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TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Fernanda 
Fisher
Perigo de Contágio Venéreo
Art.130 do CP
PERIGO DE CONTÁGIO VENÉREO
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou
qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de
que sabe ou deve saber que está contaminado:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Somente se procede mediante representação.
BEM JURÍDICO PROTEGIDO
- Incolumidade física e a saúde da pessoa,
exposta, por meio de relações sexuais ou qq ato
libidinoso.
- Alguns autores como BITENCOURT, defendem
a vida como bem jurídico protegido.
CABE AS MEDIDAS 
DESPENALIZADORAS ?
• Caput - cabe todos – Não cabe acordo de não 
persecução penal – art. 28 A, § 2º, I do CPP
• § 1º - cabe art. 89 da Lei 9.099/95 e acordo de 
não persecução penal
• AÇÃO PENAL – PÚBLICA CONDICIONADA
SUJEITO ATIVO E PASSIVO
• SUJEITO ATIVO – homem ou mulher.
• SUJEITO PASSIVO – qq pessoa, não importando
sexo ou reputação. Ex a prostituta pode ser vítima
deste crime.
• ATENÇÃO – cônjuge também pode ser vítima.
CONDUTA
Quando o agente sabe ou deveria saber ser portador de
moléstia venérea, e mantém relação sexual ou qq outro
ato libidinoso com a vítima, expondo ela a contágio.
Obs.: – Outra forma de transmissão, por instrumentos –
seringa, aperto de mão).
Obs.: - O art. 130 – pune a relação sexual perigosa, e não
o contágio venéreo.
ATENÇÃO !!!
Código Penal não indica as moléstias que compõem o
tipo penal – norma penal em branco.
AIDS NÃO É MOLÉSTIA VENÉREA – doutrina diverge
quanto ao crime neste caso – uns art. 121 do CP ou art.
129, § 2º, II do CP ou 131 do CP.
ALGUMAS MOLÉSTIAS
▪ herpes genital;
▪ Cancro mole (cancroide);
▪ HPV;
▪ Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
▪ Donovanose;
▪ Gonorreia e infecção por Clamídia;
▪ Linfogranuloma venéreo (LGV);
▪ Sífilis;
▪ Infecção pelo HTLV;
▪ Tricomoníase.
ELEMENTO SUBJETIVO
• DOLO DIRETO – “SABENDO-SE DOENTE” – quer a prática
sexual aceitando a transmissão da moléstia.
• DOLO EVENTUAL – “DEVERIA SABER ESTAR CONTAMINADO”
– apesar de não querer diretamente expor a vítima a
situação de perigo de contágio, assume o risco de produzir o
resultado.
• ATENÇÃO !!! - § 1º do art. 130 do CP o agente age com o
dolo de dano, ou seja, com a intenção de transmitir a
moléstia.
TIPO DE AÇÃO PENAL
• AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA

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