o devido suporte da gerencia unida com manutenção, é possível se quebrar esse paradigma para assim melhorar todos os resultados futuramente.
 Depois de conseguir extinguir a ideia de manutenção REATIVA, aonde apenas se reagem conforme as maquinas quebram, e conseguir implementar a ideologia de manutenção CONTROLADORA, aonde a manutenção é feita através de analises e estudos utilizando equipes de P&D, ferramentas gerenciais e também através de softwares específicos, é necessário começar a INOVAR, utilizando manutenção PREDITIVA, buscando melhorar oque já existe e aperfeiçoando-se cada vez mais. 
 O gestor de manutenção deve sempre buscar a excelência através de bons resultados obtidos através das ferramentas corretas, interagir com pessoal de processo operacional, manutentores e gerencia de forma objetiva e com busca de melhorias sempre, para assim poder alcançar o objetivo principal que é a “Manutenção Classe Mundial”.
Quais são os recursos QUE ajudaRAM Na EVOLUÇÃO DA Engenharia de Manutenção?
 Na 3ª Geração onde entrou o ênfase em Manutenção Preditiva o principal recurso tecnológico que ajudou na evolução da engenharia da manutenção foram os SOFTWARES DE MANUTENÇÂO também chamados de "CMMS" (Computerized Maintenance Management System) são sistemas específicos criados para informatizar, gerenciar e otimizar uma série de procedimentos do setor de manutenção de empreendimentos que variam de pequenas empresas a multinacionais Integrados a toda a grade de processos, softwares de manutenção agilizam o trabalho dos funcionários e também permitem que outros setores acompanhem, através de gráficos e relatórios, a performance das áreas contempladas por seus serviços.
Fazendo uso de tais softwares, torna-se possível realizar o levantamento de diversos indicadores de manutenção, chamados também de kpi, obtendo informações precisas sobre o desempenho da manutenção na empresa.
A informatização tem permitido aos mais diversos ramos de negócios entrarem na Era da Informação, tornando todos seus procedimentos mais ágeis, integrados a todo tipo de plataforma digital, como computadores, celulares, palms, etc, ganhando, principalmente, na qualidade.
Exemplo de software de manutenção
 Um exemplo de empresa que trabalha com Engenharia de Manutenção e ultiliza esse Software é a ENGEMAN (Engenharia de Manutenção).
 7.1. Oque é a ENGEMAN?
 O software Engeman® é uma ferramenta de planejamento e controle de Manutenção e Serviços. Seu nome, Engeman®, baseia-se na sua principal característica: Engenharia de Manutenção.
O Engeman® é o software de gerenciamento de manutenção mais conhecido do Brasil e também o mais flexível. O programa de manutenção 
adapta-se a empresas de diversos ramos de atuação, bem como de diferentes portes. Além disso, sua flexibilidade permite a adaptação do software também ao modo de trabalho das empresas. 
Com o Engeman® é possível organizar e controlar as funções do plano de manutenção, como:
Cadastrar qualquer tipo de dado referente à manutenção;
Planejar serviços que serão executados pela manutenção e acompanhar serviços realizados;
Programar a execução dos serviços através de controles automáticos;
Nivelar recursos materiais, humanos e financeiros;
Emitir automaticamente alarmes e documentosreferentes aos serviços;
Criar históricos dos eventos e elaborar cronogramas e gráficos;
Analisar perdas de produção, calcular custos e analisar ocorrências;
Controlar consumo de materiais em estoque e executantes dos serviços.
 Segue abaixo alguns exemplos da tela do Software ENGEMAN: 
REFERÊNCIAS
KARDECK, A. ; XAVIER, J. ,Manutenção função estratégica – Livro 4ª edição, (1998a).
XAVIER,J. Manutenção de classe mundial TECEM – Artigo (1998b), http://www.tecem.com.br/downloads/manutencao.pdf
Bittencourt, A. C.; Cabral, A. P. ; de Almeida A. T. Diagnóstico da gestão da manutenção em indústrias de médio e grande porte da região metropolitana de Recife – Artigo - Prod. vol.23 no.2 São Paulo Apr./June 2013 Epub Oct 26, 2012 –http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65132013000200002&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_de_manuten%C3%A7%C3%A3o
http://engeman.com.br/

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