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Apostila de Eletroterapia Corporal 2012.2

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Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
1 
UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE EESSTTÁÁCCIIOO DDEE SSÁÁ 
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA – ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
AAPPOOSSTTIILLAA DDEE EELLEETTRROOTTEERRAAPPIIAA 
CCOORRPPOORRAALL 
Profº: Carlos Costa Paiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Julho - 2012 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
2 
ÍNDICE 
Eletricidade.............................................................................................................................. .......... 03. 
Cargas elétricas e Massa ........................................................................................................... 03. 
Íon.............................................................................................................................. ............................ 04. 
Corrente elétrica............................................................................................................................. 04. 
Diferença de potencial......................................................................................................... ........ 04. 
Circuito elétrico............................................................................................................................. .. 04. 
Intensidade (Amplitude).............................................................................................................. 05. 
Campo elétrico............................................................................................................................. .... 05. 
Isolantes e condutores................................................................................................................. 05. 
Resistência (Impedância).............................................................................................................. 06 
Tipos de correntes........................................................................................................................ ..06. 
Freqüência elétrica................................................................................................................ ......... 07. 
Duração do pulso............................................................................................................................ 07. 
Trens de pulsos............................................................................................................................... 07. 
Potência elétrica.............................................................................................................................. 08. 
Formas de energia...........................................................................................................................08 
Radiação.............................................................................................................................. ................ 08. 
Modulação.................................................................................................................................... ...... 08. 
Iontoforese Corporal - Corrente galvânica.......................................................................... 10. 
Termoterapia.............................................................................................................................. ...... 11. 
Galvanopuntura (Eletrolifting).................................................................................................. 14. 
Vácuoterapia.............................................................................................................................. ....... 17. 
Drenagem Linfática e Pressoterapia...................................................................................... 19. 
Microdermoabrasão....................................................................................................................... 20. 
Microcorrente................................................................................................................................... 23. 
Ionização de Grande Superfície................................................................................................ 25. 
Ultra-som.............................................................................................................................. .............. 26. 
Corrente Russa.................................................................................................. .............................. 29. 
Eletrolipólise.............................................................................................................................. ....... 33. 
Radiofreqüência............................................................................................................................... 35 
Bibliografia................................................................................................................. ......................38 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
3 
Atenção, nesta apostila você encontrará informações necessárias para 
acompanhar o conteúdo da disciplina de Eletroterapia; as informações aqui contidas 
devem ser acrescidas das anotações e observações que serão feitas na sala de aula 
(e no laboratório) pelo professor da disciplina. 
 
ELETRICIDADE 
 
Eletricidade = Parte da física que estuda as manifestações elétricas. 
1) Eletrização por contato: é quando um corpo eletrizado (placa – eletrodo) é 
colocado em contato com outro corpo neutro (condutor). 
2) Eletrização por indução: é a aproximação de um corpo eletricamente carregado 
(indutor) e um corpo não eletricamente carregado (induzido). 
 
CARGAS ELÉTRICAS E MASSA 
 
Um corpo é formado por um grande número de átomos (átomo: menor 
unidade de elemento químico). Os átomos no seu núcleo possuem prótons (partícula 
positiva) e nêutrons (partícula neutra); e em torno do núcleo circundam (orbitam) os 
elétrons (partícula negativa). 
A massa gera uma força gravitacional. As forças gravitacionais são sempre de 
atração. A carga elétrica gera uma força elétrica. As forças elétricas podem ser de 
atração ou repulsão. É a carga elétrica que determina a atração ou repulsão 
 
 
 
 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
4 
ÍON 
É uma partícula carregada eletricamente (Partícula altamente reativa - resultado 
de um átomo que ganhou ou perdeu elétrons), divide-se em 
a) Cátions: Átomos que perderam elétrons (ficando com o número de prótons, 
maior que o número de elétrons) ficando carregados positivamente. 
b) Ânions: Átomos que ganharam elétrons (ficando com o número de elétrons, 
maior que o número de prótons) ficando carregados negativamente. 
 
 
CORRENTE ELÉTRICA 
É o fluxo ordenado de elétrons, é o movimento ordenado de elétrons entre 
dois pontos de um condutor (sempre que existir uma diferença de potencial entre os 
extremos deste). As cargas elétricas (elétrons livres) existentes no interior de um fio 
metálico se encontram desorganizadas. Quando aplicamos uma diferença de 
potencial nas extremidades deste condutor, estas cargas começam a se deslocar de 
maneira organizada. 
 
 
DIFERENÇA DE POTENCIAL - (ddp = Voltagem ou Tensão). 
Significa a força (chamada de força eletromotriz – f.e.m.) necessária para que 
os elétrons se desloquem de um lado para outro. Esta força ocorre quando, em 
determinado material, temos zonas com falta ou excesso de elétrons. A unidade de 
medida da ddp é o Volt. (Alessandro Volta – Fisiologista italiano inventor da pilha). 
O sentido da corrente elétrica se dá do ponto de maior para o de menor 
potencial, ou seja, para a corrente elétrica existir, é necessário haver uma diferença 
de potencial, uma via ou condutore uma fonte produtora de eletricidade (gerador). 
 
CIRCUITO ELÉTRICO 
Trajeto da corrente elétrica através de seus componentes elétricos: Gerador e 
Condutores, ou seja, é a passagem da corrente elétrica da fonte geradora através 
dos condutores, e seu retorno à fonte geradora. 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
5 
INTENSIDADE (AMPLITUDE) 
É a quantidade de elétrons que flui no interior de um condutor, num 
determinado intervalo de tempo. É medida em Ampère (nos equipamentos 
eletroterapicos estão em Miliampère ou Microampère). Sendo então o Ampère 
fracionado por mil (1a/1000), que é o Miliampère ou por um milhão (1a/1.000.000) 
que é o Microampère. (André-Marie Ampère – Físico francês - 1775-1836). 
 
 
INTENSIDADES TERAPÊUTICAS 
1 mА = 1 А / 1.000. 
1 µА = 1 А / 1.000.000. 
1 А = 1 µА x 1.000.000. 
1 mА = 1 µА x 1.000.000. / 1.000. 
 
1 mА = 1000 µА. 
 
CAMPO ELÉTRICO 
Um campo elétrico existe em torno de qualquer partícula carregada 
eletricamente, isto é, é o espaço que rodeia este corpo e onde é possível perceber a 
influência desta carga. Quando um corpo eletricamente carregado se aproxima de 
outro, se manifestam as forças de repulsão ou de atração, quanto mais próximos 
estiverem estes corpos ou partículas. 
 
 
ISOLANTES E CONDUTORES 
Isolante: Material que não permite a passagem da corrente elétrica (não 
possuem elétrons livres ou íons). 
Condutor: Material que permite a passagem da corrente elétrica (possui 
elétrons livres ou íons). 
 
 
 
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6 
RESISTÊNCIA (IMPEDÂNCIA) 
É a força que se opõe ao movimento ordenado dos elétrons livres (corrente 
elétrica) num condutor sólido ou ao movimento dos íons num eletrólito (substância 
que contém íons e permite a condução da corrente elétrica), quando submetidos a 
uma tensão elétrica. É medida em Ohms () – (Georg Simon Ohm – 1787/1854 - 
Físico Alemão). 
É igual a tensão (ddp) dividida pela intensidade: R = V / I. Quanto maior a 
intensidade, menor a resistência e quanto maior a resistência, menor a intensidade 
da corrente. 
 
Fatores que interferem na resistência: Comprimento, Calibre, Temperatura e Tipo 
de matéria. 
A resistência está relacionada ao número de colisões entre os elétrons 
(corrente elétrica) e o material do condutor, assim quanto maior fio, maior será a 
resistência, quanto maior for a seção reta (diâmetro), menor será a resistência. O 
aumento da temperatura do condutor faz com que ocorra maior agitação dos seus 
átomos, o que dificulta a passagem dos elétrons. 
 
 
TIPOS DE CORRENTES 
CORRENTE DIRETA ( C.D./D.C.) E CORRENTE ALTERNADA (C.A./A.C.) 
a) Corrente direta: definida como: Fluxo unidirecional de elétrons. Não há 
reversão de voltagem. 
b) Corrente alternada: definida como: Fluxo bidirecional de elétrons, devido à 
reversão da voltagem. 
c) Corrente pulsada ou corrente em pulso: Fluxo com interrupções (pausas): 
1. Galvânica pulsada: Pulsos monofásicos ou Correntes monofásicas. 
2. Alternada pulsada: Pulsos bifásicos ou Correntes bifásicas. 
 
 
 
 
 
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7 
FREQUÊNCIA: 
É o número de ciclos ou pulsos por segundo. É expressa em Hertz (Hz) ou 
pulsos por segundo (p.p.s.). Quanto maior o período (tempo entre o início de um 
ciclo e o início do ciclo seguinte), menor será a frequencia. Divide-se em: 
 Baixa Freqüência - na faixa de 1 Hz a 1.000 Hz. 
 Média Freqüência - na faixa de 1.000 Hz a 100.000 Hz. 
 Alta Freqüência - de 100.000 Hz em diante. 
 
DURAÇÃO DO PULSO: 
Também chamada de largura de pulso, definida como duração da forma de 
onda, é expressa em microssegundos (s). Indica o tempo que dura o pulso. As 
formas de “pulsos” podem ser: Retangulares, Quadradas, em Dente de serra, 
Senoidais, Trapezoidais, etc. 
As formas de “pulso” dependem do: 
1º) Tempo de subida do pulso (rampagem – “Rise”). 
2º) Tempo de manutenção do pico do pulso (sustentação). 
3º) Tempo de descida (“Decay”). 
 
TRENS DE PULSOS: REPETIÇÃO CONTINUADA DE UMA SÉRIE DE PULSOS. 
OS PULSOS PODEM SER: 
 
MONOFÁSICOS: Quando estão apenas em uma fase (positivo ou negativo). 
BIFÁSICOS: Quando se descrevem nas duas fases. 
 
RAMPA – “RAMPAGEM” 
 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
8 
POTÊNCIA ELÉTRICA: 
Em eletricidade: Volts x Intensidade (É registrada em Watts). 
P (watts) = V (Volts) x I (Ampère). 
Quantidade de energia transformada por unidade de tempo. A física nos diz 
que “energia é a capacidade de realizar trabalho”, e que “a energia não pode ser 
criada nem destruída, apenas transformada”. Na estética exemplificaremos 
transformação da energia elétrica em outras formas de energia, ao atravessar um 
circuito elétrico. 
 
FORMAS DE ENERGIA 
a) Energia Mecânica: Endermoterapia, Ultra-som e Pressoterapia. 
b) Energia Luminosa: Cromoterapia, Lâmpada de Wood, etc. 
c) Energia Térmica: Vapor de ozônio, Ofurô, Touca Térmica e Manta Térmica. 
d) Energia Eletromagnética: Microcorrente, Radiofreqüência, Corrente Russa, 
Ionização de Grande Superfície, Iontoforese, Eletrolipólise, Desincruste, Eletrolifting 
(Galvanopuntura), etc. 
 
RADIAÇÃO 
Qualquer propagação de energia através do espaço. A radiação 
eletromagnética é entendida como uma onda que se propaga no vácuo. 
 
MODULAÇÃO 
Modulação é toda e qualquer alteração na forma de pulso original da corrente. 
Estas alterações ocorrem nos seguintes parâmetros: 
a) Largura. 
b) Amplitude. 
c) Freqüência da corrente 
d) Trens de pulso. 
e) Tempo de subida e, 
f) Tempo de descida. 
g) Formas de pulsos. 
 
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9 
IONTOFORESE CORPORAL - CORRENTE GALVÂNICA 
 
Consiste num fluxo unidirecional de elétrons em condutores metálicos, 
enquanto provoca um fluxo de íons em direção a ambos os pólos. Também 
conhecida como corrente direta, corrente constante, corrente contínua, corrente 
voltaica, corrente unidirecional e corrente pura. 
Em condutores metálicos o fluxo de elétrons ocorre do pólo negativo para o 
positivo. Os pólos mantêm-se fixos, em outras palavras, não mudam de sinal. Em 
eletrólitos a corrente galvânica provoca um fluxo bidirecional de íons: os íons 
positivos (cátions) são atraídos pelo pólo negativo (catodo), enquanto os íons 
negativos (ânions) movimentam-se em direção ao pólo positivo (anodo). As 
moléculas polares sofrem um alinhamento de tal forma que seu pólo negativo fica 
direcionado para o pólo positivo da fonte e seu pólo positivo aponta para o pólo 
negativo da fonte. 
 
AÇÕES POLARES: 
 
PÓLO POSITIVO 
(ANODO). 
PÓLO NEGATIVO 
(CATODO). 
Repele íons positivos (cátions) Repele íons negativos (ânions). 
Atrai íons negativos (ânions) Atrai íons positivos (cátions). 
Vasoconstritor Vasodilatador. 
Desidrata o tecido Hidrata o tecido. 
Depressão da excitabilidade. 
Diminuição da condução do 
estímulo nervoso (“calmante”) 
Aumento da excitabilidade, 
Aumento da condução do 
estímulo nervoso (“irritante”) 
Reação ácida Reação alcalina. 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
10 
A iontoforese corporal é o uso da corrente contínua para aumentar a 
administração transcutânea de substâncias ionizáveis. As substâncias ionizáveis 
estão sujeitas a influências eletromagnéticas. 
 
PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO 
(Transmite uma medicação - ativo cosmético, para uma zona alvo). 
6 a 20 mm (0,6 cm a 2 cm). 
O resultado da iontoforese depende da/o: 
1º) Tamanho molecular, carga elétrica e concentração do ativocosmético. 
2º) Presença de íons competidores e viscosidade. 
3º) “Fluxo sanguíneo local”, idade, “temperatura da pele” e local de aplicação. 
4º) Corrente pulsada ou não e tipo de eletrodo (fixo ou móvel). 
 
PENETRAÇÃO DO ATIVO 
A quantidade de íon (ativo cosmético) transferido depende diretamente do 
tempo (duração da corrente) e da intensidade aplicada. 
 
DOSIMETRIA 
Densidade segura: 
0,5 mA/cm² (0,1 a 0,5). 
70 a 80 mA/min. 
Exemplo: Eletrodo de 4x5 cm (área de 20 cm²). 
Intensidade: 20 x (0,1 e 0,5). 
Limites: 2 a 10 mA. 
Tempo: 16 min. (5 mA) ou 8 min. (10 mA). 
 
 
RESULTADO DA IONTOFORESE: 
Após aplicação, não utilizar recursos que propiciem a retirada do ativo da zona 
alvo. Uma vez no interior dos tecidos, o ativo cosmético não é mais afetado pela 
corrente elétrica (a corrente não “retira” o ativo). 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
11 
TERMOTERAPIA 
 
TERMOGÊNESE: 
Produção de calor pelo organismo. 
 
TERMÓLISE: 
Eliminação ou transferência de calor do corpo para o meio ambiente através da 
radiação e evaporação. 
 
CALOR – EFEITOS GERAIS 
Quando o aquecimento é extenso e prolongado nota-se uma elevação geral da 
temperatura central. 
 
TERMORREGULAÇÃO: 
O organismo humano mantém sua temperatura entre certos limites 
fisiológicos. Para que seja mantida dentro destes limites, a temperatura é regulada 
através de mecanismos que permitem ao organismo opor-se ao efeito do calor ou do 
frio ambiental. 
O sangue aquecido pelos tecidos próximos ao calor transporta a calor por toda 
a circulação. Os centros hipotalâmicos recebem estímulos tanto por mecanismos 
reflexos proporcionados pelos termorreceptores periféricos como por estímulo 
térmico direto proveniente do sangue. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
O aquecimento localizado é irradiado para os tecidos vizinhos, proporcionando 
vários processos fisiológicos. A distribuição do calor irá depender de fatores como: 
1º) Dimensões da área aquecida; 
2º) Profundidade de absorção de uma radiação específica; 
3º) Duração do aquecimento; 
4º) Intensidade de radiação e 
5º) Método de aplicação. 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
12 
EFEITOS DO CALOR NO ORGANISMO 
De acordo com o agente aplicado (método de aplicação), sua intensidade e o 
tempo de aplicação; obteremos efeitos locais, regionais ou gerais. 
 
EFEITOS LOCAIS 
a) Aumento do metabolismo celular. 
b) Aumento da atividade enzimática. 
c) Modificação da permeabilidade da membrana. 
d) Dilatação das arteríolas e capilares. 
e) Aumento da permeabilidade capilar. 
f) Aumento do limiar da dor (sedação). 
 
 
OUTROS EFEITOS: 
a) Relaxamento da musculatura lisa. 
b) Relaxamento da musculatura estriada. 
c) Vasodilatação generalizada. 
d) Aumento da temperatura corporal. 
e) Aumento da sudorese e da diurese. 
f) Efeito sedativo. 
 
 
RESPOSTA E ADAPTAÇÃO 
Inicia-se como resposta sistêmica imediata uma vasodilatação cutânea 
generalizada que transporta o calor por CONDUÇÃO e CONVECÇÃO desde o centro 
anatômico até a periferia. A temperatura corporal tende a se estabilizar quando 
então passam a atuar as glândulas sudoríparas que produzem um suor hipotônico, 
responsável pelo resfriamento corporal (evaporação). 
 
 
 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
13 
MÉTODOS DE APLICAÇÃO 
a) CONDUÇÃO: 
Transferência mais simples de calor entre dois corpos com temperaturas diferentes 
(mais para menos). 
 
b) CONVECÇÃO: 
Troca de temperatura a partir de meio aquecido (água ou ar). 
 
c) CONVERSÃO: 
Transformação de outra forma de energia em energia térmica (Calor). 
 
CALOR E METABOLISMO: 
• As reações químicas envolvidas na atividade metabólica são aceleradas por 
uma elevação na temperatura. 
• A taxa metabólica pode sofrer uma elevação de aproximadamente 13% para 
cada elevação de 1º C na temperatura do tecido. 
• Em decorrência disto, ocorre uma elevada demanda do tecido por oxigênio e 
nutrientes e um aumento da eliminação dos produtos do catabolismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
14 
GALVANOPUNTURA - ELETROLIFTING 
 
Técnica que utiliza a corrente galvânica com o objetivo de amenizar rugas e 
estrias. Promove uma pequena lesão na camada superficial da pele, aumentando a 
nutrição do local “lesionado”, estimulando a produção de novas células de colágeno 
e elastina (revitalizando a circulação sangüínea, regenerando a cútis e melhorando a 
atividade dos fibroblastos). O resultado final pode variar conforme a profundidade 
da ruga ou estado da estria, a idade e o estado atual da pele. Para a aplicação, são 
utilizados os eletrodos caneta e porta-agulha. 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DO ELETROLIFTING OU GALVANOPUNTURA: 
1) Deslizamento: Deslizamento da agulha (ou da caneta) dentro do canal da ruga 
ou estria. 
2) Penetração: Introdução da agulha superficialmente a epiderme, no interior da 
ruga ou da estria (longitudinal, transversal ou em diagonal – “espinha de peixe”). 
3) Escarificação: Deslizamento da agulha (com ângulo de 90°) no sentido da ruga 
ou da estria, ocasionando também uma lesão tecidual. 
 
 
INFLAMAÇÃO E PROCESSO CICATRICIAL APÓS A APLICAÇÃO DO ELETROLIFTING. 
1) INFLAMAÇÃO AGUDA. 
A Galvanopuntura produz uma reação inflamatória aguda para estimular a 
atividade dos fibroblastos, produzindo a síntese de colágeno. A inflamação aguda 
(24/48h) é a resposta quase imediata do tecido a uma lesão. 
 
2) INFLAMAÇÃO 
 Defender o organismo contra qualquer substância estranha. 
 Remover o tecido sem nutrição para que a cicatrização possa ter início. 
 Promover a regeneração de um tecido normal. 
São quatro sinais principais de inflamação indicadores de que um processo 
inflamatório está ocorrendo: dor, edema, rubor e calor. 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
15 
FASES DA INFLAMAÇÃO 
 LESÃO. 
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO. 
COLAGENIZAÇÃO. 
 
LESÃO. 
Qualquer dano à estrutura ou a função do tecido e que, portanto, altere a 
capacidade das células realizarem seus mecanismos normais, ocasiona a resposta 
inflamatória. As alterações ocasionam a mobilização e o transporte de componentes 
de defesa do sangue (neutrófilos e monócitos) para o local da lesão, assegurando 
sua passagem através das paredes dos vasos para o tecido. Simultaneamente, temos 
a revitalização de vasos sanguíneos, antes inativos. 
 
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 
O reparo dos tecidos visa substituir células mortas ou danificadas por células 
sadias (proliferação). Normalmente a reparação tecidual tem início logo após a lesão, 
após ter uma remoção suficiente dos resíduos. 
 
COLAGENIZAÇÃO 
Colagenização é o processo de produção e deposição de colágeno no local da 
lesão (remodelagem). Normalmente, quatro a seis dias após a lesão, o grau de 
vascularização e de colagenização são máximos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletroterapia Corporal Prof. Carlos Costa Paiva Eletroterapia Corporal 
16 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO 
1º) O procedimento de estimulação das rugas, linhas de expressão e estrias deve 
ser aplicado até que seja obtida uma hiperemia em todo o seu trajeto. 
2º) Deve-se higienizar a pele antes da introdução das agulhas. 
3º) Colocar a agulha no eletrodo porta-agulha e conectá-lo no pólo negativo. 
4º) O pólo positivo (pólo dispersivo) encontra-se conectado ao eletrodo bastão ou 
placa (borracha de silicone). 
5º) Cada penetração da agulha deverá ser feita de maneira, que não fique nenhum 
espaço sem hiperemia. 
6º) Introduzir a agulhana ruga, linha de expressão ou estria do cliente. 
7º) Após a inserção da agulha, levantar a pele e aguardar cerca de 3 a 5 segundos, 
até que a pele comece a mudar a sua coloração. 
8º) Abaixar a agulha e retirar da pele. 
 
OBSERVAÇÕES 
Não se deve ter lentidão ou imprecisão no momento da inserção da agulha, assim 
como no momento de sua retirada. 
Caso a técnica selecionada seja a de penetração da agulha, deve-se aguardar cerca 
de 4 a 6 dias (verificar a resposta individual ao estímulo), até que o processo de 
cicatrização e de produção de colágeno esteja completo. 
Se a técnica selecionada for o deslizamento, pode-se realizar o tratamento quantas 
vezes for necessário (freqüência semanal) até o aparecimento do resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VÁCUOTERAPIA 
 
OBJETIVOS NA ESTÉTICA: 
Trabalhar as estruturas da pele = epiderme, derme e tela subcutânea 
(hipoderme), o sistema sangüíneo e o linfático (de maneira indireta). 
 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS: 
A aplicação da pressão negativa (vácuo) e a posterior descompressão (retirada 
da ventosa) ocasiona um gradiente de pressão nos tecidos corporais, levando aos 
efeitos abaixo: 
1. Aumenta a flexibilidade da pele; 
2. Alonga e “libera” aderências; 
3. Estimula a produção de histamina – vasodilatação; 
4. Estimula as glândulas sudoríparas; 
5. Libera o fluxo venoso; 
6. Reduz edemas; 
7. Fluidifica o meio intersticial, removendo os resíduos metabólicos; 
8. Reduz a fadiga; 
9. Prepara para o estímulo contrátil; 
10. Esfolia a epiderme; 
11. Estimula a circulação da derme, da hipoderme. 
12. Diminui a tensão muscular. 
 
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO: 
Meia (pré – limpeza), Filtros e Assepsia pós-uso. 
 
 
 
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18 
MANOBRAS: 
Longitudinais e Transversais (“oito-grande”, “oito-pequeno” e “zig-zag”). 
 Dependem da inspeção e exame físico. 
 
TÉCNICA: 
Examine ⇒ Avalie ⇒ Regule a sucção (exame da “sensibilidade” = 10”) ⇒ 
Direcione corretamente. 
 
INDICAÇÕES: 
 Pré e Pós de intervenções cirúrgicas estéticas (aplicar com extremo cuidado). 
 FEG Compacta (Celulite Compacta), nos seus diversos graus. 
 Tecidos fibrosados 
 
 
CONTRA – INDICAÇÕES: 
 Veias varicosas; 
 Suspeita de trombo; 
 Hipotermia unilateral; 
 Ruptura cutânea e 
 As contra – indicações para a 
drenagem linfática. 
 
 
POSIÇÃO DA CLIENTE: 
 Decúbito dorsal, podendo variar com um dos membros inferiores em abdução e 
semiflexão (“boca para cima”). 
 Decúbito ventral, podendo variar com um dos membros inferiores em abdução e 
semiflexão (“boca para baixo’). 
 Decúbito lateral com flexão de quadril do membro inferior livre. 
 
 
 
 
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DRENAGEM LINFÁTICA ELETRÔNICA - PRESSOTERAPIA 
 
Meio mecânico externo ou contrações segmentares, que se opõe à pressão 
venosa, tecidual e mesmo linfática. 
 
 
FORMAS DE UTILIZAÇÃO NA ESTÉTICA: 
1. Aparelhos de Pressoterapia (botas e braçadeiras). 
2. Aparelhos de Corrente Alternada (utilizados de forma seqüencial). 
 
 
NOMENCLATURA UTILIZADA: 
 Pressoterapia pneumática, 
 Pressoterapia seqüencial, 
 Drenagem seqüencial eletrônica. 
 
OBJETIVO: 
Auxiliar o sistema venoso e linfático, na captação e eliminação dos líquidos 
corporais extravasados e retidos. Na estética, esta retenção pode ocorrer devido ao 
aumento do volume dos adipócitos. 
 
CUIDADOS E CONTRA-INDICAÇÕES: 
Hipertensão arterial sistêmica, fragilidade capilar, edemas sistêmicos, 
arteriopatia periférica grave, qualquer problema dermatológico que se apresente 
antes ou após a utilização da pressoterapia, veias varicosas, suspeita de trombo, 
hipotermia unilateral e ruptura cutânea. 
 
 
 
 
 
 
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MICRODERMOABRASÃO 
 
Este capítulo possui parte do material retirado da apostila elaborada pela Profª 
Cácia Husenhack e da apresentação da Profª Leila Varella. Técnica que pode ser 
executada de forma não invasiva e que tem como objetivo (na estética facial e 
corporal) a afinamento da capa córnea. Promove: 
1) Estimulação da regeneração celular. 
2) Estimulação da síntese de colágeno. 
3) Reação tecidual, melhorando assim a oxigenação e nutrição do epitélio. 
 
INDICAÇÕES: 
Atenuação de rugas finas. 
Afinamento do tecido epitelial. 
Clareamento cutâneo superficial. 
Tratamento de estrias. 
Melhora na qualidade da pele. 
Preparação pré-cirúrgica. 
 
EQUIPAMENTO 
É aplicada diretamente sobre a pele uma pressão positiva associada a pressão 
negativa (controlada pelo profissional). A pressão positiva emite um jato de óxido de 
alumínio (microgrânulos). A pressão negativa suga os resíduos deste microgrânulos 
juntos com as células mortas da epiderme. Este “jateamento” é direcionado pela 
ponteira de aplicação. As ponteiras devem ser de material descartável ou passíveis 
de esterilização, para melhor visualização do trabalho, se faz necessário que sejam 
de material translúcido. Obs.: o material residual deve ser descartado. 
 
 
 
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TÉCNICA DE APLICAÇÃO: 
A pressão exercida (mmHg) deve ser controlada pelos seguintes parâmetros: 
1) Velocidade de execução (passagem da ponteira) – A velocidade é diretamente 
proporcional a pressão. 
2) Tipo de pele: Peles oleosas permitem uma menor velocidade de execução devido a 
“proteção” oleosa. 
Obs.: Estirar a pele, facilitando assim o movimento da ponteira. 
A quantidade de passagens da ponteira está relacionada ao grau de esfoliação 
desejada. A profundidade de ação estará relacionada a pressão positiva selecionada, 
a velocidade e número de passagens pelo local. Proteger os olhos dos resíduos do 
óxido de alumínio. 
Obs.: Os resíduos que ficam sobre a pele devem ser retirados com um pincel suave 
durante o tratamento. Não é rara a formação de eritema pós-aplicação. 
 
 
CONTRA-INDICAÇÕES E CUIDADOS: 
a) Total atenção quanto a exposição solar no período pré e pós-aplicação. 
b) É necessário um grande controle quando esta técnica for associada a aplicação 
de ácidos. 
c) Qualquer técnica esfoliante subseqüente a aplicação da microdermoabrasão. 
d) Aplicação em peles negras (possível hiperpigmentação). 
e) Fragilidade capilar. 
f) Sensibilidade cutânea. 
g) Herpes. 
h) Patologias dérmicas no local de aplicação ou próximo a este. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NÍVEIS DE ABRASÃO 
PROFUNDIDADES DA PELE = RESPOSTAS DIFERENTES: 
 
NÍVEL 1 – SUPERFICIAL, atinge 
epiderme, ocasionando eritema. 
 
 
 
 
NÍVEL 2 – INTERMEDIÁRIO; atinge 
epiderme e parte da derme, 
ocasionando uma hiperemia e edema. 
 
 
 
 
 
 
 
NÍVEL 3 – Profundo, atinge todas as 
camadas da derme, ocasionando um 
sangramento. 
 
 
 
 
EFEITOS COLATERAIS: 
1º) Sensação de ardência no local de aplicação. 
2º) Hipopigmentação momentânea. 
3º) Hiperpigmentação quando a área tratada for exposta ao sol sem proteção. 
 
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MICROCORRENTE 
 
Tipo de corrente utilizada: Galvânica ou Alternada. 
Também chamada de MENS (Micro Electro Neuro Stimulation). 
 
Parâmetros: Intensidade (Microampére), Inversão periódica de polaridade e 
Frequência. Objetivo principal na estética: Aumentar a produção de ATP (no caso da 
estética o resultado mais visível seráo aumento da sustentação tecidual). A 
intensidade geralmente está situada em torno de 10 a 900 microamperes, e a 
frequencia é encontrada na faixa que vai de 10 Hz a 900 Hz. A microcorrente é sub-
sensorial, não sendo percebida pela cliente. Atenção: Seus efeitos são cumulativos, 
assim devemos ter cuidados no caso do uso na cicatrização, para que não se 
produza cicatrizes hipertróficas ou quelóides. 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
a) Restabelecimento da bioeletricidade tecidual e Aceleração do processo de 
reparação tecidual: 
b) Síntese de proteínas e de ATP (Adenosina Trifosfato): Correntes com 
intensidade entre 100µA a 500µA estimulam a síntese de proteínas em 30% a 40%, 
devido ao aumento do transporte ativo de aminoácidos (a microcorrente aumentou a 
geração de ATP em até 500%). Quando se utiliza intensidade a partir de 1 mA, a 
produção de ATP diminuiu. 
c) A Microcorrente auxilia a reabsorção para o sistema linfático. 
d) Analgesia: 
 
 
 
 
 
 
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INDICAÇÕES NA ESTÉTICA 
a) Pós-Operatório: Acelera o tempo de cicatrização, Anti-edematoso e Anti-
inflamatório. 
b) Estrias: Aumenta a produção de novas fibras. 
c) Involução Cutânea: Aumento da produção de fibras, melhorando assim o 
quadro de flacidez cutânea. 
d) Acne: Auxilia no tratamento devido aos efeitos cicatrizante, anti-edematoso, 
bactericida e anti-inflamatório. 
e) Celulite Edematosa. 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
1) Displasia mamária. 
2) Sobre útero grávido. 
3) Eixo de marca-passo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IONIZAÇÃO DE GRANDE SUPERFÍCIE 
 
Recurso utilizado para drenar, diminuindo quadros edematosos. São utilizados 
os efeitos polares da corrente. 
a) Pólo positivo = Desidratação tecidual. 
b) Pólo negativo = Hidratação tecidual. 
 
TEMPOS 
a) Duração total (min.): Depende do grau de retenção hídrica (quadro 
edematoso). 
b) Tempo ou intervalo de inversão: Depende do grau de polimerização do líquido 
intersticial (consistência), “aderência” tecidual . 
 
Aplicar uma só polaridade no tronco e a outra nos membros inferiores e 
executar inversões de polaridade com intervalos regulares (1, 2, 3, 4 ou 5 minutos). 
Exemplo: 20 minutos com inversões de polaridade a cada 2 minutos (ou cada 4 ou 5 
minutos). 
ELETRODOS POSITIVOS
ELETRODOS NEGATIVOS
INÍCIO DA APLICAÇÃO
 
 
APÓS A INVERSÃO
ELETRODOS NEGATIVOS
ELETRODOS POSITIVOS
 
 
 
 
 
 
 
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ULTRA-SOM 
 
Som: Onda mecânica perceptível ao ouvido humano. 
Onda: perturbação que se propaga no espaço, a partir do ponto de origem. 
Propagando energia e não matéria. As ondas sonoras nos equipamentos de terapia 
são geradas por meio dos transdutores eletroacústicos. 
As ondas mecânicas audíveis estão compreendidas, aproximadamente, entre 
as freqüências de 20 Hz a 20.000 Hz. As freqüências inaudíveis ao ouvido humano 
são classificadas como infra-sons (abaixo de 20 Hz) e ultra-sons (acima de 20.000 
Hz/ 20 KHz). O som pode sofrer reflexão, refração, difração e interferência, 
dependendo do meio onde se propaga. 
 
REFLEXÃO: 
Ocorre quando uma onda emitida volta ao meio de origem, conservando sua 
freqüência e velocidade. 
 
 
REFRAÇÃO: 
Ocorre quando uma onda emitida passa para outro meio/tecido (interface) 
alterando sua velocidade, mas mantendo sua freqüência. 
 
 
 
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ABSORÇÃO OU ATENUAÇÃO: 
É a retenção da energia acústica pelo tecido irradiado e que é transformada em 
calor 
 
 
 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
a) Efeitos mecânicos: Causados pela micromassagem. Aumentam a circulação de 
fluidos intra e extracelulares, fazendo a retirada de resíduos metabólicos e 
aumentando a oferta de nutrientes. 
 Fibrinolítico. 
 Ação Tixotrópica: Propriedade que o ultra som tem de fluidificar estruturas 
com maior consistência (gel em sol). 
Estimulação da Angiogênese (Neovascularização). 
 Aumento da permeabilidade da membrana. 
 
c) Efeitos térmicos: A quantidade de calor gerado depende do regime de emissão, a 
intensidade, a frequência e a duração do tratamento (Vasodilatação, Aumento do 
fluxo sangüíneo e Aumento do metabolismo). 
 
 
E.R.A. / ÁREA DE RADIAÇÃO EFETIVA (cm²). 
1 min./cm². 
 
 
 
 
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TEMPO DE APLICAÇÃO: 
Tempo (min.) = Área a ser trabalhada/E.R.A. 
Obs.: Caso o tempo encontrado seja igual o superior a 15 min. Devemos dividir a 
área em 2, 3 ou 4 partes iguais (quadrantes). 
 
 
CONTRA INDICAÇÕES 
1) Áreas com insuficiência vascular. 
2) Aplicações na região ocular. 
3) Útero grávido. 
4) Sobre área cardíaca. 
5) Tumores malignos. 
6) Epífises de crescimento. 
7) Testículos/gônadas. 
8) Sobre tromboflebites / varizes (principalmente trombosadas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CORRENTE RUSSA 
 
Definição: Corrente de média frequência (2500 Hz) modulada em rajadas 
dentro da frequência biológica. 
 
USO NA ESTÉTICA: 
Diminuir a perda do tônus da musculatura corporal, através da: 
•Melhora circulatória. 
•Melhora da força muscular. 
•Hipertrofia muscular. 
•Melhor aproveitamento do tecido muscular (fibras brancas e vermelhas). 
 
 
PARÂMETROS A SEREM OBSERVADOS: 
•Frequência portadora: 2500 Hz. 
•Frequência de modulação: Brancas, Intermediárias ou Vermelhas - 30 a 150 Hz. 
•Intensidade da corrente. 
•Tempos: 
1. Tempo de subida (“Rise”). 
2. Tempo de contração (Sustentação). 
3. Tempo de descida (“Decay”). 
Obs.: A soma dos três tempos acima, é também chamada de Tempo “On”. 
4. Tempo de intervalo (Tempo “Off”). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TIPOS DE CONTRAÇÕES. 
Contração isotônica: Exercício dinâmico executado contra a resistência à 
medida que o músculo se alonga ou encurta na amplitude de movimento existente. 
Neste tipo de contração temos uma Fase Concêntrica (Fase Positiva – “Rise”/Subida) e 
uma Fase Excêntrica (Fase Negativa – “Decay”/Descida). 
Concêntrica: A resistência é aplicada ao músculo enquanto ele se encurta. 
Excêntrica: A resistência é aplicada ao músculo enquanto ele se alonga. 
 
FASE CONCÊNTRICA 
Exige um maior número de unidades motoras para realizar a ação, sendo 
menos eficiente mecanicamente em relação a fase excêntrica (menor economia 
energética). 
 
FASE EXCÊNTRICA 
Indicado quando a capacidade do músculo em gerar tensão for muito pequena 
(sedentária). 
 
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA. 
O músculo se contrai sem uma mudança apreciável no comprimento do 
músculo ou sem movimento articular visível. O tempo ideal situa-se entre 6” e 8”. Os 
métodos de treinamento tanto isométricos quanto isotônicos, produzem aumento 
significativo na força muscular. 
 
INTENSIDADE 
Quanto mais intenso for o estímulo, melhor será a adaptação e maior será o 
rendimento. 
 
TEMPO DE APLICAÇÃO: 
Para evitar a acomodação (inibição da fibra motora por adaptação), alguns 
pesquisadores aconselham usar de 15 a 20 minutos; outros de 20 a 25 minutos. 
 
 
 
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FREQUÊNCIA DE TRATAMENTO 
A mesma quantidade de treinamento provoca maior aumento de rendimento 
quando realizada com carga distribuída em variassessões. Realizar o treinamento 
com a maior frequência possível, pois as capacidades de rendimento progridem mais 
rapidamente, quanto mais freqüente for o treinamento, o que é válido para qualquer 
idade. 
 
POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS 
Técnica Unipolar (um só eletrodo por músculo): Um eletrodo no ponto motor e o 
outro no ponto motor de outro músculo. 
Técnica Bipolar (dois eletrodos por músculo): Um eletrodo na origem muscular 
(inserção proximal) e outro na inserção (inserção distal); ou um eletrodo no ponto 
motor e o outro na origem ou na inserção. 
 
MODOS DE UTILIZAÇÃO: 
a) Modo sincronizado: É o mais utilizado na estimulação muscular. A corrente 
flui em todos os canais ao mesmo tempo (no tempo ”ON”) sendo interrompida no 
tempo “OFF”. 
b) Modo recíproco: A corrente é alternadamente liberada em determinados 
canais. Por exemplo: Enquanto os canais 1, 2, 3,e 4 estão no tempo ”ON”, os 
restantes (5, 6, 7 e 8) estão no tempo “OFF”. Na emissão seguinte, funcionam os que 
estavam em “OFF” e não liberam a corrente, aqueles que estavam em “ON”. 
c) Modo seqüencial: A corrente é liberada pelos dos canais de forma 
seqüencial. Obedecendo a ordem numérica dos canais (1º, 2º, 3º, etc.). Modo 
normalmente utilizado para realizar a drenagem linfática. 
d) Modo continuo: A corrente é emitida em todos os canais ao mesmo tempo 
de forma ininterrupta. 
 
 
 
 
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FREQUÊNCIA (Hz): 
20/30 Hz Fibras Vermelhas. 
40/50 Hz Fibras Intermediárias. 
75/100 (150) Hz Fibras Brancas. 
 
FADIGA E DOR MUSCULAR 
Diminuição da resposta de um músculo a um estímulo repetido, (resposta 
fisiológica normal). Redução na capacidade de produzir força. 
A resposta do músculo pode ser mais lenta ou a amplitude do movimento 
(movimento completo possível) desempenhado por ele, menor. 
 
DOR MUSCULAR IMEDIATA E DOR MUSCULAR TARDIA. 
Podem ser diminuídas e/ou abolidas, quando aumentamos gradativamente a 
intensidade e a duração do treinamento; assim como a utilização posterior de 
agentes térmicos. 
 
RECOMENDAÇÕES FINAIS 
1º) Avaliação adequada: equipe multidisciplinar  estudo  cursos. 
2º) Registre: Intensidade e Frequência ( Hz ), Posição, Duração ( min.), 
movimentação e sobrecarga por segmento. 
3º) Inicie e finalize com 2 a 3 min. de mio-relaxamento ou leve aquecimento. 
4º) Use a máxima intensidade que o/a cliente possa suportar. 
5º) Coloque o segmento em posição de pré-alongamento. 
6º) Movimentos ativos + sobrecarga, na mesma sessão. 
7º) Motivar o/a cliente o tempo todo (sessão e tratamento). 
8º) Procure trabalhar com um mínimo de 20 sessões: Resultado (faltas, feriados, 
preço justo = clínica movimentada = marketing = vendas) 
9º) Dar sobrecarga sempre: 
  Intensidade. 
  Carga adicional (Caneleira/Halter). 
  Pré-alongamento. 
  FREQUÊNCIA do TTº ( sessões ). 
 
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33 
  Tempo de intervalo. 
10º) Mostrar a importância dos tratamentos de manutenção. 
11º) Sugerir e incentivar a prática de uma atividade física. 
12º) Montar espaço específico para eletro estimulação: Cabines, aparelhos e 
operadores treinados. 
 
 
ELETROLIPÓLISE - ELETROLIPOFORESE 
 
A eletrolipólise é utilizada para o tratamento da adiposidade (gordura 
localizada). É a aplicação de corrente especifica que atua diretamente nos adipócitos, 
ocasionando o esvaziamento do seu conteúdo e posterior eliminação. O campo 
elétrico que ocorre entre os eletrodos, promove no local, uma serie de modificações 
fisiológicas, levando a lipólise. São eles: 
1) Efeito Joule: É a produção de calor. O aumento de temperatura estimula o 
metabolismo celular local, aumentando o gasto calórico e o trofismo celular. 
2) Efeito de estímulo circulatório: O efeito Joule instala uma vasodilatação local, 
promovendo ativação da microcirculação. 
3) Efeito neuro-hormonal: O tecido adiposo possui intensa atividade metabólica, 
formando triglicerídeos, armazenando-os e decompondo-os (lipólise) conforme a 
necessidade. A lipólise é realizada pela ação da enzima triglicerideolipase. 
Esta enzima dissocia os triglicerídeos em três ácidos graxos e uma molécula de 
glicerol. Em grande parte, estes ácidos graxos são “expulsos” da célula, e só voltam 
a formar triglicerídeos, caso haja excesso de glicose circulante. Já o glicerol não é 
reutilizado, sendo metabolizado em glicose pelo fígado. 
A eletrolipólise estimula a lipólise pela liberação de catecolaminas (adrenalina e 
noradrenalina) que atuam sobre os receptores beta do adipócito e estimulam a 
triglicerideolipase, potencializando a lipólise dos triglicerídeos em glicerol e ácidos 
graxos, sendo ativadas por intermédio do aumento do AMP cíclico do adipócito 
(ativação de lipase tissular). 
 
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TECNICA DE APLICAÇÃO 
Introdução de agulhas de acupuntura no tecido adiposo: São introduzidas (de 
forma oblíqua) aos pares no tecido adiposo, a uma distância de cerca de 4 a 5 cm 
uma da outra, ficando uma paralela a outra. 
Eletrodos de superfície: Posicionados também aos pares, sobre esponjas úmidas 
ou gel, também paralelas e cobrindo a área alvo. 
Intensidade: Até o limite suportável pela cliente e quando utilizamos agulhas, 
devemos respeitar o seu comprimento e diâmetro. 
Freqüência: A frequência da corrente varia de 5 a 50 Hz, normalmente é 
utilizada a freqüência de 15 a 20 Hz. 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
a) Problemas cardíacos e portadores de marca-passo e cardiopatias congestivas. 
b) Neoplasias; 
c) Afecções dermatológicas na área alvo. 
d) Epilepsia. 
e) Pinos ou placas superficiais no local de aplicação. 
f) Grávidas. 
g) Insuficiência renal. 
h) Patologias como fibroma uterino; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RADIOFRÊQUENCIA 
 
RÁDIOFREQUENCIA 
Radiação que se encontra no espectro eletromagnético entre os 3 KHz e os 
300 GHz. Entre estes extremos encontram-se as ondas de rádio, microondas, 
radiação infravermelha, a luz visível e radiação ultravioleta (nesta ordem). A radiação 
eletromagnética não ionizante, embora não tenha energia suficiente para provocar 
uma ionização, é capaz de produzir outros efeitos biológicos. Um deles é a produção 
de calor (Efeitos Térmicos). 
 
EFEITOS TÉRMICOS DA RÁDIOFREQUENCIA 
A energia das radiofreqüências, quando aplicada em tecidos biológicos, causa 
um aumento de temperatura devido a sua absorção pela água do organismo. O 
aumento da produção de energia térmica no organismo depende, 
fundamentalmente, de dois fatores: 
1. Intensidade e freqüência da radiação que penetrou no seu interior; 
2. Capacidade do organismo em regular a temperatura, uma vez que este funciona 
como um termostato. 
 
PROTEÍNA DE CHOQUE TÉRMICO – HSP 47 
O efeito térmico estimula a proteína HSP 47, que é a Proteína do Choque 
Térmico (Heat Shock Protein). As proteínas de choque térmico estão presentes em 
várias células e são ativadas quando as mesmas sofrem algum tipo de estresse. 
 
ALGUMAS AÇÕES DAS HSP-47 
Auxiliam na montagem final das proteínas. 
Atuam na sua síntese, dobramento e degradação. 
Aumentam a rapidez de remoção de proteínas desnaturadas de dentro das células. 
Identificam e talvez facilitem o redobramento de proteínas afetadas de modo 
adverso pelo estresse metabólico. 
 
 
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RÁDIOFREQUENCIA: TRATA-SE DE UMA TÉCNICA NÃO-INVASIVA: 
a) Sem efeitos sistêmicos. 
b) Não causa dependência. 
c) Não tem efeitos colaterais indesejáveis.d) Não causa nenhum dano para a epiderme. 
e) Não interfere na rotina normal. 
f) O tratamento apresenta melhores resultados após 2-6 meses. 
 
 
RÁDIOFREQUENCIA: INDICAÇÕES. 
1) Efeito lifting. 
2) Envelhecimento cutâneo. 
3) Flacidez cutânea. 
4) Tratamentos pré e pós-cirúrgicos. 
5) Estrias (em complemento a tratamentos específicos). 
6) Celulite (FEG Flácida). 
7) Tratamentos pré e pós-cirúrgicos. 
8) Tratamentos pós-parto. 
9) Modelação corporal. 
 
 
RÁDIOFREQUENCIA: CONTRA-INDICAÇÕES E CUIDADOS: 
a) Portadores de marca-passos e problemas cardíacos severos. 
b) Portadores de próteses metálicas subjacentes. 
c) Portadores de aparelhos auditivos ou outros dispositivos eletromagnéticos. 
d) Portadores de epilepsia. 
e) Pacientes grávidas ou gestantes. 
f) Portadores de processos neoplásicos e tumores. 
 
 
 
 
 
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NÚMERO DE PONTEIRAS: 
Atualmente o mercado oferece equipamentos com ponteiras (cabeçote) 
unipolares, bipolares e tripolares. 
 
APLICAÇÃO DA RÁDIOFREQUENCIA 
Combinar a potência (W) e a velocidade de manipulação da ponteira, até a 
temperatura da epiderme alcance 40º C. 
Na Face: Manter a temperatura na área por 2 minutos. 
No Corpo: Manter a temperatura na área por 3 minutos. 
 
A diferença da temperatura medida na pele em relação ao interior do corpo 
fica por volta dos 5ºC, se na pele verificamos 40ºC, no interior estará próximo aos 
45ºC. A temperatura interna - 40º a 45ºC induz ao estímulo das proteínas HSP-47. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
1- Leitão, Araújo e Leitão, Valéria A. - CLÍNICA DE REABILITAÇÃO - Ed. Atheneu – 
1995. 
2- Guyton, Arthur C. - FISIOLOGIA HUMANA - Ed Guanabara – 1996. 
3- Kottke, F.J., Lehamann J. F. - TRATADO DE MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO DE 
KRUSEN - 1994 Ed Manole. 
4- Gutmann, A. Zauner - FISIOTERAPIA ATUAL - Pancast Ed. – 1989. 
5- Machado, Clauton M. - ELETROTERMOTERAPIA PRÁTICA - Pancast Ed. – 1991. 
6- Guirro, Elaine C. O. - Guirro, R. R. J. - FISIOTERAPIA EM ESTÉTICA - FUNDAMENTOS, 
RECURSOS E PATOLOGIAS - Ed Manorle - 2ª 
Ed. – 1996. 
7- Kitchen, Sheila e Bazin, Sarah - ELETROTERAPIA DE CLAYTON - 10ª Edição - Ed. 
Manole - 1ª Edição brasileira - São Paulo – 1998. 
8- Lucena, Carlos - ELETROTERAPIA - Ed Lovise – 1990. 
9- Robinson, A. J. & Snyder-Mackler, L. - ELETROFISIOLOGIA CLÍNICA - Eletroterapia e 
teste eletrofisiológico - Ed. Artmed - 2ª Ed. - 
Porto Alegre – 2001. 
10- Winter, W. R. - ELETROCOSMÉTICA - Ed. Vida Estética - 3ª Ed. - 2001- RJ. 
11- Salgado, A. S. I. - ELETROFISIOTERAPIA - Manual Clínico - Ed. Midiograf - 
Londrina-PR - 1ª Ed. – 1999. 
12- Silva, M.T. ELETROTERAPIA EM ESTÉTICA CORPORAL. 1995. Ed. Robe – 1° 
Edição - São Paulo – pp. 59-64. 
13- Soriano, M. C. D., Pérez, S. C., Baqués, M. I. C. - ELECTROESTÉTICA 
PROFESSIONAL APLICADA - TEORIA Y PRÁCTICA PARA LA UTILIZACIÓN DE 
CORRIENTES EN ESTÉTICA - Sorisa - Espanha - 2000. pp. 120-123 
14 - Starkey, C. - RECURSOS TERAPÊUTICOS EM FISIOTERAPIA - Ed. Manole - 1ª Ed. – 
2001.

Outros materiais