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Slides sobre Homeostase em Tubarão

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PROCESSO DE HOMEOSTASE EM TUBARÕES
A tendência à estabilização interna do corpo de um animal foi reconhecida pela primeira vez por Claude Bernard , o grande fisiologista francês do século dezenove, que descobriu as primeiras secreções internas graças a seus estudos sobre glicose sanguínea e o glicogênio hepático. Anos depois , na universidade de Harvard , o fisiologista americano Walter Bradford Cannon remodelou e redefiniu a ideia de Bernard. Em seus estudos sobre o sistema nervoso e as reações ao estresse, descreveu o interminável balanceamento e rebalanceamento dos processos fisiológicos que mantêm a estabilidade e restauram o estado normal quando o mesmo é perturbado. Deu ao processo o nome de HOMEOSTASE . 
As alterações potenciais do meio externo possuem duas origens: 
1- As atividades metabólicas requerem um suprimento constate de substancias como o oxigênio, nutrientes e sais, que as células retiram do meio circundante e que devem ser substituídas;
2- O meio interno responde a alterações no meio externo ao organismo. Alterações de ambas as origens devem ser estabilizadas pelos mecanismos fisiológicos da HOMEOSTASE.
A HOMEOSTASE NA FAUNA AQUÁTICA 
A maioria dos peixes são poiquilotérmicos, o que significa que a temperatura corporal altera conforme a ambiente. Neste caso, refere-se a temperatura da água em torno deles. Eles controlam-na passando da água fria para a água quente. 
Regulação osmótica em peixes ósseos marinhos e dulcícolas 
Um peixe da água doce mantém o equilíbrio osmótico e iônico em seu ambiente diluído absorvendo Cloreto de Sódio ativamente pelas brânquias (algum sal entra com o alimento). A fim de descarregar o excesso de água que penetra constantemente no corpo, o rim glomerular produz uma urina diluída reabsorvendo o Cloreto de Sódio.
Um peixe marinho tem de beber água do mar a fim de repor a água perdida osmoticamente para seu ambiente salino. O Cloreto de Sódio e a água são absorvidos do estômago. O excesso de Cloreto de Sódio é secretado para o meio externo pelas brânquias. Sais marinhos bivalentes, na sua maior parte, Sulfato de Magnésio, são eliminados nas fezes e secretados pelo rim tubular.
Dessa forma indireta, os peixes marinhos livram-se do excesso de sais marinhos que eles tem de ingerir junto com a água do mar, repondo a água perdida por osmose.
Os tubarões cartilaginosos e as raias obtém o equilíbrio osmótico de forma diferente. Este grupo é quase completamente marinho. A composição salina do sangue de um tubarão é semelhante àquela dos peixes ósseos, mas o sangue transporta, também, uma grande quantidade de compostos orgânicos, principalmente URÉIA e Óxido de trimetil-amina. A uréia é um resíduo metabólico que a maioria dos animais excreta rapidamente. No entanto, o rim do tubarão retém a uréia, deixando que ela se acumule no sangue aumentando a sua osmolaridade, ao ponto de igualar-se ou exceder ligeiramente aquela água do mar. Eliminada a diferença osmótica entre o sangue e a água do mar, o equilíbrio hídrico deixa de ser um problema para os tubarões e seus parentes: eles estão em equilíbrio osmótico com seu meio. 
O EQUILÍBRIO OSMÓTICO DOS TUBARÕES
O fígado e o pâncreas abrem-se para o intestino curto e reto, que contém válvula espiral, que retarda a passagem de alimento e aumenta a superfície de absorção.
Ligada ao curto reto, está a glândula retal, única nos Chondrichthyes, secreta um fluido incolor contendo uma alta concentração de Cloreto de sódio. Ela auxilia o rim na regulação da concentração de sal no sangue.
A OSMORREGULAÇÃO DOS PEIXES COMPARADA COM OS TUBARÕES
PEIXES DA ÁGUA DOCE
♦ São HIPERTÔNICOS em relação ao meio;
♦ Suas células absorvem água constantemente, e para evitar a turgência celular (inchaço das células), eles eliminam urina de forma abundante , apresentando glomérulos mais desenvolvidos, com isso há perda de sais;
♦ Através das brânquias o animal absorve sais por transporte ativo. 
PEIXE DA ÁGUA SALGADA
♦ São HIPOTÔNICOS em relação ao meio;
♦ Perdem água constantemente, e para compensar, bebem água e sua urina é reduzida, apresentando com isso glomérulos renais pouco desenvolvidos;
♦ A água e os sais ingeridos são absorvidos no intestino e caem na corrente sanguínea:
♦ O excesso de sais é eliminado pelas brânquias por transporte ativo. 
OS TUBARÕES
♦ Acumulam altas taxas de URÈIA no sangue, tornando-se ISOTÔNICOS em relação ao meio em que vivem (água salgada);
♦ Precisam aumentar a concentração de uréia no sangue para ter a mesma concentração de sais que o meio;
♦ É um processo denominado UREMIA FISIOLÓGICA;
♦ Adaptam-se bioquimicamente à presença de uréia que permeia todos os seus fluidos corpóreos, penetrando livremente no interior das células. Os elasmobrânquios estão tão adaptados à ureia, que seus tecidos não funcionariam sem ela, e seu coração cessaria de bater na sua auséncia. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS :
Hickman, C.P.; Roberts, L.S. & Larson, A. 2004 Princípios Integrados de Zoologia.
Editora Guanabara Koogan S.A. Cap. 32, pags: 628-631
ELETRÔNICAS:
http://www.ehow.com.br/peixes-mantem-homeostase-nas-diferentes-temperaturas-agua-fatos_144344/
https://resumosparaensinomedio.wordpress.com/2012/10/10/excrecao/
http://rachel-resumos.blogspot.com.br/2009/11/biologia-parte-i.html

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