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aula 7 Processo Penal II

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AULA Nº 7 – PROCEDIMENTO SUMÁRIO E 
 PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
PROCESSO PENAL II
PROCESSO PENAL II
Aula Nº 7
 
 
 Procedimento sumário; 
 procedimento dos juizados especiais criminais 
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PROCEDIMENTO SUMÁRIO
  
Quando será aplicado o procedimento sumário?
 
Segundo o art. 394, II, do CPP, o rito sumário será aplicado quando o réu for acusado de crime cuja pena máxima prevista seja inferior a quatro anos. Por outro lado, o art. 394, III, do CPP, prevê o rito sumaríssimo para as infrações de menor potencial ofensivo, as quais englobam as contravenções penais e os crimes com pena máxima até dois anos. Assim, aplica-se o rito sumário quando o réu é acusado da prática de um crime punido com pena máxima superior a dois anos e inferior a quatro anos e quando não houver rito especial, seja no CPP, seja na legislação extravagante.
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Fases do procedimento
  
Para que se tenha uma visão sistemática do procedimento, convém elencar as suas fases.
 
(a) oferecimento da denúncia ou queixa (art. 41)
(b) recebimento da denúncia ou queixa (art. 395)
(c) citação (arts. 351 a 369)
(d) resposta do réu (art. 396)
(e) possibilidade de absolvição sumária (art. 397)
(f) audiência de instrução e julgamento (art. 531).
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Diferenças para o procedimento ordinário:
 
1. Número de testemunhas.
 
Este rito admite a indicação de até cinco testemunhas, conforme o art. 532 do CPP. Este número deve ser multiplicado pelo número de réus ou de crimes.
 
2. Prazo para a audiência de instrução e julgamento.
 
Se não for caso de absolvição sumária, o art. 531 do CPP dispõe que o juiz deve designar a audiência de instrução e julgamento que deve ser realizada no prazo máximo de 30 dias. 
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PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
 
 O juizado especial criminal foi previsto no art. 98, I, da CF, no âmbito da justiça estadual, com competência para os crimes de menor potencial ofensivo, os quais inicialmente não foram definidos pelo legislador.
 
É possível definir a competência da seguinte maneira: 
(a) juizado especial criminal federal: todos crimes da competência da justiça federal com pena máxima não superior a dois anos; 
(b) juizado especial estadual: todas as contravenções penais e todos os crimes da competência da justiça estadual com pena não superior a dois anos.
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Fases do procedimento
  
1- Lavratura do termo circunstanciado
  
O art. 69 da Lei 9099/95 prevê a lavratura do termo circunstanciado, o qual equivale ao inquérito policial que é instaurado quando o crime a ser investigado é da competência do juizado especial criminal. 
 
O art. 69, parágrafo único, da Lei 9099/95, garante ao agressor o direito de não ser lavrado o auto de prisão em flagrante. Para tanto, basta que o agressor seja imediatamente encaminhado ao juizado especial criminal ou se comprometa a comparecer quando intimado.
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Após a sua lavratura, o termo circunstanciado é encaminhado ao juizado especial criminal, sendo certo que será designada uma audiência preliminar.
 
 
2- Audiência preliminar
 
A audiência preliminar é prevista no art. 72 da Lei 9099/95, sendo certo que se trata de ato processual composto de alguns momentos, os quais devem ser destacados para que sejam melhor compreendidos.
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2.1 – Composição dos danos civis
 
 
Trata-se de uma medida despenalizadora que consiste num acordo cível celebrado entre a vítima e o autor do fato. Em geral, ambos chegam ao valor de uma indenização, a fim de impedir que o rito prossiga. 
 
Se houver tal acordo, cabe ao juiz homologá-lo por sentença. Se o acordo não for cumprido, a sentença, que terá o status de título executivo judicial, poderá ser executado no juízo cível competente.
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O art. 74, parágrafo único, da Lei 9099/95, afirma que o acordo acarreta a renúncia ao direito de queixa ou de representação. O art. 49 do CPP já previa a renúncia ao direito de queixa. Entretanto, o art. 25 do CPP só previa a retratação ao direito de representação, razão pela qual o art. 74, parágrafo único, da Lei 9099/95, constitui novidade, já que prevê a renúncia ao direito de representação. Gerando, assim, a extinção da punibilidade do agente, de acordo com o art. 107, V, CP.
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2.2- Representação da vítima
 
 
É claro que este momento, previsto no art. 75 da Lei 9099/95, só é aplicável quando se trata de crime de ação pública condicionada à representação. Se não for celebrada a composição dos danos civis, a vítima deve ser indagada quanto à sua representação, ou seja, deve ser perguntada se tem interesse no prosseguimento do feito.
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2.3- Transação penal
 
Caso concreto da semana 6:
 
Daniele Duarte, fazendeira de vultosas posses, em virtude de uma viagem de longa data que fará para o exterior, resolve deixar, no terreno de seu vizinho Sandro Santos, sem o conhecimento deste, 2 (dois) cavalos da raça Mangalarga para que o vizinho os cuidasse. Todavia, Sandro Santos percebeu que os referidos animais acabaram danificando toda sua coleção de orquídeas raras, gerando assim evidente prejuízo econômico. 
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Ante o exposto, Sandro comunicou o fato à autoridade policial circunscricional e uma vez lavrado o termo respectivo, foi encaminhado ao Juizado Criminal competente. Durante a primeira audiência, e presentes ambas as partes, não foi possível a conciliação entre as mesmas. Com base nos fatos apresentados, responda, de forma justificada: No caso em tela, é possível o oferecimento de transação penal? 
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A transação penal é medida despenalizadora da maior importância processual. O art. 76 da Lei 9099/95 dispõe que, nos casos de ação pública incondicionada e de ação pública condicionada à representação, cabe ao MP propor a transação penal, se não for caso de arquivamento. Isso significa que o promotor de justiça deve examinar o termo circunstanciado para verificar a presença ou não da justa causa (o mínimo suporte probatório sem o qual ninguém pode ser acusado). Se não houver justa causa, o MP deve pedir o arquivamento dos autos. Se houver justa causa, o MP deve propor a transação penal, se o suposto autor do fato cumprir os requisitos legais. 
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Obs: O oferecimento da transação penal e o princípio da obrigatoriedade.
 
A transação penal constitui, para a maioria, uma mitigação (atenuação) do princípio da obrigatoriedade. É que o MP conclui que existe justa causa e, ao invés de oferecer a denúncia, propõe a transação penal, cujo objetivo é justamente evitar o oferecimento da denúncia. 
 
A minoria (Afrânio Silva Jardim) entende que a transação penal é outro mecanismo através do qual se busca solucionar o conflito de interesses, não através de uma sentença de mérito, mas sim através de um “acordo” entre o MP e o suposto autor do fato. 
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Logo, se o objetivo da denúncia é o mesmo objetivo da transação penal, é possível afirmar que a transação penal não é uma mitigação ao princípio da obrigatoriedade. Ao contrário, a transação penal representa a própria materialização do cumprimento do princípio da obrigatoriedade. 
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Em que consiste a transação penal? Na aplicação imediata de uma pena não privativa de liberdade, ou seja, pena restritiva de direitos ou pena de multa. Cabe ao MP especificar qual a pena a ser cumprida pelo autor do fato. No caso de transação penal, o autor do fato não confessa a prática do crime, nem assume a sua culpa no ocorrido. Ele apenas concorda com a transação penal para ficar livre do processo criminal. Isso significa que ele mantém a sua primariedade, seus bons antecedentes, seu status de inocente. Mas cumpre a pena não privativa de liberdade para não responder ao processo criminal e não
correr o risco de ser sentenciado e condenado. 
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O art. 76, § 2º, da Lei 9099/95, prevê os requisitos indispensáveis à transação penal, os quais podem ser classificados em objetivos (incisos I e II) e subjetivos (inciso III).
 
O primeiro requisito objetivo (art. 76, § 2º, I, da Lei 9099/95) exige que o autor do fato não tenha sido condenado pela prática de crime à pena privativa de liberdade. 
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O segundo requisito objetivo (art. 76, § 2º, II, da Lei 9099/95) exige que o autor do fato não tenha sido beneficiado, nos últimos cinco anos, pela transação penal. Tal prazo deve ser contado da sentença que homologou a transação penal anterior. 
 
Os requisitos subjetivos (art. 76, § 2º, III, da Lei 9099/95) exigem valoração individualizada de cada caso concreto. O MP deve examinar os antecedentes, a conduta social, a personalidade, os motivos e as circunstâncias. Depois de tal exame, o MP deve analisar se a transação penal é cabível. 
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Obs: E se houver discordância entre Ministério Público e juiz?
Se o MP propuser a transação penal e o juiz discordar, caberá ao MP impetrar mandado de segurança, sustentando que tem o direito líquido e certo de fazer a proposta, ou caberá ao autor do fato impetrar habeas corpus, sustentando que tem o direito à transação penal. Se o MP não propuser a transação penal e o juiz entender que o caso permite a transação penal, a maioria entende que o juiz deve aplicar, por analogia, o art. 28 do CPP, para que o Procurador-Geral de Justiça se manifeste. 
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Há ainda dois entendimentos minoritários quanto ao tema: o primeiro deles é no sentido de que o próprio juiz proponha a transação penal; o segundo deles é no sentido de que o juiz deva rejeitar a denúncia oferecida pelo MP afirmando a falta de justa causa.
Se os requisitos objetivos e subjetivos não autorizarem a transação penal ou se a transação penal não for aceita, o rito segue com as seguintes fases. 
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2.4- Oferecimento da denúncia ou queixa-crime
  
O art. 77 da Lei 9099/95 afirma que, na audiência preliminar, se o autor do fato faltar ou se não couber a transação penal, caberá ao MP oferecer a denúncia oralmente.
Com o oferecimento da denúncia ou queixa, o suposto autor do fato (agora promovido ao status de réu ou querelado) será citado na própria audiência ou, se não estiver presente, será citado por oficial de justiça. 
 
No próprio ato citatório, o réu ou querelado fica notificado para a audiência de instrução e julgamento, que consiste no próximo momento processual. 
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3- Audiência de instrução e julgamento
 
 A audiência de instrução e julgamento é prevista nos arts. 79 e 81 da Lei 9099/95, sendo certo que se trata de ato processual composto de alguns momentos, os quais devem ser destacados para que sejam melhor compreendidos.
 
 3.1- Renovação da proposta de composição dos danos civis
  
O art. 79, da Lei 9099/95, afirma que, no dia designado para a audiência de instrução e julgamento, “se não tiver havido possibilidade de tentativa de conciliação”, a composição dos danos civis será novamente tentada. 
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3.2- Representação da vítima
 
 
Se não for celebrada a composição dos danos civis, a vítima será de novo indagada quanto à sua pretensão de ver o réu processado. Se ela desistir, será extinta a punibilidade, por analogia ao art. 107, V, do CP. Se ela não desistir, seguem-se as fases seguintes. 
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3.3- Renovação da proposta de transação penal
  
Se não houver composição dos danos civis, o art. 79, da Lei 9099/95, autoriza que seja novamente tentada a transação penal, “se não tiver possibilidade” na audiência preliminar.
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Obs: O princípio da indisponibilidade e o oferecimento da transação penal em AIJ.
o princípio da indisponibilidade, previsto no art. 42 do CPP, não permite que o MP desista da ação penal. Isso significa que, havendo oferecimento da denúncia, o MP deve levar o processo até a sentença de mérito, mesmo que, em alegações finais, ele peça a absolvição do acusado. A transação penal oferecida após a denúncia mitiga (atenua) o princípio da indisponibilidade porque, de certa forma, ao propô-la, o MP admite a possibilidade do processo ser extinto sem o julgamento do mérito, caso o autor do fato aceite a proposta e cumpra as condições fixadas.
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3.4- Defesa preliminar
 
 
A defesa tem oportunidade de manifestar-se antes do juiz fazer o juízo de admissibilidade da acusação. Normalmente, tal manifestação é feita oralmente, mas nada impede que o defensor a traga por escrito.
Vale mencionar que nesta fase, aplica-se o in dubio pro societate, ou seja, na dúvida, a denúncia é recebida para que os fatos sejam apurados.
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3.5- Recebimento da denúncia ou queixa
 
 
Após a apresentação da defesa preliminar, cabe ao juiz fazer o juízo de admissibilidade da acusação.
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3.6- Proposta de suspensão condicional do processo
 
Exercício suplementar da semana 6:
 
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas:
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano.
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II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são aplicáveis. 
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Quais estão corretas?
a) I;
b) I e II;
c) III;
d) I e III;
e) II e III 
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O art. 89 da Lei 9099/95 prevê a suspensão condicional do processo ou sursis processual. As infrações que permitem a aplicação do sursis processual são chamadas de infrações de médio potencial ofensivo. São aquelas cuja pena mínima não seja superior a um ano. 
 
A suspensão condicional do processo, embora prevista na Lei 9099/95, não se aplica apenas aos crimes de competência do juizado especial criminal. Qualquer crime cuja pena mínima não ultrapasse um ano permite o sursis processual, mesmo que o crime não seja da competência do juizado especial criminal. 
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Obs: A suspensão condicional do processo ou sursis processual (art. 89 da Lei 9099/95) não se confunde com a suspensão condicional da pena ou sursis penal (arts. 77 e segs. do CP).  
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O art. 89, da Lei 9099/95, exige que a pena mínima fixada para o delito não ultrapasse um ano e que o réu não esteja sendo processado, não tenha sido condenado por outro crime e que os requisitos do art. 77 do CP estejam presentes.
 
Discute-se a constitucionalidade da parte em que se exige que o réu não esteja sendo processado por outro crime. É que, em razão do princípio da inocência, previsto no art. 5º, LVII, da CF, a presunção da inocência só pode ser afastada diante de uma condenação irrecorrível. Por isso, é possível que o réu não seja beneficiado com o sursis processual e, depois, no outro processo, ele seja inocentado. 
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Entretanto, há quem afirme que o sursis processual é um benefício legal e, por isso, o legislador pode fixar requisitos para a sua concessão e, dentre eles, é possível exigir que o réu não esteja respondendo por outro processo.   
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Logo, para a concessão da suspensão condicional do processo, são necessários os seguintes requisitos:
(a) a pena mínima prevista para o crime não pode ser superior a um ano; 
(b) o réu não pode estar respondendo por outro processo; 
(c) o réu não pode ter sido condenado por outro crime; 
d) os requisitos do art. 77 do CP sejam favoráveis à concessão do benefício.   
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O art. 89, §§ 1º e 2º, da Lei 9099/95, prevê as condições a serem cumpridas pelo réu durante o período de prova.
 
Se o réu não cumprir as condições impostas, a suspensão condicional do processo será revogada e o processo seguirá normalmente até a prolação da sentença. Se o réu cumprir as condições, o juiz declarará extinta a punibilidade, com base no art. 89, § 5º, da Lei 9099/95.   
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Obs: A suspensão condicional do processo e o princípio da indisponibilidade.
A suspensão condicional do processo mitiga (atenua) o princípio da indisponibilidade porque, de certa forma, ao propô-la, o MP admite a possibilidade do processo ser extinto sem o julgamento do mérito, caso o réu aceite a proposta e cumpra as condições fixadas.   
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3.7- Oitiva da vítima
  
Se for inviável o sursis processual, a instrução tem início com a oitiva da vítima, a qual deve ser ouvida antes das testemunhas.
  
3.8- Oitivas das testemunhas de acusação
 
 Depois da oitiva da vítima, são ouvidas as testemunhas de acusação. A maioria entende que a acusação pode ouvir até cinco testemunhas, por analogia ao art. 538 do CPP. A minoria afirma que a acusação pode ouvir até três testemunhas, por analogia ao art. 34 da Lei 9099/95. Este número de testemunhas deve ser multiplicado pelo número de réus e pelo número de crimes imputados.   
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3.9- Oitivas das testemunhas de defesa
  
Em seguida, são ouvidas as testemunhas de defesa, valendo, quanto ao número de testemunhas, a controvérsia acima.
 
 3.10- Interrogatório
  
Por fim, encerra-se a instrução com o interrogatório do réu, aplicando-se os arts. 185 a 196 do CPP.
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3.11- Alegações finais
 
 Finda a instrução, iniciam-se os debates. A acusação manifesta-se oralmente em alegações finais e, depois, a defesa, também oralmente, manifesta-se em alegações finais.  
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3.12- Sentença
 
 O legislador previu a prolação de sentença oral. Quando o processo não tem grande complexidade, o juiz geralmente profere a sentença oralmente, consignando-a na assentada da audiência. Mas, quando se exige certa cautela no exame das provas, o juiz encerra a audiência e determina que os autos sejam conclusos, a fim de que profira a sentença por escrito. O art. 81, § 3º, da Lei 9099/95, dispensa o relatório na sentença a ser proferida no juizado especial criminal.
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