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Apostila LIBRAS

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Língua Brasileira de Sinais
 Instrutora: Profª: Luciana de Oliveira Lino
2016. 
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002
Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associada.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil
Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da Independência e 114º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art . 84 , inciso IV , da Constituição , e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436 , de 24 de abril de 2002, e no art . 18 da Lei no 10.098 , de 19 de dezembro de 2000,
AUDIÇÃO
As estruturas responsáveis pela audição:
Ouvido externo - que capta o som e através do conduto auditivo, que funciona como um ressonador, amplifica duas ou três vezes as ondas sonoras.
Ouvido médio - o qual possui três ossículos. Esses ossículos (martelo, bigorna e estribo) transmitem as vibrações produzidas pelo tímpano, que reage em função das ondas sonoras, à uma membrana que cobre uma abertura chamada janela vestibular ou oval, a qual separa o ouvido médio (cheio de ar), do ouvido interno (cheio de líquidos).
Ouvido interno/Cóclea - fechado num recipiente ósseo possui três canais semicirculares, que não interferem no sentido da audição, mas oferecem o sentido de equilíbrio, e o caracol (cóclea). A cóclea, com seu formato de caracol, é a ponte de ligação entre o sistema mecânico de percepção do som e o sistema elétrico de envio da mensagem ao cérebro, através das vias neuronais.
DEFICIENTES AUDITIVOS, SURDOS OU SURDOS-MUDOS?
Surdez: é a ausência de audição, é utilizado o bilinguismo para se comunicar : LIBRAS( Língua 
Brasileira de Sinais) e a língua escrita.
Deficiência Auditiva ( D.A) : é a perda de audição que pode variar de leve a profunda, geralmente o aluno faz leitura labial.
Segundo FENEIS (Federação Nacional dos Surdos), o surdo–mudo é a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação. Para eles o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência. Para a comunidade surda, o deficiente auditivo é aquele que não participa de Associações e não sabe Libras, a Língua de sinais. O surdo é o alfabetizado e tem a Libras (Língua Brasileira de Sinais), como sua língua materna.
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
Exame realizado para quantificar a perda auditiva
Caracterização da perda auditiva:
Grau – tem relação com a intensidade da lesão
Intensidade – é a qualidade que permite distinguir sons fortes dos sons fracos.
Lateralidade – tem relação direta ao lado acometido. Orelha direita – Orelha esquerda.
CLASSIFICAÇÃO DA PERDA AUDITIVA QUANTO AO GRAU DE SEVERIDADE
(Davis & Silverman, 1978)
Normal →0 – 20dBNA
Leve → 25 - 40 dBNA – Não apresenta efeito significativo no desenvolvimento da fala e da linguagem.
Moderada → 41 - 70 dBNA – Sem intervenção, pode afetar e atrasar o desenvolvimento da fala e da linguagem.
Severa → 71 - 90 dBNA – Sem intervenção, a perda auditiva pode impedir o desenvolvimento da fala e da linguagem
Profunda → acima de 90 dBNA – Sem intervenção, o desenvolvimento da fala e da linguagem não irá acontecer.
2. Perda Auditiva
�
Levando-se em consideração todos os nossos sentidos podemos dizer que a audição é um dos mais importantes para a comunicação. Mesmo enquanto estamos dormindo a audição nunca dorme, ela está sempre alerta. Além dos sons enriquecerem nossas vidas eles podem nos proteger de situações de perigo e nos deixar alerta.
Ao perceber que algum parente tem dificuldades para ouvir ou mesmo se você sente alguma dificuldade, é importante consultar um médico (otorrinolaringologista) para realizar exames apropriados e uma avaliação para verificar se existe ou não a perda auditiva.
Se for diagnosticada perda auditiva, os resultados dos exames serão utilizados para determinar o tipo e o grau da mesma e seu médico indicará o tratamento mais adequado. Quanto mais tempo você esperar, mais difícil será para que você se acostume a usar um aparelho auditivo, pois quando não ouvimos desacostumamos com determinados sons. Esquecemos como é o ouvir.
Tipos e Graus de Perda Auditiva:
Perda Auditiva Condutiva: Ocorre quando há alteração na condução aérea do estímulo sonoro pela orelha externa e/ou média. As causas mais comuns são as infecções (otites).
Perda Auditiva Neurossensorial: O local da alteração é a cóclea e/ou nervo auditivo. Na cóclea encontramos uma quantidade enorme de células ciliadas, quando ocorre a perda neurossensorial há perda de células, esta perda afeta a percepção de diversos sons. A percepção do estimulo sonoro fica comprometida e quanto maior a perda auditiva pior é a percepção e compreensão da fala.
Perda Auditiva Mista: A alteração está localizada na orelha externa e/ou orelha média e orelha interna.
Quanto ao grau:
A intensidade do som é medida em decibel (dB). A figura* abaixo apresenta o gráfico do audiograma com as diferentes freqüências dos sons e as intensidades mínimas e máximas que compreendem a região de 0 a 120 dB.
De acordo com a intensidade percebida é possível classificar a perda auditiva em graus, esta classificação segue critérios de normalidade estabelecidos para crianças e adultos. Abaixo apresentamos um exemplo de classificação recomendada pela Organização Mundial da Saúde:
Fonte: http://www.who.int/pbd/deafness/hearing_impairment_grades/en
* Adaptação por Katya Gugliemi Marcondes Freire do “Hearing in Children” por Northern & Downs: Williams & Wilkins 1996; e de “Percepção da Fala: Análise Acústica do Português Brasileiro”, por Russo & Behlau – Ed. Louise, 1993.
INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
Oralismo - é um método de ensino para surdos, no qual se defende que a maneira mais eficaz de ensinar o surdo é através de da língua oral, ou falada.
Comunicação total – é uma filosofia educacional que procura desenvolver todas as capacidades da comunicação tais como: a fala,. A audição, os sinais, a mímica= Bimodalismo.
Bilingüismo – pressupõe o ensino de duas línguas para a criança. A primeira é a língua de sinais, que dará a base para a aprendizagem de uma segunda língua, que poderá ser a escrita ou a oral.
A Língua Brasileira de Sinais – “não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.”
Dicas Cotidianas de como atender aluno surdo e D.A na escola
Organize atividades de socialização entre os alunos e valorize a individualidade do aluno surdo, ou DA, evite desejar que ele seja o que não pode ser. Há surdos oralizados e outros não, surdos que ouvem a voz humana e outros que não. Identifique seu aluno, informe-se quem é a professora itinerante ou Sala de Recurso do aluno, pois, toda a dúvida quanto ao ensino com o aluno, deverá ser orientado por ela. 
Toda avaliação a ser dada, deve ser entregue uma cópia com resposta para a professora da SR trabalhar com o aluno D.A ou surdo com 15 dias de antecedência da aplicação.
Atenção especial a comunicação visual ( gestos naturais, dramatização , mímica, figuras, desenhos ilustrativos, fotos, recursos tecnológicos como; TV/vídeo, computador, slides, entre outros, escrita de forma clara e objetiva ( resumo da matéria ou síntese ), porém o aluno(a) recebe informações pela via visual.
O professor deve lançar mão de todos recursos e estratégiasvisuais que acompanham oralidade, vocabulário simples, pois ao contrário, seu aluno nada se beneficiará de suas aulas.
4-	Convide o aluno DA a sentar-se em uma cadeira próxima ao professor, comunicando sempre de frente para ele, valorizando de todo o seu rosto, em especial sua boca, assim favorece o aprendizado para aluno que faz leitura labial. 
5-	Aparelho auditivo (AASI) , é fundamentalmente um amplificador de som, na presença de ruídos e barulhos altos, o aparelho irá amplificar, causando mal estar e dor de cabeça, geralmente é utilizados por alunos DA, pois se o aluno possui grau profundo ,sem resíduos auditivos, com perda neurossensorial, ele é surdo, e geralmente o aparelho nada lhe beneficiará, causando somente mal estar.
Nunca deixe o aluno em situações constrangedoras, informe-o quando mudar de atividades, e também escrever recados na lousa, para melhor situar-se. 
È características do aluno dispersar facilmente, ser muito calado, ou muito conversador, por isso, procure chamar a atenção dele (sem gritos, apenas falando normalmente, chamando pelo seu nome, ou com leve toque) .
Faz parte da língua do surdo desprezar artigos, preposição, conjunções, entre outros. Portanto não valorize esses “erros” Ex: mamãe e trabalho ( pode significar “ a mamãe foi/vai/quer/gosta de trabalhar” ou “ mamãe não trabalha “) para ele seus signos são bem claros, tente familiariza-se mais. 
È necessário que o professor da classe, elabore conteúdos com adaptações curriculares, a serem desenvolvidos para o aluno(a), verificando os níveis possíveis de flexibilização curricular. 
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
É a língua oficial dos Surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal visual-gestual. Esse canal é composto por Canal Emissor – movimento das mãos e expressão facial e corporal; Canal Receptor – olhos. A língua de sinais é a língua materna dos Surdos, não é universal, cada país tem a sua própria língua. A Língua Brasileira de Sinais – “não poderá substituir a modalidade escrita da língua portuguesa.”
É uma língua visuo-espacial;
É uma língua natural com toda a complexidade;
Não é uma língua universal;
Visão lingüística;
Visão sociológica/antropológica;
Visão neurológica;
Visão psicológica.
Na parte lingüística da LIBRAS, podemos descrever que há vários níveis de uso da língua de sinais, por exemplo:
Fonologia;
Morfologia;
Semântica;
Tudo isso prova que a LIBRAS é uma língua natural com estrutura própria, regida também por princípios universais.
OS PARÂMETROS DA LIBRAS
Configuração de mão/alfabeto manual/soletração rítmica
Ponto de articulação
Movimento
Orientação/direcionalidade
Expressão facial (emocional / gramatical / expressão corporal)
Configuração de mão :
Chamamos de configuração de mão a forma que as mesmas adquirem no início da realização de cada sinal.
Algumas configurações são modificadas à medida que o sinal é realizado.
Por exemplo o “C”
 
Ponto de articulação: É o lugar onde incide a mão predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaço neutro.
 CERTO POLÍCIA
Movimento: Os sinais podem ter um movimento ou não. Por exemplo, os sinais PENSAR, EM-PÉ não têm movimento; já os sinais EVITAR, TRABALHAR, LIBRAS possuem movimento.
Orientação/direcionalidade: Os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros. Assim, qual o seu nome? se opõem em relação à direcionalidade.
Expressão facial (emocional / gramatical / expressão corporal): As expressões faciais / corporais são de fundamental importância para o entendimento real do sinal, sendo que a entonação em Língua de Sinais é feita pela expressão facial.
Emocional:
				
Soletração rítmica: É como sinal soletrado ou também conhecido por soletração rítmica, que pe como um empréstimo da Língua Portuguesa, sendo expressa com um ritmo próprio e em situações específicas:
A-C-H-O			P-A-I			S-I-M
ALFABETO MANUAL E NUMERAL CARDINAL DA LIBRAS
FORME UMA FRASE COM AS LETRAS ABAIXO:
NUMERAIS
VAMOS SOMAR: CIRCULE SEMPRE QUE O RESULTADO DA SOMA FOR IGUAL A 10:
Complete os números:
----------------------------------- --------------------------
------------------------------------------------
SISTEMAS DE TRANSCRIÇÃO EM LIBRAS
1) Os sinais da LIBRAS, para efeito de simplificação, serão representados por itens lexicais da Língua Portuguesa (LP) em letras maiúsculas.
Exemplos : CASA, ESTUDAR, CRIANÇA.
2) Um sinal, que é traduzido por duas ou mais palavras em língua portuguesa, será representado pelas palavras correspondentes separadas por hífen.
Exemplos : CORTAR-COM-FACA ‘cortar’, QUERER-NÃO, ‘não querer’, MEIO-DIA, 
 ‘meio-dia’, AINDA-NÃO ‘ainda não’.
3) Um sinal composto, formado por dois ou mais sinais, que será representado por duas ou mais palavras, mas com a idéia de uma única coisa, serão separados pelo símbolo ^. 
 Exemplos : CAVALO^LISTRA ‘zebra’.
4) A datilogia (alfabeto manual), que é usada para expressar nome de pessoas, de localidades e outras palavras que não possuem um sinal, será representada pela palavra separada, letra por letra, por hífen.
Exemplos : J-O-Ã-O, A-N-E-S-T-E-S-I-A.
5) O sinal soletrado, ou seja, uma palavra da língua portuguesa que, por empréstimo, passou a pertencer á LIBRAS por ser expressa pelo alfabeto manual com uma incorporação de movimento próprio desta língua, será representada pela soletração ou parte da soletração do sinal em itálico.
Exemplos : R-S ‘reais’, N-U-N-C-A, ‘nunca’.
6) Na LIBRAS não há desinências para gênero (masculino e feminino) e número. O sinal, representado por palavra da língua português 
Para simplificação, serão utilizados, para a representação de frases nas formas
exclamativas e interrogativas, os sinais de pontuação utilizados na escrita das línguas
orais-auditivas, ou seja: !, ? e ?!
b)	advérbio de modo ou um intensificador: muito, rapidamente, exp.f "espantado" etc;interrogativa exclamativo muito
Exemplos: NOME ADMIRAR LONGE
esa que possui essas marca, será terminado com o símbolo @ para forçar a idéia de ausência e não haver confusão.
Exemplos : AMIG@, ‘amiga ou amigo’ FRI@ ‘fria ou frio’ MUIT@ ‘muita ou muito’ TOD@ ‘toda ou todo’ EL@ ‘ela ou ele’, ME@ ‘minha ou meu’.
7) Os traços não-manuais: expressões facial e corporal, que são feitos simultaneamente com um sinal, estão representados acima do sinal ao qual está acrescentando alguma idéia, que pode ser em relação ao:
tipo de frase ou advérbio de modo: interrogativa ou... i ... negativa ou ... neg ... etc
8) Os verbos que possuem concordância de gênero (pessoa, coisa, animal), atravésde classificadores, estão representados tipo de classificador em subscrite.
Exemplos: pessoaANDAR, veículoANDAR, coisa-arredondadaCOLOCAR, etc;
9) Os verbos que possuem concordância de lugar ou número-pessoal, através do movimento direcionado, estão representados pela palavra correspondente com uma
letra em subscrito que indicará:
a)as pessoas gramaticais:
	1s
	Primeira Pessoa do Singular
	Eu
	2s
	Segunda Pessoa do Singular
	Você
	3s
	Terceira Pessoa do Singular
	El@
	1p
	Primeira Pessoa do Plural
	Nós
	3p
	Terceira Pessoa do Plural
	El@
Exemplos: 
1sPERGUNTAR2s "eu pergunto a você", 
2sPERGUNTAR1s "você me pergunta", 
3sPERGUNTAR2s "ele/a pergunta para você”,
2sPERGUNTAR3p "você pergunta para eles/as”.
10) Às vezes há uma marca de plural pela repetição do sinal. Esta marca será
representada por uma cruz no lado direto acima do sinal que está sendo repetido:
Exemplo:GAROTA + “garotas”
 ÁRVORE+ “árvores”
11) Quando um sinal, que geralmente é feito somente com uma das mãos, ou dois
sinais estão sendo feitos pelas duas mãos simultaneamente, serão representados um
abaixo do outro com indicação das mãos: direita (md) e esquerda (me).
Exemplos: IGUAL (md) PESSO@-MUIT@ANDAR (me) IGUAL (me) PESSOAEM-PÉ (md)
SINAIS DE NOMES E NOMES PRÓPRIO
O sinal pessoal é o nome próprio, o “nome de batismo” de uma pessoa que é membro de uma comunidade Surda. Este sinal geralmente pode representar iconicamente uma característica da pessoa, Por exemplo:
 
 BIGODE-LONGO PINTA-NA-TESTA
 
 OLHOS-AMENDOADOS CABELOS-ENCARACOLADOS
SAUDAÇÃO/APRESENTAÇÃO
Em todas as Línguas há o ritual da saudação. Dependendo do contexto, esse cumprimento será mais formal ou informal e geralmente é complementado por gestos. A Libras tem também sinais específicos para cada uma dessas situações. Assim podem-se utilizar os seguintes sinais: BO@-DIA, BO@-TARDE, BO@-NOITE, TUDO-BEM?, TCHAU! , MAIS-OU-MENOS, MAL, BEIJOS, OI, OLÁ!, etc. acompanhados ou não de gestos para cumprimento
 
	SITUAÇÃO FORMAL
	SITUAÇÃO INFORMAL
	A) BO@ DIA / BO@ TARDE
B) BO@ DIA / BO@ TARDE
	A) O-I (beijos)
B) O-I (beijos)
	A) POR FAVOR, D-I-A PALESTRA?
B) AMANHÃ A TARDE
	A) SAUDADE VOCÊ SUMIR!
B) TRABALHARmuito VOCÊ?
	A) NOME PESSOA PALESTRA?
B) PROFESSOR@ A-L-E-X
	A) EU ESTUDAR muito 
	A) OBRIGAD@
	B) TCHAU EU ATRASAD@
	
	A) TCHAU
PRONOMES INTERROGATIVOS
 QUAL? QUAL? (Comparativo) QUAL-DOS-DOIS?
 POR-QUÊ? PORQUE PARA-QUÊ? COMO? 
ALUNOS RESPONDEM AS PERGUNTAS ABAIXO
QUAL, COMO, PARA-QUÊ
(1) VOCÊ GOSTAR MAIS ESTAMPAD@ O-U LIS@ QUAL?
 
(2) VOCÊ GOSTAR CACHORR@ O-U GAT@?
(3)VOCÊ LER LIVRO? NOME? QUAL?
(4) VOCÊ GOSTAR ESTUDAR O-U TRABALHAR?
(5) VOCÊ IR PRAIA AMANHÃ ÔNIBUS CARRO A-PÉ? QUAL?
(6) EL@ COMPRAR CARRO? C-O-M-O DINHEIRO?
(7)SE@ ESPOSA GRÁVIDA?
(8) FALAR M-A-L PRA-QUÊ? 
9)VOCÊ CHEGAR ATRASAD@, EU SABER VOCÊ BEBER?
PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM LIBRAS:
 PRONOME PESSOA DO DISCURSO ADVÉRBIO DE LUGAR
DEMONSTRATIVOS
 
 EST@ EU AQUI
 
 ESS@ VOCÊ AÍ
 
 AQUEL@ EL@ LÁ
GRAMÁTICA: advérbios de lugar – Pronomes Demonstrativos. 
PRONOMES PESSOAIS
A Libras possui um sistema pronominal para representar as pessoas do discurso:
Primeira pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural):
EU, NÓS-2, NÓS-3, NÓS-4, NÓS-GRUPO, NÓS/NÓS-TOD@S
Primeira pessoa do singular: EU
Apontar para o peito do enunciador (a pessoa que fala)
EU
Primeira pessoa do plural: 
NÓS-2, NÓS-3, NÓS-4, NÓS/NÓS-TOD@
 
 NÓS-2 NÓS-2 NÓS-3
 
 NÓS-4 NÓS/NÓS-TOD@S
Segunda pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural):
VOCÊ, VOCÊS-2, VOCÊS-3, VOCÊS-4, VOCÊS/VOCÊS-TOD@S, VOCÊS-GRUPO.
Segunda pessoa do singular: VOCÊ
Apontar para o interlocutor (a pessoa com quem se fala)
VOCÊ
Segunda pessoa do plural: 
VOCÊS-2, VOCÊS-3, VOCÊS-4, VOCÊS/VOCÊS-TOD@S, VOCÊS-GRUPO.
 
 VOCÊS-2 VOCÊS-3 VOCÊS-4
 
 VOCÊS/VOCÊS-TOD@S VOCÊS-GRUPO
Terceira pessoa (singular, dual, trial, quatrial e plural): 
EL@, EL@S-2, EL@S-3, EL@S-4, EL@S/EL@S-TOD@S, EL@S-GRUPO
Terceira pessoa do singular: EL@
Apontar para uma pessoa que não está na conversa ou para um lugar convencionado para uma pessoa.
EL@
Terceira pessoa do plural: 
EL@S-2, EL@S-3, EL@S-4, EL@S/EL@S-TOD@S, EL@S-GRUPO.
 
 EL@S-2 EL@S-3 EL@S-4
 
 EL@S/EL@S-TOD@S EL@S-GRUPO 
PRONOMES PESSOAIS VERBOS NEGATIVOS
	EU TER LIVRO
LIVRO, EU TER
LIVRO, TER
	EU TER-NÃO LIVRO
LIVRO, EU TER-NÃO
LIVRO, TER-NÃO
	VOCÊ TER CANETA?
CANETA,VOCÊ TER?
CANETA,TER?
	VOCÊ TER-NÃO CANETA?!
CANETA,VOCÊ TER-NÃO?!
CANETA,TER-NÃO?
	EL@-TOD@ TER CARRO.
	EL@-TOD@ TER-NÃO CARRO
	NÓS-2 TER AMIG@ MUIT@
AMIG@ MUIT@, NÓS-2 TER.
	NÓS-2 TER-NÃO AMIG@ MUIT@
AMIG@ MUIT@, NÓS-2 TER-NÃO.
PRONOMES POSSESSIVOS:
Não há sinal específico para os pronomes possessivo no dual, trial, quatrial e plural (grupo), nestas situações são usados os pronomes pessoais correspondentes.
	
ME@
	
TE@
	
 SE@ PRÓPRI@
TIPOS DE FRASES NA LIBRAS
	 	 	 
AFIRMATIVA INTERROGATIVA EXCLAMATIVA NEGATIVA 
As línguas de sinais utilizam as expressões faciais e corporais para estabelecer tipos de frases, como as entonações na língua portuguesa, por isso para perceber se uma frase em Libras está na forma afirmativa, exclamativa, interrogativa, negativa ou imperativa, precisa-se estar atento às expressões facial e corporal que são feitas simultaneamente com certos sinais ou com toda a frase:
Exemplos:
FORMA AFIRMATIVA: a expressão facial é neutra.
ME@-NOME P-E-D-R-O.
ME@-SINAL É.................
 
 EL@ PROFESSOR@
FORMA INTERROGATIVA: sobrancelhas franzidas e um ligeiro movimento da cabeça inclinando-se para cima:
 interrogativa
SE@ NOME QUAL? (expressão facial interrogativo feita simultaneamente ao sinal QUAL)
 interrogativa
SE@-NOME? (expressão facial feita simultaneamente com o sinal SE@-NOME)
SE@-SINAL? (expressão facial feita simultaneamente com o sinal SE@-NOME)
 
 VOCÊ CASAD@
FORMA EXCLAMATIVA: sobrancelhas levantadas e um ligeiro movimento da cabeça inclinando-se para cima e para baixo. Pode ainda vir também com um intensificador representado pela boca fechada com um movimento para baixo:
EU VIAJAR RECIFE, BO@! BONIT@ LÁ! CONHECER MUIT@ SURD@S
 
 CARRO BONIT@!
FORMA NEGATIVA: a negação pode ser feita através de três processos:
Com o acréscimo do sinal NÃO à frase afirmativa:
 negação
BLUSA FEI@ COMPRAR NÃO.
 
 EU OUVIR NÃO
 
 PRECISAR negação 
 PRECISAR NÃO
Com incorporação de um movimento contrário ou diferente ao do sinal negado:GOSTAR GOSTAR-NÃO
 negação
GOSTAR-NÃO CARNE, PREFERIR FRANGO, PEIXE.
 negação
EU TER-NÃO TTD.
Com um aceno de cabeça que pode ser feito simultaneamente com a ação que está sendo negada ou juntamente com os processos acima:
 
 PODER PODER-NÃO
 não
EU VIAJAR PODER-NÃO.
FORMA NEGATIVA e INTERROGATIVA: sobrancelhas franzidas e aceno da cabeça negando.
CASAD@ EU NÃO?
 
 CASAD@ EU NÃO
FORMA EXCLAMATIVA e INTERROGATIVA: 
VOCÊ CASAR?!
 
 VOCÊ CASAR
INTENSIFICADOR E ADVÉRBIO DE MODO
Alguns verbos na LIBRAS podem incorporar, através de uma mudança no seu movimento, um advérbio de modo e/ou um aspecto verbal que acrescenta essa informação à ação verbal
Exercício: enumere conforme o professor apresenta a na LIBRAS
( ) CHUVAmuito
( ) CHUVA
( ) TROVOADA
( ) NEVE
( ) FRI@
( ) FRI@muito
( ) PESAD@
( ) PESAD@muito
( ) LEVEmuito
( ) LEVEmuitíssimo
( ) LEVE
( ) VENTOmuito
( ) VENTO
( ) VENTO-TEMPORAL
( ) CORRERmuito
( ) CORRER
ADVÉRBIOS DE TEMPO
 
 AGORA HOJE AMANHÃ FUTURO
 
 ONTEM AONTEM PASSADO JÁ
CALEN DÁRIO
DIAS DA SEMANA
	 
Semana								Domingo
					
Segunda-Feira					 		Terça-Feira
					
 Quarta-Feira					 Quinta-Feira
					
 Sexta-Feira							 Sábado
VAMOS TREINAR EM GRUPO 
D-I-A HOJE?
R: ____________________________________________________________________________
SÁBADO DOMINGO FAZER O-QUÊ?
R: ____________________________________________________________________________
AULA LIBRAS DIA-DA-SEMANA?
R: ____________________________________________________________________________
VOCÊ TRABALHAR TODO-DIA?
R: ____________________________________________________________________________
CASA VOCÊ FICAR DIA-INTEIRO?
R: ____________________________________________________________________________
CHEGAR PRIMEIR@ QUEM?
R: ____________________________________________________________________________
VIR AQUI PRIMEIRA-VEZ?
R: ____________________________________________________________________________
Observe atentamente as perguntas que o professor vai sinalizar e ESCREVA as RESPOSTAS:
a) AMANHÃ D-I-A?					a)____________________________
b) MÊS QUE-VEM QUAL?			b)____________________________
c) HOJE DIA-DA-SEMANA?			c)____________________________
d) VOCÊ NASCER ANO QUAL?			d)____________________________
A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL
A história da educação de surdos iniciou-se com a criação do Instituto de Surdos-Mudos, hoje é o atual Instituto Nacional de Educação de surdos (I.N.E.S.). Fundado em 26 de setembro de 1857, pelo professor surdo francês Ernet Hwet, que veio ao Brasil a convite do Imperador D. Pedro II para trabalhar na educação e surdos. No início, eram educados por linguagem escrita, articulada e falada, datilogia e sinais. A disciplina "Leitura sobre os Lábios" estaria voltada apenas para os que apresentassem aptidões e a desenvolver a linguagem oral. Assim se deu o primeiro contato com a Língua de Sinais Francesa trazida por Hwet e a língua dos sinais utilizada pelos alunos. É importante ressaltar que naquele tempo, o trabalho de oralização era feito pelos professores comuns, não havia os especialistas. Assim a comunidade surda veio conquistando seu espaço na sociedade. Hoje podemos observar que os governos têm preocupado com a inclusão. De acordo com a Declaração de Salamanca (1994, p. 15).
ADJETIVOS
 
 
 
 
VAMOS TREINAR
1) EU PASSAD@ GORD@ PORQUE COMER-MUIT@, AGORA EU EMAGRECER PORQUE EU COMER POUC@ COMER EVITAR.
2) ME@ CARRO BONIT@ 1sVER3s CARRO veículoMOVER FEI@.
3) 1sVER3s MULHER BONIT@ CABELO-CRESP@ MAS ME@ ESPOS@ CABELO-LIS@ LIS@.
4) LEÃO ENORME CORPO AMAREL@ É PERIGOS@! 
5) RAT@ PEQUEN@, PRET@, ESPERT@!
COMPREENSÃO DA LIBRAS
Os alunos deverão ligar os elementos da coluna da direita com os elementos da coluna esquerda, conforme a apresentação do professor em Língua de Sinais.
a) Minha tia é 					jovem
b) A esposa dele é				pequena
c) A filha dele é				gorda
d) A sobrinha dela é 				magra
AMBIENTE ESCOLAR
 
 
 
 
“NA RECEPÇÃO DA ESCOLA”
A. TUDO-BEM!
B. TUDO-BEM! O-QUE DESEJAR?
A. EU QUERER INSCRIÇÃO ENTRAR ESCOLA.
B. HORÁRIO? SÉRIE?
A. EU TERCEIR@-SÉRIE SEGUND@ G-R-A-U. EU QUERER NOITE.
B. PARECER AINDA-NÃO V-A-G-A. MELHOR 1sTELEFONAR2s. TER TELEFONE T-D-D?
A. TER-NÃO. AH! EU TER AMIG@ PERTO TER. NÚMERO SE@?
B. TELEFONE ME@ 3265-2310 ME@ NOME A-N-A R-E-G-I-N-A E SE@-NOME?
A. ME@ NOME M-A-R-L-E-N-E. AMANHÃ CEDO HORA 8 1sTELEFONAR2s.
B. 2sTELEFONAR1s. OK! ESPERAR VOCÊ CERTO?!
A. OBRIGAD@. TCHAU!
SINAIS PARA CORES E TONALIDADES
AMARELO			VERMELHO			VERDE			AZUL
�
 ALARANJADO			MARROM			 PRETO VIOLETA
				
ROXO						CINZA
 
LISTRADO					ESTAMPADO
 
ONDULADO							LISO
 
XADREZ							BOLAS
 
 QUADRICULADO
VAMOS TREINAR
LIBRAS – EU JÁ COMPRAR CALÇA VERMELH@ ESCUR@ BONIT@!
Português – Eu comprei a calça vermelho escura e bonita!
LIBRAS – EU JÁ COMPRAR BLUSA C-O-R LARANJA CLAR@.
Português – Eu comprei uma blusa de cor laranja clara.
LIBRAS – ME@ CASA ROSA.
Português – Minha casa é rosa.
ANIMAIS
 
 
VALORES MONETÁRIOS
	
UM-REAL
	
CINCO-REAIS
	
DEZ REAL/REAIS
	
CINQUENTA REAL/REAIS
	
CEM REAL/REAIS
	
QUINHENTOS REAL/REAIS
	
MIL
	
CINCO-MIL
	
DEZ MIL
	
UM-MILHÃO
ALIMENTOS
		
Comer			Arroz				 Feijão
 
Doce/Açúcar				Lanche				Pipoca
 
 Beber				 Água				 Café
 
Guaraná					Cerveja		 Vinho
TREINE EM GRUPO
Ele veio para cá a pé?
ELE VIR ANDAR?
• Ele veio a cavalo?
ELE VIR CAVALO?
• Viajei de carro para São Paulo.
VIAJAR CARRO PARA SÃO PAULO.
• Fui de ônibus leito para o Rio de Janeiro.
VIAJAR ONIBUS LEITO RIO DE JANEIRO.
• Meu pai chegou de trem.
MEU PAI CHEGAR TREM.
• Eu vim de moto.
EU VIR MOTO.
• Ele chegou atrasado porque o ônibus quebrou.
ONIBUS QUEBRAR CHEGAR ATRASAR.
• É melhor vir de metrô.
METRO MELHOR VIR.
• Ela saiu de bicicleta, mas voltará logo.
SAIU BICILETA, MAS VOLTAR RÁPIDO.
SINAIS RELACIONADOS AO AMBIENTE FAMILIAR
___________________________________________________________________________________________
 
 Família Sogro
 
 Mulher Homem Genro
 
 Irmão Mãe Noivo (a)
 
 Vovô Pai
 
 Esposo/Esposa Filho/Filha
 
 Primo(a) Sobrinho(a) Tio(a)
Instrutora: Professora: Luciana de Oliveira Lino.
Graduada em Estudos Sociais e Pedagogia, Pós Graduada em Educação Especial e Inclusiva e em LIBRAS e Educação de Surdo.
Email: luciana.lino@yahoo.com.br
Itapeva – SP.
OUVIDO MÉDIO
OUVIDO EXTERNO
OUVIDO INTERNO
CÓCLEA
�
�
Quantidade de canetas na mesa, quantidade de pessoas presentes, quantidade de ônibus....etc
Números Cardinais: Número do telefone, número da caixa postal, número da casa, número da conta no banco...etc.
�
Números Ordinais: São sinalizados com movimento trêmulo
QUAL SE@ SINAL?
�
DEMORAR
RÁPID@
DEMORARmuito
RÁPID@muito
TRISTEmuito
ALEGREmuito
TRISTE
ALEGRE
CAROmuito
BARATOmuito
FRIOmuito
TRABALHOmuito
OLHARmuito
_1166845783.bin
_1203658931.bin
_1203659004.bin
_1203659044.bin
_1203658971.bin
_1166845996.bin
_1166869507.bin
_1192990907.bin
_1166869943.bin
_1166868972.bin
_1166845806.bin
_1166845551.bin
_1166845633.bin
_1166845709.bin
_1166845610.bin
_1152203923.bin
_1152203948.bin
_1152203864.bin

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