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aula 1 Processo Penal II

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AULA Nº 1 - APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO
PROCESSO PENAL II
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 1
• Plano de ensino;
.Teoria geral da prova no processo penal 
 
1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas de apreciação das provas. 
1.2 prova emprestada. 
1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita, ilegítima e
ilícita por derivação. Princípios da proporcionalidade e da razoabilidade em matéria probatória. 
1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas-Lei nº 9.296/1996.
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• Ementa do curso: 
Da Prova no processo penal; Os atos de comunicação processual; Atos processuais realizados pelas partes e pelo juiz; Procedimentos em espécie Recursos; O habeas corpus e a revisão criminal; Execução Penal.
• Objetivos.
Objetivo geral:
- Estudar a Teoria da prova, conhecendo os limites constitucionais ao direito à prova no processo pena, as fontes e os meios adequados a sua realização como recurso para convencimento do julgador;
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- Compreender e examinar os atos jurídicos processuais realizados pelas partes e pelo juiz, para que o estudante possa distingui-los e indicar possíveis vícios em sua forma e sua finalidade, interagindo com tema procedimento;
- Compreender os atos de comunicação (intimação, notificação e citação), visando formar a relação jurídico processual e seus efeitos no processo penal;
- Estudar os procedimentos dispostos no código de processo penal e em leis especiais, distinguindo suas fases e incidência, princípios, prazos através da teoria do processo penal;
- Examinar a estrutura recursal do processo penal através de uma teoria geral, bem como compreender a dinâmica dos recursos ordinário e extraordinário;
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Compreender as ações de impugnação e garantia pela ótica da constituição. Analisar o processo de execução, seu objetivo e os incidentes mais importantes.
Objetivos específicos:
- Identificar as formas e distinção da comunicação dos atos processuais (citação, intimação e notificação);
- Identificar a cada infração penal, qual o procedimento que deverá ser utilizado;
- Compreender a razão e a diferença entre os procedimentos comum e especial; ordinário, sumário e sumaríssimo;
- Conhecer os critérios de aplicação da lei;
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- Entender o objetivo filosófico e os fundamentos legais da participação efetiva da vítima no procedimento;
- Identificar quais os procedimentos a serem utilizados nos crimes contra a honra, praticados por funcionário
público, e contra a propriedade imaterial;
- Compreender os atos processuais que compõe cada procedimento;
- Analisar os atos e verificar possíveis nulidades;
- Compreender, na teoria dos recursos, que existem pressupostos a serem observados, prazo, e forma
determinada;
- Aprender a utilizar os instrumentos corretos para impugnação das decisões judiciais;
- Identificar as hipóteses de cabimento do recurso
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- Analisar os casos concretos, identificando qual a decisão a ser impugnada e qual o recurso cabível, tendo o controle dos prazos e dos pressupostos objetivos e subjetivos para sua interposição;
- Conhecer os órgão julgadores e o procedimento a ser adotado.
• Conteúdos (Semanas de Aula). 
UNIDADE 01 - Teoria geral da prova no processo penal
1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas de
apreciação das provas.
1.2 prova emprestada.
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1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita. Princípios da proporcionalidade e da razoabilidade em matéria
probatória.
1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas-Lei nº 9.296/1996.
UNIDADE 02 - Meios de Prova
2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de corréu. Confissão.
2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. Exame de corpo de delito direto e indireto. Laudo
complementar. Peritos oficiais e peritos particulares. Exames grafotécnicos.
2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório. Acareação. Prova documental.
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2.4 Prova Testemunhal. Classificação. Características. Dever de depor. Isenção e proibição. Número legal (nos
procedimentos ( ordinário, sumário, sumaríssimo, júri). Sistema de inquirição. Reconhecimento de pessoa e
de coisa. Reconhecimento judicial e extrajudicial.
UNIDADE 03 - Atos Processuais
3.1 Os atos decisórios: Sentença. Conceito. Sentença absolutória e condenatória. Requisitos. Sentenças
executáveis, não executáveis e condicionais. Sentenças simples e sentenças subjetivamente complexas.
3.2 Correlação entre acusação e sentença. Emendatio libelli e mutatio libelli
3.3 Decisões definitivas ou com força de definitivas 
3.4 Decisões interlocutórias simples e mistas.
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UNIDADE 04 - Comunicação dos Atos Processuais
4.1 Citação. Conceito. Formas de citação. Espécies. Revelia. Efeitos.
4.2 Intimação. Notificação. Conceito. Finalidade. Formas. Contagem do prazo.
UNIDADE 05 - Procedimentos
5.1 Processo e procedimento. Procedimento comum ordinário. Instauração. Recebimento da inicial e resposta
do Réu.
5.2 Procedimento comum sumário. Instauração. Recebimento da inicial e resposta do Réu. Suspensão do Processo. Absolvição sumária.
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5.3 Procedimento Sumaríssimo. Lei 9099/95. Princípios informadores. Conceito de infração de menor potencial ofensivo. Competência. Conciliação civil: cabimento. As causas despenalizadoras aplicadas na fase preliminar e seu cumprimento.
5.4 Procedimentos Especiais: Procedimento nos crimes contra a honra, nos crimes praticados por funcionário
público e nos crimes contra a propriedade intelectual.
5.5 Procedimento no Tribunal do Júri. O sistema bifásico. O Juízo de Admissibilidade. Pronúncia. Natureza jurídica. Princípio da congruência. Pronúncia. Impronúncia. Absolvição sumária. Desclassificação. Natureza jurídica. Crimes conexos. Sessão Plenária - 2ª fase do procedimento.
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UNIDADE 06 - Dos Recursos e das Nulidades
6.1 Fundamento Constitucional do recurso. O princípio do duplo grau de jurisdição. Princípios. Pressupostos
subjetivos e objetivos. Efeitos dos recursos.
6.2 Do Recurso em sentido estrito. Procedimento. Hipóteses de cabimento. Prazos. Juízo de retratação.Efeitos. 
6.3 Do Recurso de Apelação. Cabimento. Apelação das decisões do Tribunal do Júri.
6.4 Embargos infringentes e de nulidade. Conceito. Cabimento. Legitimidade. Efeitos. Competência. Prazo.
6.5 Embargos de declaração. Conceito. Cabimento. Efeito. Prazo.
6.6 Carta testemunhável. Conceito. Cabimento.
6.7 Nulidades no processo penal.
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UNIDADE 07 - Ações Autônomas de Impugnação
7.1 Do Habeas Corpus. Natureza jurídica. Espécies de habeas corpus. Objeto do habeas corpus. Cabimento.
Legitimidade ativa. Autoridade coatora. Competência para julgar.
7.2 Da ação de Revisão Criminal. Conceito. Natureza jurídica. Objeto. Condições da ação. Competência para julgamento.
UNIDADE 08 - Execução Penal
8.1 Visão constitucional. Competência. Princípios. Incidentes. Recursos
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PROCEDIMENTOS DE ENSINO:
Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas.
Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo
casos concretos com ênfase no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes.
Realização de pesquisas e debates.
Produzir filmes de curta duração de audiências para trabalho prático e teórico em sala de aula.
Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas.
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PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO:
No Curso de Direito, a avaliação se dá de forma continuada. Isto é, antes de cada aula o estudante deverá
solucionar os
casos concretos que se encontram na webaula da disciplina e postar suas respostas no ambiente on line.
Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos realizados ao longo do período valerá até 2,0 (dois) pontos na AV1, AV2 e AV3.
As AV1, AV2 E AV3 serão realizadas através de provas escritas, valendo, no mínimo, até 8,0 (oito) pontos, contendo questões objetivas e discursivas, sendo, ao menos uma das questões, um caso concreto para análise e resolução.
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A soma de todas as atividades ( provas escritas e resolução dos casos aula a aula) comporão o grau final de cada avaliação, não podendo ultrapassar o grau máximo de 10 (dez), sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações.
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas, nas disciplinas que as contenham.
As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina.
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2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Oliveira, Eugenio Pacelli. -Curso de Processo Penal, 16ª Ed. 2012. São Paulo, Atlas;
LIMA, Marcellus Polastri - Manual de Processo Penal, 3ª Ed. 2009. Rio de Janeiro, Lumen Juris
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19. ed. - São Paulo: Saraiva, 2012.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ARANHA, Adalberto José Q.T. de Camargo. Da Prova no Processo Penal. - 7 edição. 2006. Editora Saraiva
Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar. Curso de Direito Processual Penal; 6 edição. 2011. Salvador, Bahia Editora
JusPodium
NUCCI, Guilherme de Souza - Manual de Processo Penal e Execução Penal 9ª Ed. Ver. Atual. Ampl. 2012, Revista dos Tribunais – RT. São Paulo;
NASCIMENTO, Paulo Sérgio Rangel do. Direito Processual Penal. 19 edição. 2011. Editora Lumen Juris
Manual de Processo Penal. Fernando da Costa Tourinho Filho Editora: Saraiva Ano: 2010 Edição: 13ª
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Direito Processual Penal, Aury Lopes Jr.
Editora: Saraiva, 2012, Edição: 9ª .
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TEORIA GERAL DA PROVA.
Em sentido amplo, os atos de instrução abrangem os atos probatórios e as alegações das partes. Mas, em sentido estrito, os atos de instrução abrangem apenas os atos probatórios, que começam com o interrogatório do acusado (arts. 185 a 196 do CPP) e termina com as diligências requeridas pelas partes.
Em sentido amplo, as provas são os elementos colhidos para a formação da convicção do juiz, tanto na fase policial quanto na fase judicial. 
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Em sentido estrito, as provas são os elementos colhidos apenas na fase judicial, sendo certo que os elementos colhidos na fase policial são chamados de atos de investigação.
As provas têm dupla função: 
(a) formar o convencimento do juiz; 
(b) justificar perante a sociedade a decisão do juiz, de modo que não restem dúvidas quanto à honestidade do julgamento.
Definição de prova: prova é todo elemento ou meio destinado ao convencimento do juiz sobre o que se procura demonstrar em determinado processo.
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Elementos da prova
 
 A prova é integrada por três elementos:
 
(a) o objeto da prova. 
 
O objeto da prova é aquilo que as partes desejam demonstrar ou aquilo que o juiz deve conhecer, que compreende os fatos pertinentes, relevantes e não submetidos à presunção legal. 
(b) o sujeito ou órgão da prova.
 
É a pessoa física que no processo transmite o conhecimento de um objeto de prova (ex. testemunha).
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(c) o meio de prova.
 
São os meios através dos quais o juiz recebe os elementos de prova, os quais são ilimitados, salvo com relação às provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º, LVI, da CF) e com relação ao estado da pessoa (art. 155 do CPP). No CPP, estão relacionados os seguintes meios de prova: exame de corpo de delito e perícias em geral (arts. 158 a 184 do CPP), interrogatório (arts. 185 a 196 do CPP), perguntas ao ofendido (art. 201 do CPP), testemunhas (arts. 202 a 225 do CPP), reconhecimento de pessoas ou coisas (arts. 226 a 228 do CPP), acareação (arts. 229 e 230 do CPP), documentos (arts. 231 a 238 do CPP) e busca e apreensão (arts. 240 a 250 do CPP).  
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Momentos da prova
 
 
Existem os seguintes momentos da prova:
 
(a) da proposição (ex. o MP indica testemunhas na denúncia).
(b) da admissão (ex. o juiz defere as oitivas).
(c) da produção (ex. é realizado o sumário de acusação).
(d) da valoração (ex. o juiz valora os depoimentos na sentença).
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Ônus da prova
 
Exercício suplementar da semana 01:
 
Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando-lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. 
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Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa.
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
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(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
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Marcellus Polastri interpreta o art. 156, 1ª parte, do CPP, de forma literal, ou seja, cabe à acusação a prova da ocorrência do fato e de sua autoria, enquanto cabe à defesa a prova em relação à inexistência do fato, a existência de uma excludente da ilicitude ou da culpabilidade e a existência de qualquer circunstância que implique em benefício para o réu.
O art. 156, 2ª parte, do CPP, permite que o juiz determine diligências de ofício.
 
Observação importante: Marcellus Polastri entende que a atuação de ofício do juiz só é possível na fase judicial, em razão do princípio da verdade real e do sistema da persuasão racional, e não na fase do inquérito policial. 
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